sábado, 7 de maio de 2011

Hoquei: “CHAPA CINCO” EM GULPILHARES

Faltam três vitórias para o FC Porto Império Bonança se sagrar, pela décima vez consecutiva, campeão nacional. Em encontro da 27.ª jornada, este sábado, os azuis e brancos venceram por 5-1 no rinque do Gulpilhares, graças a tentos de Reinaldo Ventura e Pedro Moreira, que “bisaram”, e Pedro Gil.

Os Dragões, que se colocaram em vantagem logo aos oito segundos, já venciam ao intervalo por 3-1. No campeonato nacional, o FC Porto tem agora 73 pontos, mais três do que o Benfica, que tem menos um jogo. Faltam três jornadas para terminar a prova e os portistas têm vantagem no confronto directo com o rival.



in "fcp.pt"

ANdebol: TRITURADOR

Avassalador, à sua própria imagem, o FC Porto Vitalis somou, em Águas Santas, o terceiro título consecutivo e o 16.º de uma história invejável. Na antepenúltima jornada, com a consagração ao alcance de uma vitória (29-33), os Dragões foram implacáveis pela enésima vez, replicando uma hegemonia inquestionável que lhe permitiu festejar muito antes do apito final.

A combinação de uma defesa ágil e compacta, quase impenetrável, e uma particular propensão para rentabilizar todos os movimentos de contra-ataque, explorando a destreza dos dois pontas, lançaram os Dragões para um parcial de 4-0, que nem na exclusão de Inácio Carmo sofreu interrupção.

O tricampeonato assumia contornos claros aos primeiros minutos, numa amostra do que estava ainda para vir, e a vantagem crescente atingiria os oito golos ao intervalo (11-19), num reflexo lógico do domínio azul e branco, especialmente vincado pela conclusão de Dario Andrade, que, mais do que ninguém, conquistou o direito ao descanso com a obtenção de oito golos.

Numa reacção expectável, o Águas Santas quis reentrar na partida, conseguindo, inclusive, encurtar distâncias, que Ljubomir Obradovic soube gerir, preservando uma margem de segurança que nunca baixou a barreira dos quatro golos, entre as várias oscilações sofridas pelo resultado e a introdução em jogo dos elementos menos utilizados.

Ainda com três minutos para jogar, o título estava já definitivamente entregue, e a festa, que começara nas bancadas, estendia-se ao banco portista, onde os lugares sentados proporcionavam espaço para as mais variadas coreografias, incapazes de perturbar o treinador dos Dragões, sempre atento e interventivo ao que se passava do lado de dentro do campo.

Apesar de previsível e antecipado nas contínuas celebrações, o final do jogo serviu apenas para intensificar cânticos e festejos, que nem os inconvenientes decibéis da instalação sonora do pavilhão foi capaz de silenciar. Os Dragões são tricampeões.

FICHA DE JOGO

Andebol 1, fase final, 8.ª jornada
7 de Maio de 2011
Pavilhão do AA Águas Santas, na Maia
Assistência: 1.100 espectadores

Árbitros: Flávio Carvalho e João Malhado

ÁGUAS SANTAS: António Campos (gr), Jorge Sousa (5), Eduardo Salgado (2), Eduardo Ferreira (1), Juan Couto (0), Marco Sousa (4) e Joel Rodrigues (4)
Jogaram ainda: Jorge Carvalho «cap.» (3), Pedro Cruz (9), Nuno Pimenta (1), Vasco Nogueira (0)
Treinador: Jorge Borges

FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (gr), Ricardo Moreira (4), Filipe Mota (0), Inácio Carmo (7), Tiago Rocha (3), Nuno Grilo (4) e Dario Andrade (8)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (gr), Gilberto Duarte (1), Pedro Spínola (2), Elias Nogueira (0), Wilson Davyes (4)
Treinador Lujbomir Obradovic

Ao intervalo: 11-19
Marcha do marcador: 3-8 (10m), 7-15 (20m), 11-19 (30m), 18-24 (40m), 23-29 (50m) e 29-33 (60m)



UM TÍTULO EM FAMÍLIA

Por entre o champanhe e os festejos, o www.fcporto.pt falou com três dos obreiros do tricampeonato. O treinador Obradovic, o capitão Ricardo Moreira e Dario Andrade, melhor marcador no encontro em Águas Santas, destacam o espírito da equipa, que todos consideram ser uma verdadeira família. Esta época, a Taça de Portugal é outro troféu para conquistar.

