sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Carolina Salgado condenada a trabalho comunitário

Carolina Salgado foi condenada a prestar trabalho comunitário por ter difamado Pinto da Costa, numa altura em que o processo "Apito Dourado" estava no centro das atenções gerais.

O tribunal deu como provada a maior parte da acusação, nomeadamente que Carolina tinha «consciência e vontade» de imputar a Jorge Nuno um pedido deste de «contratar uns tipos para eliminar Bexiga».

Em causa estão declarações atribuídas a Carolina Salgado numa edição de 2006 da revista Tabu, distribuída com o semanário Sol, nas quais Pinto da Costa é dado como mandante das agressões ao ex-vereador de Gondomar Ricardo Bexiga, em 25 de Janeiro de 2005, no parque de estacionamento da Alfândega do Porto.

in "tsf.pt"

Vítor Baía: «O FC Porto está no meu sangue»

O antigo guarda-redes do FC Porto e ex-diretor da equipa, Vítor Baía divulgou esta sexta-feira, em comunicado, que as suas palavras, vistas como críticas aos dragões, foram "incrivelmente descontextualizadas".

Numa visita a uma escola do Porto, Vítor Baía afirmou que aquilo que alcançou ao serviço dos azuis e brancos teria tido outra dimensão no Benfica ou no Sporting e disse esperar "ser ainda muito útil" aos portistas.
No comunicado hoje divulgado, o antigo internacional luso disse entender que a sua carreira "teria outra projeção se tivesse jogado num dos clubes da capital, porque esses clubes gozam de um tratamento bem diferente do que merece o FC Porto".

"Tenho momentos marcantes na minha carreira que por eu ser jogador do FC Porto não tiveram o destaque merecido por parte de alguns órgãos de comunicação social, que são rápidos e não olham a espaços para destacar os feitos de companheiros de profissão de outros clubes", afirmou.

Em comunicado, o antigo guarda-redes voltou a realçar que o FC Porto "é realmente um clube fechado", mas defendeu que apenas se referia " à expansão da marca, departamento pelo qual era responsável".

"Na minha opinião, as conquistas internacionais poderiam ter sido potenciadas de outra forma. Em relação à política desportiva conduzida pelo presidente, sempre a defendi, e os resultados assim o comprovam", afirmou.

No mesmo documento, Baía diz não admitir que coloquem em causa o amor ao clube "de sempre e para eternidade".

"O FC Porto está no meu sangue e, sim, tenho ainda muito para dar ao clube", declarou o ex-guardião.

Vítor Baía disse ainda que "é com satisfação" que vê Helton na baliza dos dragões, a quem adianta ter ajudado a saber o que é ser guarda-redes no FC Porto, "com a braçadeira de capitão e a fazer uma excelente época".

in "record.pt"

Hulk é prioridade para Man United

ferguson recebe informações de todos os jogos
 
Bola Branca sabe que o avançado brasileiro do FC Porto é a primeira prioridade de Alex Ferguson. O técnico escocês tem um observador em permanência nos jogos do FC Porto, acompanhando o desempenho do jogador, que o encantou quando preparou a eliminatória da Liga dos Campeões, em Abril de 2009

Hulk está nas cogitações do Manchester United.

Bola Branca sabe que o avançado brasileiro do FC Porto é a primeira prioridade de Alex Ferguson para o reforço da equipa inglesa.

Alex Ferguson tem um observador em permanência nos jogos do FC Porto, acompanhando o desempenho do jogador, que o encantou quando preparou a eliminatória da Liga dos Campeões, em Abril de 2009.

Recorde-se que o último contrato celebrado entre o FC Porto e Hulk, no Verão de 2009, que apenas termina em 2014, inclui uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros, valor nunca alcançado numa transferência de um futebolista.

