sexta-feira, 8 de abril de 2011

F.C. Porto: «Falcao é um dos cinco melhores do mundo na área»

Eduardo Lara conheceu R9 nos sub-16 e tem várias histórias para contar


Três golos direitinhos ao coração dos colombianos. Radamel Falcao encanta e o seu país grita de orgulho. De Cali a Bogotá, passando por Medellín e Santa Marta, a terra natal do avançado do F.C. Porto. Cai o Spartak, golpeado sem clemência. Duas vezes pela cabeça e uma pelo pé esquerdo de R9.

Um dos que melhor o conhece é Eduardo Lara. Treinador reputadíssimo nos corredores da federação colombiana, Lara conheceu Falcao há dez anos, era El Tigre apenas um menino mais na selecção de sub-16. 

«O que ele mudou, de facto! Vi pela televisão e estou encantado com mais esta exibição. Não tenho dúvidas que o Falcao, na área, já é um dos cinco melhores pontas-de-lança do mundo», diz Eduardo Lara, actual seleccionador de sub-20 da Colômbia, ao Maisfutebol. 

É uma vaidade paternalista. Eduardo Lara sente ter algo de seu em cada pontapé, em cada movimento, em cada golo, pois. «Tive uma influência grande no crescimento do Falcao. Quando o vi pela primeira vez fiquei impressionado com a forma como não parava de correr e ia ao chão sem medo. Dizia-lhe, a brincar, que não precisava de lutar tanto. Afinal, ele era e é atacante», conta o treinador colombiano. 

«Sempre teve uma ambição desmedida. Tínhamos várias conversas e ele falava muito na Europa. Nunca duvidei do que podia fazer. É um grande homem, um senhor. É raro ver um atleta com tanta paixão pelo jogo.»

«O que ele chorou quando perdeu o Mundial sub-17»

Estágios atrás de estágios, boleias, cumplicidade especial. Entre Falcao e Eduardo Lara estabeleceu-se uma relação fortíssima. A distância amplia a saudade e reforça os laços entre ambos. 

«Há muitas histórias que guardo com carinho. Como ele chorou quando se lesionou num joelho durante um Racing-River. Percebeu logo que ia falhar o Mundial de sub-17 [2005]», recorda o treinador, testemunha também de uma das primeiras aparições de Radamel Falcao aos olhos de todo o mundo.

«Creio que começaram a reparar decisivamente nele depois de um golo marcado à Venezuela, no Torneio Sul-Americano de 2005. Acabámos por ir à final e fomos campeões. Ele foi um dos que me ajudou a entrar para a história do futebol colombiano.»

«Não é preciso ter dois metros para ganhar nas alturas»

Não se sabe muito bem se voa ou plana. O que salta à evidência é a mortandade que a cabeça de Falcao espalha nas área contrárias. Não é um ponta-de-lança alto [1,77m apenas], muito menos tosco. Qual o segredo do colombiano, então, para este tipo de definições precisas?

«Desde niño que o vejo a ganhar nas alturas a defesas mais altos. Tem um tempo de salto perfeito, uma impulsão fora do normal e, além disso, adivinha sempre onde a bola cai. Com tudo isto não é preciso ter dois metros para fazer golos de cabeça», responde Eduardo Lara, certo de que a época de Radamel ainda vai melhorar.

«Aposto nele para melhor marcador da Liga Europa. E sei que se o F.C. Porto for à final ele vai marcar. Adora esse tipo de jogos.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Liga suspende Jesus por 11 dias, Benfica reage

Treinador do Benfica castigado por incidentes após jogo com Nacional


A Liga castigou o treinador do Benfica, Jorge Jesus, com 11 dias de suspensão, pelo comportamento do técnico após o jogo com o Nacional, em que se envolveu com Luiz Alberto, jogador dos madeirenses.

A Comissão Disciplinar da Liga de Clubes considerou que o técnico tentou agredir o médio brasileiro. Tal conduta faz com que Jorge Jesus tenha ainda de pagar 7 500 euros de multa.

O treinador falha, assim, os jogos com a Naval e o Beira Mar, ou seja, regressa a tempo de orientar o Benfica na meia-final da Taça de Portugal, com o FC Porto, uma vez que a suspensão termina precisamente um dia antes do Clássico.

Eis o que diz o comunicado do plenário:

PROCESSO DISCIPLINAR N.º 13-10/11 - sancionar o treinador da «Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD, Jorge Fernando Pinheiro Jesus (Licença n.º 5073) com a pena de 11 (onze) dias de suspensão para o exercício de funções de treinador no âmbito das competições desportivas e multa de € 7.500, 00 (sete mil e quinhentos euros), pela prática da infracção prevista e punida pelo artigo 104º, nºs 1 e 3 - «Das Agressões [tentativa]» -, aplicável por remissão dos artigos do 137, nº 1, todos do Regulamento Disciplinar da LPFP, em virtude de conduta ocorrida após o final do jogo nº 11702 "Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD // Clube Desportivo Nacional», realizado em 2011.01.22, a contar para a 17ª jornada «Liga Zon Sagres» [por conversão do Processo de inquérito nº 12-10/11]

Benfica pergunta por Luís Alberto:

O Benfica emitiu um comunicado no seu site oficial, nesta sexta-feira, reagindo ao castigo de 11 dias aplicado a Jorge Jesus.

