sábado, 2 de abril de 2011

Benfica-F.C. Porto (antevisão): há festa ou não?

O jogo que tudo ou nada vai decidir

Será que é desta? Enorme expectativa para o clássico que está marcado para a noite deste domingo para o Estádio da Luz. O F.C. Porto precisa de ganhar para reclamar o título de campeão com um «sabor diferente» por ser no campo do rival, mas o Benfica promete puxar pelo brio, obrigar o líder a adiar a festa e reclamar a exclusividade de ser o único campeão sem derrotas. Será o quarto embate entre os dois emblemas, depois das vitórias de Villas Boas na Superataça (2-0) e na Liga (5-0), antes da vingança encarnada na Taça de Portugal (2-0) em pleno Dragão. 


As eleições no Sporting e os jogos da selecção ainda amenizaram os holofotes sobre este clássico, mas os clubes fizeram questão de reabrir feridas antigas com uma troca de comunicados. O Benfica começou por avisar que não ia permitir a entrada de adereços, como tambores, bandeiras ou tarjas, na Luz, referindo que se limitava a aplicar as mesmas restrições que lhe tinham sido impostas no Dragão. O F.C. Porto denunciou o caso ao Ministério Público, mas a polícia diz que a lei está do lado do Benfica e anunciou que não vai interferir na entrada de adereços.



Na antevisão do jogo, André Villas Boas admitiu que «festejar na casa de um rival teria um sabor diferente», mas Jorge Jesus diz que o objectivo do Benfica «é adiar a festa». Ao contrário de Fábio Coentrão, que assumiu que ainda estava com o orgulho ferido pela derrota no Dragão (0-5), Jesus diz que esse desaire foi abafado pela vitória para a Taça (2-0) no mesmo estádio.



Carlos Martins, Cardozo e Maxi Pereira estavam com pequenos problemas, mas Jesus não faz tensão de poupar, até porque, segundo defende, tem tempo de recuperação até à Liga Europa. Villas Boas, por seu lado, tirando Emidio Rafael, tem todos os jogadores à disposição, incluindo Hulk e Sapunaru, os jogadores que estiveram castigados pelos incidentes no túnel, na última visita à Luz.



Além de procurar antecipar a festa, o F.C. Porto tem ainda como objectivo conseguir o título sem derrotas, feito apenas conseguido pelo Benfica de Jimmy Hagan em 1972/73.



EQUIPAS PROVÁVEIS



BENFICA : Roberto; Maxi Pereira, Sidnei, Luisão e Fábio Coentrão; Javi Garcías; Salvio, Aimar e Gaitan; Saviola e Cardozo.



F.C. PORTO : Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro Pereira; Moutinho, Fernando e Guarin; Varela, Falcao e Hulk.


in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto: Sapunaru volta à Luz

Lateral romeno é uma das novidades nos convocados para o Clássico


Os regressos de Sapunaru e Otamendi estão em destaque na convocatória do FC Porto para o Clássico deste domingo, na Luz. Tanto o lateral romeno, que regressa ao estádio do Benfica, após o incidente no túnel na época passada, como o central argentino foram poupados na ronda anterior, por estarem em risco de exclusão devido ao número de cartões amarelos.

Com as entradas de Sapunaru e Otamendi, André Villas Boas deixou de fora Mariano e Sereno.

Emídio Rafael, em tratamento, é a única baixa dos dragões para o jogo com o Benfica.

O Benfica-FC Porto, que pode decidir a conquista do título, está marcado para as 20h30.

Lista de convocados 
Guarda-redes: Helton e Beto;
Defesas: Maicon, Alvaro, Fucile, Rolando, Sapunaru e Otamendi;
Médios: Guarín, Belluschi, Moutinho, Fernando, Ruben Micael e Cristian Rodríguez;
Avançados: Falcao, Hulk, Varela e James

in "record.pt"

Antonio de Sousa: «Ser campeão na casa do maior rival é muito apetecível»


Para o técnico, o mais importante é que o Benfica-FC Porto seja «uma grande festa do futebol».

