sábado, 21 de abril de 2012

FC Porto-Beira Mar, 3-0 (destaques)


Hulk agitou a noite no Dragão


A figura: Hulk
O capitão do F.C. Porto fez uma grande exibição. Antes de inaugurar o marcador estava a ser um dos jogadores com mais poder de fogo, mas sem grandes resultados. Abriu o marcador através da marca de grande penalidade. Um golo que possibilitou outros voos à equipa. Ao longo do encontro foi um lutador. Defendeu, procurou a bola, fez arrancadas de suster a respiração e assistiu os colegas. É capaz de melhorar as exibições dos outros. Janko estava a ter um dia mau, por exemplo, até que Hulk pegou na bola e assistiu o austríaco para um golo fácil. Viria a bisar, com um grande golo, já dentro da área. É sem dúvida um dos melhores a atuar em Portugal.

O momento: Hulk desbloqueia o jogo
O jogo estava a ser complicado para o F.C. Porto. Apesar de um aparente domínio, com um maior número de oportunidades, a equipa azul e branca estava longe de ter a vida facilitada. O Beira-Mar já havia feito três ataques que puseram em alvoroço a defesa da equipa orientada por Vítor Pereira. Até ao minuto 31, quando Dias puxou Sapunaru na grande área. Penalty assinalado. Hulk foi chamado a converter o castigo máximo e não falhou. Para o F.C. Porto estava feito o mais importante, estava em vantagem. A equipa ficou mais descontraída e passou a controlar. O Beira-Mar pouco mais fez.

A desilusão: Dias, demasiado ingénuo
O jogador do Beira-Mar acabou por cometer o maior erro na partida. Foi demasiado inocente, quando ultrapassado por Sapunaru. Cometeu penalty sem necessidade. Entrou aos 11 minutos para o lugar de Nuno Coelho e falhou. O antigo futebolista do F.C. Porto teve uma oportunidade para se mostrar ao público do Dragão, mas a sua exibição fica ligada ao jogo. Não se notou no resto da partida.

Outros destaques

Serginho
O jogador português, vice-campeão do mundo de sub-20, estava a ser o melhor do Beira-Mar até ser substituído aos 59 minutos. A sua rapidez permitiu muitos contra-ataques aos aveirenses. Alguns com perigo para a defesa portista. Mas não foi só ao setor mais recuado do líder do campeonato que Seginho deu trabalho. Os três jogadores do meio-campo portista foram amarelados por entradas sobre o futebolista de 21 anos.

James Rodriguez
O colombiano não estava a fazer uma exibição de encher o olho na primeira parte. No entanto, tudo mudou no segundo tempo. Esteve mais veloz e incisivo, não dando descanso aos adversários. Um grande remate em arco foi ao lado aos 72 minutos. James procurou o golo e merecia-o pela subida de produção na etapa complementar.

Marc Janko
Estava longe de ser um bom jogo para o austríaco. Perdulário e algo trapalhão, começava a fazer perder a paciência dos adeptos. Num grande lance de Hulk marcou o golo. O tento da tranquilidade. Apesar da alegria do golo continua longe de mostrar os dotes de goleador que o acompanham desde os tempos da Áustria e da Holanda.

Danilo
O brasileiro não sobressaiu, até porque Sapunaru estava a jogar bem. No entanto, é sempre de destacar o regresso do internacional «canarinho» à competição. Não jogava desde o encontro frente ao ManCity no Dragão. Passados dois meses, Vitor Pereira volta a contar com uma opção válida, que lhe vai permitir encarar os últimos jogos com uma maior naturalidade e satisfação.

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Beira Mar, 3-0 (crónica)


Vencer e convencer depois de fugir da prisão


FC Porto vs Beira Mar (ESTELA SILVA/LUSA)Este F.C. Porto é um «case study». Vence o Beira-Mar por 3-0, lidera o campeonato a três rondas do final e, ainda assim, levanta dúvidas. Há uma aura de fatalismo a envolver a equipa. Uma névoa de mistério a sugerir medos e ansiedades. «Então como vai? Vai-se andando.» Já não faz sentido. 