«Surpreende o facto verdadeiramente extraordinário de tendo sido, ao mesmo tempo, instaurados dois processos, um ao treinador Jorge Jesus e outro ao atleta Luís Alberto, só o primeiro ter sido decidido», pode ler-se.

in "maisfutebol.iol.pt"

«QUEREMOS CONTINUAR A DEMONSTRAR QUE SOMOS OS MELHORES»


Manter a invencibilidade no Dragão é o projecto prioritário de Pedro Catarino para a recepção ao CAB Madeira. O base, de 20 anos, alarga os planos de jogo à intenção de preparar os playoffs, programa que os Dragões intensificaram logo depois de garantido o primeiro lugar. A partida, que fecha a fase regular, está agendada para as 17h00 de domingo.

Invencíveis no Dragão
«O objectivo é o mesmo de sempre. Queremos vencer e continuar a demonstrar que somos os melhores, além de nos mover a motivação extra de terminarmos a fase regular invictos no Dragão Caixa.»

Adversário com qualidade
«O CAB joga sempre com uma intensidade elevada, é uma equipa moralizada pela recente conquista da Taça de Portugal e que efectivamente tem qualidade para discutir o jogo com qualquer equipa.»

Atenção aos americanos
«Os jogadores americanos do CAB são fortes ofensivamente. Defensivamente, o CAB joga sempre com a maior intensidade possível, com dois para um, o que pode baralhar um pouco o nosso ataque.»

Manter níveis defensivos
«Queremos manter os nossos níveis defensivos, fazendo uma pressão a todo o campo e sufocando a equipa adversária. No ataque, só temos que executar as nossas rotinas de jogo.»

Preparado
«Os resultados desta fase regular espelham o nosso valor. Pessoalmente, sinto que estou a evoluir, que, se por algum motivo fosse chamado à equipa, sentiria uma grande diferença relativamente ao ano passado e aos adversários que iria encontrar pela frente.»

A trabalhar os playoffs
«Encaramos todos os treinos desde o início da época como se se tratassem de preparações para os playoffs. Por isso, nesta fase não notamos uma grande diferença relativamente à restante temporada.»



in "fcp.pt"

FILIPE MOTA: «QUEREMOS DEMONSTRAR A NOSSA FORÇA»


A derrota na jornada inaugural da fase final do campeonato naturalmente não agradou, mas a equipa está preparada para dar a volta por cima. O central Filipe Mota quer que o FC Porto Vitalis demonstre a sua força já este domingo, no terreno do Sporting, onde espera regressar aos triunfos. O desafio está marcado para as 17h00, no Pavilhão Casal Vistoso.

Experiência suficiente
«Qualquer derrota desagrada à equipa; no entanto, temos experiência suficiente para superar os momentos menos bons. No domingo, seremos colocados à prova novamente, e queremos demonstrar a nossa força e regressar ao percurso vitorioso que temos seguido.»

Aproveitar a velocidade
«O jogo frente ao Sporting é mais um em direcção ao objectivo do Tri; faremos tudo para vencer. Sabemos que se trata de um adversário que tem revelado grande coesão defensiva, mas estamos certos de que podemos ultrapassar esse obstáculo, aproveitando da melhor forma a nossa velocidade e as transições rápidas para o ataque.»

Exigência física não condiciona
«Preparamo-nos desde a pré-época com dois jogos semanais, por isso não acredito que vamos sentir qualquer dificuldade em termos físicos nesta etapa decisiva.»


in "fcp.pt"

Duarte Gomes teve «muito bom» no clássico

Segundo o observador, o juiz «demonstrou uma personalidade forte»


Duarte Gomes teve «muito bom» na sua prestação no Benfica-F.C. Porto, jogo da 25ª jornada da Liga. Segundo a Agência Lusa, que teve acesso ao relatório de observação da comissão de arbitragem, o juiz teve um 4, a nota mais alta da equipa nomeada para o clássico.

Pode ler-se no documento que «o árbitro teve um desempenho muito bom, com duas decisões cruciais de índole técnica, que tiveram influência positiva na evolução do jogo e no resultado».

O observador, Fernando Mateus, considera que Duarte Gomes «assinalou bem as duas grandes penalidades», mas aponta que não esteve bem quando interrompeu um contra-ataque de Saviola, que foi derrubado por Otamendi: «O árbitro interrompeu a jogada indevidamente, para assinalar a falta e avisar verbalmente o jogador infractor, contrariando assim o espírito da lei da vantagem.» Para além disso, o portista terá entrado «de forma imprudente sobre o adversário, pelo que deveria ter sido advertido, através da exibição do cartão amarelo, o que não aconteceu».