Ontem Hulk deixou os turcos de boca aberta, ao ponto de ter sido aplaudido de pé, pelos fanáticos adeptos do Besiktas, numa reacção que não sendo habitual, já aconteceu na Turquia, como disse a Bola Branca o treinador José Couceiro, que por lá passou uma temporada e meia.

José Couceiro também aplaude o momento fabuloso de Hulk, que a jogar assim, tem que interessar aos grandes clubes do Mundo

in "rr.pt"

Contra tudo...e contra um tolo

 
 


1 - 3







Antes de mais nada, é urgente dizer que foi preciso um FC Porto enorme para ganhar ao Besiktas. Um FC Porto suficientemente grande para resistir à pressão dos jogadores turcos primeiro, ao ambiente infernal das bancadas do Inonu depois, e aos disparates, incoerências e asneiras do árbitro espanhol que a UEFA teve a infelicidade de mandar para a Turquia. Ora, nestas coisas, normalmente o árbitro costuma ficar para o fim, mas o senhor Carlos Clos Gomez fez por merecer honras de abertura com uma série de decisões que chegaram a ameaçar equilibrar o jogo, desequilibrando o FC Porto. Não o conseguiu. E como não o conseguiu, seria uma tremenda injustiça deixá-lo ocupar mais espaço aqui, onde merecem referência os heróis desta quinta-feira europeia e não os vilões.

E houve vários heróis. Falcao, que marcou o primeiro golo, que viu outro (mal) anulado e ainda sofreu uma grande penalidade que passou em claro, apenas para acabar sacrificado às necessidades da equipa quando foi preciso compensar a expulsão de Maicon. Ou Hulk, que assumiu sozinho as despesas do ataque durante toda a segunda parte e marcou dois golos fabulosos, calando as bancadas do Inonu com o primeiro e forçando-as à rendição incondicional com a obra de arte que desenhou a meias com Belluschi, no segundo. Ou ainda Helton, que negou uma boa mão-cheia de oportunidades aos avançados do Besiktas numa altura do jogo em que o resultado ainda podia ser discutido pelos turcos. Ou Maicon, que antes de ser expulso estava a fazer um jogo imaculado. Ou João Moutinho e Belluschi, que assumiram missões de sacrifício no meio-campo quando a equipa ficou em desvantagem numérica, sem nunca perderem a baliza adversária e o municiamento dos companheiros do ataque de vista. E Sapunaru, e Rolando e Álvaro Pereira e Fernando e Rodríguez e depois Otamendi e Guarín e Varela. Todos, sem excepção, foram heróis numa noite épica, em que mais do que aquilo que conseguiram as individualidades, o FC Porto mostrou que não se pode vergar uma equipa solidária, organizada e eficaz.

E se a solidariedade, organização e eficácia da equipa foram evidentes durante o primeiro tempo, quando o FC Porto jogou em igualdade numérica contra o Besiktas e se colocou em vantagem por intermédio de Falcao na sequência de um canto, foram ainda mais notórias depois do intervalo e dos disparates do árbitro espanhol, quando foi preciso jogar com dez contra 12 - os onze do Besiktas, mais o fortíssimo 12º jogador que habita as bancadas do Inonu.

Forçado a ceder a iniciativa do jogo, o FC Porto cerrou fileiras e apostou tudo na organização defensiva, sustendo as sucessivas vagas do ataque turco até conseguir ganhar espaço para respirar, explorando a velocidade de Hulk com uma série de lançamentos longos que evitavam o investimento de mais unidades no ataque. Uma estratégia que só resultou porque Hulk pode mesmo ser Incrível quando quer. Foi incrível a forma como marcou o segundo golo, explorando uma asneira de Zapotocny, mas foi ainda mais incrível a forma como desenhou o segundo, misturando força com classe pura. Tanta que mereceu o aplauso reconhecido do público turco que, em tempos, também aplaudiu assim um golo de Quaresma. De resto, seria sob aplausos do público que o FC Porto sairia do campo, depois de o Besiktas ter chegado ao golo de honra quando os portistas já eram só nove.