Tão perto do final da época, talvez seja a altura de sossegar, acreditar mais no que vale, afastar fantasmas surreais. A segunda parte do Porto foi, uma vez mais, o período da redenção e do júbilo. Golos, bom futebol, desenvoltura, comunhão de fé.

E antes? O que se passa com este F.C. Porto nos primeiros 45 minutos? 

O campeão nacional inicia cada jogo no Dragão perdido numa ilha de melancolia. Melancolia e passividade. Fugir dessa ilha, para a equipa de Vítor Pereira, é como escapar de Alcatraz. 

Escavado o túnel, ludibriadas as torres de vigia, saltados os muros e burlados os guardas, resta ainda enfrentar as águas tormentosas do oceano e as mandíbulas dos tubarões. Concordemos, não é simples. 

O primeiro golo surgiu à passagem da meia-hora, de grande penalidade, mas já depois de o Beira-Mar desperdiçar três boas oportunidades para marcar. Lá está. Há uma necessidade, quase um vício, deste F.C. Porto sofrer para se realizar. 

Sapunaru sofreu um puxão de Dias, Hulk disparou revoltado, a bola bateu no poste e entrou. 

Tão perto da felicidade e, ao mesmo tempo, tão receosa de ser feliz. É uma forma de viver perigosa, até angustiante. Uma coisa, mais aceitável, seria constatar debilidades graves no plantel, sublinhar lacunas irreversíveis e defeitos crónicos. Não é este o caso. 

Há qualidade, há elementos de nível inatacável e há a aproximação evidente ao maior objetivo da temporada. Então, porquê tanta dificuldade em explorar o adversário, no caso o Beira-Mar, desde o primeiro segundo? 

É verdade que a concentração de atletas aveirenses na faixa central (Hugo, Bura, Jaime e Dias) tornava essa zona mais apertada do que o metro de Moscovo em hora de ponta. Mas, afinal, existem as faixas laterais e talento para as agarrar. 

Só mais tarde, quando a tranquilidade pousou no relvado, o F.C. Porto levou a mão à consciência e jogou como pode e sabe. 

Falemos, então, desse período exuberante dos dragões. Dois golos até aos 55 minutos, um de Marc Janko, após lance soberbo de Hulk, e outro do próprio Hulk. Tão simples, tão natural, futebol vertical e confiante. 

James muito mais em contacto com a bola, Lucho e João Moutinho (amarelados, à semelhança de Defour), em tabelas e triangulações convincentes, até Janko a elevar os seus níveis e a camuflar uma série confrangedora de equívocos técnicos. 

O F.C. Porto subiu, subiu, até alcançar patamares realmente interessantes. Venceu bem, naturalmente, depois de complicar e apanhar alguns sustos. 

Por favor, alguém dê um recado ao líder da classificação geral: vencer um jogo no Dragão não é tão complicado como era escapar da prisão de Alcatraz.

in "maisfutebol.iol.pt"

Dragões na pista de Neto

Neto, defesa-central de 23 anos, chegou esta época à Liga depois de mais de uma década de ligação ao Varzim. Figura incontornável e intocável do Nacional, o defensor poveiro tem tudo para se assumir como uma alternativa credível a Rolando ou Otamendi, que devem estar de partida do FC Porto.

Os dragões seguem-no desde os tempos da Liga de Honra e a rapidez com que o internacional sub-19 se afirmou no escalão maior transformam-no num alvo prioritário dos portistas para a época 2012/2013. O valor da cláusula de rescisão? Dois milhões de euros. Portanto, nada de especial, para quem só nesta época gastou, por exemplo, 6,5 milhões na contratação do central francês Mangala, 9,6 milhões no lateral-esquerdo Alex Sandro ou 18 milhões no lateral-direito Danilo.