Ljubomir Obradovic: “Ainda podemos progredir muito”
“Na primeira parte conseguimos uma boa vantagem e na segunda tentámos acalmar e controlar o jogo. Este título é produto de uma família. Quando é assim, é mais fácil. Ainda podemos progredir muito. Esta é uma equipa bastante jovem e com espaço para crescer. Temos fome de crescer. Vamos procurar aquele golo que nos faltou para chegar à Liga dos Campeões. Portugal tem de participar e, se conseguirmos o apuramento, sabemos que o campeão português estará qualificado para o ano seguinte. O FC Porto joga um andebol rápido, com uma boa defesa, contra-ataque e a cabeça cheia de ideias no ataque.”

Dario Andrade: “Vamos pensar na ‘dobradinha’”
“Esta vitória é fruto de mais um ano de trabalho duro. Penso que fomos a melhor equipa ao longo do ano. Festejar assim, com tantos adeptos, é muito gratificante. O momento decisivo foi o jogo com o Benfica, em que conseguimos ganhar uma margem confortável no campeonato, mas este é o prémio para mais de 30 jogos. Ainda temos a Taça de Portugal, mas agora vamos festejar. Vamos primeiro pensar na tão desejada ‘dobradinha’ e só depois na próxima época.”

Ricardo Moreira: “Igualamos a melhor equipa de sempre”
“Este título tem muito significado, porque igualamos a melhor equipa do FC Porto de sempre, com três títulos consecutivos. Estamos a fazer história. Este é um grupo muito humilde e com vontade de trabalhar. Acho que não houve nenhum jogo decisivo, mas sim vários momentos em que tivemos vontade de ser melhores. Agora, queremos muito a Taça. No próximo ano, vamos tentar conseguir outra vez o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões.”



in "fcp.pt"

Baía: «Não foi pelo Roberto que o Benfica não ganhou»

O guarda-redes espanhol dos encarnados não é o responsável pelo insucesso da equipa, na opinião da antiga glória do FC Porto


O Benfica perdeu o campeonato e a Taça de Portugal para o FC Porto, foi eliminado da Liga Europa pelo Sp. Braga, mas a culpa não é de Roberto e sim de todos. A análise pertence a Vítor Baía, ex-guarda-redes dos dragões.

«Um campeonato decide-se pela equipa e não por um elemento. O primeiro ano é sempre difícil e penso que ele [Roberto] tem grande qualidade. Pontualmente, pode ter tido erros normais para quem chega a uma realidade diferente. Mas não foi por aí que o Benfica não ganhou o campeonato e foi eliminado na Liga Europa», defendeu a antiga glória dos azuis e brancos, neste sábado, no Porto, citado pela agência Lusa.

Relativamente à sua ex-equipa, Vítor Baía disse que o sucesso dos azuis e brancos nesta época só pode ser surpresa «para quem anda distraído». Quanto às diferenças entre o actual campeão e aquele de 1987, 2003 e 2004, o antigo jogador preferiu elogiar todos.

«Eu não gosto de comparações. Também não gostava da comparação da nossa com a de 87. Cada equipa, no seu momento, escreveu com letras de ouro a história do FC Porto e todos em conjunto temos quota parte de responsabilidade pela história bonita do FC Porto nacional e internacionalmente», defendeu.

Quanto ao êxito de André Villas-Boas, Vítor Baía coloca-o no topo da lista dos melhores treinadores portugueses, mas ainda longe do El Especial. «O Mourinho é o melhor do mundo e o André está no início de uma carreira fulgurante, de grande talento e espero que possa vir a estar na elite dos melhores treinadores do mundo, porque de Portugal já está certamente», argumentou.

Afastado do futebol, depois de deixar o cargo de director das relações externas do FC Porto, Baía está com vontade de regressar: «O futebol é a minha vida e, se surgir uma oportunidade de voltar, voltarei com todo o gosto. Há uma relação umbilical com o FC Porto e vamos ver o que acontecerá.»

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-P. Ferreira (antevisão): festejar lucidamente

Dragões recebem troféu de campeão nacional, mas não podem facilitar. Objectivo de acabar sem derrotas a Liga continua de pé


O rei dragão junta-se aos seus para a devida coroação. É um domingo gordo, de festa anunciada, para a recepção do troféu relativo à magnífica conquista da Liga 2010/11. O F.C. Porto tem, no entanto, um objectivo desportivo por cumprir nos dois jogos que restam: acabar o imaculado percurso livre de qualquer derrota. 

André Villas-Boas assegura concentração máxima e garante que as festividades não vão inebriar o espírito de conquista azul e branco. O técnico do F.C. Porto elogia o adversário, fala de uma equipa que «sabe o que fazer com a bola» e espera um espectáculo digno da ocasião.

A euforia é notória, compreensível e mais do que justificada. O que é mais notável no meio de tudo isto é a capacidade da equipa vincar a fronteira entre o sagrado (a competição, os títulos) e o profano (a rebeldia, a irreverência na celebração). No próximo domingo terá mais uma oportunidade de confirmar esta postura de enorme lucidez. 