Arbitragem

Um zero à esquerda

Carlos Clos Gomez fez um trabalho miserável ontem, mostrando à saciedade que a multiplicação de árbitros não pode resolver questões de mera incompetência. Anulou um golo a Falcao por alegada falta que não parece existir. Expulsou Maicon na sequência de um lance dividido, embora esse seja o menor dos seus pecados. Deixou por assinalar uma grande penalidade clara sobre Falcao instantes depois, mandando o FC Porto para o intervalo com um golo e um jogador a menos. Errou menos na segunda parte, mas já tinha borrado a pintura de forma indelével na etapa inicial. Mau demais.

in "ojogo.pt"
 

Chegar ao estádio foi a primeira vitória

Nunca o FC Porto terá jogado num ambiente tão bem protegido como o de ontem. Nem mesmo quando disputou as finais de Sevilha, Gelsenkirchen, Mónaco, Basileia, Tóquio ou Yokohama. O aparato policial na área envolvente do recinto do Besiktas assustou, mas, afinal, havia uma razão. O presidente alemão, Christian Wulff, está de visita à Turquia e ontem reuniu-se com o homólogo turco, Abdullah Gul, precisamente nas imediações do Estádio Inonu, junto ao Bósforo, onde se situa o edifício governamental, mais ou menos à mesma hora do jogo da Liga Europa.Ora, como sempre acontece nestas ocasiões, a segurança é levada ao extremo. Se durante o dia o céu de Istambul foi patrulhado por uma quadrilha de caças F-16, os helicópteros também fizeram questão de sobrevoar a zona do encontro presidencial. Contas feitas, entre os efectivos policiais destinados para o jogo entre portistas e turcos e os que estavam de serviço na visita do presidente alemão, foram 900 agentes que patrulharam a zona. Se juntarmos a eles os assistentes de recintos desportivos (stewards) de serviço no Inonu (690, exactamente), o número sobe então para quase 1600 homens. Ou seja, segurança extrema.

Não houve bluff: Guti e Quaresma estavam mesmo lesionados

Afinal, não foi bluff. Nem Quaresma, nem o espanhol Guti conseguiram recuperar a tempo de defrontar a equipa de André Villas-Boas. Nos últimos dias a dúvida adensou-se e o treinador portista estava desconfiado que o internacional português poderia ser a surpresa na equipa de Schuster. Quaresma viu o jogo da bancada e no final aproveitou para dar dois dedos de conversa com os dirigentes e jogadores portistas. Prova de que o treinador do Besiktas sentiu muitos problemas para elaborar a convocatória foi o número de jogadores presentes no banco: quatro. No FC Porto, Fucile ficou na bancada.

Águia para presidente portista

As boas relações entre os dirigentes do Besiktas e do FC Porto foram ontem mais uma vez fortalecidas. A Direcção turca convidou Pinto da Costa e os restantes administradores que acompanharam a equipa para um almoço, que decorreu em ambiente descontraído. Tão descontraído que o presidente do Besiktas ofereceu uma águia, o símbolo do clube, a Pinto da Costa. Caricato, no mínimo. Quaresma, que é um ponto comum entre os dois emblemas, também foi tema de conversa. Claro.

Um jantar na Cisterna com os sponsors

O FC Porto convidou vários representantes dos principais sponsors do clube para um jantar que decorreu na Cisterna Submersa, anteontem à noite, muito perto da mesquita azul. Foi uma forma de agradecer o apoio ao clube e confraternizar num ambiente verdadeiramente deslumbrante. A Cisterna Submersa, construída no ano de 532 pelo Imperador Justiniano, era um imenso reservatório de água debaixo da terra. O tecto descansa em 336 colunas. Impecavelmente conservado, agora está aberto ao público e é uma das atracções de Istambul.