Os ecos do interesse dos azuis e brancos em Neto já chegaram à Madeira, com o defesa português a ser rotulado como o jogador mais cobiçado do emblema da Choupana. É que, além dos dragões, o Arsenal (Inglaterra), a Lazio (Itália) e o Hannover (Alemanha) também se mostram dispostos a entrar no leilão pelo central, sobrinho de uma antiga glória do Varzim, de seu nome Vitoriano, que até teve, curiosamente, uma passagem pelo FC Porto na década de 1980 (representou os dragões nas épocas 1984/85 e 1985/86).


in "abola.pt"

Super Dragões batizam bancada com nome de Pinto da Costa

A claque do FC Porto Super Dragões decidiu batizar o topo sul do Estádio do Dragão com o nome de Pinto da Costa.

O líder do clube, que no passado dia 17 de abril celebrou 30 anos de presidência, vai ser homenageado durante o jogo com o Beira-Mar, este sábado, relativo à 27.ª jornada da Liga.

A homenagem, adianta em comunicado o líder dos Super Dragões Fernando Madureira, foi «apoiada por todos os membros da claque que simbolicamente, amanhã [sábado], ao minuto 30 do jogo com o Beira-Mar, apresentam uma coreografia como agradecimento por todas as vitórias que o clube conquistou nas últimas décadas, sobretudo o 26.º campeonato que passa precisamente pelo desafio com os aveirenses».


in "abola.pt"

Domingos: «Vantagem do FC Porto mas a pressão é enorme»

DIZ QUE O TÍTULO AINDA NÃO ESTÁ RESOLVIDO


Domingos Paciência disse ontem, durante uma palestra na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), que o FC Porto é o principal candidato a conquistar o título, mas não deu o assunto como encerrado e garantiu que “as últimas quatro jornadas vão ser autênticas finais para os três primeiros classificados. Vamos ver quem consegue ser o mais forte nesta fase final única para o futebol português. O FC Porto tem a vantagem de ser o primeiro, mas a pressão é enorme”, comentou o técnico, de 43 anos, que não proferiu qualquer comentário sobre o mais recente êxito do Sporting e assumiu que “há uma jornada o Sp. Braga era a equipa com o calendário mais fácil se tivesse vencido o FC Porto”.


in "record.pt"

Adversário perigoso impõe sinal amarelo

DRAGÕES DERROTADOS DUAS VEZES EM CASA



São 37 os pontos que separam FC Porto e Beira-Mar na classificação e 11 posições (1.º e 12.º). Os objetivos são igualmente distintos, com os dragões muito perto de revalidarem o título nacional e os aurinegros a um pequeno passo de garantirem a permanência. As diferenças são evidentes, pelo menos no plano teórico. Já no terreno, essa margem por vezes esbate-se e a prova disso está no facto de o Beira-Mar ser uma das equipas que mais vezes venceu na casa do FC Porto, neste século. Isso aconteceu em duas ocasiões.
A primeira, ainda no Estádio das Antas, ocorreu na época 2001/02. Pouco tempo depois de José Mourinho ter chegado ao comando técnico dos azuis e brancos, os aveirenses aproveitaram uma noite desinspirada do adversário para alcançarem um resultado histórico. Fary, com um bis, e Cristiano foram mais fortes do que McCarthy e Paredes, que faturaram para o FC Porto. Os azuis e brancos acabaram o encontro reduzidos a nove jogadores, após as expulsões de Jorge Andrade e Deco. Refira-se que os portistas acabaram o campeonato no 3.º lugar.
in "record.pt"

