segunda-feira, 2 de maio de 2011

FALCAO LIDERA LISTA DE GOLEADORES DA IFFHS

Radamel Falcao é o melhor goleador do mundo nos primeiros quatro meses de 2011, de acordo com a classificação divulgada esta segunda-feira pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) com sede na Alemanha. O colombiano soma um golo pela sua selecção e oito em competições internacionais ao serviço dos Dragões.

A marca de nove tentos permite-lhe liderar a classificação, à frente de Giuseppe Rossi (Villarreal e Itália), Wallyson (Cruzeiro e Brasil) e Roberto Nanni (Cerro Porteño e Argentina), todos com sete.


in "fcp.pt"

Iturbe continua a dar espectáculo no Paraguai

Já lhe chamam o "mini Messi" e, para além da nacionalidade, Juan Iturbe, futuro reforço do FC Porto, continua a mostrar por que razão o comparam ao craque do Barcelona.

O jovem argentino de 17 anos do Cerro Porteño desbloqueou o grande clássico do futebol paraguaio com o Olímpia, marcando o primeiro golo no triunfo por 2-0 da sua equipa aos 80'. Iturbe ganhou a bola no meio-campo, correu até à baliza do Olímpia e, entre dois defesas adversários e a aproximação do guarda-redes, fez um golo de grande espectáculo.

Iturbe, argentino de nascimento, mas filho de pais paraguaios, já leva cinco golos nesta temporada com o Cerro e irá juntar-se à equipa portista quando tiver 18 anos, que completa a 4 de Junho.

O golo de Iturbe



in "publico.pt"

O campeão que faltava

KIESZEK FOI CHAMADO NA PARTE FINAL DO JOGO


Está fechado o grupo de campeões nacionais 2010/11, depois de Pawel Kieszek ter entrado em campo na parte final do jogo de ontem. Só faltava mesmo o guarda-redes polaco, que já tinha sido utilizado na Taça de Portugal e na Taça da Liga. Villas-Boas explicou o motivo que o levou a dar-lhe minutos em Setúbal.
“Para além de tudo é uma equipa que tem muito significado para ele (jogou na formação sadina em 2008/09). Tenho confiança nos três guarda-redes e posso colocar o Kieszek em todas as provas, à exceção da Liga Europa, uma vez que não está inscrito”, salientou o técnico, elogiando também Beto: “Fez uma defesa decisiva no penálti. Foi ótimo para ele.”
in "record.pt"

Obradovic: «Agradeço apoio dos adeptos»

TÉCNICO PORTISTA ADMITE QUE O TÍTULO ESTÁ PERTO


O treinador do FC Porto, Ljubomir Obradovic, admitiu domingo que o triunfo sobre o Sporting por 31-27, no Dragão Caixa, deixou o FC Porto mais perto da revalidação do título de campeão nacional.
Obradovic considerou que "o FC Porto venceu de forma justa um jogo muito importante, perante uma boa equipa, como é a do Sporting, que surgiu no Dragão Caixa sem nada a perder", dado estar arredado da luta pelo título.
"Entramos bem, a controlar, fizemos um jogo rápido, com boas assistências e isso para mim é que é o mais importante", afirmou o técnico dos azuis e brancos, que lamentou apenas ter sofrido 4 golos em vantagem numérica.
Antes de analisar a prestação da sua equipa, Obradovic admitiu que a vitória de quarta-feira frente ao Benfica (28-18) pode ter afetado a equipa. "Fizemos um grande jogo contra o Benfica, ganhámos de forma irrepreensível, e é normal que a motivação baixe um pouco para o jogo seguinte, que era precisamente este com o Sporting", explicou.
Obradovic agradeceu ainda "aos adeptos que tem apoiado de forma crescente a equipa não só nos jogos em casa, lotando o pavilhão, como nas deslocações aos recintos adversários".
in "record.pt"