Em traços gerais, Duarte Gomes «demonstrou uma personalidade forte, assumindo decisões difíceis sem se deixar influenciar... pelo ambiente», lê-se no relatório.

in "maisfutebol.iol.pt"

Hulk: «Porto é a equipa mais temida da Liga Europa»

Avançado fala da parceria goleadora com Radamel Falcao


Os jogadores do F.C.Porto não querem embandeirar em arco mas têm sido confrontados com elogios de vários quadrantes. Na ressaca da goleada frente ao Spartak de Moscovo (5-1), na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa, Hulk catalogou a equipa portista como «a mais temida» da competição.

«Não vamos falar disso, porque temos de manter os pés no chão, com humildade», começou por dizer. Mas o F.C. Porto é, ou não, a equipa mais forte da Liga Europa? «É a equipa mais temida, mas temos nos concentrar para garantir os nossos objectivos. Sabemos que há um respeito maior por nós, mas também respeitamos todos os nossos adversários»

Falcao completou um «hat-trick» na recepção à formação russa, enquanto Hulk ficou em branco. O colombiano lidera a lista de goleadores na Europa, o brasileiro está no topo entre os marcadores da Liga Europa. Mais um objectivo por concretizar: «O primeiro objectivo é ganhar as competições, mas vemos tentar manter isso.»

«O Falcao está de parabéns, assim como todos, todos correram muitos e garantiram um grande resultado», frisou Hulk, deixando o aviso: «É um resultado bom mas não está nada ganho. Temos ainda o jogo da segunda mão, na próxima semana. Para já, vamos concentrar-nos no Portimonense para depois irmos à Rússia na quinta-feira para garantir a qualificação.»

O avançado brasileiro não gostou na primeira experiência no sintético de Moscovo. O F.C. Porto garantiu uma vantagem na visita ao CSKA (0-1) mas o avançado debateu-se com limitações físicas. No regresso ao palco russo, Hulk espera melhor sorte. «É complicado, não costumámos no sintético. Espero ter um pouco mais de sorte, tive uma entorse no início do jogo e joguei com dores», recordou.

«Está tudo em aberto, o futebol é uma caixinha de surpresas», rematou Hulk, em jeito de aviso.

in "maisfutebol.iol.pt"

Riquelme: «Valeri é um dos melhores da Argentina»

Juan Román Riquelme elogiou Diego Valeri ao considerar o ex-FC Porto um dos melhores jogadores a actuar no campeonato argentino. Valeri, por sua vez, retorquiu o gesto na mesma moeda.

«Ganhámos ao líder do campeonato [o Estudiantes, por 2-1] e isso deu mais alegria aos adeptos. Esperamos que Domingo contra o Lanús possamos repetir. Eles têm o Diego Valeri, que é um dos melhores jogadores do país e eu desfruto também estar com ele dentro do relvado», frisou o craque que passou pelo Barcelona e Villareal.

Valeri já respondeu às palavras do craque argentino. «Os elogios do Román são uma verdadeira honra. É muito bom que olhe para mim. É um dos melhores futebolistas argentinos dos últimos tempos», atirou Valeri, sem deixar de referir: 

«É sempre especial enfrentar uma referência. Vou-lhe pedir a camisola, mas está bem se não me der e entregar a um outro companheiro de equipa. Estou bastante feliz com tudo o que ele disse sobre mim.»

O Boca vai jogar à La Fortaleza em busca da terceira vitória consecutiva, procurando subir na tabela classificativa. Com oito jogos disputados, o Boca Juniors está em 15.º lugar e o Lanús ocupa a 11.ª posição.


in "maisfutebol.iol.pt"

RAFA: «A EQUIPA ESTÁ TRANQUILA E CONFIANTE»

Já com o apuramento para a Final 8 da Liga Europeia há muito garantido, o FC Porto Império Bonança desloca-se a França, para defrontar os franceses do Coutras (sábado, 20h00 de Portugal Continental). O jovem Rafa garante que a equipa vai «gerir o esforço» na última jornada da fase de grupos, «sem comprometer a prestação» no rinque.

Vencer, sempre
«O facto do apuramento para a Final 8 já estar garantido não belisca a nossa vontade de triunfar. O nosso pensamento só pode passar por mais uma vitória, até porque temos um jogo bastante importante a contar para o campeonato nacional na próxima quinta-feira. Por isso, não podemos baixar o ritmo que temos vindo a impor. Ainda assim, temos consciência de que é uma viagem sempre cansativa e de que temos de gerir o esforço sem comprometer a prestação da equipa.»

Adversário moralizado
«Esperamos um Coutras um pouco diferente da equipa que recebemos no Dragão Caixa, moralizada pelo facto de jogar contra um dos grandes clubes europeus, perante os seus adeptos. Certamente que vão fazer tudo para conseguir um bom resultado e brindar a sua massa associativa com uma boa exibição.»

