segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Dragão avança para Otamendi - central custará 6 milhões de euros
O FC Porto já escolheu o substituto de Bruno Alves. Segundo a RTPN o emblema azul e branco está perto de contratar o internacional argentino Nicólás Otamendi.
Otamendi, de 22 anos, alinha no Vélez Sársfield e representou a seleção albiceleste no Mundial na África do Sul.
O FC Porto irá pagar cerca de 6 milhões pelo central e só avançará para a contratação do brasileiro Toloi se o negócio com o Vélez Sársfield não se concretizar.
in "record.pt"
Entrevista a Guarín: «Quero ser o jogador do final da época passada»
Figura incompreendida, muitas vezes contestada, Freddy Guarín vai silenciando os críticos. Basta olhar para os últimos dois meses da época anterior. O colombiano conquistou um lugar no meio-campo do F.C. Porto, mostrou força, carácter e um pontapé diabólico. Cinco golos marcados no campeonato no campeonato e um na final da Taça de Portugal lançam oficialmente a candidatura do rapaz de Puerto Boyacá à titularidade.
Em declarações exclusivas ao Maisfutebol, Guarín reconhece ter uma forte concorrência na campanha pelo acesso ao onze inicial. João Moutinho, Fernando Belluschi, Rúben Micael, Souza, Castro... «Quem estiver melhor vai jogar mais vezes», diz o internacional da Colômbia, que só pretende repetir as últimas imagens da época passada.
E, já se sabe, a última imagem é a que fica. «Sinto que a expectativa das pessoas em relação a mim aumentou», refere ao nosso jornal. Há razões para isso, como indicam os números. Depois de tímidas 15 aparições como suplente utilizado na sua primeira época no F.C. Porto (um golo), Freddy Guarín elevou a fasquia para 19 presenças (nove a titular) e cinco golos no campeonato nacional.
Uma lesão comprometeu-lhe o início da preparação, mas Freddy é robusto e habituado às dificuldades, ou não tivesse nascido numa das zonas mais afectadas pelo conflito armado na Colômbia.
Houve algumas mudanças no plantel, como é normal. O F.C. Porto está mais forte?
«O F.C. Porto está muito bem. Os jogadores novos chegaram porque são bons. Vou tentar ajudá-los ao máximo, para que entendam o que é este clube. Aqui há muita paixão e amor pela camisola. É assim que se ganham campeonatos.»
Acabou a época passada com golos e boas exibições. Tem consciência que a expectativa das pessoas em relação ao Freddy Guarín aumentou?
«Tenho e isso é importante. Preciso ratificar o meu lugar na equipa. Tive um grande final de época e não quero decepcionar ninguém. Quero continuar a ser o Guarín dos últimos jogos da temporada anterior e ajudar a equipa a ganhar todos os títulos.»
A concorrência para o meio-campo é forte: João Moutinho, Ruben Micael, Belluschi... Há lugar para si na equipa?
«Não há dúvida que há grandes jogadores para o meu lugar. Tenho consciência disso. Depende da necessidade do técnico, do que ele vir em cada jogador. Eu estou sempre disposto a ajudar. O F.C. Porto exige que estejamos sempre no máximo. Quem estiver melhor vai jogar mais vezes. Não sei se vou ser sempre titular, mas é isso que procuro.»
Apesar de excluído do primeiro jogo oficial da temporada 2010/11, Freddy Guarín enche André Villas-Boas de elogios. Em entrevista ao Maisfutebol, o médio colombiano diz mesmo que a troca de treinador nos dragões foi «importante». «É bom poder treinar com um técnico jovem como o André.»
A iniciar a terceira temporada no F.C. Porto, depois de ter chegado à Europa para jogar no Saint-Etiènne, Freddy Guarín procura convencer os contestatários e conquistar a admiração do novo mister. Aos 24 anos, o internacional da Colômbia sabe que não pode adiar eternamente as promessas veladas e intermitentes feitas nas duas últimas épocas.
Como têm sido estas primeiras semanas de trabalho?
«Agora estou bem, mas tive um problema muscular no início e fui obrigado a falhar alguns jogos de preparação. Agora só penso em jogar muitas vezes e em estar sempre disponível para o mister Villas-Boas.»
Já que fala nele, que tal tem corrido a adaptação ao novo treinador?
«Não o conhecia. A verdade é que está a ser óptimo. Foi importante a troca de treinador. É bom termos um técnico tão jovem.»
O Jesualdo Ferreira tem 64 anos. Faz toda a diferença ser agora orientado por um técnico pouco mais velho do que a maior parte dos jogadores?
«Faz, é bom. No meu caso, por exemplo, a diferença de idades é de apenas oito anos e a nossa relação pessoal ganha com isso. Falamos abertamente, sem problemas. Entendo perfeitamente as indicações dele e estamos a treinar com muita alegria. Temos de ser conscientes e aprender rapidamente aquilo que o André Villas-Boas deseja.»
in "maisfutebol.iol.pt"
Em declarações exclusivas ao Maisfutebol, Guarín reconhece ter uma forte concorrência na campanha pelo acesso ao onze inicial. João Moutinho, Fernando Belluschi, Rúben Micael, Souza, Castro... «Quem estiver melhor vai jogar mais vezes», diz o internacional da Colômbia, que só pretende repetir as últimas imagens da época passada.
E, já se sabe, a última imagem é a que fica. «Sinto que a expectativa das pessoas em relação a mim aumentou», refere ao nosso jornal. Há razões para isso, como indicam os números. Depois de tímidas 15 aparições como suplente utilizado na sua primeira época no F.C. Porto (um golo), Freddy Guarín elevou a fasquia para 19 presenças (nove a titular) e cinco golos no campeonato nacional.
Uma lesão comprometeu-lhe o início da preparação, mas Freddy é robusto e habituado às dificuldades, ou não tivesse nascido numa das zonas mais afectadas pelo conflito armado na Colômbia.
Houve algumas mudanças no plantel, como é normal. O F.C. Porto está mais forte?
