sexta-feira, 23 de março de 2012

Na Colômbia diz-se que o FC Porto contratou Jackson Martinez

Trata-se do actual número 9 do Jaguares do México e rivaliza com Falcão na selecção colombiana. 



É notícia que está a dominar a actualidade desportiva esta 6ª feira no México e na Colômbia: Jackson Martinez, o avançado colombiano que Bola Branca anunciou em Janeiro estar nas cogitações do FC Porto já estará assegurado pelo emblema azul e branco para a próxima temporada.
Conta-nos o jornalista da RCN da Colômbia, António Cortez: "O FC Porto é um clube persistente e já terá assegurado a contratação do jogador para a próxima época"  
Jackson Martinez, actual número 9 do Jaguares do México, rivaliza com Falcão na selecção colombiana e foi suplente do ex-jogador do Porto, no último particular com o México em Fevereiro.

Ao que Bola Branca apurou o jogador ainda não está contratado mas continua na rota do emblema azul e branco.
in "rr.pt"

Reggie Jackson: "É COMO UM LAKERS-CELTIS E ISSO É MUITO LOUCO!"

Meio ano de azul e branco é tempo bastante para Reggie Jackson ter a clara noção do que é um FC Porto Ferpinta-Benfica. Elevado à escala da NBA, o encontro entre rivais é comparado pelo norte-americano a um Lakers-Celtics. O base, que promete compenetração absoluta, gostava de ouvir novo conselho presidencial antes do jogo. Às 15h00 de sábado, no Dragão Caixa. Agora para a Liga.

Depois da vitória nas meias-finais da Taça de Portugal, Reggie, que elogia treinador, jogadores e adeptos, quer repetir a dose, garantindo a mesma postura e força física e psicológica suficiente para derrotar outra vez o Benfica.

A mesma postura
"O jogo da Taça com o Benfica foi excitante, duro e disputado até ao fim. As duas melhores equipas da Liga estavam a competir, o FC Porto deu tudo e fico feliz por termos ganho. No sábado, a postura vai ser a mesma, vamos disputar o jogo até ao fim. Além disso, poderemos contar com o apoio dos adeptos. Se tudo correr bem, vamos voltar a ganhar."

No sítio certo
"Adoro os meus colegas de equipa e o treinador, que é o melhor técnico da Liga e faz um excelente trabalho a preparar a equipa para os jogos. Adoro estar aqui. Os adeptos também são muito importantes e espero que façam muito barulho, porque isso dá-nos a energia extra que precisamos para o jogo."

Rivalidade
"Os meus companheiros de equipa comparam um FC Porto-Benfica à rivalidade entre Lakers e Celtics e isso é muito louco! Deixa-me mais ansioso pela hora do jogo. No jogo da Taça já deu para perceber a paixão dos adeptos e dos jogadores. Foi ensurdecedor."

Incentivo presidencial
"Na final, com a Académica, o presidente esteve no balneário antes do jogo e disse-nos algumas palavras. A mensagem ajudou e era bom tê-lo no jogo outra vez. Ouvir aquele discurso era muito bom para a equipa."

Força física e psicológica
"Espero vencer, mas, para isso, vamos ter que nos concentrar em tudo para que o Moncho nos preparou. Essa atitude vai ajudar-nos a ganhar. Temos trabalhado na nossa defesa, que é, sem dúvida, o nosso ponto forte. O treinador pede-nos força física e psicológica todos os dias e nós estamos preparados para corresponder."


in "fcp.pt"

Vítor Pereira: para quando Fernando e Danilo?

Médio talvez jogue na Mata Real. Lateral talvez jogue esta época. Treinador diz que o plantel é suficiente


Vítor Pereira não perdeu a esperança de contar com Fernando já no jogo de domingo, na Mata Real, e acredita poder utilizar Danilo ainda esta época. 

O médio lesionou-se no encontro com a Académica e falhou os jogos com Nacional e Benfica. Esta semana evoluiu para treino integrado condicionado e, por isso, mantém-se a dúvida quanto à sua utilização frente ao Paços de Ferreira.

«Vamos ver. Esperemos que consiga recuperar porque é um jogador importante para nós», disse o técnico em conferência de imprensa. 

A situação de Danilo é diferente. A lesão ligamentar sofrida no duelo com o Manchester City, no Dragão, ameaçou acabar com a época do lateral. Vítor Pereira crê num final feliz ainda no decorrer da temporada. 

«Espero utilizá-lo esta época. Está a recuperar bem e vamos ver se o departamento clínico o consegue recuperar plenamente a tempo, porque nós contamos com ele», garantiu. 

Djalma é outro dos lesionados do grupo. Cristian Rodríguez está de saída. O F.C. Porto tem apenas 19 jogadores de campo. Não será o plantel curto?

«Desde que não haja lesões e estejam todos operacionais, o plantel chega e sobra para o que resta do campeonato», assegurou Vítor Pereira. 