Para António Sousa, treinador e durante muitos anos jogador do FC Porto (1979-1989), acredita que «quem mais fizer, quem tiver mais capacidade individual», sairá vitorioso do duelo que mais mexe, hoje em dia, com o futebol português.
«Não é fácil prever o tipo de resultado. Acima de tudo espero um jogo equilibrado de parte a parte. O resultado será o menos importante. Quem mais for feliz, será o grande vencedor», disse António de Sousa em declarações ao SAPO Desporto.
O facto de o FC Porto poder ser «campeão na casa do maior rival é muito mais apetecível», sublinha, e António Sousa também crê que se os dragões podem «matar já, não vão esperar pela próxima jornada». Em termos de mentalidade sente que o FC Porto está mais forte que o Benfica.
«O FC Porto ao poder ser campeão no campo do grande rival é um acréscimo de mentalidade. O Benfica está consciente que o campeonato está perdido e vai fazer tudo para não deixar», frisou.
O jogo entre Benfica e FC Porto, da 25ª jornada da Liga de futebol, realiza-se domingo, às 20h30, no estádio da Luz. Em caso de vitória, o FC Porto sagra-se campeão pela 25ª vez na sua história.

in "sapodesporto.pt"

Varela e Sapunaru para o onze

Sapunaru deve regressar à Luz na condição de titular, relegando Fucile para o banco de suplentes. O romeno esteve nas duas vitórias sobre o rival - Supertaça e goleada no Dragão - e ficou de fora no último jogo do FC Porto, com a Académica, integrado numa lógica de rotatividade à direita que deve significar que Fucile estará no onze com o Spartak de Moscovo, na quinta-feira. Otamendi também tem lugar reservado no onze, ao lado do totalista Rolando. Álvaro Pereira, sem surpresas, fechará o lado esquerdo.

No meio-campo, atendendo ao que têm sido as escolhas do técnico, Fernando e João Moutinho são intocáveis, restando uma vaga para três candidatos: Belluschi, Guarín e Rúben Micael. Neste momento, o colombiano estará em vantagem. Na frente, O JOGO aposta em Falcao, Varela e Hulk, que também volta à Luz após o caso do túnel. Sendo assim, James vai para o banco.

O onze está alinhavado na cabeça de Villas-Boas, mas o segredo permanece bem guardado porque os "mind games" são parte importante do sucesso. Ainda mais neste jogo em que está em causa a entrega do título nacional. Ontem, não houve treino de conjunto nem o treinador, como se esperava, deu a entender na conferência de Imprensa que opções vai tomar.

Desta vez não há casos clínicos para adensar as nuvens sobre a equipa - Falcao foi actor principal de uma novela nas vésperas do clássico da Taça de Portugal -, mas há jogadores a bater à porta da titularidade e outros a quem Villas-Boas poderá ser obrigado a dar algum descanso devido a sobrecarga.

Walter ainda sem espaço

A lista de convocados só será revelada ao fim da manhã, depois do último treino de preparação, mas é quase certo que Walter não terá reserva no autocarro que vai levar a comitiva azul e branca até Lisboa. O brasileiro há muito que deixou de fazer parte das escolhas de Villas-Boas. Com 23 disponíveis para o clássico não haverá espaço para todos, mas é de prever que os não convocados estejam na Luz a assistir ao jogo.

in "ojogo.pt"

AVB: "Festejar na Luz teria um sabor diferente"

Aos 33 anos, e a um pequeno passo de tornar-se campeão nacional no primeiro ano completo de treinador, André Villas-Boas deu uma imagem de grande tranquilidade. Afastou os festejos antecipados e incluiu o Benfica na luta pelo campeonato. Assim, o título tem mais sabor. Críticas só à decisão de proibir a entrada aos adeptos portistas equipados... normalmente.