Rui Vitória «com prazer e sem medo» 

É de bom tom lembrar que o Paços de Ferreira ainda luta pela Europa. Os castores estão a dois pontos do quinto lugar e já mostraram em várias ocasiões que são, de facto, uma equipa atraente. Competência na posse de bola, vistas na baliza adversária, extremos fortíssimos no um para um. Quanto mais não seja, o Dragão terá um convidado muito interessante para a sua cerimónia particular. 

Rui Vitória, treinador-revelação, não esconde a admiração pelo futebol do Porto e diz que vai jogar «com prazer e sem grande medo». Um bom espectáculo em perspectiva, pois. 

Ausências de vulto: muitas e dos dois lados

Ausentes há vários de um de outro lado. André Villas-Boas, de resto, convocou os 18 atletas disponíveis. Fernando, Cristian Rodríguez, Emídio Rafael, Fucile, Varela e Kieszek falham a partida por lesão. Belluschi é a é a novidade maior na lista de convocados. O argentino já não joga desde 10 de Abril. 

No Paços de Ferreira, como Villas-Boas muito bem notou, há duas baixas de relevo: André Leão, patrão do meio-campo, e Mario Rondón, o melhor marcador da equipa com sete golos anotados. 

Equipas prováveis:

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Souza, Freddy Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao e James Rodríguez.

Outros convocados: Beto, Sereno, Otamendi, Rúben Micael, Belluschi, Mariano Gonzalez e Walter.

P. FERREIRA: Cássio; Baiano, Ozéia, Cohene e Maykon; Filipe Anunciação, David Simão e Leonel Olímpio; Manuel José, Pizzi e Caetano.

Outros convocados: António Filipe, Bura, Pedro Queirós, Bruno Di Paula, Nuno Santos, Padraig Amond e Nélson Oliveira. 

in "maisfutebol.iol.pt"

Villas-Boas: «Festa não vai influenciar o rendimento»

Treinador do F.C. Porto não abdica do objectivo de acabar a Liga sem derrotas. «Temos de ser uma equipa alerta».


A tarde de domingo vai ser de festa no Estádio do Dragão. As celebrações, porém, não podem comprometer o rendimento desportivo do F.C. Porto diante do Paços de Ferreira. Como relembrou André Villas-Boas, há um «grande objectivo» ainda pela frente: acabar a Liga sem derrotas.

«O Paços reencontrou-se com os bons resultados e inverteu uma fase negativa. Deixou uma boa imagem na final da Taça da Liga e está a fazer uma excelente época. Mudou de liderança e o Rui Vitória conseguiu efectuar um belo trabalho. Está perto dos lugares da Europa e por isso temos de ser uma equipa alerta. A possibilidade de acabar a Liga sem derrotas é o nosso objectivo», referiu o técnico.

Na primeira volta, o F.C. Porto venceu por 0-3 na Mata Real, mas o score maquilha uma partida de grande exigência. «Foi um jogo estranho. Fizemos uma primeira parte muito conseguida. Na segunda o Paços melhorou e teve oportunidades para igualar. Esses jogos antes das férias têm um impacto forte. Os preparativos para o descanso, as compras de Natal, enfim. Vencemos, com maior ou menor dificuldade. Foram três pontos decisivos.»

Depois do Paços de Ferreira, os dragões concluem a Liga com uma deslocação ao Funchal para defrontar o Marítimo. «São duas equipas com um objectivo importante. Não sei se estarão mais contidos ou não. Em relação ao Paços, sei que joga bom futebol e tem iniciativa de jogo. Sabe o que quer com bola. Tem algumas ausências importantes, o André Leão e o Rondon, mas possui boas soluções.»

O ambiente de comunhão entre equipa e público não irá prejudicar, assegura Villas-Boas, o futebol dos dragões. «Nas festas que o F.C. Porto fez, creio que só teve uma derrota [Nacional]. Isso não vai influenciar nada. Só temos pena de ainda não termos passado na Avenida dos Aliados.» 

Villas-Boas: «Jesus tem sido mais do que competente»

Treinador do FC Porto valoriza o trabalho do homólogo da Luz e sabe que no próximo ano «o Benfica vai voltar a ameaçar»


Dublin é uma certeza no trajecto do F.C. Porto. Numa final falada na língua de Camões, estará o Sp. Braga do outro lado. Pinto da Costa, líder dos azuis e brancos, confessou que o Benfica seria um oponente mais fácil. Confrontado com estas declarações, André Villas-Boas apresentou uma perspectiva diferente. Diplomaticamente inatacável.

