segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Falcão também decide como arma secreta

NUNCA TINHA GARANTIDO TRIUNFO COMO SUPLENTE UTILIZADO

A importância de Falcão no FC Porto é tremenda. Ao ponto de nem admitir discussão. Por isso é que se tornam tão raras as ocasiões em que fica no banco, sendo lançado apenas com o encontro a decorrer. Com André Villas-Boas, tratou-se da primeira ocasião em que isso sucedeu. O colombiano foi poupado na última jornada da Liga, frente ao Portimonense, para salvaguardar a sua condição, e em Moreira de Cónegos o técnico optou por voltar a depositar confiança em Walter, deixando o camisola 9 resguardado, certamente a pensar em faturar na próxima deslocação, o importante clássico de Alvalade.

As circunstâncias levaram a que Falcão fosse lançado no segundo tempo, pela primeira vez desde que chegou ao futebol português, e foi decisivo numa vitória mesmo ostentando a qualidade de suplente utilizado. Com Jesualdo Ferreira, em 2009/10, o dianteiro que havia sido contratado ao River Plate passou cinco vezes pela experiência de ficar no banco, saltando no segundo tempo para a arena. Em duas dessas ocasiões, chegou mesmo a molhar a sopa. No entanto, na primeira vez, em Paços de Ferreira, precisamente na estreia ao serviço do FC Porto, o seu grande golo apenas serviu para igualar a contenda. A outra ocasião, também para a Taça de Portugal, frente ao Rio Ave, conduziu a um golo, já nos descontos, que mais não fez do que aprofundar a goleada infligida aos vila-condenses. Em Moreira, de facto, houve novidade.

in "record.pt"

Clássico começa a ser preparado só amanhã

Hoje é dia de folga no dragão
 
O plantel do FC Porto começa a preparar o clássico de sábado só amanhã, com uma sessão agendada para as 10h30, no Olival. Hoje, os jogadores têm direito a uma folga, concentrando-se depois totalmente no duelo com o Sporting.

A grande preocupação de André Villas-Boas nesta altura é saber com que grupo pode contar na deslocação a Alvalade, já que há dois atletas que estão em dúvida e Alvaro Pereira é carta fora do baralho. Fernando, a treinar-se condicionado, e Varela, ainda sem pisar o relvado, são os artistas que merecem a atenção do treinador, especialmente o extremo, sem um substituto à medida para o lado esquerdo. A solução poderá passar por Cristian Rodríguez, que ontem nem sequer foi convocado.

Do encontro da Taça de Portugal não saiu ninguém lesionado, o que já é um motivo de satisfação para Villas-Boas. Estando em causa três titulares, o técnico vai preparar o clássico com algumas dúvidas na equipa.

in "record.pt"

Consistência defensiva impressiona

NOS ÚLTIMOS 5 JOGOS INTERNOS APENAS CARLÃO ALVEJOU DRAGÕES
 
O FC Porto tem impressionado pela sua qualidade global de jogo, mas sem dúvida que a consistência defensiva está a ser um ponto determinante no domínio que os azuis e brancos conseguem exercer, tendo atingido o 20.º encontro oficial sem ter consentido qualquer derrota.

Nas últimas cinco partidas a nível interno, só o leiriense Carlão, e de penálti, foi capaz de alvejar os dragões. Desde então, seguem-se 367 minutos imaculados com 4 jogos de registo limpo (Académica, Benfica, Portimonense e Moreirense). O cadastro só não é mais brilhante devido ao incrível tento assinado por Nihat, pelo Besiktas, na Liga Europa.

in "record.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Falcao (7)

Meia hora a mexer o jogo

O golo marcado ontem é um mero acessório para esta escolha. É verdade que até foi o momento decisivo da partida, mas Falcao foi mais do que isso. Muito mais. Começou no banco e chegou ao jogo quase com uma hora de atraso, embora ainda a tempo de fazer realçar as (muitas) diferenças para o brasileiro Walter. Com o colombiano em campo, a equipa passou a ter finalmente uma referência válida no centro do ataque, um jogador capaz de cair nas alas, de vir buscar jogo mais atrás, de tabelar com os companheiros, de chatear os defesas do Moreirense, de, de, de… Enfim, um sem-número de aspectos positivos que nunca conseguiu ter quando por lá andou Walter. Ah, e depois há o golo, o tal "acessório" que colocou o FC Porto nos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Também nesse lance, outra diferença para Walter; Falcao atacou a bola… Até pareceu fácil.