Amanhã o FC Porto tem um jogo complicado, mas com algo a acrescentar, que é a possibilidade de chegar ao título. Como tem sido esta semana e se tem sentido alguma ansiedade especial?
Em termos de ansiedade, só um pouco antes do jogo é que poderemos ter uma noção mais exacta de como nos sentimos, mais ou menos ansiosos, mas não é isso que vai afectar o nosso rendimento desportivo. De resto, foi uma semana diferente, muito condicionada pelo regresso tardio dos jogadores que estiveram nas selecções. Hoje, finalmente, conseguimos fazer um treino normal, com todos os disponíveis. Quanto ao resto dos dias, alguns jogadores estiveram em recuperação e outros a treinar em absoluto. Não quero dizer que se tivesse sido uma semana normal teríamos trabalhado melhor, porque acreditamos no que fazemos e, apesar da escassez de treinos, a identidade está intacta. Mas a realidade é que só hoje pudemos juntar todos os jogadores. Amanhã [hoje] faremos os últimos ajustes estratégicos para o jogo.

Qual é a importância real de festejar o título no Estádio da Luz?
Não é nenhuma obsessão em particular. O mais importante é o campeonato e, não acontecendo na Luz, queremos festejar o mais rapidamente possível. É o principal objectivo. Sempre foi. O sentimento dos adeptos é legítimo, e sem dúvida que festejar na casa de um rival teria um sabor diferente, embora não seja uma novidade. Já aconteceu com Siska [1939/40]. Mas claro que há esse sentimento de que seria um feito importante e os jogadores também sentem isso. Não pode é ser uma obsessão; a obsessão é com o objectivo principal, que queremos atingir o mais cedo possível.

Mas o contexto de ser campeão na Luz não lhe é indiferente...

O mais importante é distanciarmo-nos um pouco do título atribuído à partida. É inútil fazer as contas de um FC Porto campeão, é inútil atribuir-se o título ao FC Porto e a estes jogadores quando ele não está conseguido. Se houver um atraso na Luz, teremos de trabalhar mais para conseguir alcançá-lo. Matematicamente não há título e o Benfica ainda está na luta. Sempre acreditámos nisso e transmitimos essa mensagem. A realidade é que chegámos a esta jornada com esta diferença pontual, enquanto outros esperavam outro cenário. O Benfica alimentou sempre a esperança de voltar a conseguir ser campeão. As mensagens foram claras durante toda a época, na antevisão dela e no fim da época anterior. Enquanto assim for, queremos ter o nosso sonho do título e queremos roubá-lo ao campeão nacional.

Sendo portista, dá-lhe um gozo especial ser campeão na Luz?
Logo que tenhamos o título será festejado da forma mais natural possível. O importante não é a previsão dos festejos, porque faltam 90 minutos de um jogo bastante emocional, de grande intensidade e de grandes organizações, entre duas equipas que estão a ter épocas absolutamente fantásticas. Fomos progredindo juntos na Liga Europa e na Taça de Portugal. No campeonato é o que é. O Benfica é um excelente desafio e é óptimo termos esta oportunidade de chegar ao título, mas não é uma obsessão.

Com o Benfica mais concentrado na Liga Europa, acredita que Jorge Jesus pode poupar alguns jogadores? E está a pensar também poupar algum jogador?
Não faz sentido. Da nossa parte não o faremos. Cada encontro é o mais importante. Em relação ao treinador do Benfica, percebo onde quer chegar, que leva imediatamente a uma resposta, que é também o seu pensamento. O treinador do Benfica teve a declaração que teve com o Portimonense, mas seguramente não se permitirá ao luxo de fazer o que fez nesse jogo. O significado de um FC Porto campeão no Estádio da Luz é o que é e, portanto, não sou eu que vou ditar as escolhas de Jorge Jesus. Mas parece-me pouco provável [que poupe jogadores].