Vítor Pereira: «Bloqueios estão cada vez mais refinados»

Treinador diz que não tem intenção de condicionar os árbitros, mas alerta para as faltas sistemáticas dos jogadores do Benfica


Vítor Pereira garante que a sua crítica às bolas paradas ofensivas do Benfica não tem como intenção influenciar as equipas de arbitragem, como Jorge Jesus acusou. O treinador do F.C. Porto diz que se limita a constatar factos. 

«Não pretendo influenciar ninguém. Apenas constato o que observo nas imagens. Basta ver meia dúzia de jogos. Inicialmente eram bloqueios algo disfarçados, não eram nítidos. Como têm passado em claro estas faltas ofensivas, tornaram-se mais refinados. Hoje até conseguem construir um, dois, três bloqueios no mesmo lance, sem intenção de jogar a bola. Conseguem fazer barreiras a dois e a três jogadores para não deixar passar. É só pegar nas imagens. Foi o que eu fiz a preparar esse jogo», afirmou o técnico portista. 

Depois, Vítor Pereira deu um exemplo concreto das situações que fala: «No jogo com a Académica, há um lance em que há um homem que vai direto ao guarda-redes com tudo. Por acaso não deu golo, mas não foi marcada qualquer falta.»

«Se deixarmos que sigam, acredito que o Benfica continue a fazer muitos golos de bola parada», atirou. 

Perante a insistência no tema, o treinador reforçou o discurso. «Estou a constatar factos, mais nada», reiterou.

«Vejam o segundo golo do Benfica, vejam as imagens em câmara lenta e vejam o que aconteceu. Se virem um jogador de costas para o jogador que marca o lance, para não deixar que outros jogadores acompanhem a bola, é porque não tem intenção de jogar a bola. São faltas cada vez mais refinadas. Mas repito que não quero condicionar ninguém», concluiu. 

Vítor Pereira: «Não vejo benefícios em só ter a Liga»

Treinador do F.C. Porto preferia ter mais competições para disputar, mas garante motivação total para o bi-campeonato


Vítor Pereira não acha que o F.C. Porto possa ter qualquer benefício por estar a disputar apenas o campeonato, na fase decisiva da época. O técnico portista, na antevisão do encontro com o Paços de Ferreira, do próximo domingo (20h15), falou de mais um jogo «fundamental», mas admitiu que preferia ter mais provas pela frente. 

«Não vejo beneficio nenhum. As questões motivacionais superam as outras questões», começou por dizer. 

Ainda assim, Vítor Pereira lembra que ganhar o campeonato é motivação mais do que suficiente para fazer correr a equipa, embora se tenha escusado a comentar se a Liga seria suficiente para a temporada ser considerada positiva. 

«O que eu digo, é que estamos no campeonato, que é o grande objetivo que temos. Quem está noutras competições tem mais essa motivação. A nossa está centrada no campeonato e não é menor», assegurou. 

Sobre o Paços de Ferreira, o treinador lembrou que «não espera facilidades». 

«É um adversário que, no seu campo. é sempre complicado de ultrapassar. O campo é pequeno e eles jogam futebol agressivo, rápido, com transições rápidas. Queremos ultrapassar este adversário complicado. Não considero um adversário acessível. Esperamos um jogo difícil, em que teremos de estar ao nosso melhor nível», completou. 

Vítor Pereira: «Rodriguez está a tratar do futuro dele»

Treinador não esclarece o que levou à dispensa do jogador dos treinos do F.C. Porto, mas deixa a entender que não volta a jogar pelo clube.


Vítor Pereira recusou-se esta sexta-feira a clarificar a situação de Rodriguez. O treinador do F.C. Porto foi questionado sobre se era verdade que tinha havido um desentendimento do uruguaio com Moutinho e se era verdade que Rodriguez foi dispensado do plantel do F.C. Porto.

«O Rodriguez está dispensado dos trabalhos porque está a tratar de assuntos pessoais dele. É só isso que tenho a dizer. Mais nada», começou por referir o treinador em conferência de imprensa, acabando por adiantar mais tarde que «está a tratar de assuntos relativos ao futuro dele». 

«Com a permissão do treinador do F.C. Porto, o Rodriguez está a tratar de assuntos relacionados com o futuro dele», repetiu. Colocado perante a insistência de se saber se houve algum desentendimento com João Moutinho, o treinador sorriu. «É especulação vossa. Podem especular como quiserem.»

Recorde-se que Rodriguez está afastado dos treinos da equipa desde o último fim-de-semana. De acordo com o que o Jornal de Notícias adianta esta sexta-feira, o uruguaio foi dispensado pelo F.C. Porto e vai acertar nas próximas horas a rescisão. A partir desse momento será um jogador livre. 

in "maisfutebol.iol.pt"

O OPTIMISMO DE EDO BOSCH

Vencer na Corunha é, definitivamente, um bom resultado, mas fazê-lo por um golo de diferença (3-2) pode, nas actuais circunstâncias, revelar-se comprometedor. Frente ao Liceo, os Dragões precisavam de uma vantagem de dois golos, que se desfez a oito segundos do fim. Agora, mesmo na dependência de terceiros, Edo Bosch acredita na qualificação para a “Final 8” da Liga Europeia.