O apoio dos emigrantes
«É sempre bom sentir o apoio do nosso público, principalmente quando jogamos fora do país. Com o apoio dos emigrantes, tudo se torna mais fácil, porque eles transmitem-nos força para superar as dificuldades. Esta é sem dúvida uma fase crucial da época, em que todo o apoio dos nossos adeptos é fundamental.»

O sonho do título europeu
«A equipa está tranquila e confiante. A Final 8 aproxima-se e todos mantemos vivo o sonho de a conquistar. Essa é uma esperança acalentada pelo nosso trabalho e valor. Uma vez lá estando, tudo pode acontecer.»


in "fcp.pt"

Seis anos depois da estreia, Moutinho conquista o seu primeiro título

Passaram exactamente nove meses desde que foi oficializado o acordo entre Sporting e FC Porto para a transferência de João Moutinho. Uma troca que abalou o futebol nacional e mudou a vida do jovem médio. "Foi uma decisão acertada", considerou no domingo, após a vitória dos "dragões" sobre o Benfica (2-1) que valeu à equipa de André Villas-Boas a conquista do campeonato a cinco jornadas do fim da competição. Aos 24 anos, o médio nascido em Portimão acaba de se sagrar campeão nacional pela primeira vez na sua carreira.

"Escolhi o FC Porto por isto: títulos", confessou João Moutinho em Agosto passado, após vencer a Supertaça frente aos "encarnados". "Quis dar um novo rumo à minha carreira e o Sporting concordou com a transferência", acrescentou então o médio, um mês depois de o FC Porto ter pago 11 milhões de euros para além de ceder o defesa Nuno André Coelho à formação de Alvalade.

Depois de ter sido capitão de equipa e um símbolo da formação do Sporting, onde chegou com 13 anos, Moutinho passou a ser persona non grata em Alvalade - como se viu em Novembro quando os "dragões" visitaram o Sporting. A adaptação ao FC Porto foi rápida e tranquila. "Sempre que estiver bem, será titular", dizia André Villas-Boas aquando da chegada do médio. "Parece impossível acreditar, mas ele está aqui connosco", acrescentou o técnico sobre aquela que considerou a "transferência-surpresa" do Verão.

João Moutinho retribuiu em campo as palavras do treinador. Chegou ao duelo na Luz como o jogador com mais partidas disputadas na presente temporada e é o quarto mais utilizado de Villas-Boas no campeonato, apenas atrás de Helton, Rolando e Hulk. A fiabilidade que já lhe era reconhecida no Sporting - onde atingiu recordes de jogos consecutivos - teve continuidade no FC Porto. Em 25 jornadas, foi titular 23 vezes. Falhou o jogo em casa com o Portimonense e foi suplente utilizado na recepção à Académica. Frente ao Benfica, mostra a estatística oficial da Liga, foi o jogador do FC Porto com mais passes concretizados (44) e uma taxa de 81 por cento de acerto no passe, a mais alta entre os "dragões".

"É o tipo de jogador que todos os treinadores gostariam de ter, pela sua regularidade durante a época. É uma grande qualidade que ele tem, porque é difícil evitar os altos e baixos do futebol. Mas ele raramente se lesiona", destacou ao PÚBLICO o defesa André Marques, emprestado pelo Sporting ao Beira-Mar e que coincidiu com o médio algarvio nos "leões".

"É um jogador fora do normal, pela regularidade, competência e qualidade. À semelhança do Fernando, não se dá por eles mas estão no sítio certo à hora certa. Fazem com que os da frente tenham bola mais vezes", acrescentou André Marques, que considerou "merecido" o facto de Moutinho ter obtido o primeiro título de campeão. "É meu amigo e uma excelente pessoa. Tem qualidade para jogar em qualquer clube", concluiu o defesa.

Moutinho é como um trabalhador de bastidores, cuja acção não dá nas vistas mas é de extrema utilidade - no FC Porto como na selecção. Mais de seis anos depois de se ter estreado na Liga, conquistou o primeiro título de campeão. Aquilo que procurava e por que decidiu deixar o Sporting.


in "publico.pt"

O miúdo no ciclo


No momento em que o Benfica dos seis milhões de adeptos se transformou no Benfica dos oito milhões e meio por Roberto, sentiu-se que o ego estava a ultrapassar o seu criador. A criatura, pelo contrário, continuava lá. O Benfica desta época tinha quase tudo para ser o mesmo do ano passado: futebol motivante, de novelo, com ataque até às últimas consequências, romântico até pela forma como não abdicava de somar a alegria dos golos com passes de morte. Mas o ego estava a ultrapassar o criador e a criatura ficou em causa. No início da época, o Benfica sentia e não escondia de ninguém o que pensava: acreditava ser campeão “forever”.