Então que Benfica espera na Luz? E esta agressividade latente entre dirigentes e adeptos de que forma pode condicionar o jogo?
Os clássicos são quentes por natureza. Sempre foram. É uma rivalidade que é cultural. Acho que é isso que mantém vivo o interesse por cada campeonato e cada clássico. Não é nada de novo e diferente em relação a outros anos. E acho que tem pouca importância para quem trabalha para ganhar jogo a jogo. Espero o mesmo Benfica que luta em todas as competições, mesmo fora da Liga dos Campeões e da Supertaça. É uma das equipas de topo da Europa, que alimenta como nós o sonho da Liga Europa e também alimenta, como acredito, o sonho do campeonato nacional. Porque tudo pode acontecer. O imprevisível acontece quando menos se espera. Nesse sentido, espero um Benfica de topo, difícil de vencer e um Benfica campeão nacional, com aspirações a ser bicampeão nacional.

Espera alguma surpresa no onze do Benfica?
É imprevisível. Tentamos fazer o nosso estudo de acordo com o que perspectivamos, mas não sei o que se passará na cabeça do Jorge Jesus, nem que equipa vai apresentar. Desconfiamos de algumas coisas, mas não faço uma ideia concreta. Qualquer onze que apresente será de alto rendimento desportivo e alto talento individual, de acordo com os investimentos época após época.

Olhando para as estatísticas da Liga, o FC Porto domina. O que significa isso para um clássico?
Acima de tudo transmite uma identidade muito forte que estes jogadores conseguiram implementar. Mérito total dos jogadores para abordar uma nova forma de jogar. Mas, se me permitem dizer algo, chamar ao FC Porto uma equipa de transição é algo aberrante quando temos o melhor ataque e a melhor defesa. Quando a equipa joga, e ganha continuamente, em posse de bola, algo que tem um significado especial para esta equipa técnica. Isto reflecte a nossa identidade e cultura de posse de bola, reflecte o privilégio pelo jogo apoiado, curto e bem jogado. É uma aberração chamar ao FC Porto uma equipa de transição. É algo fora do normal.

O que vai dizer aos jogadores na palestra?
Não vamos pedir nada de mais. Obviamente, o emocional deste jogo vai levá-los para patamares motivacionais intensos, possivelmente ou não de ansiedade. Será decisiva uma boa entrada em campo, de ambas as equipas, e acima de tudo que seja um bom espectáculo.

"Escolhas complicadas"

A gestão da titularidade do Guarín tem sido um assunto recorrente e agora foi Rúben Micael a marcar dois golos na Selecção. Como é gerir este assunto, com tantos candidatos à titularidade?
Gostava de apenas exemplificar com a forma como treinámos hoje, a um nível absolutamente fora do normal em termos de intensidade e agressividade. Acima de tudo, são estes jogadores que nos inspiram e motivam para trabalhar, de maneira a chegarmos ao sucesso. São eles que decidem por nós em campo, independentemente das escolhas que fazemos. Hoje treinámos a um nível fora do normal, com todos os jogadores muito competitivos e disponíveis. E não foi só o Rúben, que passou por um bom momento na Selecção. As dificuldades de escolha aumentam.

E a proximidade do jogo com o Spartak condiciona o clássico?
Não. Nem sequer peguei em nada do Spartak, nem sei quem joga à baliza... [risos] Estou a brincar.

"Rendimento coerente e regular"

Para a IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística), a equipa do FC Porto foi considerada a melhor do mundo no mês de Março. Villas-Boas registou a distinção com agrado, mas não lhe atribuiu valor para decidir o clássico. "É indiferente [no contexto do clássico]. Provou que o que fizemos em Março foi bom. O Benfica foi a melhor equipa do mundo em Janeiro, mas nós mantivemos o nosso rendimento desportivo de forma coerente e regular".