Beto 5
No terceiro jogo a titular, foi praticamente um espectador. No único remate que o Moreirense efectuou à baliza, defendeu para a frente (45'), tendo proporcionado a recarga - anulada por eventual fora-de-jogo - de Antchouet.

Sapunaru 5
Num jogo que lhe trouxe pouco trabalho defensivo, ficou demasiado preso lá atrás. Raramente explorou as subidas pelo flanco direito e obrigou Hulk a jogar quase sempre em inferioridade numérica.

Rolando 6
Exibição segura e dominada pelas inúmeras bolas que ganhou no ar, sobretudo nos lances de bola parada a favor do Moreirense.

Maicon 6
Mais uma boa exibição. Forte nos duelos individuais, teve ainda o mérito de ser o primeiro a iniciar as jogadas ofensivas da equipa.

Emídio Rafael 4
Um passe disparatado ainda na primeira parte (24') retirou-lhe a tranquilidade apresentada durante os primeiros minutos. Depois desse momento nunca mais se reencontrou, tendo voltado a falhar mais alguns passes aparentemente fáceis. Em termos defensivos, cumpriu sem grandes dificuldades.

Guarín 5
Voltou a ocupar o lugar de trinco, mas desta vez efectuou uma exibição bipolar. Esteve bem na cobertura defensiva que ofereceu à equipa, embora tenha estado menos bem quando em posse de bola, altura em que foi quase sempre demasiado lento a dar início às jogadas ofensivas.

João Moutinho 6
Pode parecer repetitivo, mas João Moutinho não sabe jogar mal, mesmo quando está uns furos abaixo do que consegue fazer. Foi o caso, ontem. Não trouxe o brilhantismo de outros jogos para Moreira de Cónegos, mas trabalhou sempre nos limites. Acabou por sair esgotado (83') depois de já ter disputado, a meio da semana, a totalidade do jogo com a Espanha.

Belluschi 7
A primeira jogada de real perigo do FC Porto foi obra do argentino: passou por vários adversários, tabelou com Walter e rematou ao lado (43'). Na segunda parte voltou a rematar, desta feita com estrondo à barra, no lance que acabaria por resultar no único golo da partida (73'). Pelo meio, foi um dos principais recuperadores de bolas na equipa, demonstrando que, ao contrário do que acontecia na última temporada, está transformado num artista mais virado para o colectivo.

Hulk 6
Apesar de não ter tido espaço para brilhar, foi durante grande parte do encontro o único com capacidade para criar desequilíbrios. Nem sempre decidiu bem, houve momentos que até se agarrou demasiado à bola, mas nunca deixou de ser o elemento mais perigoso do ataque.

Ukra 4
Esteve apagado no regresso à titularidade, não tendo aproveitado a oportunidade concedida por André Villas-Boas. Nunca conseguiu imprimir velocidade ao jogo do FC Porto e acabou por ser o primeiro sacrificado da equipa (55'). Registo apenas para um cabeceamento a obrigar a defesa atenta de Tigrão (46').

Walter 4
Ficou sem marcar pela primeira vez num jogo em que foi titular, no caso o terceiro da época. Voltou a ser aposta para o centro do ataque, mas não conseguiu fazer esquecer Falcao, que começou… no banco. Pecou pela pouca mobilidade que emprestou ao jogo.

Rúben Micael 5
Trouxe maior dinâmica ao meio-campo do FC Porto depois de ter entrado para assumir a posição de médio-ofensivo num esquema renovado (4x4x2). Foi importante para desbloquear o jogo.

Castro -
Entrou para segurar a vantagem nos últimos minutos…



Moreirense 0 - FC Porto 1 (Declarações)

André Villas-Boas : "Posse de bola inconsequente"

Um triunfo magro, suficiente, contudo, para o FC Porto alcançar os oitavos-de-final da Taça de Portugal não deixou o treinador André Villas-Boas com um ou outro amargo de boca. Isto porque, embora, na antevisão à partida, já tivesse alertado para "as dificuldades" do confronto com os cónegos, lamentou o facto de os seus jogadores não terem conseguido materializar em mais golos, e de forma mais atempada, o domínio territorial exercido durante quase toda a partida. "Este foi o primeiro golo sofrido e a primeira derrota da temporada para o Moreirense. Por isso já se previa um jogo difícil. A motivação era um factor essencial para este jogo e o FC Porto mostrou-se a bom nível. Tivemos domínio territorial, mas não criámos oportunidades que levassem mais cedo ao golo", lamentou, certo de que "a luta foi difícil" e daí "a exibição menos conseguida" dos azuis e brancos "pela forma como não foram capazes de definir os lances". "Apesar do controlo de jogo, faltou-nos esse momento de definição no último passe, em mais cruzamentos. Por isso, o golo tardou", recordou o técnico, que fez questão de deixar alguns elogios ao adversário. "A segunda liga é extremamente competitiva e o Moreirense tem conseguido bons resultados. O Casquilha revolucionou esta equipa, trouxe-a para a Liga de Honra. Já sabíamos que ia ser complicado. Como era um jogo entre uma equipa da Liga de Honra e outra da I Liga, a interpretação fácil previa, de imediato, uma goleada só que a realidade foi bem diferente. São sempre jogos complicados mas ficamos satisfeitos", assegurou.