Trio demolidor volta a juntar-se


Janko volta esta noite ao onze do FC Porto, juntando-se a James e a Hulk no ataque. Kléber não resultou em Braga e a aposta pontual em Hulk a ponta-de-lança, mesmo que tenha valido um golo e os três pontos no AXA, não faz tanto sentido quando a equipa joga em casa e deliberadamente ao ataque. Por isso, Vítor Pereira aposta em Janko para as despesas do ataque, até porque o austríaco é o ponta-de-lança que garante mais triunfos: 78%, contra 55% de Hulk e 53% de Kléber.
Entre Hulk e James Rodríguez, o austríaco sente-se bem, ainda que nem sempre com a taxa de eficácia que os adeptos e o próprio treinador gostariam. Porém, este trio funciona bem e os números são a prova. Desde a chegada de Janko (e também de Lucho, embora só o dianteiro venha ao caso), a equipa marcou 19 golos no campeonato. Três às custas do próprio austríaco e oito a repartir de igual forma entre o Incrível e El Bandido. O extremo-direito fez também três assistências para golo e o colombiano mais cinco. Mas duas foram para Hulk, ao passo que uma das do brasileiro foi para James. Assim sendo, e contas devidamente feitas, temos 16 dos 19 golos da equipa com a participação direta de pelo menos um dos três elementos que esta noite estarão no ataque ao Beira-Mar. Ou seja, estão em 84% do pecúlio da equipa. Um número não pode ser desvalorizado: este é mesmo um tridente mortífero.
Se alargarmos a contagem a todas as competições, encontramos quatro golos de cada um num total de 24 da equipa. E ainda 11 assistências dos homens que têm essa responsabilidade: cinco de Hulk, seis de James.
Voltando a Janko, este foi vítima em Braga do facto de só ter marcado um golo nos últimos sete jogos pelos dragões, beneficiando agora da incapacidade de Kléber para quebrar um enguiço que já dura há quase cinco meses. O último golo do brasileiro foi a 27 de novembro, precisamente contra os arsenalistas, mas no Dragão. Vítor Pereira exclui-o depois definitivamente em favor de Hulk no eixo. Com a chegada de Janko (três golos nos três primeiros jogos) o treinador retomou o esquema com um "verdadeiro" ponta-de-lança, fórmula que agora recupera com o regresso do "gigante".
Contra o Beira-Mar, Janko procura retomar os bons indícios que deu à chegada; Hulk quer tornar-se já no melhor marcador de sempre do Estádio do Dragão (está a um golo de Falcao) e, eventualmente, igualar James como máximo goleador portista nesta edição da Liga; já o colombiano corre atrás do Incrível na luta pelo título de melhor marcador da equipa em todas as provas. Em resumo, todos têm excelentes motivos para voltarem a ser decisivos...

Iturbe salta para a bancada


A ausência de Iturbe da lista de convocados de Vítor Pereira para o jogo com o Beira-Mar é o principal efeito colateral dos regressos de Fernando e Danilo às opções. Nem com Álvaro Pereira de fora a cumprir suspensão sobrou espaço para o jogador argentino nos 18 escolhidos pelo técnico, pelo que Iturbe volta assim a sentar-se na bancada neste encontro. De fora, por opção, mantém-se o central Mangala, que já não tinha sido convocado para a deslocação a Braga. Kadú, terceiro guarda-redes, é o outro ausente.


Iturbe salta para a bancada


A ausência de Iturbe da lista de convocados de Vítor Pereira para o jogo com o Beira-Mar é o principal efeito colateral dos regressos de Fernando e Danilo às opções. Nem com Álvaro Pereira de fora a cumprir suspensão sobrou espaço para o jogador argentino nos 18 escolhidos pelo técnico, pelo que Iturbe volta assim a sentar-se na bancada neste encontro. De fora, por opção, mantém-se o central Mangala, que já não tinha sido convocado para a deslocação a Braga. Kadú, terceiro guarda-redes, é o outro ausente.