A análise de JVP

SETÚBAL - FC PORTO

1 Portistas nunca se desorganizam

É uma delícia ver como este FC Porto torna tão fáceis os seus jogos. Mesmo tendo sido feliz no primeiro golo - Valdomiro, na própria baliza - e no período em que marcou o segundo - tempo de compensação da primeira parte -, embora aqui com muito mérito, a equipa portista teve sempre a partida na mão. Começou até por permitir algum equilíbrio, impôs um ritmo que, não sendo muito forte, era seguro e suficientemente competitivo para controlar o jogo e perceber como o adversário iria jogar. A partir do 1-0, tomou o comando absoluto. E aí o FC Porto é muito forte, sabe gerir, não se desorganiza mesmo quando continua a carregar sobre o adversário e a criar oportunidades de golo. Ontem, Villas-Boas terá apresentado o onze mais alterado da época, mas, mesmo assim, a organização manteve-se, tal como os restantes princípios de jogo.


2 Qualidade e seriedade

A nota mais importante que fica deste jogo de Setúbal é mais uma demonstração de qualidade e seriedade dos jogadores do FC Porto. A equipa foi dinâmica a desenvolver o seu jogo ofensivo, inteligente na forma de provocar espaços e capaz de os aproveitar com passes de ruptura. Se tivesse aproveitado todos os lances de golo à vista, o resultado teria sido outro.
O Setúbal também conseguiu um ou outro lance de perigo, sobretudo depois de o FC Porto ter entrado em descompressão, porque, com a chegada do segundo golo, o vencedor, se dúvidas houvesse, ficou encontrado. Foi fácil perceber que o jogo estava ganho, a dúvida residia apenas nos números finais e na atitude a adoptar na segunda parte. E enganou-se quem pensou que o FC Porto se iria limitar a gerir a vantagem. A equipa portista voltou a entrar mais forte e não deu hipóteses a um Setúbal desorganizado e impotente para inverter a situação.


3 Grande jogada no terceiro golo

O FC Porto chegou a 3-0 com um golo muito bonito, porque toda a jogada foi bem delineada. Guarín, que continua em grande forma, lançou James Rodríguez e este, que também fez um óptimo jogo, colocou a bola no lado contrário para Walter aparecer e encostar bem para a baliza.
Só depois deste tento foram permitidos, ao Setúbal, uns arremedos de atrevimento, e os sadinos até podiam ter marcado numa jogada de Jaílson e no penálti batido por Pitbull (Beto defendeu). Mas foram estas as únicas jogadas, porque o FC Porto se manteve sempre competitivo e o seu abrandamento foi momentâneo - logo a seguir, a equipa portista fez o quarto golo.


4 Walter, James e Rúben em grande

No tocante às exibições individuais, percebe-se que Walter está melhor e pode vir a ser uma opção válida no futuro; James Rodríguez prova a cada jogo o que o faz ser mesmo uma grande promessa do futebol mundial: e Rúben Micael voltou a mostrar qualidade e inteligência na forma de jogar. Numa equipa que é um bastião de segurança defensiva, Beto defendeu mais um penálti.

in "ojogo.pt"

O Tribunal de O JOGO

Quatro erros em 15 lances

Rui Costa falhou, na opinião de dois dos nossos entendidos na matéria, num lance aos 28' protagonizado por Valdomiro e Sereno. Jorge Coroado e Pedro Henriques defendem que ficou um penálti por assinalar, Paulo Paraty acha que não. Curiosamente, também não há consenso na análise de um caso em que entra novamente Sereno (aos 3', com Djikiné): Coroado e Paraty dizem que foi penálti, Pedro Henriques considera que não.


Momento mais complicado

28' Contacto entre Valdomiro e Sereno na área do Setúbal era passível de grande penalidade?


Jorge Coroado

-
Obviamente, sim. Com o braço direito, colocado entre a cabeça e o ombro esquerdo de Sereno, Valdomiro evitou que aquele disputasse a bola, derrubando-o. Grande penalidade que ficou por assinalar.