«Tudo pode acontecer. A ambição é idêntica de parte a parte. Não vai ter nada a ver com o campeonato. O jogo no Dragão foi dos mais emotivos da época e em Braga estivemos muito competentes, quando até se perspectivava uma queda do Porto. Vai ser um jogo singular», referiu o treinador, na conferência de imprensa deste sábado.

A seguir, alguns elogios para Jorge Jesus. Uma quase novidade. «O trabalho de Jesus tem sido mais do que competente. As frustrações dos adeptos são naturais. Mas o Benfica tem um plantel de qualidade e no próximo ano vai voltar a ameaçar o F.C. Porto», declarou Villas-Boas, antes de um desabafo, muito a propósito do estado actual do emblema da Luz.

«A queda do céu para o inferno é regular no mundo do futebol. Tanto se escreve sobre o sucesso desmedido como se corta a seguir tudo pela raiz. A sociedade gosta de vangloriar e matar. Registo isso com desagrado.» 

A conversa servia de antevisão ao jogo de domingo, diante do Paços de Ferreira, mas a final de Dublin foi o tema forte. Uma final que, em conclusão, não terá nenhum favorito no entender de Villas-Boas.

«Não atribuo qualquer importância a isso. Quem era o favorito no Benfica-Braga? E no Twente-Zenit? E no Braga-Liverpool? Isso dá-me igual.»

Villas-Boas: «Festa não vai influenciar o rendimento»

Treinador do F.C. Porto não abdica do objectivo de acabar a Liga sem derrotas. «Temos de ser uma equipa alerta».


A tarde de domingo vai ser de festa no Estádio do Dragão. As celebrações, porém, não podem comprometer o rendimento desportivo do F.C. Porto diante do Paços de Ferreira. Como relembrou André Villas-Boas, há um «grande objectivo» ainda pela frente: acabar a Liga sem derrotas.

«O Paços reencontrou-se com os bons resultados e inverteu uma fase negativa. Deixou uma boa imagem na final da Taça da Liga e está a fazer uma excelente época. Mudou de liderança e o Rui Vitória conseguiu efectuar um belo trabalho. Está perto dos lugares da Europa e por isso temos de ser uma equipa alerta. A possibilidade de acabar a Liga sem derrotas é o nosso objectivo», referiu o técnico.

Na primeira volta, o F.C. Porto venceu por 0-3 na Mata Real, mas o score maquilha uma partida de grande exigência. «Foi um jogo estranho. Fizemos uma primeira parte muito conseguida. Na segunda o Paços melhorou e teve oportunidades para igualar. Esses jogos antes das férias têm um impacto forte. Os preparativos para o descanso, as compras de Natal, enfim. Vencemos, com maior ou menor dificuldade. Foram três pontos decisivos.»

Depois do Paços de Ferreira, os dragões concluem a Liga com uma deslocação ao Funchal para defrontar o Marítimo. «São duas equipas com um objectivo importante. Não sei se estarão mais contidos ou não. Em relação ao Paços, sei que joga bom futebol e tem iniciativa de jogo. Sabe o que quer com bola. Tem algumas ausências importantes, o André Leão e o Rondon, mas possui boas soluções.»

O ambiente de comunhão entre equipa e público não irá prejudicar, assegura Villas-Boas, o futebol dos dragões. «Nas festas que o F.C. Porto fez, creio que só teve uma derrota [Nacional]. Isso não vai influenciar nada. Só temos pena de ainda não termos passado na Avenida dos Aliados.» 

in "maisfutebol.iol.pt"

F. C. Porto tricampeão de andebol


À primeira oportunidade, o F. C. Porto sagrou-se tricampeão nacional, ao bater, nesta tarde, o Águas Santas, por 28-33, partida relativa à oitava jornada da fase final.

Os dragões controlaram sempre os acontecimentos e, ao intervalo, já venciam por 11-19. Na segunda parte, a equipa da casa ofereceu mais réplica, mas a formação de Obradovic soube segurar a vantagem, celebrando o título quando ainda faltam duas jornadas para o fim da prova, tendo ainda de defrontar ABC e Madeira SAD.

Tal como na época passada, quando fizeram a festa no pavilhão do ABC, em Braga, os azuis-e-brancos voltaram a carimbar a conquista do título fora de casa, agora na Maia.

"Obrigado aos adeptos e aos jogadores, que demonstraram grande qualidade ao longo da época. Fomos uns justos campeões", disse o treinador Ljubomir Obradovic, treinador do F. C. Porto.

in "jn.pt"

FC Porto-Sp. Braga. Esta não é a primeira final lá fora. Nem a segunda

Finalíssimas da Supertaça, em 1995 e 1996, jogaram-se em Paris. Domingos até marcou o golo da vitória do FC Porto na primeira


Já passaram quase 16 anos. Bobby Robson treinava o FC Porto, Artur Jorge comandava o Benfica. A Supertaça dizia respeito à época 1993/94, mas o assunto só ficou resolvido em 1995. Foi no Parque dos Príncipes, em Paris, que Domingos Paciência marcou a Neno e deu o título ao FC Porto. Sim, o mesmo Domingos que agora leva o Sp. Braga até Dublin para (tentar) conquistar a Liga Europa.