Aliás, só as mudanças operadas no onze, depois do intervalo, trouxeram, na sua opinião, uma maior acutilância e intenção. "Na segunda parte conseguimos ser mais agressivos e definidores e assim chegámos ao golo. Antes, tínhamos uma posse de bola inconsequente. Mas, mesmo assim, achava difícil que o Moreirense marcasse, a não ser numa transição ou num lance de bola parada. Acho que, na segunda parte melhorámos um pouco, mas não o suficiente e, por isso, o golo tardou", rematou.

Belluschi

"Sabíamos que ia ser um jogo muito duro"

Fernando Belluschi não escondeu as dificuldades que o FC Porto encontrou para vencer ontem o Moreirense, embora tenha destacado a boa atitude da equipa num campo tradicionalmente "difícil". "Sabíamos que ia ser um jogo muito duro, porque este adversário é forte quando jogar em casa, como quase todas as equipas na Taça de Portugal. Tentámos jogar e, por sorte, conseguimos fazer um golo, que nos permitiu seguir em frente na competição", explicou.

O médio argentino está a realizar uma grande temporada - ontem voltou a ser um dos melhores em campo - e, por isso, tem sido associado a uma possível chamada à selecção da argentina. Belluschi reconhece o "orgulho" por ser falado e sublinha até a possibilidade de concretizar um sonho. "Vou estar tranquilo, porque a minha única preocupação é o FC Porto, onde tenho muitas competições para disputar e ganhar. O FC Porto vem sempre primeiro, embora a selecção seja um sonho para qualquer jogador", concluiu.

in "ojogo.pt"

Taça de Portugal: Moreirense-F.C. Porto, 0-1 (crónica)

«El Tigre» viu a luz num jogo de muito suor

Litros de suor depois, o F.C. Porto selou o apuramento para a próxima eliminatória da Taça de Portugal, com uma vitória muito difícil no terreno do Moreirense, por 0-1. Do traje de gala exibido na recepção ao campeão nacional, o líder do campeonato apenas manteve a cor. Tudo o resto foi alterado, com André Villas-Boas, que já tinha avisado para a dificuldade deste encontro, a obrigar a equipa a vestir o fato-macaco. De onze artistas, passou-se para onze operários. Só assim os dragões conseguiriam levar de vencida a aguerrida equipa de Moreira de Cónegos.

Os primeiros minutos do encontro funcionaram como o paradigma perfeito para o que se iria ver durante o resto do tempo: muita transpiração, pouca inspiração. O F.C. Porto encontrou notórias dificuldades para desmontar a teia montada por Jorge Casquilha, sobretudo porque os seus elementos mais desequilibradores estavam em noite não.

Hulk, hoje capitão, desdobrou-se em correrias em ambos os flancos, mas aparecia sempre uma perna, quase sempre de André Micael, a desviar a bola na altura exacta. Belluschi e Moutinho foram mais trabalhadores que artistas e, neste cenário, os dragões acabaram por só conseguir rematar pela primeira vez para lá da meia hora.

Em abono da verdade, o Moreirense, muito bem organizado, também não criava grande perigo. Ou melhor, não criava perigo, pura e simplesmente. Até porque Beto foi um autêntico espectador durante todo o jogo. Dois erros de Rafa no passe, um deles a obrigar Maicon a ver amarelo, animaram as hostes da casa, mas não se materializaram em lances de golo.

«A interpretação fácil previa goleada, mas a realidade é diferente»

Esse chegou em cima do intervalo. Um bom movimento ofensivo do Moreirense, concluído com um forte remate de Castro que Beto defendeu para a frente. Antchouet empurrou para o golo, mas a festa da casa foi travada pelo assistente que viu, aparentemente mal, um fora-de-jogo. O árbitro Paulo Baptista, de resto, não sai bem na fotografia, já que, antes, Hulk também pareceu derrubado na área contrária.