«O F.C. Porto está muito bem. Os jogadores novos chegaram porque são bons. Vou tentar ajudá-los ao máximo, para que entendam o que é este clube. Aqui há muita paixão e amor pela camisola. É assim que se ganham campeonatos.»
Acabou a época passada com golos e boas exibições. Tem consciência que a expectativa das pessoas em relação ao Freddy Guarín aumentou?
«Tenho e isso é importante. Preciso ratificar o meu lugar na equipa. Tive um grande final de época e não quero decepcionar ninguém. Quero continuar a ser o Guarín dos últimos jogos da temporada anterior e ajudar a equipa a ganhar todos os títulos.»
A concorrência para o meio-campo é forte: João Moutinho, Ruben Micael, Belluschi... Há lugar para si na equipa?
«Não há dúvida que há grandes jogadores para o meu lugar. Tenho consciência disso. Depende da necessidade do técnico, do que ele vir em cada jogador. Eu estou sempre disposto a ajudar. O F.C. Porto exige que estejamos sempre no máximo. Quem estiver melhor vai jogar mais vezes. Não sei se vou ser sempre titular, mas é isso que procuro.»
Apesar de excluído do primeiro jogo oficial da temporada 2010/11, Freddy Guarín enche André Villas-Boas de elogios. Em entrevista ao Maisfutebol, o médio colombiano diz mesmo que a troca de treinador nos dragões foi «importante». «É bom poder treinar com um técnico jovem como o André.»
A iniciar a terceira temporada no F.C. Porto, depois de ter chegado à Europa para jogar no Saint-Etiènne, Freddy Guarín procura convencer os contestatários e conquistar a admiração do novo mister. Aos 24 anos, o internacional da Colômbia sabe que não pode adiar eternamente as promessas veladas e intermitentes feitas nas duas últimas épocas.
Como têm sido estas primeiras semanas de trabalho?
«Agora estou bem, mas tive um problema muscular no início e fui obrigado a falhar alguns jogos de preparação. Agora só penso em jogar muitas vezes e em estar sempre disponível para o mister Villas-Boas.»
Já que fala nele, que tal tem corrido a adaptação ao novo treinador?
«Não o conhecia. A verdade é que está a ser óptimo. Foi importante a troca de treinador. É bom termos um técnico tão jovem.»
O Jesualdo Ferreira tem 64 anos. Faz toda a diferença ser agora orientado por um técnico pouco mais velho do que a maior parte dos jogadores?
«Faz, é bom. No meu caso, por exemplo, a diferença de idades é de apenas oito anos e a nossa relação pessoal ganha com isso. Falamos abertamente, sem problemas. Entendo perfeitamente as indicações dele e estamos a treinar com muita alegria. Temos de ser conscientes e aprender rapidamente aquilo que o André Villas-Boas deseja.»
in "maisfutebol.iol.pt"
Fucile desfalca selecção do Uruguai no particular com Angola
Jorge Fucile é baixa de última hora na selecção do Uruguai, que defronta a congénere de Angola no particular agendado para quarta-feira, no Estádio do Restelo.
Segundo informação da Associação Uruguaia de Futebol, citada pelo jornal uruguaio «Ovación», o jogador do F.C. Porto, que já no sábado não participou na Supertaça, tem uma lesão muscular e será substituído por Álvaro González, defesa da Lazio.
«Tata», como também é conhecido, viajará para Lisboa e terá, assim, uma nova oportunidade na «Celeste», depois de ter sido preterido pelo técnico Óscar Tabárez para o Mundial da África do Sul.
F.C. Porto no mercado: Goiás à espera da ofensiva por Toloi
Os responsáveis portistas dividem-se entre o investimento avultado num nome consagrado ou a aposta num talento para valorizar a médio prazo. Se a segunda hipótese vingar, como esperado, o F.C. Porto irá avançar formalmente para o internacional sub-20 pelo Brasil.
Rafael Toloi é representado por Juan Figger, o mesmo empresário que colocou Hulk e Walter no clube azul e branco. Defesa-central de 19 anos, tem um potencial tremendo e promete retorno significativo no futuro.
Rolando e Maicon exibiram-se a grande nível na Supertaça Cândido de Oliveira. Porém, no seio do F.C. Porto, estudam-se os potenciais riscos de uma aposta num eixo central demasiado jovem.
Sereno tem 25 anos, Rolando atingirá a mesma idade no final do mês e Maicon tem apenas 21. Toloi celebrará o 20º aniversário em Novembro.
De qualquer forma, o Goiás está à espera da investida do F.C. Porto. Juan Figger tem intermediado os contactos exploratórios e o clube brasileiro acredita que a proposta oficial chegará nos próximos dias.
«Não existe nenhuma proposta oficial do F.C. Porto, até ao momento. Tenho conhecimento do interesse do F.C. Porto, apenas isso, para já. O representante do jogador é Juan Figger», explica Syd de Oliveira, presidente do Goiás, ao Maisfutebol.
«Será o próximo zagueiro da selecção»
Syd de Oliveira acredita que Rafael Toloi conquistaria, de imediato, um lugar no onze do F.C. Porto: «Ele será o próximo zagueiro da selecção do Brasil, pode acreditar nisso. O Rafael tem qualidade para ser titular em qualquer equipa do Mundo! Está bem aqui no Goiás, mas vão surgir novidades muito bem breve». O F.C. Porto é a possibilidade mais forte, pergunta-se. «É. É uma grande possibilidade», confirma o líder do clube brasileiro.
O jogador já tinha comentado esta possibilidade, em declarações ao nosso jornal, no passado sábado. «Ficaria muito feliz. Quem não gosta de jogar no F.C. Porto? É um clube grande na Europa, conhecido em todo o mundo e muito respeitado por projectar os jogadores. O F.C. Porto tem vários brasileiros, agora tem até um grande amigo meu que é o Walter e que se mudou agora para aí.»
Tomás Costa e Walter fora do treino
Os dragões voltaram hoje aos treinos, mas André Villas Boas não contou com vários jogadores na primeira sessão de preparação para o jogo com a Naval, no sábado.
O FC Porto regressou hoje ao trabalho depois da conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, diante do Benfica, no último sábado.