Para sermos fiéis à verdade, esta até será a terceira final entre equipas portuguesas disputada fora de território nacional. Porque o FC Porto ainda voltou a Paris no ano seguinte para decidir mais uma Supertaça. Dessa vez, a 30 de Abril de 1996, teve menos sorte (ou engenho). O Sporting de Octávio Machado ganhou 3-0 (Sá Pinto, duas vezes, e Carlos Xavier) e os dragões voltaram a Portugal de mãos a abanar.

Seja como for, a equipa azul e branca é um dos denominadores comuns às três finais. Domingos Paciência é o outro. Marcou na primeira, foi capitão na segunda e será treinador na terceira. Pela frente, a 18 de Maio, terá o desafio de transformar o Sp. Braga - equipa sem tradição de títulos, nem sequer em Portugal - num vencedor europeu.

Por enquanto, o clube minhoto já faz parte de um lote de equipas que chegaram a finais europeias sem nunca (mesmo até hoje) terem sido campeãs. Agora, com o Sp. Braga, a lista vai em 12 (entre finais de Taça/Liga dos Campeões, Taça das Cidades com Feira/Taça UEFA/Liga Europa e Taça das Taças): Birmingham, Saragoça, West Ham, Bastia, Videoton, Leverkusen, Parma, Maiorca, Alavés, Middlesbrough e Fulham. E destas apenas quatro - Saragoça, West Ham, Leverkusen e Parma - venceram (pelo menos) um título. Os espanhóis são os únicos com dois, os bracarenses podem tornar-se o quinto elemento.

Domingos terá também de encontrar um antídoto para inverter a lógica dos últimos jogos com o FC Porto. Desde 19 de Setembro de 2009, quando o Sp. Braga ainda dava os primeiros passos para um percurso memorável no campeonato, que não vence os dragões. Nos últimos 20 meses perdeu três vezes (1-5 e 2-3 no Dragão; 0-2 na Pedreira).

De resto, é claro que o historial do FC Porto enche mais o olho e pesa mais na hora de escolher um favorito: o Sp. Braga tem apenas uma Taça de Portugal (1965/66) no museu para mostrar; os dragões têm um pouco de tudo, de troféus nacionais à Taça Intercontinental. Mas nem por isso Pinto da Costa ficou mais confiante na conquista da Liga Europa. Ou melhor: até pode ter ficado, mas cá fora só chegou a ironia que o caracteriza. "Fiquei feliz pelo presidente, pela direcção e pelo Domingos, de quem sou amigo. Mas pelo lado desportivo, e como demonstrámos esta época, seria mais fácil jogar contra o Benfica. São os resultados que o dizem."

O mimo para o rival da Luz já era esperado, mesmo à distância. E elogio do Norte também não podia faltar. "Há um sentimento especial. Vamos ter duas finais com equipas do Norte. No Norte trabalha-se bem e serão duas festas minhotas em prol do futebol." É que logo a seguir à final da Liga Europa o FC Porto joga com o V. Guimarães no Jamor.


in "ionline.pt"

James: "Nunca imaginei chegar a uma final destas antes dos 20 anos"

James gosta de ziguezaguear com a bola colada aos pés, mas, no que toca a entrevistas, prefere ir directo ao assunto. Sem dribles, sem grandes floreados nas respostas e num tom pausado que se junta à lista de indícios que anunciam uma maturidade precoce. Aliás, um breve resumo da biografia desportiva não deixava dúvidas quanto a isso: estreou-se profissionalmente aos 14 anos, emigrou aos 16, foi campeão argentino aos 18 e, já em Portugal, voltou a ser campeão aos 19. Quem o viu de microfone em riste, orquestrando o coro de vozes no avião que trouxe o FC Porto de Vila-Real, ficou com uma imagem incompleta. A essa irreverência que a idade aconselha, James junta um lado mais sereno. E, ontem, juntou também uma paciência infinita para a prolongada sessão de fotos. "É mais fácil jogar", desabafa, entre um clique e outro. Mas, foi precisamente por saber ser paciente que o colombiano esperou sem dramas por uma oportunidade que tardou em chegar, assim como já tivera paciência, ainda no Banfield, para aguentar quase um ano de trabalho físico que lhe foi formatando um talento que haveria de render ao clube argentino o primeiro título em 113 anos de história. Neste primeiro ano europeu, James foi explodindo aos bocadinhos no FC Porto, anunciando-se uma explosão ainda mais estrondosa na próxima época.