Pressão que alivia

A possibilidade de Pinto da Costa sentar-se no banco do FC Porto, em detrimento do camarote reservado aos dirigentes da equipa adversária, está a ser ponderada. Possivelmente, só em cima da hora da partida é que se conhecerá a decisão do presidente portista, mas, para já, André Villas-Boas vai brincando com o assunto. "Mais pressão? Só se for sobre mim [risos]. O presidente é livre de escolher o que quiser", afirmou o treinador portista.

T-shirts de campeão e as escorregadelas

O treinador do FC Porto garantiu que não houve estampagem de t-shirts relativas ao título. "É muito fácil atribuir o título ao FC Porto e depois esperar por uma escorregadela. Na semana passada falámos do exemplo do Dortmund. Vou acreditando no imprevisível e vocês vão acreditando no que já está feito", afirmou.

in "ojogo.pt"



Inglaterra aponta a Varela

CLUBES ATENTOS TAMBÉM A FALCÃO, ROLANDO...



A boa campanha que vem a ser realizada pelo FC Porto, na corrente temporada, faz despertar a atenção dos principais clubes europeus nos jogadores dirigidos por André Villas-Boas. Ainda ontem, o plantel portista “invadiu” os sites desportivos ingleses. Varela, Falcão e Rolando estão na mira da Premier League, mas nem sequer são os únicos...
Para além do caso crónico de Hulk, cujo nome é constantemente apontado a Man. United, City e Chelsea, ontem foi a vez de Varela estar em destaque em terras de Sua Majestade. O Drogba da Caparica surgiu na lista de possíveis reforços do Everton e do West Ham, depois de ter assumido a sua admiração pelo principal campeonato inglês.
in "record.pt"

Ukra: «A saída para Braga foi muito boa para mim»

Jovem fala do empréstimo, do regresso ao F.C. Porto e do sonho de uma carreira


A vida de Ukra tem dados muitas voltas. Após um empréstimo à Olhanense, e quando pensava ter conquistado um lugar ao sol no F.C. Porto, o jovem foi cedido ao Sp. Braga. Por ano e meio. «Não é um empréstimos normal, mas os clubes acharam que era o mais correcto, e eu concordei», diz.

«Fez-me bem ir para Braga. Acima de tudo sou jovem e um jovem precisa de jogar, precisa de se valorizar, precisa de se sentir feliz. A saída foi muito boa, estou num grande clube e sinto-me feliz, que é o mais importante. Vou tentar dar o meu melhor para ajudar a equipa», adianta.

Num estilo desinibido e sempre brincalhão, Ukra continua a falar com o Maisfutebol de coisas sérias. Diz por exemplo que a ambição é trabalhar bem durante este ano e meio, para depois regressar ao F.C. Porto. Mas adianta também que os sonhos que tem não se esgotam em Portugal.

«É um sonho e um objectivo: jogar no futebol inglês. Neste momento tenho contrato com o F.C. Porto, estou feliz por estar ligado ao clube que sempre desejei, para além disso tenho mais uma época de empréstimo e quero ajudar o Braga. No futuro faz parte dos meus planos jogar em Inglaterra.»

Por lá, aliás, passou Robinho, o jogador preferido de Ukra. «Sempre acompanhei a carreira dele e identifico-me com ele.»

A atenção passa muito pelo estrangeiro. É lá que vive um sonho bracarense: a Liga Europa. «Não posso jogar mas vou ajudar os companheiros a ir o mais longe possível. Meia-final? Espero ir até mais longe. No balneário não se fala de chegar à final, mas no íntimo todos querem ir até ao fim.»

Continuando em Braga, o jovem diz que já vê a equipa no pódio. «Tenho a certeza que o Sp. Braga é o mais forte dos quatro candidatos ao terceiro lugar», sublinha. «É entre todos o que está a praticar o melhor futebol, é o que está mais confiante e é o que tem mais qualidade no plantel.»