Operação-Leiria arranca hoje

Apesar da chegada prevista para a madrugada, o FC Porto começa hoje, a partir das 16 horas, a preparar o jogo com o Leiria, marcado para segunda-feira, à noite.

Q7 é rei em Istambul

Quaresma é um ídolo para os fervorosos adeptos do Besiktas. Tanto assim que quando os jogadores do FC Porto entraram para o aquecimento das bancadas ouviram-se cânticos com o nome do internacional português. Quaresma é conhecido em Istambul como Q7. Q de Quaresma e 7 da camisola. Pois claro.

in "ojogo.pt"

FC Porto Um a Um

A figura: Hulk

Até os turcos lhe bateram palmas

Influente como de costume, Hulk baralhou as marcações turcas e foi um perigo para o guarda-redes Arikan, que defendeu um remate seu aos 21'. Logo depois fez um grande cruzamento para Falcao marcar um golo que o árbitro invalidou. Na segunda parte foi a unidade mais avançada e aproveitou da melhor forma um passe longo de Álvaro Pereira para marcar o segundo golo e tranquilizar a equipa. Mais à frente, fez com que os adeptos do Besiktas lhe batessem palmas: recebeu um passe de Belluschi, sentou Toraman e, na área, marcou um grande golo, ao ângulo, num remate perfeito com o pé esquerdo. Perfeita também foi a actuação do brasileiro, que obteve o quinto golo na Liga Europa. É o melhor marcador da equipa

Helton

Segurança máxima na baliza portista. O trabalho começou logo aos 3', quando fez uma grande defesa após um remate de Nihat. Antes de o mesmo jogador o colocar de novo à prova, obrigando-o a uma defesa de recurso, ainda fez uma reposição de bola com a parte exterior do pé (uma trivela!), terminando a primeira parte a negar o golo ao Besiktas: Tabata marcou o livre (da expulsão de Maicon), Helton voou até junto do poste. Na segunda parte continuou seguríssimo.

Sapunaru

Macio na marcação, deixou Bobô andar por ali sem grandes aflições. Algumas desatenções complicaram a posse de bola da equipa. Na segunda parte melhorou e não cometeu erros… até Bobô lhe aparecer nas costas para marcar o golo de honra.

Rolando

Assediado por Nobre, foi tentando varrer a área de primeira. Nem sempre o conseguiu, mas também não cometeu falhas que resultassem em situações perigosas para Helton.

Maicon

Expulso em cima do intervalo devido a uma falta sobre Bobô, estava a ser o central mais seguro, afastando várias vezes o perigo da área portista. Exemplo: aos 28', bem colocado, viu uma bola rematada por Tabata bater-lhe no pé, fazendo com que Helton efectuasse uma defesa fácil.

Álvaro Pereira

Começou sonolento e só acordou quando percebeu que Nihat necessitava de toda a atenção. A primeira situação de perigo do Besiktas (remate de Nihat, claro, aos 3') teve a colaboração do uruguaio. Depois de acertar na marcação, sobressaiu com a assistência para o segundo golo, num passe da defesa para o ataque.

Fernando

Nobre actuou muitas vezes longe dos centrais, e isso deu-lhe mais trabalho. Viu um amarelo cedo e continuou a tentar jogar simples, saindo com a bola controlado quando teve espaço. Foi expulso perto do fim, por acumulação de amarelos.

Belluschi

De volta ao onze, o espírito do Estádio Inonu contagiou-o, e arrancou uma actuação cheia de garra. Recuperou bolas, rematou e marcou os cantos no lado esquerdo. Num deles, colocou a bola na cabeça de Falcao, que abriu o marcador. E fez o passe fantástico para Hulk marcar o terceiro.

João Moutinho

Também foi obrigado a concentração máxima e muita entrega, escolhendo os tempos de transição ou posse de bola. A defender, foi um exemplo de dedicação.

Rodríguez

Foi menos corrosivo para a defesa turca do que Hulk, mas não deixou de lutar com todas as forças, principalmente com a equipa reduzida a dez elementos.