Pinto da Costa marcou presença num treino onde foram muitas as ausências no grupo de André Villas-Boas. O técnico portista não contou com os internacionais uruguaios (Alvaro Pereira, Fucile e Rodriguez), os sub-21 portugueses (Castro e Ukra) e Tomás Costa e Walter.
Para colmatar as lacunas, Villas-Boas chamou vários jovens da formação e já viu Ruben Micael e Sapunaru treinarem sem limitações físicas, abrindo assim boas perspectivas para a sua utilização diante da Naval, no sábado (19h15).
O FC Porto volta a treinar esta terça-feira no centro de estágio do Olival.
in "desporto.sapo.pt"
O FC Porto regressou hoje ao trabalho depois da conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, diante do Benfica, no último sábado.
Pinto da Costa marcou presença num treino onde foram muitas as ausências no grupo de André Villas-Boas. O técnico portista não contou com os internacionais uruguaios (Alvaro Pereira, Fucile e Rodriguez), os sub-21 portugueses (Castro e Ukra) e Tomás Costa e Walter.
Para colmatar as lacunas, Villas-Boas chamou vários jovens da formação e já viu Ruben Micael e Sapunaru treinarem sem limitações físicas, abrindo assim boas perspectivas para a sua utilização diante da Naval, no sábado (19h15).
O FC Porto volta a treinar esta terça-feira no centro de estágio do Olival.
in "desporto.sapo.pt"
Agressão do João ferreira ao Alvaro Pereira.
Veremos que consequencias terá esta "inedita" agressão de um arbitro a um jogador do FC Porto. Pensei que ja tinha visto tudo na arbitragem portuguesa. O anti-Portismo é patente, mas penso que depois de todas as agressões que sofreram os nosso jogadores por parte dos adversarios no jogo da Super Taça o cumulo foi a agressão do arbitro ao Alvaro.
Espero para ver !!!!
Águias foram ultrapassadas no confronto directo
O 50º título no futebol sénior de Pinto da Costa enquanto presidente serviu para desempatar a favor do FC Porto o histórico do confronto directo entre dragões e águias. O Estádio de Aveiro foi palco do 215º clássico entre estas duas equipas, tendo o FC Porto alcançado o 82º triunfo, mais um do que o rival. Registam-se, ainda, 53 empates. A diferença de golos marcados e sofridos pende para a Luz: 350-312. O primeiro jogo oficial entre FC Porto e Benfica realizou-se a 28 de Junho de 1931 no Campo do Arnado em Coimbra, na final do Campeonato de Portugal que os encarnados venceram por 3-0. Em 83/84, o Benfica tinha uma vantagem de 17 vitórias, mas desde a entrada de Pinto da Costa para a presidência, os portistas foram equilibrando a balança dos clássicos, estando neste momento à frente.
Refira-se ainda que no número de títulos conquistados, a vantagem do Benfica passou para apenas um: 67 contra 66.
in "ojogo.pt"
Refira-se ainda que no número de títulos conquistados, a vantagem do Benfica passou para apenas um: 67 contra 66.
in "ojogo.pt"
A transição rápida é eterna
Transição rápida, lembra-se? Sim, Jesualdo Ferreira referiu-se a ela durante quatro anos, destacando-a entre as razões do sucesso que valeram três campeonatos, duas taças de Portugal e outras tantas Supertaças. A 17ª Supertaça do FC Porto não leva o nome do antecessor, mas André Villas-Boas bem que beneficiou da tal transição rápida, ainda que haja pormenores que não a tornando melhor, fazem desta rápida saída para o ataque, ao minuto 67, um pormenor de uma marca de água que o novo treinador pretende ver no estilo de jogo da equipa. No cômputo geral, Villas-Boas quererá um FC Porto menos expectante, mas isso não invalida que deixe de desejar uma equipa capaz de aproveitar o contra-ataque.
O FC Porto precisou de apenas 14 segundos para recuperar a bola junto da sua área,fazê-la passar por três jogadores e festejar o remate certeiro de Falcao, que dessa forma marcou o seu primeiro golo ao Benfica. Pouco ou muito tempo? Talvez mais importante do que isso sejam outros pormenores que passaram despercebidos, escondidos pela rapidez e pelo movimento dos intervenientes na jogada que sentenciou o resultado.
É certo que o sucesso de uma equipa precisa, na maioria dos casos, de um erro do adversário. Ontem foi esse o caso. Saviola foi quem errou o passe diante da área portista, Carlos Martins foi quem deixou de pressionar Álvaro Pereira, David Luiz foi o central que não estava na defesa. O mérito do FC Porto esteve também em aproveitar isso mesmo, em especial a ausência do defesa-central que, à imagem do que faz regularmente, havia entrado pelo meio-campo do FC Porto na procura do desequilíbrio. Ou seja, os portistas revelaram a inteligência para aproveitar tudo isto e cumprir na perfeição a sua parte do trabalho, já que não basta o erro alheio.
O resto é trabalho de casa. Fernando tem de participar mais no processo ofensivo? Tem, disse André Villas-Boas na pré-temporada. Pois bem, a concluir o ataque que resultou no 2-0, estavam três portistas na área do Benfica: Falcao, autor do golo, Belluschi mais perto do segundo poste, e... Fernando, o trinco que Villas-Boas quer mais interveniente na construção do jogo. Aliás, o brasileiro foi o primeiro a tentar abraçar o colombiano que concluiu na perfeição outro trabalho de casa. Depois de dois cruzamentos por alto terem semeado, na primeira parte, o pânico na área benfiquista, Villas-Boas pediu, para a segunda metade, cruzamentos rasteiros...
E a diferença foi... Belluschi
Houve uma diferença óbvia entre o FC Porto de Villas-Boas que venceu a Supertaça e o FC Porto de Jesualdo que jogou três clássicos com o Benfica na época passada, tendo apenas vencido o último. Qual? O maior número de faltas praticado pela equipa, que denota maior agressividade na procura da bola e também maior pressão sobre o adversário. O JOGO falou com Carlos Azenha, ex-adjunto de Jesualdo, para tentar perceber as diferenças de comportamento e chegou a uma conclusão: Belluschi. O argentino foi o grande culpado pela subida dos níveis de agressividade no meio-campo.