Como está a voz depois daquela festa toda no avião?

Está boa. Houve muita alegria na viagem e a verdade é que estamos todos muito felizes com a passagem à final...

Deu para ver. E quem é que canta melhor no plantel?

[risos] Todos são bons cantores; têm grande talento.

É esse espírito que explica o rendimento da equipa em campo?

Sim, somos muito unidos e temos um grupo excelente. É importante levarmos isso para o relvado, porque essa união acaba por fazer com que todos joguem bem.

Para primeira época na Europa, o seu saldo não está nada mal...

É verdade, está a ser um sonho. Já ganhei dois títulos e ainda posso ganhar mais dois.

Era isto que esperava quando escolheu o FC Porto?

Corresponde ao que esperava, sim. Quando assinei, já sabia que se tratava de um clube ganhador, que luta sempre por títulos. E confirmei.

Imaginava que antes dos 20 anos podia chegar a uma final como esta?

Não, nunca imaginei. De verdade que não, apesar de sonharmos sempre com estas coisas.

Chegar lá é um acontecimento, mas jogá-la seria o ponto mais alto da carreira até ao momento?

Sem dúvida que sim. Vamos lá ver. Trabalho, como todos trabalham, para estar no onze e esperemos que tudo nos corra bem.

Surpreende-o que o adversário seja o Braga e não o Benfica?

Não, não me surpreende. O Braga tem uma excelente equipa e por alguma razão está nesta final. Há excelentes jogadores no Braga e acredito que a final será muito complicada.

Nesse caso, isso significa que concorda com Pinto da Costa quando ele diz que seria mais fácil jogar com o Benfica?

Não, não [risos]. O que me parece é que vai ser muito complicado; um jogo com muita luta.

O FC Porto é o favorito?

Creio que sim. O FC Porto está num grande momento, joga bem, mas trata-se de uma final. Tudo pode acontecer.

Com que ideia ficou dos jogos com o Braga este ano? 3-2 no Dragão, 2-0 em Braga...

Foi muito complicado, sem dúvida. O Braga fecha-se bem e acaba por ser uma equipa muito difícil de bater.

A menos de duas semanas da final, como imagina que será?

Um marco inesquecível, lindo. O estádio vai estar cheio. Já o jogo, imagino-o complicado.

Acompanhava as provas europeias quando estava na Argentina e na Colômbia?

Sim, acompanhava. Aliás, vi várias vezes o FC Porto na Liga dos Campeões...

"O meu melhor jogo até foi com o Braga..."

Coincidência. O adversário que enfrentará em Dublin, uma capital que já entrou no vocabulário corrente de James, é o mesmo que lhe proporcionou uma das melhores memórias da época. Ele explica porquê: "Penso que o melhor jogo que fiz até agora pelo FC Porto foi o de Braga". Não terá sido dos jogos mais vistosos do colombiano, que não esteve ligado a assistências para golo ou a golos, como já aconteceu noutras ocasiões, mas James entende que, tacticamente, esse jogo-chave da caminhada para o título lhe "correu bem". E não desdenharia rendimento idêntico no próximo dia 18, na Irlanda. "Estou sempre preparado para quando o mister precisar para dar o meu melhor e ajudar a equipa", atirou, diplomaticamente.

"Filosofia de Villas-Boas? Atacar, ganhar e jogar bem"

James tem 19 anos e está na fase inicial de uma carreira no futebol que, ainda assim, começou prematura a nível profissional; Villas-Boas tem 33 e se ninguém questiona a sua competência, considerada a forma como tem conduzido o FC Porto esta época, não deixa de ser inegável que também ele é um jovem na profissão. A proximidade de idades, entre treinador e jogadores, foi um argumento favorável, diz James. "Ele fala a nossa língua. É um jovem, mas sabe muito. Preocupa-se com os jogadores e tem uma óptima relação com todos", frisou, antevendo uma carreira de grande sucesso ao actual treinador. "Dentro de três ou quatro anos vai ser um dos melhores do mundo", frisou. E porquê? James desenvolve: "A filosofia é simples: pensa sempre em atacar, ganhar e jogar bem". Se José Mourinho considerou um dia que a vitória era o mais importante no futebol, Villas-Boas, apesar de ter privado com ele vários anos, acrescentou mais uns detalhes a essa ideia-base de qualquer equipa. "Se ganhas e jogas bem, melhor. É isso que o treinador pretende", sublinhou o colombiano.