Defour protegido pelo princípio da chiclete



A disponibilidade de Fernando - e consequente convocatória - não alterará o figurino do último meio-campo do FC Porto, o mesmo que foi bastante elogiado em Braga. Assim, Defour permanecerá na equipa titular e o Polvo terá de esperar no banco por uma oportunidade.
Em primeiro lugar porque, tal como já aconteceu em Paços de Ferreira e o próprio Vítor Pereira explicou, o brasileiro está parado há algum tempo e o seu ritmo não é, nesta fase, o ideal. Em segundo porque o treinador é, nestes casos, coerente. Assim, e de acordo com o "princípio da chiclete" que o próprio celebrizou, não fazia sentido subtrair Defour à equação do onze para recuperar imediatamente Fernando. Esse princípio defende que não se deve deitar fora habituais suplentes que sejam usados com sucesso em necessidades de aperto. Foi o caso de Defour, sacrificado em Braga numa posição mais recuada do que a que prefere, mas com um rendimento que agradou bastante à equipa técnica e à crítica. Tal como Maicon e Varela, anteriormente, Defour terá direito a alguma sequência na equipa titular. Maicon, por exemplo, soube agarrar definitivamente a oportunidade que o princípio da chiclete lhe deu. Varela também o estava a conseguir fazer, mas uma lesão estragou-lhe a afirmação. No caso de Defour será mais complicado, dada a habitual importância de Fernando no esquema de Vítor Pereira.
Porém, tal como O JOGO já escreveu, a solução Defour parece ser a melhor que nos últimos quatro anos foi encontrada para ser alternativa ao Polvo, que por hábito seca todos os concorrentes. O belga até nem começou bem a experiência a trinco, pois a equipa foi criticada depois de vencer em casa do Nacional e, logo depois, e de perder na Luz, para a Taça da Liga. Contudo, na única possibilidade que teve de jogar como trinco no Dragão contra um adversário do quilate do Beira-Mar (no caso o V. Setúbal), foi um dos principais impulsionadores da goleada por 3-0. E em Braga foi o melhor em campo.


Danilo volta à chamada dois meses depois

Dois meses depois, Danilo voltou a ser convocado. A chamada não é estranha, uma vez que Vítor Pereira tem o hábito de guardar no banco um central e um lateral. Como Alex Sandro avança para o onze, Rolando ficaria a ser o único defesa à disposição para uma eventual mudança. Assim, Danilo também fará parte dos suplentes. E, se o jogo correr de feição, até pode regressar à competição, seja na lateral ou no meio-campo.

Alex Sandro quer provar crescimento


Depois de ter sido titular na vitória em Setúbal, à 19ª jornada, Alex Sandro terá hoje a segunda possibilidade de jogar de início no campeonato. O castigo de Álvaro Pereira abre-lhe as portas do onze e o desafio é provar o crescimento que tem registado, ao ponto de ter sido utilizado em quatro dos últimos cinco desafios, tendo até marcado um golo em casa do Nacional da Madeira.
Alex Sandro chegou a Portugal no final de agosto, mas passou por um longo período de adaptação. O seu valor nunca foi questionado, até porque Mano Menezes o convocou, mesmo sem jogar no clube, para a seleção brasileira. Mas o estatuto de Álvaro Pereira e as diferenças do futebol português para o brasileiro condenaram-no a apenas duas aparições - e tímidas - nos primeiros quatro meses.
Progressivamente, o lateral foi melhorando e ganhando confiança. Em fevereiro jogou três vezes e nos últimos 30 dias completou então a melhor série, com quatro jogos.


3 questões

Rodolfo Reis, ex-médio do FC Porto
"Fernando dá mil a zero ao Defour"

1
Defour jogou muito bem em Braga, mas Fernando está de volta. Que aposta será mais acertada?
Eu acho sempre que um treinador tem de meter os melhores em cada posição. Se o Fernando está em condições, tem de jogar. Naquela posição não há outro jogador. Há remedeios. Defour esteve bem, é certo. Mas se Fernando está bem, qual a dúvida? Naquela posição dá mil a zero ao Defour.
2
Segundo esse raciocínio, Defour cabe, neste momento, na equipa noutra posição que não a de trinco?
Defour é um grande jogador e o que fez em Braga demonstra isso. Mas o FC Porto tem muitos grandes jogadores. Esteve bem como trinco, mas é um médio mais adiantado. Para a posição dele há ainda João Moutinho e Lucho González. E, na minha opinião, eles ainda estão uns passos à frente de Defour.
3
E qual é, neste momento, o ponta-de-lança mais indicado para atacar o Beira-Mar?
Janko. É um jogador de área. E em casa, o FC Porto ataca constantemente e precisa de presença na área. Jogando com Hulk é uma equipa de transição, de contra-ataque. Por isso, eu jogaria com um verdadeiro ponta-de-lança. E Janko dá mais garantias do que Kléber, que é um belíssimo jogador, mas não está confiante.


in "ojogo.pt"