Primeiro os números da época passada. No primeiro clássico, disputado na Luz, o FC Porto perdeu por 1-0 e fez 22 faltas contra 20 do Benfica. No clássico do meio, que valeu a Taça da Liga para o Benfica, o FC Porto somou 16 faltas apenas e os encarnados registaram 20. No último clássico, no Dragão e que terminou com a vitória portista por 3-1, houve 14 faltas da equipa de Jesualdo e 15 da equipa de Jesus. Anteontem, a tendência inverteu-se. O FC Porto fez 24 faltas e o Benfica apenas 19. "Menos faltas pode indicar mais posse de bola", esclareceu Carlos Azenha. E foi isso mesmo que aconteceu, porque o Benfica registou 55 por cento de posse de bola contra 45 por cento do FC Porto. Ora, na pressão sobre o adversário destacou-se Belluschi. "O FC Porto foi muito agressivo no meio-campo. Se a missão de recuperador de bolas de Fernando faz com que cometa faltas, já Belluschi esteve mais agressivo do que o habitual. Se houve Moutinho, que no Sporting também fazia pressão sobre o adversário, a grande diferença teve que ver com Belluschi", explicou. Em contraponto às 24 faltas de anteontem, a média na época passada foi de 16,13 infracções por jogo.
Números
22
O FC Porto de Jesualdo Ferreira registou 22 faltas no clássico da época passada jogado na Luz e que o Benfica venceu por 1-0. O árbitro foi Lucílio Baptista e no túnel houve muita confusão.
16
Na final da Taça da Liga disputada no Algarve, e que o Benfica arrecadou, o FC Porto fez apenas 16 faltas. Jorge Sousa foi o árbitro.
14
No Dragão o FC Porto venceu por 3-1 e somou 14 faltas, o valor mais baixo dos clássicos da época passada com o Benfica.
in "ojogo.pt"
Villas-Boas O mais novo a vencer
Ao erguer a Supertaça Cândido de Oliveira depois de derrotar o Benfica em Aveiro, André Villas-Boas tornou-se o segundo mais jovem treinador do futebol português a vencer um troféu. Melhor só Albano Paulo, que, ao serviço da Académica, venceu na época de 1938/39 a Taça de Portugal com 31 anos, depois de bater o Benfica por 4-3 no Campo das Salésias. Villas-Boas tem 32 anos.
Ainda assim, o treinador do FC Porto conseguiu suplantar Juca, que, com 33 anos, venceu o Campeonato Nacional pelo Sporting na época de 1961/62. Sendo o mais novo treinador do FC Porto de todos os tempos, agora Villas-Boas passa a ser também o mais novo a vencer um troféu no clube.
Se Juca venceu no Sporting com 33 anos, Sven-Goran Eriksson precisou de mais dois para ganhar o campeonato e a Taça de Portugal no Benfica na época de 1982/83. No Benfica, houve ainda quem ganhasse com menos idade, mas não se tratava de uma competição a nível nacional. Foi Cosme Damião (um dos fundadores do clube), que, com 23 anos, venceu o Campeonato de Lisboa em 1910.
Ao vencer a Supertaça, Villas-Boas bateu Artur Jorge e José Mourinho por grande diferença, precisamente os dois treinadores do FC Porto que também ganharam títulos nos primeiros anos de carreira. Artur Jorge venceu o Campeonato Nacional em 1984/85, com 39 anos, e José Mourinho precisou de mais um para vencer o campeonato de 2002/03. A mesma idade tinha Pedroto quando venceu a Taça de Portugal de 1968.
in "ojogo.pt"
Ainda assim, o treinador do FC Porto conseguiu suplantar Juca, que, com 33 anos, venceu o Campeonato Nacional pelo Sporting na época de 1961/62. Sendo o mais novo treinador do FC Porto de todos os tempos, agora Villas-Boas passa a ser também o mais novo a vencer um troféu no clube.
Se Juca venceu no Sporting com 33 anos, Sven-Goran Eriksson precisou de mais dois para ganhar o campeonato e a Taça de Portugal no Benfica na época de 1982/83. No Benfica, houve ainda quem ganhasse com menos idade, mas não se tratava de uma competição a nível nacional. Foi Cosme Damião (um dos fundadores do clube), que, com 23 anos, venceu o Campeonato de Lisboa em 1910.
Ao vencer a Supertaça, Villas-Boas bateu Artur Jorge e José Mourinho por grande diferença, precisamente os dois treinadores do FC Porto que também ganharam títulos nos primeiros anos de carreira. Artur Jorge venceu o Campeonato Nacional em 1984/85, com 39 anos, e José Mourinho precisou de mais um para vencer o campeonato de 2002/03. A mesma idade tinha Pedroto quando venceu a Taça de Portugal de 1968.
in "ojogo.pt"
Rúben de volta, Sapunaru para rever
O plantel do FC Porto volta esta manhã aos treinos, dando início à preparação do encontro com a Naval, da primeira jornada do Campeonato. Rúben Micael, que falhou a Supertaça devido a um problema muscular na coxa direita, deve receber autorização para treinar integrado. Por outro lado, Sapunaru será reavaliado. O lateral saiu do clássico com uma contusão na clavícula direita e ainda não se sabe se estará operacional. Mariano, é que é certo, não será opção para o jogo na Figueira da Foz. Esta manhã Villas-Boas ainda não terá à disposição o central e o avançado que faltam para completar o plantel.
Dois jogos por semana
Esta vai ser a última semana de Agosto em que Villas-Boas poderá orientar treinos todos os dias. A partir de sábado, dia da visita ao terreno da Naval, o FC Porto jogará de quatro em quatro dias. Seguir-se-á o Genk (19), a recepção ao Beira-Mar (22) e aos belgas (26), terminando o mês em Vila do Conde (29).
in "ojogo.pt"
Dois jogos por semana
Esta vai ser a última semana de Agosto em que Villas-Boas poderá orientar treinos todos os dias. A partir de sábado, dia da visita ao terreno da Naval, o FC Porto jogará de quatro em quatro dias. Seguir-se-á o Genk (19), a recepção ao Beira-Mar (22) e aos belgas (26), terminando o mês em Vila do Conde (29).
in "ojogo.pt"
Toloi é para fechar nos próximos dias
Não se referiu concretamente ao nome de Rafael Toloi, até porque o assunto está entregue à SAD, mas André Villas-Boas fez saber na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo sobre o Benfica que pretende ver rapidamente fechado o dossiê defesa-central. Uma vontade que deverá ser satisfeita, até porque os ecos que chegam do Brasil dão conta de que o negócio será fechado nos próximos dias.