Precisamente por causa desse ideal, James insistiu numa comparação que fez há dias: FC Porto e Barcelona partilham estilos idênticos. "O que quis dizer com isso foi que o FC Porto também se preocupa em jogar bem e tem excelentes jogadores, tal como o Barça", explicou, antes de admitir que a adaptação ao estilo de jogo europeu lhe custou um pouco. "Foi uma mudança drástica, sobretudo a nível de mentalidade, em relação à Argentina. O futebol é diferente da América do Sul. O jogo aqui é mais rápido, tem mais ritmo e acaba por ser mais difícil", rematou.

"Hulk é mais físico e mais rápido do que eu"

James já tinha ouvido falar de Hulk e, por isso, não ficou surpreendido quando passou a trabalhar com ele diariamente no Olival. Aliás, até agradece ter alguém com as capacidades do Incrível. "É bom vê-lo nos treinos porque posso aprender com ele. Tem mesmo muita qualidade", referiu. Ainda que joguem em posições idênticas, um mais na direita e o outro na esquerda, James faz questão de dizer que são jogadores bem diferentes, não se vendo como um sucessor natural caso Hulk acabe transferido. "Ele é mais físico e mais rápido do que eu", sublinha.

"Tive paciência para esperar e nunca pensei em desistir"

O que tem James em comum com um trevo de quatro folhas ou uma pata de coelho? À sua maneira, o colombiano é bem capaz de entrar um destes dias na categoria reservada aos amuletos. A explicação é fácil: foi campeão no Banfield e em Portugal em pouco mais de dois anos como profissional. James foi-se habituando a festejar, sem precisar de esperar muito. "Oxalá possa dar sempre sorte às equipas. Eu é que tive sorte em ser campeão onde joguei; isso foi muito bom para mim", reconhece, divertido com a constatação. Mais a sério, admitiu que os primeiros meses em Portugal não foram fáceis, porque tardou em entrar nas escolhas de Villas-Boas, mas isso não o fez desistir. O casamento em Dezembro último, disse também, trouxe-lhe "mais tranquilidade" para encarar os desafios com força renovada e, coincidência ou não, passou a ser uma opção mais frequente daí em diante. Brilhou sobretudo na Liga Europa, fazendo parte do top 3 no ranking das assistências para golo. No Banfield, começou a familiarizar-se com as alas, diz-se pronto para esse papel, mas confessa que é pelo meio que se sente como peixe na água. Quando enumera as referências, percebe-se um pouco melhor: Messi e Cristiano Ronaldo, como é óbvio, mas também Gerrard e Lampard. "Se gostava de ter um bocadinho de cada um deles? Bem, procuro é segui-los; ver como fazem em campo."
Ainda a propósito de sorte e azar. Também não se pode queixar da estreia no Dragão, porque marcou um golo ao Ajax, mas depois demorou a reaparecer...

Sim, mas nunca perdi a paciência porque sabia que o meu momento haveria de chegar. Ser paciente é uma qualidade minha; depois, é importante saber ter a tranquilidade para aproveitar as oportunidades.

Já no Banfield tinha estado cerca de um ano em trabalho quase exclusivamente físico antes da estreia...

É verdade, mas, também aí, mantive sempre a tranquilidade.

Aqui em Portugal, quando não jogava, nunca lhe passou pela cabeça desistir? Falou-se até de um possível regresso à Argentina...

Claro que nunca pensei em desistir. Treinei para ter oportunidades; sabia que iam aparecer.

Especulou-se também sobre o seu posicionamento em campo. Afinal de contas, prefere jogar encostado à linha ou no meio?

Onde o treinador quiser. É verdade que me sinto bem pelo meio, mas, se o mister me quiser na ala, tudo bem. Não há problema. Sou jovem e sei que tenho de melhorar em muitas coisas. Com tempo isso vai acabar por acontecer...

Com a adaptação concluída, os adeptos podem esperar um James ainda melhor na próxima época?

A minha ideia é essa: trabalhar e melhorar sempre. Espero que a próxima época seja boa para mim e para a equipa.

Tem-se destacado nas bolas paradas. Pode ser um bom argumento para lhe abrir as portas do onze?

Acho que sempre tive essa qualidade de marcar livres e cantos. Assisto bem [risos].

A alegria de servir os companheiros

James vai-se destacando nas assistências. Na Liga Europa, só Roman Eremenko, do Dínamo de Kiev (com seis, em 12 jogos e 1069 minutos) e Arthur Boka, do Estugarda (com cinco, em 5 jogos e 390 minutos) fizeram melhor do que o portista (quatro assistências em 8 jogos e 358 minutos). Há mais jogadores com quatro assistências, mas também com mais tempo de jogo. O colombiano gosta da estatística e confessa que servir os avançados é uma tarefa que lhe dá um gozo especial. "Dá-me muito prazer ver os meus companheiros marcarem. É uma alegria servi-los", diz, antes de comentar lembrar um detalhe que lhe é favorável nas contas: "É muito bom ter quatro assistências em tão poucos minutos. Não é nada fácil."