"Não é a primeira vez que acontece uma coisa destas. Claro que é decepcionante sofrer um golo, e, sendo a oito segundos do final, ainda pior. Esperamos que este resultado não seja determinante e que, na próxima jornada, fiquemos apurados. Esse é um dos grandes objectivos desta época", afirma, ao www.fcporto.pt, um confiante Edo Bosch.

A equipa tem consciência de que realizou uma boa exibição na Corunha, mas não deixou de sentir que esta foi uma vitória amarga. "Devíamos estar felizes, porque vencemos. Mas a verdade é que lutamos para ganhar por dois golos. Veio muita gente para nos apoiar, era o presente prefeito que podíamos dar aos nossos adeptos. Por isso, não deixou de ser um bocado frustrante", relembra.

Para chegar à "Final 8", o FC Porto tem de vencer o Genéve, em casa, e esperar que o Liceo não triunfe em Itália, no rinque do Valdagno. "Estamos confiantes na nossa vitória e com esperança no jogo do adversário, porque o Valdagno vai querer o primeiro lugar. Fizemos uma boa fase de grupos, fomos uma equipa equilibrada e muito forte. O FC Porto merece estar nos oito classificados", revela.

No percurso na prova, os Dragões apenas perderam com o Valdagno: em casa, por 4-8, e fora, por 7-6, mais uma vez com um tento nos últimos segundos. Com nove pontos (menos três do que o Valdagno) partilham o segundo lugar com os corunheses.

Em relação ao campeonato nacional, em que o FC Porto está no primeiro lugar, Edo Bosch gosta de pensar "jogo a jogo". "O campeonato já foi disputado de muitas formas. Desta vez, decidiram que nas últimas cinco jornadas se defrontam os quatro primeiros classificados dos anos anteriores. É aí que se vai decidir tudo. Porém, não podemos escorregar nas outras partidas e estamos focados no próximo adversário, o Óquei de Barcelos", afirma o guarda-redes, numa leitura do restante calendário. Os minhotos vêm ao Dragão Caixa no domingo (15h00), em encontro da 20.ª jornada.

"Em cada ano, queremos ganhar o máximo de competições possíveis. Neste momento já ganhamos a Supertaça que era o nosso primeiro objectivo. No campeonato estamos bem encaminhados e vamos esperar que tudo corra bem na Liga Europeia", remata Edo Bosch.


in "fcp.pt"

Sub-18: Portugal vence com bis de Gonçalo Paciência

A seleção portuguesa de sub-18 venceu, nesta quinta-feira, a equipa da República Checa, por 4-2, em jogo particular realizado no Estádio Municipal de Fátima. Já na terça-feira a seleção portuguesa tinha vencido a congénere checa por 3-0.

Gonçalo Paciência, jogador do FC Porto e filho de Domingos Paciência, marcou dois dos quatro golos da seleção das quinas. O avançado converteu com sucesso duas grandes penalidades, aos 5 e aos 43 minutos. 

Frederic Maciel e Leandro Silva, também jogadores do FC Porto, concluíram as contas portuguesas. Jindrich Kadula e Michal Holub reduziram para a equipa checa.

in "maisfutebol.iol.pt"

Anzhi não desiste de Hulk

O Anzhi parece decidido a ombrear com alguns dos principais clubes europeus pela contratação do avançado do FC Porto.

Segundo notícias que circulam esta sexta-feira na Imprensa internacional, o clube que disputa o campeonato russo está disposto a oferecer 40 milhões de euros pelo passe do Incrível, igualando a proposta que estará a ser preparada pelo Chelsea. 

Hulk, recorde-se, está blindado por uma cláusula de rescisão fixada em 100 milhões de euros.

Inter Milão e Paris Saint-Germain são os outros clubes que têm sido apontados como possíveis destinos para o internacional brasileiro, de 25 anos, que está vinculado aos azuis-e-brancos até 2016.

in "abola.pt"

Libertadores: Fucile titular na vitória do Santos

PEIXE DERROTA JUAN AURICH (2-0)


O Santos venceu na madrugada desta sexta-feira os peruanos do Juan Aurich por 2-0, em jogo a contar para a 4.ª jornada do Grupo 1 da Taça Libertadores.
Com o uruguaio Fucile, lateral cedido pelo FC Porto, a cumprir os 90 minutos, os brasileiros adiantaram-se no marcador aos 15 minutos, por intermédio de Edu Dracena.
No segundo tempo, os atuais detentores do troféu dilataram o marcador aos 59, através do craque Neymar.
Alan Kardec, emprestado pelo Benfica, não saiu do banco de suplentes do Peixe.
Com esta vitória, o Santos segue na liderança do grupo, com 9 pontos.
in "record.pt"