Falcao

Marcou dois golos de cabeça (perdão, só contou um, porque o árbitro anulou o segundo numa decisão duvidosa) e ainda viu Zapotocny empurrá-lo dentro da área após uma reposição de Helton. Penálti, obviamente, que Carlos Gómez não marcou. Falcao fez tudo bem e só precisava de um árbitro a sério para sair de Istambul com uma mala cheia de golos… durante a primeira parte. Foi substituído ao intervalo por motivos de reorganização táctica. Marcou o quarto golo na Liga Europa.

Otamendi

Entendeu-se bem com Rolando e foi anulando sem grandes dificuldades o ataque do Besiktas. Fez alguns cortes importantes.

Varela

A missão era proteger a bola e mantê-la longe de Helton. Cumpriu.

Guarín

Para queimar tempo.

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas : "Fomos excelentes a todos os níveis"


O FC Porto fez em Istambul uma exibição inteligente, sem se deixar intimidar pelos incidentes do jogo, que ditaram as expulsões de Maicon e Fernando, detalhes visíveis de uma arbitragem polémica. Mas, mais do que isso, os jogadores foram capazes de demonstrar um grande sentido de responsabilidade que conquistou Villas-Boas. "Estivemos excelentes a todos os níveis, tanto ao nível emocional como do ponto de vista da nossa organização. O facto de o Besiktas privilegiar um jogo de posse de bola poderia dificultar-nos a vida para chegar ao último terço em situação de criar oportunidades, mas houve grande responsabilidade na nossa organização defensiva e critérios de escolha quando saímos em transição, dentro da nossa organização ofensiva. O Besiktas aproveitou alguns erros que cometemos, mas já esperávamos uma entrada forte. Foi, de facto, um jogo com dificuldade acrescida, até por termos jogado a segunda parte com dez e depois com nove reflecte isso. Só um FC Porto com jogadores capazes de se transcenderem consegue uma vitória assim. Não dominámos a posse na segunda parte, porque era impossível fazê-lo. Com onze e sem o golo anulado, poderíamos ter sido ainda melhores. Depois, tivemos de manter um bloco curto, procurar os contra-ataques e resultou.", explicou.

Por comentar ficaram dois lances: o golo anulado a Falcao e um penálti reclamado pelo colombiano. "Parece-me que há um golo mal anulado e uma falta clara sobre Falcao, mas ainda não pude ver as repetições e desta vez não vou arriscar. Deixo ao vosso critério a análise e voltamos a falar disto na próxima conferência de Imprensa. Agora, parece-me claro que poderíamos ter saído melhor para o intervalo. Se o árbitro validasse o golo de Falcao, poderíamos ter goleado na segunda parte, mas penso que o jogo foi bem controlado por nós, mesmo com dez jogadores, que estiveram excelentes na entrega". Do mérito da sua equipa é que não teve dúvidas: "O futebol é caótico e há sempre erros individuais e colectivos. Quando o Besiktas pensava que tinha o jogo dominado, houve um lance em que um erro de um defesa isolou o Hulk e isso ajudou a encaminhar o jogo. Mas, há muito mérito da nossa organização na segunda parte e na forma como os jogadores assimilaram o que lhes dissemos ao intervalo".

Daqui em diante o objectivo de garantir o apuramento quanto antes sai reforçado: "Ainda não está garantido, mas temos hipóteses de o fazer no próximo jogo. É nosso compromisso. Queríamos este apuramento mais cedo para nos dar um pouco mais de conforto para os jogos que temos pela frente e, nesse sentido, vamos procurar resolver as coisas rapidamente. O Besiktas antecede o Benfica, não gosto da palavra gestão, mas temos um calendário apertado e mais três jogos para gerir a qualificação e vamos fazê-lo".

in "ojogo.pt"


Besiktas - FC Porto (Declarações)