Pedro Henriques

-
Com acesso às diversas repetições, vê-se que Valdomiro coloca o braço e impede a passagem de Sereno. Lance passível de grande penalidade.

Paulo Paraty

+
Não. Valdomiro apenas protege a bola, que está a uma distância jogável; Sereno quer chegar à bola e ocorre um choque entre dois jogadores que convergem para o mesmo ponto. Bem Rui Costa ao não interferir na jogada.


Outros casos

3' Djikiné faz falta sobre Sereno? Havia razões para assinalar penálti favorável ao FC Porto?
34' Houve penálti num lance, na área do FC Porto, protagonizado por Sereno e Jaílson?
54' Há alguma irregularidade de Mariano no lance anulado na área dos setubalenses?
70' Walter agarrou Valdomiro na área portista? Correcta a decisão de assinalar grande penalidade?


Jorge Coroado

-
Com o braço direito, Djikiné empurrou Sereno em falta merecedora de penálti que não foi assinalada. Talvez por se estar na madrugada do jogo.
+
Jaílson tropeçou no próprio pé e caiu. Não houve qualquer infracção merecedora de castigo máximo. Bem o árbitro ao nada assinalar.
+
Com o braço esquerdo, Mariano dominou a bola para posteriormente a rematar. Esteve bem o árbitro ao considerar infracção.
+
Decisão certíssima. Antes, porém, sem que a bola estivesse em jogo, Valdomiro empurrou Walter. O árbitro deveria ter agido nesse momento.


Pedro Henriques

+
Dentro da área, Djikiné parece empurrar Sereno. Não dá, porém, para ter a certeza. Sem acesso a repetições, benefício da dúvida para esta decisão.
+
Mesmo com acesso à repetição, não se vislumbra nenhuma infracção de Sereno sobre Jaílson. Correcta a decisão doárbitro ao nada assinalar.
+
Mariano toca e domina a bola com o braço. Falta atacante correctamente assinalada pelo árbitro ao avançado portista.
+
Grande penalidade correctamente assinalada, pois Walter agarra Valdomiro pela camisola de forma evidente.


Paulo Paraty

-
Lance que inicialmente deixa muitas dúvidas. Só na repetição se vê Djikiné a empurrar Sereno com o braço, impedindo-o deprogredir com a bola.
+
Jaílson, pelo que se vê na televisão, tropeça em si mesmo. Não é visível qualquer falta de Sereno. Mais uma decisão acertada de Rui Costa.
+
Boa ajuda de Tomás Santos a Rui Costa. Mariano abre o braço e, com ele, domina a bola. Julgamento adequado.
+
Julgamento sem contestação. Walter leva ao extremo a sua acção, agarrando Valdomiro. Não permitiu assim que o seu adversário chegasse à bola.


Apreciação global

Jorge Coroado

Jogo sem problemas de maior para o árbitro, que procurou não o interromper. Contudo, cometeu lapsos devido a essa sua vontade. Decididamente não tem arte nem engenho para desempenhar o papel.

Pedro Henriques

Arbitragem sem influência no resultado, globalmente positiva, com decisões difíceis dentro das áreas de grande penalidade e quase todas bem resolvidas.

Paulo Paraty

Com a contrariedade do lance aos 3', Rui Costa e a sua equipa efectuaram um trabalho muito positivo valorizado por algumas decisões difíceis. Muito bom controlo disciplinar.

Beto e o penalty: «Nenhum segredo, apenas trabalho»

Beto, guarda-redes do FC Porto, analisa a titularidade e a vitória no Bonfim, neste domingo, na antepenúltima jornada da Liga, em declarações ao «flash interview» da Sport TV:

«Acima de tudo, este é o reflexo de um trabalho contínuo de um guarda-redes que joga numa equipa grande. Os três guarda-redes da equipa estão prontos para jogar e eu não fujo à regra. Trabalho para melhorar as minhas capacidades e foi o que aconteceu aqui.»