Janko com vista para o golo

MELHOR MARCADOR DESDE QUE CHEGOU À INVICTA


As atenções do FC Porto estão novamente apontadas para a Liga Zon Sagres e neste contexto a equipa que vai defrontar o Paços de Ferreira apresentará alterações.
Do guarda-redes ao ponta-de-lança haverá diversas mexidas, sendo uma das mais significativas o regresso de Marc Janko à titularidade. O internacional austríaco, de 28 anos, não viu o seu lugar minimamente em causa com a presença de Kléber, no clássico frente ao Benfica, dada a fraca prestação do avançado brasileiro. Nesta altura, os números jogam a favor do gigante que veste a camisola 29.
Desde que se estreou pelos campeões nacionais, há um mês e meio, Janko tornou-se no melhor marcador da equipa, com 4 golos em todas as competições. O austríaco esteve em 8 jogos oficiais e até pode queixar-se de ter estado menos vezes em campo do que outros companheiros de equipa, já que não participou na eliminatória com o Manchester City, na Liga Europa, por não estar inscrito.
in "record.pt"

Caminho livre rumo ao título

RETAS FINAIS COM UMA PROVA TRAZEM BENEFÍCIOS


Não é mito, pelo menos para os dragões. O FC Porto tem agora o campeonato nacional como única frente competitiva e, segundo o seu historial recente, esta é uma situação em que os azuis e brancos se sentem bastante confortáveis. Nos últimos 20 anos, e sempre que o clube ficou limitado à principal prova doméstica numa situação de vantagem na tabela, acabou mesmo por se sagrar campeão nacional. Deixar escapar o 1.º lugar na classificação, e com ele a conquista do bicampeonato, abriria uma brecha no registo do bom aproveitamento dos dragões neste tipo de cenários.
O exemplo mais recente teve lugar na temporada 2006/07. O FC Porto de Jesualdo Ferreira ficou pelo caminho na Taça de Portugal, logo em janeiro, num tombo – histórico – às mãos do Atlético, e acabou por ser eliminado da Liga dos Campeões, pelo Chelsea, nos oitavos-de-final, o calendário assinalava o dia 6 de março de 2007.Aí, com 10 jornadas para o final do campeonato nacional, os dragões conseguiram 6 vitórias, dois empates e outras tantas derrotas.Estes 20 pontos bastaram para ficar à frente de um Sporting que também andava entretido com uma Taça de Portugal que até viria a conquistar no final da época.
in "record.pt"

Moncho López: "Trabalhamos muito para ficar em primeiro"

Amanhã, às três da tarde, o Dragão Caixa vai encher-se de adeptos portistas num clássico, sempre especial, que pode decidir quem terá direito ao fator casa se as duas equipas em confronto chegarem à final do play-off.
O FC Porto chega à 20ª jornada da fase regular como líder isolado da Liga, com 37 pontos, mais dois do que o segundo classificado Benfica, e o seu treinador, Moncho López, acabado de sair da festa da Taça de Portugal - o FC Porto conquistou o troféu pela 13ª vez -, foi direto ao assunto. "Em causa está o primeiro lugar, e isso dá-nos mais responsabilidades. Mas o jogo é no Dragão, perante os nossos adeptos, e espero que isso seja uma ajuda e nos permita 40 minutos de muita intensidade e concentração", assumiu. Firme nos seus propósitos, o técnico campeão nacional prosseguiu: "Queremos ser primeiros no fim da fase regular. Trabalhamos muito para ficar em primeiro, e é o que vamos fazer. Em casa, temos mostrado uma solidez e capacidade competitiva que queremos manter intactas. Queremos continuar a ganhar em casa, mas sempre alerta, porque muitas vezes os visitantes jogam com menos pressão."
Depois da Taça - estará exposta no pavilhão na próxima terça-feira durante o treino aberto aos adeptos -, na qual o FC Porto venceu o Benfica nas meias-finais (62-66), Moncho López garantiu: "Estamos a recuperar fisicamente. Apostámos na Taça de Portugal depois de termos ganho a Taça da Liga [Taça Hugo dos Santos] e sabíamos que se seguia um período de decisões no campeonato. Por isso temos de jogar este jogo limpando a cabeça do que está para trás."
Sobre o adversário, apenas uma curta, mas esclarecedora consideração: "O Benfica não jogou a Supertaça Compal e tem menos um jogo na Taça de Portugal, mas muitas vezes os treinos são tão duros como os jogos. Possivelmente estaremos em igualdade em termos de condições físicas."
A conjugação de defesa forte, tática inteligente e força mental será fundamental. Mas poderá tamanho ecletismo revelar-se demasiado exigente? Apenas uma resposta pode desfazer tal dúvida: "Quem se sentir desgastado ou quem sentir alguma dor, com certeza vai encontrar forças." Palavra de Moncho López. Afinal, este é o clássico dos clássicos.