Já se fala numa proposta a rondar os 3 milhões de euros, por 50 por cento dos direitos económicos, embora esteja algo distante dos 4 milhões que os responsáveis do Goiás pretendem para libertar o seu promissor defesa. Uma diferença que não deverá ser difícil de ultrapassar ou não fosse Juan Figger o empresário mandato pela SAD para negociar a transferência.
Toloi, de 19 anos, é o preferido dos azuis e brancos para preencher o lugar deixado em aberto por Bruno Alves. Nesta altura, Villas-Boas conta apenas com Rolando, Maicon e Sereno, daí a sua preocupação em receber um reforço para o setor recuado o mais depressa possível. Apesar da sua juventude, Toloi destaca-se pela sua grande maturidade, assumindo-se como o patrão da defesa do Goiás.
A par da vontade de ver chegar mais um central, Villas-Boas terá ficado satisfeito com a exibição de Rolando e Maicon na Supertaça. Colmatar a ausência de Bruno Alves é uma das preocupações do treinador.
in "record.pt"
Empresário de Hulk e Walter pode por Tolói, do Goiás, no Porto
O zagueiro Rafael Tolói segue sendo assediado pelo futebol europeu. Depois de ser sondado por Milan, Juventus e Palermo (todos da Itália), o jovem defensor de 19 anos agora é cotado para atuar no Porto, de Portugal. O trunfo dos lusitanos para contar com o brasileiro é o fato do empresário de Tolói, Juan Figger, ser o mesmo de Walter e Hulk (atacantes portistas) e deter 50% dos direitos federativos do atleta.
Segundo dirigentes do Goiás, o zagueiro está avaliado em € 8 milhões (cerca de R$ 18 milhões), mas o Porto só teria que desembolsar metade do valor, uma vez que há o interesse do representante do jogador de transferi-lo para o futebol da Europa. Marcelo Segurado, diretor-administrativo do Goiás, admitiu que já existem negociações.
“Posso confirmar que há contatos, mas não diretamente com os dirigentes do Porto, e sim por intermédio do empresário do Tolói. Isto porque ele tem 50% dos direitos econômicos e nós temos a outra metade”, explicou o cartola, em entrevista para o jornal português Record.
O Porto está interessado na contratação de um zagueiro depois que perdeu o capitão Bruno Alves para o Zenit, da Rússia. Como Tolói teve um bom desempenho com a camisa do Brasil no último Mundial Sub-20, ele é bem visto pelos dirigentes do time, que recentemente contratou o volante Souza, do Vasco, e o atacante Walter, do Inter, companheiros do zagueiro nas seleções de base.
“Jogar na Europa é um sonho que vocês nem imaginam. A língua ajuda e tenho aí um amigo, que é o Walter. É bom ter pessoas que se conhece num novo clube. Comecei a jogar aos 17 anos nos profissionais, fui titular nas duas últimas temporadas. Já tenho alguma experiência. Sou versátil, tenho técnica, força e sou rápido”, vangloriou-se o camisa 3 do Esmeraldino.
Além de Hulk, Walter e Souza, o Porto conta com mais três brasileiros: o goleiro Helton (ex-jogador do Vasco), o zagueiro Maicon (revelado no Cruzeiro) e o volante Fernando (que surgiu no Vila Nova e se projetou nas categorias de base da seleção).
in "Gazeta Press"
João Moutinho foi único reforço à vista
Das nove caras novas que integram o plantel do FC Porto em 2010/11, a única que subiu ao relvado do Municipal de Aveiro foi a de João Moutinho. Caso único, mas suficiente, até porque se trata da contratação mais cara de sempre dos azuis e brancos.
E a verdade é que o médio português assentou como uma luva no meio-campo de Villas-Boas, ajudando a encurtar a distância entre os sectores. De passe fácil, o ex-capitão dos leões contribuiu para a fluidez de jogo dos dragões e mostrou-se disponível em todas as ações defensivas.
Para estreia, Moutinho esteve a um nível superior. A noite foi memorável, já que ergueu pela terceira vez a Supertaça (duas delas pelo Sporting), e até poderia ter sido mais rica, não fosse Luisão impedir sobre a linha de golo que tivesse feito o gosto ao pé.
in "record.pt"
Alegria voltou - varela retomou o caminho
Silvestre Varela tinha-se lesionado no dia 20 de março, precisamente na véspera da final da Taça da Liga, frente ao Benfica. Uma fratura do perónio esquerdo obrigou-o a interromper de forma abrupta a melhor época da sua carreira. O extremo, de 25 anos, percorreu um calvário de quatro meses até voltar a entrar nas opções do treinador. Agora é a Villas-Boas que tem de agradar e esse passo já foi dado, com a chamada à titularidade na decisão da Supertaça. A alegria voltou ao rosto do internacional português.
Muito acarinhado pelos companheiros, principalmente após a brilhante jogada e respetiva assistência no segundo golo, Varela não esqueceu quem mais o ajudou durante a fase de recuperação, tendo cumprimentado os responsáveis clínicos do FC Porto instantes depois de ter deixado o relvado. Um momento carregado de simbolismo para um dos jogadores mais talentosos do plantel. Que o digam Ruben Amorim e Luisão, vítimas das suas fintas desconcertantes.
Competitivo
Com o Drogba da Caparica em campo, a equipa ganhou um novo colorido. A velocidade aumentou e Alvaro Pereira agradeceu a colaboração defensiva no flanco esquerdo. O extremo voltou ao ponto onde tinha parado em março. O nível competitivo é idêntico e a confiança mantém-se inabalável.