[Segredo para defender o penalty] «Nenhum segredo, apenas trabalho.»

[Dedicatória] «Quero dedicar esta vitória ao Eduardo Braga, nosso fisioterapeuta, que, infelizmente, está a ver-nos de uma cama.»



in "maisfutebol.iol.pt"

André Villas-Boas: "Não somos equipa para jogar à defesa"

Mesmo tendo mudado oito peças, André Villas-Boas confiou na resposta da máquina de goleadas em que se transformou o FC Porto. "Sabíamos que mais cedo ou mais tarde podia acontecer o golo; felizmente, foi cedo, mas nós é que tornámos as coisas fáceis", disse, lembrando que a equipa foi sempre "dominadora" e constante "na criação de oportunidades". O ritmo de jogo, disse ainda Villas-Boas, "foi bem gerido" e permitiu à equipa, mesmo remodelada, mais um resultado robusto. "Os que entram dão-nos sempre máximas garantias; são jogadores de grande talento", frisou, nada surpreendido com o que vira. "Temos essa sorte: as convocatórias são uma garantia de sucesso, independentemente do onze."

A gestão foi equacionada levando em conta o jogo com o Villarreal, onde André Villas-Boas promete apresentar o futebol do costume. "Vamos jogar com a mesma identidade. Não somos equipa para mudar; para jogar à defesa, mas estamos alerta, porque os espanhóis são famosos pelas remontadas. Acreditamos que a nossa identidade será suficiente para chegar à final da Liga Europa."

Sem invalidar a ideia de que esta é, de facto, uma "época de sonho", sem derrotas no campeonato, uma final já garantida e outra a caminho, o treinador portista disse que o sucesso é uma coisa normal no FC Porto. "Temos uma pirâmide bem montada; a época tem sido memorável, mas como outras." A eventual saída de jogadores cobiçados "será sempre uma perda, mas o FC Porto vende caro" e, admitindo haver alternativas referenciadas, Villas-Boas diz não ver "razões para mudar", até porque quer uma equipa competitiva na Champions.




A equipa muda a goleada fica

O FC Porto fez o costume em Setúbal. Goleou, claro. Uma vitória sem nenhuma contestação pelo que as duas equipas fizeram e que até podia ter sido mais dilatada se o árbitro Rui Costa tivesse marcado duas grandes penalidades na área sadina, mas o melhor é mesmo ver o Tribunal do Jogo mais à frente. Com o empate do Benfica em Olhão, a equipa de André Villas-Boas aumentou para 21 o número de pontos em relação ao segundo classificado e aspirante a finalista em Dublin. Uma diferença colossal; é mesmo a maior da história do campeonato. Os quatro golos tiveram assinaturas diferentes e um deles foi na própria baliza. Para o Setúbal ficou tudo na mesma: cinco pontos acima da Naval, que também perdeu.