Reggie Jackson

"Era bom ter de novo o presidente"


O base americano Reggie Jackson, na primeira época de FC Porto, já assimilou a informação transmitida pelos colegas: sabe que em Portugal não há rivalidade como a que divide FC Porto e Benfica. "Os meus companheiros disseram-me que é um pouco como Lakers e Celtics [NBA] ou North Carolina e Duke [universidades]; estes têm uma rivalidade feroz", revelou. Na Taça, lembrou Reggie, "os adeptos fizeram barulho e deram um grande apoio"; "o jogo foi renhido, o FC Porto venceu" e agora que os rivais se reencontram, mas no campeonato, Jackson atira: "Queremos repetir a vitória. Dizem que o nosso pavilhão vai estar cheio. Espero que nos possam transmitir uma energia extra." No passado fim de semana, Pinto da Costa foi a Fafe; o base gostou e pede a presença do presidente no Dragão Caixa: "Era bom tê-lo outra vez a fazer o discurso antes do jogo, como na Taça, quando chegou ao balneário e pediu para jogarmos com garra. Foi o que fizemos."

in "ojogo.pt"

Danilo sprinta para o regresso

Danilo vem queimando etapas a bom ritmo na sua recuperação e deve reintegrar-se nos treinos do FC Porto já na próxima semana. Pelo menos, assim o esperam os responsáveis azuis e brancos, apostados em ter o jogador às ordens de Vítor Pereira numa reta final de campeonato que se adivinha complicada. O brasileiro será um reforço de peso para as batalhas finais da competição e sprinta para o regresso, embora mantenha as cautelas inevitáveis após uma paragem prolongada. Aponta-se para o encontro com o Olhanense ou, pelo menos, para que Danilo esteja em condições de fazer parte dos convocados para a deslocação a Braga, jogo importantíssimo para o FC Porto numa altura em que a margem de manobra dos azuis e brancos se resume a um ponto de vantagem sobre Benfica e Braga. O brasileiro não se tem poupado a esforços e dividiu-se nos últimos dias entre sessões que misturam o reforço muscular no ginásio e treino específico já no relvado.
Danilo, recorde-se, lesionou-se no passado dia 16 de Fevereiro, no encontro dos oitavos de final da Liga Europa, com o Manchester City, no Estádio do Dragão e de então para cá não tem feito outra coisa senão entregar-se à recuperação com sessões bidiárias, incluindo dias de folga do plantel, conforme ele próprio já confessou via Twitter. A mesma rede social serviu, de resto, para que o reforço de inverno desse ontem mais um sinal inequívoco de que o regresso à competição estará para breve (ver destaque). "A alegria está voltando", escreveu ele.
Com cerca de um mês e meio de paragem por causa da lesão no ligamento lateral interno do joelho esquerdo, falta saber como responde fisicamente o lateral, até porque é bom não esquecer que ele chegou a Portugal com quase 70 jogos nas pernas, além de com uma lesão nas costas sofrida no Mundial de Clubes, no seu último encontro com a camisola do Santos.
De qualquer maneira, apurou O JOGO, Danilo tem feito trabalho no relvado à parte e vem progressivamente a intensificar as cargas de treino, de modo a poder reintegrar-se no grupo o mais rapidamente possível; como já se disse, a expectativa é que o faça já na próxima semana. No Dragão desde Janeiro, Danilo cumpriu apenas cinco jogos, três deles como titular, com a camisola portista .

in "ojogo.pt"

Rodríguez em silêncio mas destino está traçado

Cristian Rodríguez voltou a falhar o treino depois de ter sido afastado do plantel devido ao desentendimento com João Moutinho, conforme O JOGO noticiou ontem. Uma informação que não apanhou o plantel de surpresa, porque Vítor Pereira já lhes tinha comunicado que, face ao ocorrido, não contava mais com o internacional uruguaio e que o assunto passava a dizer respeito apenas à administração da SAD.
Sendo assim, Rodríguez terá mesmo realizado o último jogo com a camisola do FC Porto na Madeira, frente ao Nacional, acabando por ser excluído da deslocação à Luz devido ao episódio com Moutinho. Apesar da insistência de O JOGO durante o dia de ontem, o uruguaio não se mostrou disponível para apresentar a sua versão dos acontecimentos.
O destino do uruguaio parece traçado e continuam a garantir que passará pelo Brasil, apesar da cobiça de clubes europeus. O Grémio era ainda apontado como destino provável, por se tratar de um interesse antigo, mas, segundo garantiram a O JOGO, há outros clubes brasileiros interessados em assegurar o Cebola para o arranque do Brasileirão. O dossiê deverá ficar fechado brevemente, ainda que o facto de Rodríguez ficar dono do passe no final da época lhe permita gerir a situação de acordo com os seus interesses. E sem pressas.
A via brasileira, também escolhida por Fucile recentemente, apresenta uma aparente dupla vantagem: evitaria uma paragem competitiva longa (o Brasileirão, por exemplo, arranca em maio) e permitiria a Rodríguez estar mais próximo da família, algo que ele nunca escondeu ser importante. De qualquer forma, aos 26 anos e com o passe na mão, o Cebola não desperdiçará a oportunidade para garantir um contrato que tire partido dessa vantagem.
Os quase quatro anos de contrato que Rodríguez cumpriu no Dragão nem sempre foram pacíficos, conforme se percebe pelos episódios recolhidos aqui ao lado.

in "ojogo.pt"

Cubillas: Chorei como uma criança ao sair"

Cubillas nunca imaginou ter de esperar mais de 35 anos para cumprir a vontade de regressar ao Porto, que sentiu um dia depois de se ter ido embora. A distância não encolheu o amor e todo o tempo do mundo não apagaria as histórias que agora recorda em entrevista a O JOGO. O peruano, consensualmente apontado como um dos melhores jogadores de sempre que passaram por Portugal, bateu todos os recordes financeiros da altura (1974), mas, garante, isso não lhe criou inimigos.