Uma proeza para quem teve uma lesão tão complicada. Quando as atenções da nação portista estavam centradas nas contratações ou em Hulk, a grande figura da pré-época, acabou por ser Varela, o herói da Supertaça. Só lhe faltou o golo para coroar uma exibição de classe.
in "record.pt"
Sapunaru é reavaliado - em dúvida para o arranque do campeonato
Sapunaru pode juntar-se a Mariano González e entrar na lista dos indisponíveis por lesão para o jogo frente à Naval. O azar voltou a bater à porta do romeno, de 26 anos, num jogo com o Benfica. Depois dos incidentes no túnel da Luz, que o afastaram dos relvados portugueses por mais de meio ano, Sapunaru regressou ao ativo em Aveiro, frente aos encarnados, e lesionou-se, ficando em dúvida para o arranque na Liga.
O lateral-direito, que foi titular na Supertaça em detrimento de Fucile e Miguel Lopes, sofreu uma contusão com hematoma no calcanhar direito e teve mesmo de ser substituído. Agora vai ser reavaliado, já esta manhã, no regresso aos treinos, mas permanecerá em dúvida para o jogo na Figueira da Foz. Em dúvida para a Naval estão também James e Walter, que aguardam pela chegada dos respetivos certificados internacionais.
Garantidamente de fora desse jogo vai estar Mariano, a recuperar de uma lesão grave. O argentino até esteve em Aveiro, mas apenas para assistir à partida, tal como os restantes colegas não convocados.
in "record.pt"
Alvaro Pereira: «Que isto tenha sido o início de algo lindo»
No espaço de apenas uma semana, o FC Porto mostrou duas caras bem distintas: uma negra em Paris e outra brilhante em Aveiro. Mas, afinal de contas, qual delas é a verdadeira imagem deste novo FC Porto? Alvaro Pereira foi confrontado com esta questão, no final do jogo com o Benfica, e foi direto na sua resposta: “Espero que o verdadeiro FC Porto seja este e não o de Paris. Desejo que isto tenha sido o início de algo bonito, de algo muito lindo.”
De facto, para o internacional uruguaio, a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira foi apenas uma entrada ou, se preferirem, um aperitivo apetitoso, mas é ao prato principal que já aponta e sem reservas. “Agora é tempo de descansar e de festejar com esta família, que somos todos nós, para depois pensarmos no futuro. Está a começar uma época que vai ser muito dura e todos queremos disputar o título nacional até ao fim”, garantiu o Palito, antes de mudar de tema.
Resposta
Centrando-se depois na face negra da equipa, aquela que imperou durante a pré-temporada, Alvaro Pereira não fugiu ao modelo de discurso interno e também apontou aos críticos: “Nessa fase houve críticas, mas elas não influenciaram as nossa metas. Temos um projeto de vitória jogo a jogo, queremos crescer como equipa e ganhar troféus, por isso temos de continuar por este caminho, treinando com tranquilidade.”
A vitória perante o grande rival Benfica logo voltou a dominar o discurso de Alvaro Pereira, uma vez que a postura adotada pela equipa nesse compromisso serve de exemplo para o que aí vem. O lateral-esquerdo reconheceu isso mesmo e garante que a atitude será a mesma, independentemente do adversário. O próximo dá pelo nome de Naval 1.º de Maio e, pese embora as diferenças para o campeão nacional, Alvaro Pereira acredita que o FC Porto vai encarar esse compromisso da mesma forma que fez em relação à Supertaça Cândido de Oliveira.
“Nós não olhamos para o nome dos adversários. Sabíamos que era um clássico, mas a nossa atitude é igual seja com o Benfica ou outra equipa qualquer. Começámos agora uma nova época e queremos seguir por este caminho”, prosseguiu, antes de concluir.
Exemplo
Por fim, Alvaro Pereira analisou o jogo com o Benfica pela perspetiva positiva, ou seja, pelo que de melhor o FC Porto apresentou. Afinal de contas, são esses os aspetos que a equipa terá de manter nos jogos que se seguem: “Mostrámos desde o primeiro minuto que queríamos ganhar e foi isso que acabou por acontecer. Fizemos um grande jogo e esperamos continuar neste caminho, sem empolgamentos, para continuarmos a ganhar.”
in "record.pt"
Tolói favorito para a defesa
Rafael Tolói, do Goiás, é o favorito a entrar no Dragão para ocupar a vaga deixada por Bruno Alves, transferido para o Zenit na semana passada por 22 milhões de euros.
Tolói, 19 anos (faz 20 em 10 de Outubro), não será, ou ainda não será, ao olhar comum, um jogador com a maturidade suficiente para entrar directamente no onze do FC Porto, mas já é titular do Goiás desde 2008, e ao terceiro ano de Brasileirão, é visto no Brasil como um dos defesas-centrais com futuro certo na selecção canarinha, depois do soberbo Mundial de sub-20 que fez no Egipto, onde se sagrou vice-campeão, ao lado de Souza, Kardec e outros craques em ascensão, como Ganso.
O FC Porto ainda maneja outras possibilidades, mas Tolói leva alguma vantagem, reforçada pelo horizonte desenhado sábado na Supertaça, onde Rolando e Maicon transmitiram garantias totais frente ao campeão nacional em título, e o FC Porto acredita poder, desta forma, investir em alguém que, sem a pressão do imediatismo, possa consolidar com a devida tranquilidade o processo de adaptação e amadurecimento.
O Goiás jogou ontem à tarde com o Palmeiras de Felipão, razão por que o assunto ficou na prateleira o fim-de-semana, mas Syd de Oliveira, presidente do Goiás, disse a A BOLA que ele tem «grandes hipóteses de sair já para o FC Porto. Há mais gente interessada, porque o futuro dele é a Europa, mas apesar de ainda não haver uma proposta formalizada ao nosso clube, as pessoas em quem delegámos o negócio dizem-me que o acordo não será muito difícil».
in "abola.pt"
Tolói, 19 anos (faz 20 em 10 de Outubro), não será, ou ainda não será, ao olhar comum, um jogador com a maturidade suficiente para entrar directamente no onze do FC Porto, mas já é titular do Goiás desde 2008, e ao terceiro ano de Brasileirão, é visto no Brasil como um dos defesas-centrais com futuro certo na selecção canarinha, depois do soberbo Mundial de sub-20 que fez no Egipto, onde se sagrou vice-campeão, ao lado de Souza, Kardec e outros craques em ascensão, como Ganso.