Com Sapunaru e João Moutinho castigados, e Helton de fora por opção, André Villas-Boas levou os principais jogadores para Setúbal, mas deixou muitos deles no banco e revolucionou o onze, desde a baliza ao ataque. Rolando descansou pela primeira vez, tendo também ficado no banco as duas principais referências goleadoras da equipa: Hulk e Falcao. Com Walter junto à baliza sadina, e Mariano e James nas alas, era uma incógnita perceber até que ponto este tridente inédito podia funcionar, tanto mais que o meio-campo também foi totalmente remodelado, com Souza a trinco e Guarín e Rúben Micael como criativos. E a verdade é que a equipa funcionou. James mostrou uma grande dinâmica ofensiva, bem mais do que Mariano e Walter, e teve a sorte de encontrar Valdomiro na área quando efectuou um cruzamento para Walter. O central sadino fez autogolo aos 11 minutos. Se a tarefa já parecia facilitada, o rumo do jogo ficou logo ali sentenciado.
O Setúbal, a precisar de pontos para a permanência e um pouco menos pressionado depois da derrota da Naval, apresentou uma equipa cautelosa. Jaílson ficou no banco e Pitbull foi o elemento mais avançado. Depois do golo portista, Bruno Ribeiro tirou um médio e lançou, claro, Jaílson para o lado de Pitbull. Ora, o Setúbal ganhou algum pendor ofensivo, mas ao mesmo tempo o meio-campo não conseguiu travar a circulação de bola portista. E quando o FC Porto circula a bola, normalmente chega ao ataque.
Sempre com James em plano de evidência, e beneficiando da ajuda de Álvaro Pereira para fazer do lado esquerdo um corredor para a baliza sadina, o segundo golo, fabricado pelo extremo colombiano e marcado por Otamendi (ver momento do jogo), arrumou com as aspirações setubalenses e ofereceu a possibilidade de goleada na segunda parte. Que aconteceu normalmente. Logo depois do intervalo, James, sem surpresa, somou mais uma assistência, desta vez, para Walter, que confirmou a tendência de marcar sempre que joga.
Sem nada a perder, o Setúbal ganhou por esta altura mais posse de bola e conseguiu chegar algumas vezes à área portista. Só que nem de grande penalidade conseguiu bater Beto, excelente a defender o penálti de Pitbull. Villas-Boas deu depois a Kieszek a possibilidade de ser campeão e nem uma falha do polaco fez com que o Setúbal acertasse na baliza. Por falar em erros, o jogo acabou como começou. Em noite fatídica, Valdomiro entregou a bola a Varela, que fechou a contagem. Conclusão: o FC Porto jogou com as segundas linhas e conseguiu o resultado do costume.


Setúbal-FCPorto 0-4

Estádio do Bonfim
Relvado razoável
Espectadores 4305
Árbitro Rui Costa
Golos: 0-1 Valdomiro 11' [p.b.], 0-2 Otamendi 45'+2', 0-3 Walter 56', 0-4 Varela 90'+3'
-

Setúbal

Diego, Michel, Ricardo Silva, Valdomiro, Miguelito, Djikiné (Tengarrinha, 61), Ney (Jaílson, 19), Hugo Leal, Zeca, Neca (Sassá, 87) e Pitbull.
Treinador Bruno Ribeiro


FC Porto

Beto (Kieszek, 80), Sereno, Otamendi, Maicon, Álvaro Pereira, Sousa, Guarín (Fernando, 64), Mariano, Ruben Micael, Walter e James (Varela, 72).
Treinador André Villas-Boas
-
Cartão amarelo para Miguelito (36), Walter (70) e Sereno (72)

O FC Porto um a um

A ESTRELA: James 8

Muito mais do que uma promessa

O futuro do FC Porto está em James. Não há dúvidas. É daqueles que não enganam, a fazer lembrar a velha máxima do algodão. Ontem não houve Hulk, nem Rodríguez, nem Varela, nem Falcao... mas houve um menino de 19 anos que saiu de Setúbal com uma grande exibição. Fez o cruzamento para o primeiro golo - na própria baliza -, mas também para o segundo de Otamendi e ainda para o terceiro de Walter. Mas não é tudo. Começou na esquerda e foi pela esquerda que os portistas atacaram; a meio da primeira parte, mudou-se para a direita, e o FC Porto mudou-se com ele. Impressionante é também a confiança que os companheiros depositam nele, tal a forma insistente como fizeram questão de o procurar. Ontem, James abandonou em definitivo o título de promessa. Afinal, ele já é uma certeza. E das boas.


Beto 7
Regressou à titularidade para acabar, apenas pela segunda vez esta temporada, sem sofrer golos. E na partida de ontem, com grande mérito. Depois de uma hora sem trabalho digno de registo, começou por defender um remate forte de Jaílson, antes de assinar o momento alto da noite: penálti para Pitbull e defesa para Beto. Antes de ter cedido o lugar a Kieszek, ainda voltou a evitar o golo, novamente na sequência de um tiro de Pitbull.