Falcao

"Já estou habituado que me anulem golos"

Falcao abriu o caminho para a vitória e depois viu o árbitro anular um golo. "Já me habituei, desde que cheguei à Europa, a que me anulem golos", desabafou, destacando a importância do triunfo na Turquia. "Com dois jogadores a menos, conseguimos ganhar num estádio muito difícil. Há sempre momentos complicados no jogo, mas na maior parte controlámos. A equipa mostrou grande carácter e espírito de sacrifício, conseguindo suplantar as dificuldades criadas pelo adversário e pelas expulsões. A forma como jogámos demonstra que a equipa está em crescimento", frisou. O colombiano saiu ao intervalo e percebeu a decisão técnica. "O mister achou que era o mais correcto por motivos tácticos".

Helton

"Grande passo rumo ao apuramento"

Helton não dá o apuramento como garantido, mas admite que este triunfo é "um grande passo nesse sentido". O brasileiro disse que o FC Porto soube sofrer e ser solidário. "Sabíamos do potencial do adversário e do ambiente complicado que íamos encontrar. A equipa soube sofrer nos momentos certos e demonstrou um enorme espírito colectivo. Estão todos de parabéns pelos três pontos, que eram o nosso objectivo", referiu, elogiando o ambiente. "Estamos agradecidos pelo apoio dos nossos adeptos que tanto no Dragão como nos jogos fora estão sempre com a equipa".


João Moutinho

"Sentimos algumas dificuldades, ainda mais com dez, mas mostrámos um espírito e união muito grandes e conseguimos uma vitória importante. Arbitragem? Analisem vocês. O que sei é que fizemos um bom trabalho e, com dez, marcámos mais dois golos"

Alvaro Pereira

"Houve situações complicadas, tivemos duas expulsões, mas conseguimos controlar o jogo.

Os árbitros erram, como nós. O que importa foi que ganhámos um jogo duro e aumentámos para três o numero de vitórias na Liga Europa"

in "ojogo.pt"





Hulk: «Em contra-ataque íamos marcar mais»

revela mensagem do treinador ao intervalo
 

Istambul rendeu-se a Hulk! O fenómeno brasileiro abriu o livro frente ao Besiktas e resolveu um jogo que podia ter sido bastante complicado para os azuis e brancos, até pela desvantagem numérica. Após o apito final, o Incrível explicou a explosão na 2.ª parte. “Na 1.ª parte errámos muito e com a expulsão do Maicon tudo ficou mais complicado. Ao intervalo, no balneário, o treinador falou connosco. Ele está fora e lê melhor o jogo. Pediu para retificarmos algumas situações, para estarmos mais atentos e para aproveitar as situações de contra-ataque pois podíamos marcar mais. Felizmente, foi assim que fizemos os dois últimos golos”, revelou Hulk, com um enorme sorriso, finalizando a ideia: “Com menos um jogador, tivemos de correr o dobro.”

Sem recorrer à televisão, o brasileiro não tem dúvidas de que Maicon foi mal expulso. “Foi uma leitura incorreta do árbitro e decidimos dedicar a vitória ao Maicon.”

Babado

Orgulhoso, Hulk não deixou de abordar (e até agradecer!) os aplausos que os fervorosos adeptos do Besiktas lhe dedicaram após a notável exibição de ontem. “Fico muito feliz por ver o meu trabalho reconhecido até pelas pessoas de outros clubes. Foi um gesto bastante bonito da parte deles e tenho de lhes dar os parabéns por isso. A eles e aos meus colegas porque também tiveram um bom desempenho em campo.”

Claque adversária surpreende Hulk

Hulk mostrou-se "feliz" com os 2 golos marcados frente ao Besiktas mas "ainda mais com os 3 pontos" conquistados.