Foi uma coleta feita junto dos sócios que permitiu ao FC Porto contratá-lo. Mas lembra-se como surgiu o interesse?

O FC Porto conheceu-me no Mundial de 1970. Mas a minha vinda para a Europa começou num jogo feito na Suíça pela seleção da América do Sul, em que ganhámos 3-1 à Europa. Marquei dois golos e, uma semana depois, o Basileia foi ao Peru buscar-me. Ao fim de seis meses decidi que não queria ficar lá nem mais um dia. Era um país frio e não percebia o idioma. Então, apareceu o Jorge Vieira, que era diretor do FC Porto. Sabia que Portugal tinha um clima melhor, que a língua era parecida e aceitei vir conhecer a cidade. Ao chegar, vi tanta gente a esperar-me que quis logo assinar. Aquelas pessoas todas no caminho do aeroporto para o estádio, cantando o meu nome, fizeram-me lembrar a qualificação do Peru para o primeiro mundial.

A sua transferência bateu recordes na altura e o seu ordenado era o mais alto que o FC Porto alguma vez tinha pago. Sentiu alguma inveja dos colegas?

Vim ganhar o mesmo que ganhava na Suíça. Poucos meses depois deu-se o 25 de Abril e a moeda desvalorizou. O ordenado ficou cinco vezes menor. Como não era homem de luxos e gostava de estar cá, não me importei. Mas, ninguém teve inveja minha, até porque, no segundo ano, escolheram-me como capitão da equipa. Naquela altura, um estrangeiro ser capitão no segundo ano de clube não era nada fácil. Fiquei radiante.

Agora reviu vários desses colegas. Quem era, afinal, o seu melhor amigo no FC Porto?

Tive muitos. O Rui era uma pessoa tremenda. O [António] Oliveira era um miúdo espetacular e agora até veio de propósito dos Estados Unidos só para me ver. Havia ainda o Tibi, um grande profissional. E ainda o Marco Aurélio, Rolando, Gabriel, Rodolfo, Júlio, Octávio, Teixeira e Teixeirinha... Ah, e revi o miúdo [Fernando] Gomes. Já dava para ver que seria um grande jogador...

Qual é o momento de que mais vezes se recorda?

A despedida, sem dúvida. Foi um dia muito triste. Os meus companheiros organizaram-me um jantar. Eram 28 e todos se levantaram para falar. Quando chegou a minha vez não consegui. A voz não saía. Depois de o ter feito, saí, andei 100 metros e chorei como uma criança.

Porque foi tão difícil deixar o FC Porto?

Era um clube muito especial. Trataram-me sempre com o máximo de carinho, mesmo quando fiz algumas asneiras.

Como por exemplo...

Costumava ir duas vezes por mês a Vigo, comprar discos, livros e Coca-Cola, que por cá não havia. O FC Porto não podia saber, mas uma vez bati com o carro numa árvore e lesionei-me nas costas. No dia do jogo, tive de ser honesto e dizer que não conseguia entrar em campo. Aceitaria qualquer castigo, mas, além de não o terem feito, começaram a recuperar-me naquele dia. E assim só perdi dois jogos.

Pronto para jogar...em Paços de Ferreira


Foi com alegria e emoção que Cubillas recebeu das mãos de Pinto da Costa uma medalha com o símbolo do FC Porto, um cachecol e a camisola 10 com o seu nome estampado. "Estou pronto para jogar domingo", brincou, antes de conhecer todos os recantos do Estádio do Dragão, que o impressionou pela beleza e modernidade. Depois de rever fotografias de outros tempos, posou junto do busto de Pavão. Afinal, foi a morte deste que terá precipitado a contratação de Cubillas. Além de ser necessário substituir o médio os adeptos precisavam de uma injeção de moral e o peruano trouxe-a na dose certa. Antes de deixar o Dragão, conversou ainda com Fernando Gomes. E até já sabia que este voltou a jogar pelo FC Porto Vintage