Sereno 7
Na ausência de Fucile (lesionado) e Sapunaru (castigado), Sereno voltou a ser adaptado com sucesso ao lado direito. Uma vez mais, não acusou a falta de rotinas na posição de lateral, que já experimentou em algumas ocasiões durante a temporada; defendeu sempre bem e ainda conseguiu subir diversas vezes pelo corredor.

Otamendi 7
Chegou a Portugal com apenas um golo apontado na carreira, mas ontem, em Setúbal, fez o sexto (!) da temporada, quinto no campeonato, através de um cabeceamento na sequência de um canto. Nas alturas, deu maior conforto à vantagem do FC Porto, mas até foi pelo chão que mais brilhou, com alguns cortes importantes. Estar sempre no sítio certo também ajuda.

Maicon 5
Um erro individual seu ofereceu aos sadinos a melhor oportunidade da primeira parte - um erro que parece ser uma tradição. Retirando esse grande pormenor, esteve quase... perfeito, não tivesse sido novamente batido, já na segunda parte, pela velocidade de Jaílson, que depois rematou bem perto do poste.

Álvaro Pereira 6
Na ausência dos habituais artistas da equipa, o uruguaio foi um dos que mais levaram a equipa para a frente, tendo formado uma ala esquerda verdadeiramente letal com James. Os portistas apostaram todas as fichas por ali, e foi mesmo por ali que começaram a ganhar o jogo.

Souza 5
Repetiu a titularidade no campeonato - a primeira vez tinha sido em Portimão - novamente na posição de trinco e, apesar de ter sido pouco incomodado defensivamente por um adversário demasiado macio, realizou uma exibição segura. Curiosamente, falhou onde menos costuma falhar - no passe.

Guarín 6
Apesar de não ter emprestado ao jogo a intensidade dos últimos encontros - também não era preciso, diga-se -, voltou a demonstrar que atravessa uma fase de enorme confiança capaz de o transformar num dos jogadores mais influentes deste FC Porto. Acabou por sair a meio da segunda parte, até porque há uma segunda mão da Liga Europa para disputar já na próxima quinta-feira.

Rúben Micael 7
Exibição intermitente, mas pincelada com momentos geniais, sobretudo ao nível do passe. Na ausência de João Moutinho, foi ele que pensou o jogo e definiu o ritmo mais conveniente para a equipa. Ter um "suplente" destes é um luxo.

Mariano 5
Estreou-se a titular no campeonato, e logo com a braçadeira de capitão, numa espécie de prémio pela importância que tem no balneário. Em campo, no entanto, a história é outra. Apesar de esforçado - como sempre -, voltou a realizar uma exibição muito pobre, tão pobre que até deu parta falhar um golo de baliza aberta (50').

Walter 6
Marcou um golo (56') em que só teve de encostar e até mandou uma bola à barra (62') na sequência de um bom gesto técnico, mas vê-lo jogar no lugar de Falcao parece quase uma heresia. A comparação tem tanto de injusta, até pela inegável qualidade do colombiano, como de inevitável. Apesar de estar mais magro, continua "pesado", dando a sensação, em determinados momentos do jogo, de que se anda a arrastar pelo campo. Mas a verdade é que lá voltou a marcar. E vão quatro no campeonato.

Fernando 5
Entrou num momento em que o jogo estava decidido e apenas com um objectivo: fazer descansar Guarín.

Varela 6
Deixou a sua marca em pouco mais de 20 minutos em campo. Marcou um golo na sequência de um bom gesto técnico já depois de ter tentado um pontapé de bicicleta que saiu rente ao poste.

Kieszek 4
Jogou os últimos minutos para se sagrar campeão, mas quase que sofria um golo depois de um atraso de Maicon mal resolvido por si.

in "ojogo.pt"