O Incrível mostrou-se impressionado com os adeptos do Besiktas. "Estiveram 90 minutos a pular e apoiar e inclusivamente bateram palmas quando marquei. Fiquei contente mas sobretudo com os nossos adeptos que vieram cá para nos incentivar", disse.

O brasileiro destacou o empenho do grupo. "A equipa deu o máximo, mesmo com menos um e estamos todos de parabéns. Tento dar o máximo durante a semana para chegar aos jogos a um nível máximo", referiu.

in "record.pt"

Pinto da Costa: «Que cale de vez os Bin Laden do futebol português»

PRESIDENTE PORTISTA EM DEFESA DE VILLAS-BOAS
O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, fez questão de ir à zona mista após o jogo com o Besiktas para defender Villas-Boas.

"Foi o 14.º jogo oficial do FC Porto, treinado por Villas-Boas, que dizem que contratei à pressa, e a 13.ª vitória. Espero que esta exibição, com uma arbitragem vergonhosa, cale de vez os Bin Laden dos futebol português", referiu.

in "record.pt"


FC Porto imparável na Turquia

Beşiktaş JK 1-3 FC Porto



O FC Porto sobreviveu cerca de 50 minutos em inferioridade numérica em Istambul e somou a terceira vitória em três jogos no Grupo L, ante o Beşiktaş JK.

Falcao, de cabeça, deu vantagem à formação "azul-e-branca", aos 26 minutos, na sequência de um pontapé de canto. A expulsão de Maicon ainda complicou a vida ao FC Porto, mas dois golos de Hulk no segundo tempo selaram o triunfo, de nada valendo ao Beşiktaş o golo de Bobô, já nos descontos.

A jogar em casa, o Beşiktaş entrou forte e criou a primeira situação de golo logo aos dois minutos, com Mert Nobre a isolar-se e a obrigar Helton a uma excelente intervenção. Bobô, na recarga, rematou para fora. Aos poucos, o FC Porto começou a contrariar o ímpeto inicial do adversário e equilibrou o encontro.

João Moutinho rematou por cima aos 15 minutos, pouco antes de Hulk disparar com perigo, após boa iniciativa individual. E a formação portuguesa acabou mesmo por chegar ao golo. Belluschi bateu um canto, o guardião do Beşiktaş, Hakan Erikan, abordou mal o lance e Falcao cabeceou para o fundo das redes.

Os homens da casa não acusaram a desvantagem e quase restabeleceram o empate na resposta, mas Helton segurou bem um remate de Rodrigo Tabata que ainda sofreu um desvio. Pouco depois, Falcao voltou a introduzir a bola na baliza turca, mas o árbitro anulou o golo por falta do colombiano e, à beira do intervalo, os “dragões” ficaram reduzidos a dez elementos, com Maicon a ver o cartão vermelho por derrubar Bobô quando este se isolava para a baliza. Na transformação do livre Tabata voltou a obrigar Helton a brilhar.

Após o intervalo, André Villas-Boas reforçou a defesa com a entrada de Otamendi para o lugar de Falcao mas, apesar da pressão dos homens da casa no início do segundo tempo, foi o FC Porto a voltar a marcar. Álvaro Pereira lançou Hulk, que aproveitou da melhor forma um desentendimento entre os centrais contrários e, perante a saída de Erikan, não perdoou.

O segundo golo da turma lusa foi um duro golpe para o Beşiktaş, que raramente voltou a criar perigo para o sempre atento Helton. E o FC Porto chegou mesmo ao terceiro golo, novamente por Hulk, desta feita servido por Belluschi. Os “dragões” terminaram o jogo reduzidos a nove, fruto da expulsão de Fernando, por acumulação de amarelos, e viram ainda a turma da casa reduzir a desvantagem, já nos descontos, num remate cruzado de Bobô. O triunfo, porém, estava garantido e o FC Porto pode carimbar a passagem aos 16 avos-de-final dentro de duas semanas, quando reencontrar o Beşiktaş, no Estádio do Dragão.

in "uefa.com"