O FC Porto ainda maneja outras possibilidades, mas Tolói leva alguma vantagem, reforçada pelo horizonte desenhado sábado na Supertaça, onde Rolando e Maicon transmitiram garantias totais frente ao campeão nacional em título, e o FC Porto acredita poder, desta forma, investir em alguém que, sem a pressão do imediatismo, possa consolidar com a devida tranquilidade o processo de adaptação e amadurecimento.
O Goiás jogou ontem à tarde com o Palmeiras de Felipão, razão por que o assunto ficou na prateleira o fim-de-semana, mas Syd de Oliveira, presidente do Goiás, disse a A BOLA que ele tem «grandes hipóteses de sair já para o FC Porto. Há mais gente interessada, porque o futuro dele é a Europa, mas apesar de ainda não haver uma proposta formalizada ao nosso clube, as pessoas em quem delegámos o negócio dizem-me que o acordo não será muito difícil».
in "abola.pt"
Raul Meireles nas contas do técnico e do mercado
Não está de parte uma transferência neste Verão. Jogou em Aveiro, mas dúvida sobre o futuro é... relativa. Estrangeiro à espera dele.
A exibição na Supertaça foi uma prova evidente da confiança dos portistas neste início de ciclo no clube, ajudou a realçar uma variedade de soluções no plantel e, por outro lado, a potenciar uma dúvida... relativa no que diz respeito à posição de Raul Meireles nos planos dos dragões. O médio foi utilizado na segunda parte e foi a primeira vez que Villas Boas o colocou em acção.
O treinador do FC Porto disse, no final do jogo, que o internacional português «faz parte do plantel e vai continuar a fazer, e a prova disso é que jogou», mas o futuro de Meireles não deixa de ser uma questão em aberto, pelo menos enquanto o mercado deste Verão não fechar portas.
Villas Boas também já afirmou e demonstrou que é avesso à discriminação, mesmo sobre quem, como Raul Meireles, pode dar o salto. De qualquer modo, a perspectiva da saída do médio prevalece, pois há na Europa gente seduzida pelo futebol do jogador, que tem cláusula de rescisão prevista no contrato.
Ou seja, a única linguagem capaz de convencer os portistas é a dos milhões, e ainda que até os gigantes do futebol exibam maior moderação nos gastos, também não será um espanto se, por estes dias, Raul Meireles seguir o exemplo de Bruno Alves e iniciar uma vida lá fora.
in "abola.pt"
Genk, adversário do F.C. Porto, goleia e lidera na Bélgica
O Genk foi neste domingo ao terreno do Gent vencer por 4-0, em partida da segunda jornada do campeonato da Bélgica. Terminada a segunda jornada, o adversário do F.C. Porto no «play-off» da Liga Europa lidera a Jupiler League com duas vitórias e em igualdade pontual com o Mechelen.
Depois de ter vencido o Germinal Beerschot (2-1) na primeira ronda, o Genk deixou neste domingo uma manifestação de força, dominando por completo a partida. O primeiro golo aconteceu logo aos 13 minutos, num remate de longe. Ainda antes do intervalo Ngongca fez o segundo.
O treinador do Gent procedeu a duas alterações ao intervalo, mas não adiantou de muito. Vossen fez o terceiro para o Genk aos 66m e a dez minutos do final a goleada foi consumada com o quarto golo, apontado por Camus, que tinha entrado cinco minutos antes para o lugar de Dugary.
O Genk jogou com Courtois, Matoukou, João Carlos, Ngongca, Pudil, Dugary (Camus, 76m), De Bruyne (Ogunjimi, 86m), Hubert, Toszer, Barda e Vossen (Huysegems, 90m).
in "maisfutebol.iol.pt"
Depois de ter vencido o Germinal Beerschot (2-1) na primeira ronda, o Genk deixou neste domingo uma manifestação de força, dominando por completo a partida. O primeiro golo aconteceu logo aos 13 minutos, num remate de longe. Ainda antes do intervalo Ngongca fez o segundo.
O treinador do Gent procedeu a duas alterações ao intervalo, mas não adiantou de muito. Vossen fez o terceiro para o Genk aos 66m e a dez minutos do final a goleada foi consumada com o quarto golo, apontado por Camus, que tinha entrado cinco minutos antes para o lugar de Dugary.
O Genk jogou com Courtois, Matoukou, João Carlos, Ngongca, Pudil, Dugary (Camus, 76m), De Bruyne (Ogunjimi, 86m), Hubert, Toszer, Barda e Vossen (Huysegems, 90m).
in "maisfutebol.iol.pt"
Entrevista a Rolando: «Vou ajudar Villas-Boas a ganhar muitos troféus»
Genes africanos, ADN de campeão, Rolando é um nome cada vez mais unânime na defesa do F.C. Porto. Aos 24 anos, o central de origem cabo-verdiano tem um longo caminho a percorrer e uma tarefa concreta entre mãos: fazer esquecer a perda de Bruno Alves.
A vida de Rolando Jorge Pires Fonseca deu uma volta completa desde o dia 31 de Agosto de 1985 até hoje. Da calidez de São Vicente restam as memórias e sensações, nada mais. Da pacatez de uma existência despreocupada, não há sinais. Não, nada.
Titular absoluto da Selecção Nacional, candidato a um lugar de proa na Selecção Nacional, Rolando vive pressionado pela exigência competitiva do dia-a-dia e pela necessidade imperiosa de conquistar, antes de mais, André Villas-Boas e a nação portista.
Os primeiros indicadores da época 2010/11 são-lhe inteiramente favoráveis, após ter passado os quatro jogos do Campeonato do Mundo sentado no banco de suplentes. O sucesso do novo ciclo do dragão passa muito por aquilo que Rolando conseguir conferir ao quarteto defensivo.
