O golo de Nihat – e que golo, diga-se! – colocou um travão na série de vitórias que o FC Porto vinha a construir na atual edição da Liga Europa. Mais do que isso, a igualdade retirou a hipótese a André Villas-Boas de alcançar um registo de monta no historial dos azuis e brancos no que às suas campanhas europeias diz respeito. Podiam ser seis, mas ficaram-se pelos cincos triunfos consecutivos.
A epopeia 100 por cento vitoriosa começou na Bélgica, frente ao Genk; passou pela Invicta, novamente diante dos belgas e, mais tarde, do Rapid Viena; e estendeu-se depois a Sófia e a Istambul. Após uma mão-cheia de triunfos chegou o empate e o novo recorde, agora, só se avista “por um canudo”.
A marca histórica original aconteceu no final da década de 80 do século passado e está ligada ao FC Porto campeão europeu em Viena.
Com Artur Jorge ao comando técnico, os dragões despacharam, em duas mãos, os ucranianos do Dínamo de Kiev nas meias-finais da, então, Taça dos Campeões Europeus – ambas as partidas terminaram com um resultado de 2-1 a favor dos portugueses. Após esta eliminatória seguiu-se a histórica conquista do Prater, construída no calcanhar de Madjer e no pé direito de Juary.
Na época seguinte, em 1987/88, e já sob o comando de Tomislav Ivic, a equipa ultrapassou o Vardar, da Macedónia, na 1.ª eliminatória da mais prestigiante competição europeia. Os cinco triunfos consecutivos estavam assegurados, mas, depois, apareceu o todo-poderoso Real Madrid. A derrota por 2-1, num encontro curiosamente disputado em Valência, também aí travou a caminhada triunfante dos azuis e brancos.
Agora, se este FC Porto lutar mesmo pela conquista da Liga Europa, terá de ter a quebra deste recorde em mente.
in "record.pt"
Jogo bastante pobre, apesar das cinco alterações implementadas por AVB. Os jogadores que entraram já mostraram possuir qualidade para garantir um nível exibicional mais elevado.
ResponderEliminarOntem, a primeira parte do jogo ainda foi regular. Nesse período, podíamos e devíamos ter arrumado a questão, não fosse a pontaria estar tão desafinada.
Depois da estúpida expulsão do Cebola, que originou um período de completa e inexplicável desconcentração, relembro que em Istambul, tal não aconteceu e foram dois os jogadores portistas expulsos, os turcos criaram situações perigosas que podiam ter comprometido um resultado positivo.
O resultado acaba por ser o mais justo, permitindo desde já a qualificação para a fase seguinte.
Quanto ao golo anulado, fica a dúvida para ser discutida, tal como foi a defesa do Vítor Baía contra as «papoilas saltitantes». As imagens não são esclarecedoras, dando aso às especulações mais convenientes.
Um abraço
Começo pelo fim: se este Paolo Tagliavento, foi o árbitro do ano em Itália, muita mal vai a arbitragem italiana... Tantos erros grosseiros, com o F.C.Porto a ser a equipa mais prejudicada...
ResponderEliminarCom um jogo importante no Domingo frente ao clube do regime e tendo menos 48 horas de descanso que o seu próximo adversário, que jogou na terça-feira, o F.C.Porto partiu para confronto com os turcos do Besiktas, com alguns objectivos bem definidos: em primeiro lugar ganhar para conseguir o apuramento; depois, em função do desenrolar da partida, ir gerindo de forma que o desgaste não fosse muito e para isso, fazendo as substituições necessárias para que ninguém ficasse demasiado desgastado para o jogo da Liga Zon Sagres; se no final, conjugando os resultados dos dois jogos, desse para, matematicamente, conseguir o primeiro lugar no Grupo L, óptimo, ficaria tudo resolvido a duas jornadas do fim. Conseguimos o apuramento, a gestão dos recursos humanos foi conseguida - para isso contribuiu que passado pouco tempo depois da expulsão de Rodríguez, também um jogador turco foi para a rua... -, mas não ganhamos e ao deixar escapar a vitória, não conseguimos garantir o primeiro lugar. Porquê?, tenho para mim que a saída de "Cebola" foi determinante.
Vamos lá a ver: sem ser exuberante na exibição, alternando bons períodos, com períodos em que foi pouco brilhante, a equipa portista ganhava, controlava, geria e apenas pecava na finalização. Era assim que estava o jogo, até ao momento, em que uma atitude irrefletida do internacional uruguaio, alterou tudo. Acusando a saída do seu nº 10, demorando a organizar-se, o conjunto de Villas-Boas sofreu um golo, passou um mau bocado e teve alguma sorte, ao ver bater duas bolas bater na trave da baliza de Helton. Passado esse mau bocado - durou cerca de 15 minutos -, o F.C.Porto, é verdade, voltou a estar por cima, teve lances de golo - acho que até marcou um, mas o robot que está junto à linha não viu -, mas já não foi capaz de voltar à qualidade que tinha demonstrado antes da saída de "Cebola". Faltou esclarecimento, foi mais coração que cabeça.
Resumindo: não foi mau, mas podia ter sido bem melhor, bastando para isso maior indíce de aproveitamento e mais cabeça fria da parte de um jogador que tarda em encontrar-se e ainda por cima, ferve em pouca água. Certo, o primeiro amarelo é absurdo, mas Rodríguez é um jogador experiente e tinha obrigação de não reagir a provocações.
Um abraço