Belluschi descobre o caminho e partilha-o com Falcao

Antes do golo, o melhor que o F.C. Porto conseguiu teve a assinatura de Belluschi. O médio argentino, ainda na primeira parte, desenhou uma grande jogada individual, que passou, depois, pelos pés de Walter, antes de ser concluída pelo «Samurai». O remate saiu a rasar o poste.

Na segunda parte, Belluschi voltou a sobressair, fazendo nascer o lance do golo. Pontapé fulminante que Tigrão só desviou para a trave. No sítio certo, Falcao, que tinha entrado pouco antes, empurrou para o golo.

Antchouet e o golo anulado: «Vi logo que estava em jogo»

Estava desbloqueado o ferrolho. E o mérito também tem de ser dado a André Villas-Boas, que, para além da aposta lógica no goleador colombiano, teve o mérito de alterar o esquema portista, reforçando o miolo com Ruben Micael e abdicando de Walter. As marcações, até então muito eficientes, do Moreirense ficaram baralhadas. E o F.C. Porto começou aí a ganhar o jogo.

Não precisou fazer muito mais. A estratégia do Moreirense, certamente, não previa um golo sofrido e, com isso, as armas da formação da casa ficaram mais tímidas. Faltou ao F.C. Porto matar o jogo com o 0-2, o que seria, registe-se, uma injustiça para aquilo que jogou este Moreirense. Imperou a lei do mais forte, como quase sempre. Mas o Moreirense leva a consolação de ter feito sofrer, como poucos, o, ainda invicto, dragão.

in "maisfutebol.iol.pt"



FC Porto humilha alemães do Cronenberg em hóquei em patins

O FC Porto estreou-se com uma vitória na fase de grupos da Liga Europeia de hóquei em patins, ao humilhar os alemães do Cronenberg com uma goleada expressiva de 11-1.

No jogo inaugural do Grupo D, foi visível a maturidade de uma equipa habituada aos triunfos, que joga com a facilidade de quem já tem mecanismos inatos e rotineiros e que conta com Pedro Gil e Reinaldo Ventura como garantes de tranquilidade.

O primeiro golo foi uma questão de minutos, mais concretamente sete, o tempo que Reinaldo Ventura demorou até desfazer a imperturbável serenidade de Sebastien Wilk.

A superioridade do FC Porto só se tornaria mais evidente quando, um minuto depois, Pedro Gil apontou o segundo.

Sem argumentos para contrariar a dinâmica dos “dragões”, o Cronenberg mexeu no “cinco” inicial, imprimindo velocidade ao seu jogo. O resultado prático foi o golo do português Luís Coelho, completamente contra-corrente.

Nem os percalços fora do ringue distraíram os “azuis e brancos” - o jogo esteve suspenso durante dois minutos, porque o cronómetro não parava -, que continuaram a pressionar os alemães e acabaram por fazer o inevitável 3-1 antes do intervalo, por intermédio de Gonçalo Suissas.

Depois do intervalo, os enacampeões nacionais continuaram a comandar o jogo sem dificuldade, adiantando-se ainda mais no marcador com um espectacular golo de Pedro Gil, que deu meia volta sobre a baliza do Cronenberg para fazer o quarto.

O imparável Gil estaria na origem do quinto, com Suissas a concretizar na recarga, do sexto, batendo facilmente Wilk no cara a cara e, ainda do sétimo, aproveitando uma falha dos alemães, que marcaram na própria baliza.

Mas, Gil teve um adversário à altura na construção da vitória do FC Porto: Reinaldo Ventura “humilhou” ainda mais o Cronenerg, traduzindo a claríssima superioridade dos homens da casa com dois golos, que significaram uma derrota pesada para os alemães.

Henrique Magalhães e Emanuel Garcia foram os responsáveis por materializar o resultado final, uns expressivos 11-1, com que o FC Porto fechou o seu desafio do Grupo D, pertencente à primeira jornada da Liga Europeia.

HC Braga goleia na Taça CERS

O Hóquei Clube de Braga “esmagou” sábado os ingleses do Middlesbrough por claros 19-1, em encontro da primeira mão da ronda preliminar da Taça CERS de hóquei em patins, disputado em Braga.

A jogar em casa, o clube bracarense praticamente garantiu a presença nos oitavos-de-final, que deverá confirmar na segunda mão, em Inglaterra, a 18 de Dezembro

in "publico.pt"