Em entrevista ao Maisfutebol, o marcador do primeiro golo frente ao Benfica, na Supertaça, parece convencido da competência de André Villas Boas.
«Estou a gostar muito de trabalhar com ele. Trouxe métodos inovadores, diferentes e está a ser óptimo treinar às ordens dele», diz-nos o número 14 do F.C. Porto, certo de que as boas ideias e intenções morrem no esquecimento se não forem acompanhadas de troféus.
«Já se sabe que no fim o trabalho de um treinador resume-se ao número de títulos que conquista. Vou ajudar o André a ganhar muitos troféus, porque também me estarei a ajudar a mim e à instituição.»
O terceiro lugar na Liga está atravessado na garganta de Rolando. O defesa central do F.C. Porto teve de «aturar» comentários pouco agradáveis nas férias e não quer voltar a passar pelo mesmo. Em entrevista ao Maisfutebol, Rolando assume que nem tudo correu bem na época 2009/10 e exala ambição na hora de projectar o novo ano desportivo.
Num regresso à meninice e à vida dura na sociedade cabo-verdiano, o internacional português fala dos sonhos de criança e ainda das dificuldades passadas nos primeiros anos em Portugal. A recompensa do presente «no melhor clube português» atenua as agruras de um passado nem sempre recompensador.
O Rolando que joga hoje no F.C. Porto é muito diferente daquele que vivia cheio de sonhos em Cabo Verde?
«Com certeza, muito. Saí de lá com 15 anos, ainda com pouca consciência sobre a vida. Portugal é um país muito mais desenvolvido. Cresci muito desde que cá cheguei, aprendi muito com a cultura portuguesa e mudei grande parte dos meus hábitos.»
Nessa altura, ainda em Cabo Verde, imaginava ser possível chegar um dia a um clube como o F.C. Porto?
«Não imaginava, sinceramente¿ quer dizer, tinha os meus sonhos de menino. Na escola, quando me perguntavam o que queria ser, respondia sempre a mesma coisa: jogador de futebol. A minha família e os meus amigos tentavam desencorajar-me, porque em Cabo Verde ninguém é profissional de futebol. Por isso comecei a pensar que tinha mesmo de vir para Portugal. Tinha essa ambição e consegui cumpri-la.»
Quando saiu do Belenenses em 2008 teve vários convites e optou pelo F.C. Porto. Porquê?
«Escolhi este clube porque é o melhor de Portugal e um dos melhores da Europa. Não o digo por dizer, basta olhar para os números dos últimos anos. O Porto prova anualmente que é o melhor. Persegui este sonho e tornei-o realidade. Não foi fácil, encontrei muitas barreiras pelo caminho e sofri muito. Agora estou bem, estou óptimo.»
Sente-se realizado na sua vida profissional?
«Em parte. Sempre que alcanço uma meta, penso de imediato noutra. Tenho ainda muitos sonhos por cumprir e objectivos por alcançar.»
E para este ano quais são essas metas?
«Ser campeão nacional, acima de tudo. Vamos fazer o possível e o impossível para isso suceder. O ano passado fizemos o que pudemos, embora reconheça que algumas coisas não correram bem. Acho que percebemos o que aconteceu e há que corrigir isso para seguir em frente. O F.C. Porto tem de estar na frente, seja qual for a competição.»
O terceiro lugar na Liga do ano passado custou a digerir?
«Ficar em terceiro num clube com a dimensão do Porto é mau. É muito complicado passar as férias e ter de aturar as pessoas que gostam de outros clubes. Se tivesse sido campeão nacional, era só receber parabéns. Assim, o período de descanso neste Verão foi bem pior. Não quero voltar a ser terceiro.»
Sem Bruno Alves, a principal referência no eixo da defesa do F.C. Porto passa a ser Rolando. O antigo capitão rumou a São Petersburgo, deixou uma herança pesada e uma imagem inigualável de raça e carisma. As comparações são quase sempre injustas e neste caso não é diferente.
Em entrevista ao Maisfutebol, Rolando assume a pressão de ser titular do F.C. Porto, enche de elogios o agora atleta do Zenit e refuta o rótulo de patrão. Seguro nas palavras, o internacional português acredita que os dragões estão bem servidos de opções para o centro do quarteto defensivo.
Maicon e Sereno merecem palavras simpáticas por parte de um dos heróis da Supertaça Cândido Oliveira. O golo marcado ao Benfica e a exibição seguríssima terão servido para aliviar a preocupação nas hostes portistas. Rolando começa a impor-se e não quer falhar no maior desafio da sua carreira.
Sem o Bruno Alves, a pressão sobre o Rolando vai aumentar. Concorda?
«Concordo e isso só me dá motivação. Se aumentarem a pressão sobre mim vou ficar muito satisfeito, porque é sinal que as pessoas acreditam que posso dar ainda mais.»
Sente-se com capacidade para ser o patrão da defesa do F.C. Porto?
«Não gosto dessa expressão. O nosso patrão é o Pinto da Costa. Sei que com o tempo e mais jogos posso desempenhar um papel importante dentro da equipa. Todos temos de perceber qual a nossa função no clube.»
O Sereno é, para já, a única cara nova no lote de centrais. É uma mais-valia?
«Já o conheço há mais de dez anos. Tivemos muitos duelos no Alentejo. Ele jogava no Elvas e eu no Campomaiorense. Éramos grandes rivais. Tornou-se num grande amigo e está a tentar ganhar o seu espaço neste grande clube. Não é fácil, a pressão é enorme, mas tenho a certeza que ele vai conseguir. Tem muita qualidade e é um homem humilde.»
O Bruno Alves saiu para o Zenit. O F.C. Porto fica bem servido de centrais?
«Fica. O Bruno é um atleta espectacular, deu muito ao Porto e à selecção e adoro jogar ao lado dele. Mas estamos bem servidos. O Maicon esteve a aprender durante um ano, participou em jogos importantes e conhece bem a casa. O Sereno, como disse, é um jogador tranquilo e de grande qualidade. Fez-lhe muito bem a passagem por Espanha.»
in "maisfutebol.iol.pt"
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