Luso-brasileiro pôs um ponto
final na carreira. Venceu 24 títulos em 16 anos. Rijkaard chegoua dizer que era
o barómetro do Barça
"É o número 10, finta com os dois pés, é melhor que o Pelé, é
o Deco allez allez." Assim cantavam os adeptos do FC Porto para um dos
melhores jogadores que passaram pelo futebol português. Aos 36 anos (é hoje o
seu aniversário), a sua caminhada muda de direcção devido a problemas físicos.
"É com muita tristeza e pesar que comunico o fim de minha carreira como
atleta profissional. [...] Gostaria muito de ter ajudado mais o Fluminense, mas
o meu corpo não me permitiu", anunciou ontem.
Esta é daquelas carreiras especiais. Começou aos nove anos no
Guarani, depois mudou-se para o futsal até aos 17 anos - ah! está tão bem
explicada aquela técnica e aquele estilo de receber e conduzir a bola com a
sola da bota -, e voltou ao futebol aos 17 para jogar nos juniores do
Corinthians. Depois Portugal. Chegou para o Benfica, mas nunca ninguém teve
olho para a coisa. É emprestado ao Alverca em 97/98, onde encontrou Maniche
pela primeira vez (depois FCP e selecção).
Na época seguinte é dispensado pelos encarnados, acabando por
assinar pelo Salgueiros. "Não vinha com estatuto de craque. No primeiro
treino notou-se logo a diferença para os restantes, até nos perguntámos o que
estava ali a fazer. Sabíamos que ia estar lá pouco tempo. É muito boa pessoa,
foi um bom amigo que tive lá", conta o ex-central Paulinho ao i. Em Vidal Pinheiro ,
onde também partilhou balneário com Silvino, convenceu Fernando Santos, o então
treinador do FCP, e a partir daí é o que se sabe: ganhar, ganhar, ganhar.
Qualquer coisa como 24 títulos em 16 anos. No FCP só faltou ganhar a Taça
Intercontinental, de resto limpou tudinho. Seguiram-se Barcelona, Chelsea e
Fluminense, com os títulos como denominador comum.
Em Março de 2003,
a estreia pela selecção e logo em casa (Estádio das
Antas) contra o "seu" Brasil. Luiz Felipe Scolari lançou-o aos 62',
em troca com Sérgio Conceição. Happy ending? Claro. Aos 82' Deco sofreu uma
falta, que acabaria por assumir e fazer o 2-1. A selecção portuguesa não
vencia os brasileiros desde o Mundial-66 (Eusébio-2, Simões e Rildo no 3-1).
Deco jogou 75 vezes pela selecção das quinas e marcou cinco golos (15
assistências), o último em Alvalade, na derrota frente à Dinamarca (2-3).
A última etapa da carreira foi o Fluminense (2010-2013), onde
conquistou dois campeonatos nacionais e um estadual. O ex-jogador é também um
craque fora dos relvados: criou o Instituto Deco 20 em Indaiatuba (São Paulo)
para ajudar as crianças com mais dificuldades. A ideia é oferecer educação,
alimentação, desporto e arte aos mais desfavorecidos. Até sempre, campeão.
Os três grandes
FC Porto. De desconhecido a campeão europeu (1998-2004)
Chegou no mercado de Inverno da época 98/99 pela mão de Fernando Santos, depois
de mostrar a sua qualidade no Salgueiros. A estreia só aconteceu em Abril, no
jogo contra o Sp. Braga (1-0, Zahovic). O criativo ganhou dez títulos de dragão
ao peito, entre eles três campeonatos nacionais, uma Taça UEFA (Celtic 3-2) e
uma Liga dosCampeões (Monaco 3-0, Deco fez o segundo). Foram 229 jogos (48
golos) de magia no seu estado puro. Nunca esqueceu o relvado das Antas: “O
melhor onde já joguei na vida.” Pinto da Costa afirmou que o ex-atleta é “uma
lenda do FCP”. A camisola era a 10, claro.
Barcelona. Més que un
club. Més que un jugador (2004-2008)
O lema do Barça diz tudo. Não chega ganhar, há toda uma identidade e filosofia
para respeitar. Deco e o seu pé direito encaixaram que nem uma luva em Camp Nou (188 jogos, 28
golos). Na capital da Catalunha voltou a vencer uma Champions (2-1ao Arsenal),
mais dois campeonatos e outras tantas supertaças (sete títulos no total). Tudo
pela mão de Frank Rijkaard, que em tempos disse que Deco era o barómetro
doBarça. “Quando está bem a equipa joga bem. É parecido com o que se passava no
Milan com Albertini. Era quem marcava o ritmo”, disse.
Jogar no Barcelona era um sonho de criança, admitiu.
Chelsea. As contas de somar do costume (2008-2010)
Os quase 20 pontos de atraso para o Real Madrid e, essencialmente, a chegada de
Pep Guardiola ditaram mudanças, entre elas a saída de Deco. Quem esfregou as
mãos foiFelipão, que o levou para Londres. Na estreia (4-0 ao Portsmouth),
enquanto os comentadores da SKY o elegiam o melhor em campo, o luso-brasileiro
lançou um míssil aos 89’
e fez golo. Levantou o indicador e sorriu. O arranque ao serviço dos blues foi
de craque, com golos e exibições de encher o olho. Dois anos em Inglaterra,
quatro troféus (uma Premier League com Carlo Ancelotti; duas taças e uma Taça
da Liga). As contas de somar do costume...
in "ionline.pt"
Caro amigo portista, aqui em Portugal sou portista, mas no Brasil nasci Fluminense.
ResponderEliminarE caro amigo portista, podes crer que o Fluminense é tão grande como o Chelsea, Barcelona ou Porto, tem pelo menos 10 milhões de adeptos no Brasil, e é um dos pioneiros do futebol no Brasil.
Já viveu dias melhores é certo, mas é o atual campeão do Brasil e um dos gigantes do futebol brasileiro, portanto era de bom tom que o amigo refizesse o texto para 4 grandes, afinal na europa, é certo que Deco antes de ir pro Porto, só havia jogado em times pequenos(benfica, alverca e salgueiros).No Porto e depois só jogou em time grande, onde sempre foi campeão nacional.
O Flu neste momento pode não ter o dinheiro que tem os clubes europeus, mas em termos de grandeza não deve nada a nehum deles.
E tem com certeza a melhor torcida do mundo, e quando o time está bem, sozinha faz espectáculos que só se vê semelhantes em aberturas de mundiais e olimpíadas.
Deixo aqui um link pra voce conhecer melhor a nossa torcida
http://www.youtube.com/watch?v=fnv6EtodZwo
Off-topic:Eu da primeira vez que vi Quintero jogar, reconheci Deco.Concordas?
Caro amigo Fluminense,
ResponderEliminarO texto não é meu, o meu blog existe para divulgar as noticias que saem na comnicação social sobre o meu Porto.
Nem sempre concordo com os textos mas foi isso que me propus quando criei o blog.
Sei perfeitamente a dimensão do Flu e a paixão pos seus torcedores, exactamento como nós aqui no Porto.
Deco para nós é o nosso eterno numero 10 ... chuta com os 2 pés é melhor que o Pele é o Deco allez Allez ... como a musica que lhe foi dedicada por nós.
Quanto a Juan Quintero ... vi-o no mundial de sub 20 antes de assinar pelo Porto e fiquei vidrado no miudo, penso que tem condições tecnicas para ser um fora de serie, um sobredotado ... e o Porto é o clube ideal para se desenvolver como jogador e como hemem.
Um gande abraço