"Senhor dos senhores" Pinto da Costa tem saudades de o ver jogar


Cubillas já tinha visto Pinto da Costa há 35 anos, quando este começava a dar os primeiros passos no dirigismo, mas só ontem privou com ele. O presidente - "senhor dos senhores", como lhe chamou o peruano - confessou ter "saudades de o ver jogar", mas preferiu vincar o que o peruano foi enquanto profissional. "A passagem dele pelo FC Porto foi determinante nas carreiras de António Oliveira e Fernando Gomes. Isto porque ele era um exemplo para todos", explicou. Felizmente para o FC Porto, "com o espírito dele, profissionalismo e seriedade, há todo o atual plantel", salvaguardou. "É bom recordar e saber que toda a gente tem na memória algumas coisas que ele fez, como o golo extraordinário em casa do Leixões, em que driblou toda a gente, ou um que o Pedroto recorda no seu diário e que resolveu um jogo em Setúbal", descreve. O FC Porto não podia ficar indiferente a este regresso a casa e, por isso, esta pequena homenagem. "Recordamos sempre os Cubillas deste clube. Nunca os abandonamos e recebemo-los de coração aberto. Fazem parte da história do FC Porto", disse. "Já falámos e aproveitámos para nos deliciar com as exibições e alguns golos do outro mundo que marcou", continuou. E, por falar em golos, o presidente lembrou-lhe um, marcado em Viseu, que valeria uma Taça de Portugal. "Dizes que não ganhaste nada, mas ganhaste uma Taça de Portugal. Essa não é apenas ganha por quem joga a final. Tu marcaste no prolongamento o golo que eliminou o Académico de Viseu na primeira eliminatória", disse-lhe. Sobre o atual plantel, não vê ninguém parecido com o peruano. Mas também nem quer. "As imitações são sempre de fraca qualidade. Há pessoas que até adotam o nome de outros jogadores. Isso é sinal de falta de personalidade", finalizou.


"James tem potencial e Álvaro é enorme"


Hulk costuma ser a resposta imediata quando se pergunta por referências do atual FC Porto, mas o peruano, habituado a analisar para a FIFA os jogos das grandes provas, não o conhece e promete ficar atento. Para já, escolhe James e Palito. Mas, diz, a equipa de 1987 foi a melhor de sempre.


Continuou a acompanhar o FC Porto depois de ter saído?

Claro! Na altura não havia internet como agora, mas no Peru, quando havia jogos internacionais, falavam sempre do FC Porto. As pessoas chamam-lhe "a equipa de Cubillas." Foi uma alegria enorme assistir à final da Taça dos Campeões, em 1987. Desfrutei do golo de Madjer. Que classe! Era grande equipa.

Foi a melhor equipa de sempre do FC Porto?

Penso que sim. A de Mourinho também era muito boa. Os tempos mudam e é sempre difícil dizer.

E da equipa atual, o que conhece?

Não muito, confesso. Este ano, só ainda tinha visto o jogo em Manchester, com o City.

Gostou de algum jogador em particular?

Não nesse jogo, mas há o James Rodríguez, que me encantou. Vi-o em Miami, pela Colômbia, e adorei. Tem muito potencial. E há aquele lateral [Álvaro Pereira] que jogou pelo Uruguai no Mundial. É enorme!

Soubemos que assistiu de forma nervosa ao Benfica-FC Porto. Que notas tirou?

Não gostei porque o FC Porto perdeu. E confesso nunca ter ouvido falar de muitos jogadores. Aquela era a equipa habitual?

Não. Havia alguns habituais suplentes. Ficou desiludido?

Ah! Ainda bem! Sim, não gostei muito. Não me tinham dito que era para a Taça da Liga. Ainda bem que esses não são os titulares [risos].

Se jogasse no futebol atual, quantos milhões valeria?

[risos] Não sei, não sei. Não gosto de dizer essas coisas. Cada qual no seu tempo. Se me perguntassem se gostava de mudar alguma coisa diria que não. Escolheria ter nascido no mesmo ano, ser peruano, ter feito a mesma vida, ter vindo para Portugal e vivido o que vivi.

Há algum jogador do presente que acredita poder ser considerado o melhor de sempre?

O melhor de sempre é Pelé. Ganhou três mundiais e juntava o que fazia no clube à seleção. Messi e Ronaldo são grandes com suas equipas, mas não pelos países. Os maiores conseguem mobilizar as suas seleções.


Treinador? Não, obrigado


A tragédia que vitimou a equipa inteira do Alianza de Lima, em 1986, levou Cubillas a regressar aos relvados, mais de um ano depois de se ter retirado. O presidente do seu clube de sempre convidou-o para ser treinador-jogador e "pela tragédia que foi não podia dizer não." A época correu bem - "marquei 26 golos" e a uma jornada do fim bastava o empate para a equipa, completamente renovada, ser campeã. "O árbitro, aos 5', expulsou um jogador da minha equipa, sem que ele tenha feito nada. Mais tarde soube-se que ele era adepto dos nossos rivais", explicou. Às custas disso, perdeu-se um treinador. "Estava a gostar, mas foi a maior desilusão da minha vida. Decidi que não queria ser treinador e passar por coisas semelhantes", conta. Entretanto, foi ministro do Desporto do Peru e atualmente é instrutor da FIFA e organiza "clínicas de futebol" para e ensinar os mais pequenos.