O “pretender” desta vez era o FC Porto, a equipa que ganhou 14 vezes nos últimos 20 anos. Pouco habituado a correr atrás, contratou um treinador jovem e com pouco currículo, que muitos pensaram estar apenas destinado à formatação de lebre de corrida. Era a ele que competiria partir para a linha da frente e desafiar a criatura. Se não resultasse, poderia sempre desistir, que ninguém estranhava ou levaria a mal. Falava-se num ano de transição. De ano de transição para ano de afirmação foi um pulo e rapidamente o humanizaram: começaram a chamar-lhe miúdo. André Villas-Boas respondeu à pressão com nota muito acima da escala. Desafinou e, rebentando com a média, não deu chão para que se instalasse o receio maior, aquele que tratava de anunciar a sedimentação de um novo ciclo de hegemonia do Benfica. Foi André Villas-Boas que agitou a bandeira vermelha. E o Benfica encostou às boxes.

Na pré-época, Jesus vendeu e despediu jogadores em directo, multiplicou-se no auto-elogio, chamou a si todos os louros mesmo quando os parecia querer distribuir pela equipa. Jesus é tão responsável pelo título do ano passado como pela derrota deste ano. Na mesma e exacta medida, criou e destruiu. Não seria possível que um clube com o pior arranque da sua história pudesse ser campeão. O Benfica que termina esta época à procura de cumprir na Europa os seus serviços mínimos, atirou a toalha ao chão ainda perto do bloco de partida, a vociferar contra o mundo, a olhar ao espelho sem se ver nele. Para o FC Porto, o bloco de partida foi a Supertaça quando o adversário ainda estava a sair da conferência de imprensa com o Tottenham. O que se viu nesse jogo da Supertaça marcou e espelhou toda a época. Um FC Porto que esteve sempre por cima, um Benfica que nunca se conseguiu aproximar, uma equipa que apertou os laços de solidariedade e cerrou os dentes, uma outra que elevou a indisciplina e o descontrole emocional à característica do ano. Na equação das principais virtudes e fundamentais pecados, o balanço seria sempre feito entre os dois. Villas-Boas agarrou o balneário que tinha e Jorge Jesus estilhaçou o seu.

A felicidade tem sempre uma janela e uma porta, resta saber por onde vamos sair com ela. O Benfica que saiu pela janela o ano passado, fê-lo na cara do Braga. Sinto, numa enorme felicidade, que esta época ganhámos justamente e que saímos pela porta sem sobressaltos ou receios envergonhados. Agora que a conversa voltou a ser a dois, não vislumbro que o FC Porto seja o tal campeão “forever”, convencidote e arrogante. Pelo contrário. Como não acredito que Jorge Jesus, excelente treinador (digo-o convictamente) que resistiu a três votos de confiança de Luís Filipe Vieira este ano, possa repetir os erros de ego do passado. Caso Jesus se mantenha no clube e caso o Benfica encontre forma de investir fortemente numa grande equipa (e encontra sempre, não encontra?...), temos caso sério para o ano. Já André Villas-Boas termina em ombros, a pisar a pressão sem nunca a ter verdadeiramente sentido. Mesmo recém-chegado da Académica, nunca se pensou trazer a lição tão bem estudada. O que tem muito mais encanto, tão longe está a despedida. Villas-Boas, de pedra e cal.

Há algo que me intriga mas que não me tira o sono. É até um pouco como um efeito placebo que nos dá uma falsa sensação de cabala. Agora que não há confirmação dos sinais de interrupção de um longo ciclo de vitórias do FC Porto, é certa a razão pela qual o clube continua a ganhar adeptos. Mas a pergunta que me intriga e faço é outra: qual a razão que sustenta o facto indesmentível de o Benfica ser mais detestado pelo país agora, quando perde, do que quando ganhava hegemonicamente no passado? A resposta merece uma análise ao ego e à indisciplina dentro e fora dos 90 minutos de jogo, mas estamos seguramente perante uma enorme instituição que trai os seus princípios. É como nas alterações climáticas e na percepção que temos delas. Já não há um Benfica “forever”, mas ainda há quem não saiba.

No início da época não acreditei que um treinador tão jovem e sem currículo pudesse ser campeão. O facto de não ter acreditado num treinador mais novo do que eu foi um sinal do meu envelhecimento. Já lhe disse pessoalmente. Fico-lhe eternamente agradecido por me ter mostrado isso. Interrompi esse ciclo.


Miguel Guedes in "publico.pt"

FC Porto 5 - Spartak 1 (Declarações)

Falcao

"Vou recordar para sempre"

Com um sorriso tímido, mas significativo, Falcao não escondeu uma felicidade do tamanho do mundo pelo que tinha feito contra os russos do Spartak de Moscovo. "Vou recordar esta noite para sempre, em especial pelo rendimento da equipa no tempo todo", começou por atirar o ponta-de-lança do FC Porto, enaltecendo o comportamento cem por cento profissional de todo o grupo: "Apesar da conquista do título no domingo, não nos desviámos do objectivo de lutar por todas as competições e de procurar chegar à final desta prova europeia".
Um resultado tão dilatado poderá motivar uma natural euforia por parte dos adeptos portistas. Falcao apelou à serenidade: "Saiu-nos tudo muito bem, mas não está decidido. O Spartak é uma equipa muito perigosa, vamos continuar com a mesma disposição e estamos mentalizados de que ainda faltam 90 minutos".
A cobiça de grandes clubes europeus mereceu uma reacção rápida: "Já tenho a motivação de estar na Europa e de jogar numa grande equipa".