Por fim, a conversa terminou no treinador. Começando por referir que o Sp. Braga está a passar pela melhor fase da época, o jovem guarda vários elogios para Domingos. «É um treinador jovem, com muito talento, sabe comunicar com os jogadores, é amigo e sempre disponível para ajudar.»

A ideia de o perder no final da época para o Sporting, adianta, «não entra no balneário». «Essa é conversa para outras pessoas. O que sabemos é que o treinador está a trabalhar com dedicação ao clube, como sempre fez, e que vai fazer tudo para o Sp. Braga atingir os seus objectivos no final», termina.

in "maisfutebol.iol.pt"

Guarín marca posição


A regularidade do médio pode equivaler à titularidade na Luz. Belluschi tem concorrência no colombiano. Moutinho vai regressar ao meio-campo e Fernando deve conservar o lugar.

A equipa titular dos dragões para a visita à Luz é um precioso segredo que Villas Boas protege em comunhão com o plantel, mesmo quando as perspectivas vão no sentido de o FC Porto se apresentar no clássico com um alinhamento sem alterações gritantes à composição mais habitual. 

O treinador, sobretudo ele, já tem bem definido o onze que atacará a conquista do título em casa do rival, mas hoje ainda há um ensaio, à porta fechada, para a afinação definitiva, com mais um nome a emergir no território das possibilidades para o alinhamento inicial. 

Guarín é um sério concorrente a uma posição no meio-campo.
O colombiano atravessa mais uma fase favorável e de grande visibilidade entre as opções de Villas Boas e uma chamada à titularidade no clássico pode afectar, directamente, o argentino Belluschi, quando se admite que, no sector, Fernando deverá conservar o papel de trinco e João Moutinho prepara o regresso ao onze, depois de ter sido suplente utilizado frente à Académica, no último compromisso dos dragões.

Curiosamente, Guarín foi titular na recepção ao adversário de Coimbra e acrescentou mais razões para se destacar no painel de apostas do treinador, fez uma boa exibição e manteve a corrente: quarto jogo consecutivo a marcar pelos dragões.


in "abola.pt"

Sorrisos de vencedores

A última fornada de campeões pelo FC Porto segue bem representada no plantel azul e branco. São nove os jogadores que estão em posição de regressar esta época à condição de vencedores da Liga ao serviço dos dragões, com Helton a destacar-se como o único tetracampeão neste grupo restrito. 

O brasileiro transferiu-se de Leiria para o Dragão em 2005/06 e na época de estreia como portista venceu logo o campeonato. Repetiu o ouro nas três temporadas seguintes e, desse segmento, de 2006 a 2009, Fucile também é um sobrevivente no grupo que trabalha às ordens de Villas Boas.

Tanto Helton como Fucile foram jogadores utilizados na última vitória dos dragões na Luz, em 2007/08, época que valeu o primeiro título de campeão nacional ao argentino Mariano Gonzalez, hoje um dos futebolistas que integram o painel de capitães do FC Porto e que, por lesão sofrida em Março do ano passado, só emergiu como opção para André Villas Boas a meio desta temporada. 

O ala já acumula cinco participações nesta edição da Liga e, assim, tem a oportunidade de receber mais uma faixa de vencedor do campeonato.

Hulk, Cristian Rodriguez, Fernando, Guarín, Rolando e Sapunaru também conhecem a alegria dos campeões, porque triunfaram na Liga de 2008/09, a última que o FC Porto concluiu na primeira posição. Todos eles chegaram ao ouro na época de estreia de azul e branco e quase todos persistem como regulares no onze inicial dos portistas. Rodriguez é a excepção, está a atravessar mais um ano menos cintilante, mas surge na calha da recuperação do título.

Seja na Luz ou mais à frente no calendário, o dragão tem a vitória na Liga bem desenhada no horizonte. A festa que os portistas desejam fazer rapidamente será, com certeza, uma forte corrente de felicidade, sendo que, no plantel, Helton é mesmo o que mais vezes já carregou o sorriso dos vencedores


in "abola.pt"