Eusébio e Yazalde "roubaram-lhe" os títulos


Cubillas não tem dúvidas: "Só não fui campeão no FC Porto porque existia Eusébio." O benfiquista foi sempre a sombra do peruano, mas nunca um rival. "Tenho grande admiração, apreço e carinho por ele. Foi um grande. Conheci-o no Mundial de 1966 e fiquei encantado. Mas atenção que o Benfica não era só ele", detalhou. No Sporting outro carrasco. "Yazalde era sempre o goleador do campeonato. Não havia hipóteses", recorda o peruano, que em Portugal marcou 65 golos e que em 1975/76, já com Yazalde no Marselha, perdeu a luta pela bota de ouro para Jordão por dois golos (28 contra 30).


Um só cartão amarelo e nem uma gota de álcool


Cubillas diz ter aprendido no FC Porto a ser um verdadeiro profissional, mas já antes tinha hábitos que impressionavam os colegas. "Em 63 anos de vida nunca bebi álcool. Sempre soube que era mau para o organismo", gaba-se. "Quando cheguei a Portugal todos bebiam vinho. Os meus amigos bebiam, o meu pai produzia. Cheguei a levar os meus colegas do Alianza à adega do meu pai e eles bebiam juntos. Eu nunca", frisa. Tem outro orgulho e uma mágoa. "Os árbitros apitam, os jogadores jogam. Nunca vi um vermelho. E, amarelo, só um, em Faro. Fiquei muito desiludido", conta.


Saudades de moelas e dos coquinhos da Petúlia


"Muito caseiro", há só um sítio que Cubillas exigia revisitar agora que voltou ao Porto. "O Café Petúlia. Era o meu lugar. O único onde passava algum tempo. E aqueles bolinhos de côco? Adorava", conta. A gastronomia portuguesa encanta-o. "Era o único problema do país. Comia tanto que depois tinha de treinar a dobrar", brinca. Francesinhas é um dos pratos que aprecia, mas saudades mesmo tinha era de... moelas. "Comi ontem [terça] outra vez. Há 36 anos que não comia disso, mas ainda me lembrava do sabor. É o meu prato português favorito. Infelizmente não há no Peru nem em Miami."


Casou-se à quarta vez que viu a mulher


Muito mulherengo, como assume, a paixão que sentiu no primeiro dia que viu a atual esposa foi avassaladora. "Disse-lhe que gostava dela. Ela disse que eu tinha muitas namoradas. Para lhe provar, pedi-lhe para casar comigo", ri. E assim foi. À quarta vez que a viu... casou-se. Cubillas foi sempre um homem de família. E por isso escolheu Miami: "Os filhos de jogadores têm problemas na escola por estarem sempre a mudar. Não queria isso para os meus. E por isso fui ficando lá. Até hoje..."


Tristeza por Pedroto, obrigado a Stankovic


Em Portugal, Cubillas teve dois treinadores: o húngaro Bella Guttman e o jugoslavo Branko Stankovic. Para pena sua, José Maria Pedroto haveria de chegar logo depois da sua partida. "Gostaria de ter trabalhado com ele. Sei que significa muito para o clube. E foi logo campeão", aponta. Com Guttman aprendeu alguma coisa. "Todos os dias, até morrer, se aprende algo", nota. Mas foi Stankovic que o marcou. "Aprendi imenso. Deu-me muita condição física e ensinou-me a ser um profissional", agradece. "Aliás, foi no Porto que aprendi a ser um profissional completo, caseiro e dedicado", completa.

in "ojogo.pt"

António Sousa, Treinador: "Mangala é o ideal para a Mata Real"

1 Falta Maicon (suspenso), quem deve jogar ao lado de Rolando e porquê?

O Mangala, apesar de não ter estado no seu melhor no lance do terceiro golo do Benfica. Mas, atendendo a que veio de uma lesão, apareceu bem. Além disso, é forte, rápido e bom tecnicamente. Parece-me o ideal para jogar na Mata Real, considerando as dimensões do campo e o facto de o Paços ser muito forte nas bolas paradas. É um central que joga bem de cabeça.

2 Deve ser dada continuidade à aposta em Álvaro Pereira no meio-campo?

Só como opção de recurso, mas isso também depende de quem estiver à disposição. O meio-campo tem estado fragilizado nas opções e em caso de necessidade é um jogador com raízes na seleção nessa posição, podendo acrescentar algo. Em circunstâncias normais, o FC Porto tem opções suficientes no plantel para resolver a questão.

3 Em que é que a ausência de Fernando tem condicionado o jogo do FC Porto?

Não me parece que tenha condicionado assim tanta coisa. O Fernando é um trinco à moda antiga que funciona como tampão e liberta Moutinho e Lucho e pela dinâmica que cria, transmitindo mais confiança à equipa; é importante para recuperar em situações de contra-ataque. Mas Moutinho é um jogador inteligente e tem sabido dar conta do recado na ausência dele.

in "ojogo.pt"