Varela:"Um grande jogo"


Autor do segundo golo de uma noite memorável, Varela foi moderado na análise da goleada sobre o Spartak. "Conseguimos um excelente resultado e fizemos um grande jogo contra um adversário que sabe o que faz e joga bem a bola", afirmou, considerando que a eliminatória não está resolvida: "Não, vamos pensar no próximo jogo do campeonato e depois ver o que há a fazer na segunda mão". O extremo contou que "ao intervalo foram feitas correcções importantes" por parte de André Villas-Boas e os efeitos foram notórios: "Entrámos na segunda parte com mais vontade e querer". Em Moscovo, "o campo é duro, a bola salta muito, o que dificulta um pouco", perspectivou.


Maicon:"Nada está decidido"


De regresso à titularidade, e logo com o nome inscrito na ficha dos marcadores, Maicon foi uma das estrelas da noite. Ainda assim, no rescaldo da goleada, o central portista optou por colocar um entrave à euforia. "Não está nada decidido. Da mesma forma que nós marcámos cinco golos aqui, eles podem fazer o mesmo lá", avisou. "O futebol tem destas surpresas", continuou, no mesmo registo cauteloso para a segunda mão. O central brasileiro garante, portanto, que a equipa não está já a pensar nas meias-finais - nem no Villarreal, que também goleou pelos mesmos números -, mas apenas "na segunda mão da eliminatória" com o Spartak. "Temos de pensar jogo a jogo", concluiu.

Guarín ficou encantado com a goleada

Guarín considerou os 5-1 um "resultado fantástico" que dá motivação "para o jogo de Moscovo". Porém, lembrou que é preciso "jogar para chegar às meias-finais". O médio considerou que todas as equipas em prova são fortes "mas há algumas que se destacam pela qualidade do futebol", esperando que "a final seja nossa que é para isso que aqui estamos", frisou, embora não tenha aconselhado os adeptos a reservarem já viagem para Dublin. "Aqui pensa-se dia-a-dia". Conquistado o título nacional, o colombiano diz que ainda há motivação. "Temos objectivos: queremos ficar invictos. Já estamos na história, mas podemos ficar nela de uma forma muito mais forte", referiu.

Helton ainda desconfia...

Quatro golos de diferença não chegam para relaxar. Quem avisa é Helton, que gostou do resultado, mas prefere ir com calma no anúncio de uma passagem às meias-finais. "Temos de manter os pés no chão, porque às vezes o futebol é traiçoeiro. Se estivermos muito relaxados ou dispersos do jogo, tudo se pode complicar. Mas este grupo está de parabéns, porque somos todos humildes". Depois, falou da aposta com o "amigo" Ibson. "Todas as vezes que ele vem aqui, ele tem que me pagar o jantar. É um grande amigo, mas lá dentro somos todos profissionais", explicou.

Fucile

"Somos grandes"

Fucile ainda não deu a vitória na eliminatória como garantida, apesar da vantagem confortável que os portistas alcançaram ontem, mas não deixou de fazer a antevisão do que se seguirá. "Villarreal? Seria uma eliminatória bastante complicada, mas para eles também. Nós somos o Porto, somos grandes na Europa, e as outras equipas também estão preocupadas connosco. Mas esta eliminatória ainda não está decidida", explicou o lateral, antes de falar do jogo na Rússia. "Nem que fossem 10 golos de vantagem. Não nos podemos dar ao luxo de ir para lá tranquilos. Temos que ir com a mesma atitude", concluiu.

in "ojogo.pt"









André Villas-Boas: "Resultado óptimo dá-nos mais conforto"

Não esperávamos que corresse tão bem", admitiu André Villas-Boas, após a goleada que deixou o FC Porto muito perto da meia-final da Liga Europa. Quando, no "flash interview", lhe pediram argumentos para refrear o entusiasmo, o treinador citou logo o Villareal... potencial adversário na meia-final. Logo corrigiu e lembrou "o sintético" de Moscovo, onde completará esta eliminatória, mas, admitiu que este é um "óptimo resultado", citando o "importante número de oportunidades" criadas num jogo que até nem começou bem. "O Spartak podia ter marcado aos 33 segundos e não o fez por infelicidade deles", reconheceu: "O Spartak é uma equipa que privilegia o toque com alguma facilidade, como se viu na primeira parte. Tem jogadores muito criativos, principalmente, o trio do meio-campo. A entrada não foi boa e criou-se um pouco de ansiedade, mas, sentimos que os jogadores estavam ali com a concentração máxima. São aqueles lances que acontecem: uma distracção e quase se sofre. Depois, respondemos muito bem, na segunda parte". Ao intervalo, Villas-Boas tentou transmitir "tranquilidade" ao jogo portista. "Não podemos exagerar na condução, na impetuosidade, e perder o critério. O critério e a certeza são o que nos leva a jogar melhor, e foi o que mudou, na segunda parte. Mantivemo-nos criteriosos e, a partir daí, crescemos para um resultado óptimo", que dá "conforto para a segunda mão". Ainda perguntaram ao técnico se, por algum momento, se arrependeu de ter dado folga, após a conquista do título, na Luz, mas, os problemas deste FC Porto são o oposto. "É preciso travar um pouco esta euforia que se viu nestes últimos minutos, pois também poderíamos ter sofrido, com os desequilíbrios que estávamos a sofrer, mas, ficámos empolgados pelos adeptos e fomos partindo à procura de mais golos", recordou quem, no banco, não resistiu e cabeceou no ar, enquanto Falcao, na área, cabeceava para o quinto da goleada, e viu os números da vitória abalarem o discurso competitivo, prudente, que qualquer treinador sabe de cor, numa eliminatória. Apesar do "conforto", Villas-Boas apelou à "máxima cautela". "Nada nos garante que sofrendo um golo cedo, em Moscovo, não possamos sofrer uma data deles", avisou, citando as dificuldades do Twente, que perdeu (2-0) com o Zenit, depois de uma vitória confortável (3-0), na primeira mão.


in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A ESTRELA: Falcao 8

Exibição de sonho do colombiano. Abriu e fechou a goleada do FC Porto e, pelo meio, ainda marcou outro golo e assistiu de peito para Varela também facturar. O avançado fez balançar as redes com um golaço de cabeça, num voo picado; depois, só teve de encostar para bisar; e assinou o hat trick (o segundo na prova, depois de ter feito o mesmo ao Rapid de Viena) de novo nas alturas, ganhando a dois defesas. E vão dez golos nesta prova desde a fase de grupos, o que lhe dá a liderança dos artilheiros, à frente de Rossi (ver História do Jogo). E convém dizer que ficaram por marcar mais dois ou três golos, ou por falta de pontaria ou porque Dykan não deixou. Além disso, trabalhou sempre bem para a equipa, saindo da área quando necessário.


Helton 6
Até parece que leva escondido um íman que atrai a bola. Welliton apareceu-lhe pela frente duas vezes. Numa, atirou às malhas laterais e, na outra, não conseguiu desviar o suficiente. Saiu bem aos cruzamentos e nas antecipações; só não conseguiu evitar o golo de Kombarov.

Fucile 6
O Spartak privilegiou o seu lado, com Kirill Kombarov, a revelar-se um sério problema, sobretudo na primeira parte. Melhorou muito após o intervalo, tendo feito o cruzamento de que resultou o 2-0.

Rolando 5
Acumulou erros inéditos esta época. Começou surpreendido pela velocidade de Welliton e mais tarde perdeu uma bola a meio-campo que terminou num contra-ataque perigosíssimo. Aos 68', novo erro de avaliação permitiu outra transição rápida. Perto do fim, contudo, esteve quase a marcar.

Maicon 7
Surpresa no onze, mas boa aposta de Villas-Boas, apesar de um início periclitante e de ter colocado em jogo - involuntariamente - Kombarov no golo dos russos. Afastou quase todos os lances de perigo e fez o 3-0 na sequência de um canto.

Álvaro Pereira 7
Os três primeiros passes foram errados, e dava a sensação de que não ia atinar. Puro engano. Sem nada que fazer atrás, foi dando profundidade ao lado esquerdo, de onde arrancou os dois cruzamentos mais perigosos, ambos para Falcao, que aproveitou um deles para marcar. Esteve também na origem do quarto golo.

Fernando 7
Tratou da saúde a Alex, um dos criativos dos russos, controlando-lhe os movimentos sem grandes problemas. Registo para um enorme corte de carrinho a um cruzamento. Assumiu algumas transições ofensivas.

Guarín 6
Exibição intermitente. É verdade que recuperou bastantes bolas e que tentou, de longe, dar continuidade à fase goleadora, mas deu muita liberdade a Ibson e entregou muito jogo ao adversário.

João Moutinho 7
O mais esclarecido do meio-campo mesmo no período mais negativo da equipa. Lutou, recuperou e entregou bolas como ninguém. Exemplo? A forma como descobriu Álvaro Pereira no lance do primeiro golo.

Hulk 7
Só lhe faltou o golo. Umas vezes porque errou na pontaria, noutra porque a barra devolveu um livre directo superiormente marcado. Arrancou faltas perigosos e cruzamentos venenosos.

Varela 6
Era sério candidato à saída até ao momento em que marcou o 2-0, respondendo com uma bomba à assistência de Falcao. Antes, já tinha falhado dois lances de golo cantado.

Belluschi 6
Entrou bem no jogo, com uma enorme recepção e assistência a isolar Hulk. Seguiu-se um livre que raspou no poste e outro em que optou por cruzar e que Falcao concluiu.

James 6
Começou na esquerda e acabou na direita. Quase marcou num bom lance individual.

Rodríguez 6
Dez minutos em campo chegaram para fazer o cruzamento para o 4-1.

De mão-cheia para as meias


O FC Porto goleou o Spartak de Moscovo por 5-1 e tem praticamente garantido o apuramento para as meias-finais da Liga Europa. Pelo caminho, ainda conseguiu devolver Falcao ao seu lugar, na liderança da lista de melhores marcadores da competição com dez golos no total, três dos quais marcados ontem. Foi o colombiano a abrir e a fechar a contagem e também foi dele o quarto golo dos portistas, aquele que colocou um ponto final na resistência dos russos. E se uma mão-cheia de golos é coisa que não se vê todos os dias nesta fase das competições europeias - ainda que esta jornada tenha sido particularmente fértil em goleadas - a verdade é que o resultado só peca por escasso e podia facilmente ter chegado aos dois dígitos caso o FC Poro tivesse concretizado todas as oportunidades claras de que dispôs.

Houve o livre que Hulk disparou à barra e cuja recarga Fernando mandou para as nuvens; houve outra vez Hulk isolado por Belluschi a rematar ao lado; houve Varela a receber o passe de Guarín no coração da área e a errar o remate à meia-volta; houve Varela, outra vez, a falhar o desvio de cabeça a cruzamentos de Moutinho e Álvaro Pereira e houve até o próprio Falcao a falhar desvios de cabeça por milímetros. Tudo junto, mais do que o suficiente para o FC Porto ter conseguido ontem um resultado ainda mais dilatado que, em boa verdade, não mudaria muito a história do jogo. Uma história que, ontem, como em quase todos os jogos, se divide em duas partes, embora desta vez elas não correspondam às duas metades do jogo.

Houve, isso sim, um antes e um depois do primeiro golo. Antes disso, o Spartak chegou a parecer uma equipa ameaçadora, com o entendimento e a velocidade dos brasileiros Ibson, Alex e Welliton a ameaçar a tranquilidade da defesa portista. Foram precisos uns bons dez minutos para o FC Porto tomar definitivamente conta do jogo e um pouco mais de meia hora para começar a desatar o nó. Apesar disso, ainda antes de Falcao ter marcado o primeiro golo, já se tinha percebido que, se o Spartak podia ser uma equipa rápida, perigosa e flexível no ataque, era lenta, frágil e rígida na defesa. Um defeito que os portistas explorariam até à rendição incondicional dos russos que chegou a dois tempos. Houve um primeiro ponto e vírgula no jogo, quando Maicon marcou o 3-0, mas o golo quase acidental de Kirill Kombarov logo a seguir e as oportunidades desperdiçadas pelos portistas fizeram o Spartak acreditar que era possível chegar mais longe. Não era. O segundo golo de Falcao, tão definidor de um ponta-de-lança como o primeiro e o último, foi o golpe de misericórdia na equipa russa. Para a semana o FC Porto volta a Moscovo, mas, a menos que aconteça uma catástrofe que este Spartak não parece capaz de provocar, a próxima paragem na campanha europeia deverá mesmo ser o El Madrigal.

in "ojogo.pt"

Ranking UEFA: três equipas lusas na Champions em 2012/13!

Nem era preciso tanto, rapazes! As goleadas de F.C. Porto e Benfica e o empate do Sp. Braga confirmaram o que já era quase uma certeza: o sexto lugar no ranking da UEFA está garantido para os portugueses e, como tal, haverá três equipas lusas a participar na Liga dos Campeões em 2012/13: dois directamente na fase de grupos e um nas pré-eliminatórias, para além de três na Liga Europa.

A Ucrânia era o único país com remotas hipóteses de ultrapassar os portugueses, mas a derrota de Shakhtar e o empate do Dínamo Kiev tornam esse cenário impossível. Portugal tem agora 2,489 pontos de vantagem sobre os russos e 3,646 sobre os ucranianos. A França, no quinto lugar, está fora de alcance dos portugueses, pelo menos nesta temporada.

Os desfechos permitem também às equipas lusas aumentar significativamente o total de pontos em 2010/11 (15.400), cimentando um recorde já estabelecido. É para já o terceiro melhor registo da temporada, apenas atrás de Inglaterra e Espanha e à frente do conseguido por Alemanha e Itália.

* Ponto da situação (actualizado a 7 de Abril de 2011):

País2006/072007/082008/092009/102010/11TotalEquipas
1ºInglaterra16.62517.87515.00017.92817.21484.6423/7
2ºEspanha19.00013.87513.31217.92815.64279.7573/7
3ºAlemanha9.50013.50012.68718.08315.16668.9361/6
4ºItália11.92810.25011.37515.42811.57160.5521/7
5ºFrança10.0006.92811.00015.00010.75053.6780/6
6ºPortugal8.0837.9286.78510.00015.40048.1963/5
7ºRússia6.62511.2509.7506.16610.91644.7071/6
8ºUcrânia6.5004.87516.6255.8009.91643.7162/6
9ºHolanda8.2145.0006.3339.41611.00039.9632/6
10ºTurquia6.1009.7507.0007.6004.60035.0500/5


in "maisfutebol.iol.pt"