Um Mundial para conhecer... Iturbe

O FC Porto termina a época a 22 de Maio, quando defrontar o Guimarães na final da Taça de Portugal, mas para James isso não significa o início das férias. Pelo contrário. O colombiano deve juntar-se de imediato à selecção de sub-20 do seu país para participar no prestigiado Torneio de Toulon, onde defrontará Portugal logo na abertura. "Só vou ter três semanas de férias, mas vou fazer ginásio depois de Toulon para não perder a forma para o Mundial de sub-20", referiu. Essa prova disputa-se entre 29 de Julho e 20 de Agosto, precisamente na Colômbia. "Vamos jogar em casa e um Mundial é uma prova sempre difícil, mas isso dá-nos mais motivação. Estou preparado e quero estar bem para ajudar a selecção." A presença na competição vai custar-lhe o início da época no FC Porto. "É verdade, mas estarei com a selecção e isso também será muito importante para mim", frisou. No Mundial, James poderá cruzar-se com o futuro reforço portista, Iturbe. "Só agora é que ouvi falar dele, confesso, mas dizem que é um grande jogador", atirou.

Quatro referências

James sempre gostou de jogar pelo meio, mas no FC Porto tem sido mais aposta para o lado esquerdo do ataque. Curiosamente, os jogadores que aponta como referências explicam melhor os (alargados) terrenos que gosta de percorrer. James aprecia a forma como Ronaldo marca os livres, a magia de Messi, o fôlego de Lampard e da imponência de Gerrard. Humilde, diz que não tem um bocado de cada um deles, mas apenas que os procura "imitar em campo".

Lampard

"Tem muito fôlego, está sempre em movimento, toca bem a bola"

Gerrard

"Domina todo o meio-campo e marca muitos golos"


Messi


"Simplesmente faz coisas que ninguém faz. Mais nada"


Ronaldo


"Além de ser um excelente jogador, marca bem os livres"

"Falcao é o melhor jogador colombiano"

São três os colombianos do plantel do FC Porto e até foram eles que fabricaram o segundo golo em Vila-Real. "Foi muito bonito. Meti a bola no Guarín, que correu e centrou muito bem para o Falcao que, para não variar, marcou", contou. Ora, por causa deles, a carreira do FC Porto está a ter "um enorme impacto" na Colômbia. Ou não morasse no Dragão o melhor jogador daquele país, na opinião de James. "O Falcao é um grande goleador e isso é óptimo para ele e para o clube. Explodiu aqui no FC porto e penso que, neste momento, é o melhor futebolista colombiano, mas o Guarín também tem estado em bom plano", referiu. "Já o conheço há uns seis anos e sempre foi um bom jogador, mas agora está a num grande momento", acrescentou, dizendo que ninguém no plantel o surpreendeu em particular. "São todos bons jogadores, de topo", sublinhou.

Casamento deu-lhe muita tranquilidade

É muito improvável que casar esteja entre as proridades de qualquer jovem de 19 anos. James nem hesitou em fazê-lo, em Dezembro último. Mais do que escarafunchar uma parte da vida que só a ele diz respeito, a verdade é que há um bom motivo para tocar no assunto. Na verdade, até há dois. Por um lado, é o próprio James a admitir que o facto de ter optado por casar-se tão novo foi determinante para garantir um pilar sólido que acaba por reflectir-se no futebol. "Foi muito importante fazê-lo", diz, à procura da melhor palavra para completar o raciocínio. "Como dizer? Está-me a faltar a palavra certa. Bem, Deu-me muita tranquilidade", reforça. O segundo motivo que faz do tema assunto público é o facto de Daniela, a esposa, também ela colombiana, fazer parte do plantel de voleibol do Leixões, lutando pelo campeonato de juniores. "Somos dois desportistas lá em casa", ri-se James. "Ela joga vólei e joga bem! Oxalá que também possa ser campeã..."

Nas horas vagas, passeia e aprende... inglês

O Porto, diz James, "é uma cidade linda, tranquila; só o frio é que foi difícil de aguentar, embora também já o tenha enfrentado na Argentina".

Perfeitamente adaptado às rotinas e aos costumes portugueses, James garante que tem uma vida pacata. "Além de treinar, e como tenho muitas tardes livres, aproveitei para me inscrever num curso de inglês", confessa. À semelhança de Falcao e Guarín, também ele se assume fã do Twitter, onde já tem mais de 17 mil seguidores.

Essa ligação ajuda-o a manter o contacto com a Colômbia, onde o FC Porto, à conta dos três colombianos, tem conquistado muitos adeptos. "O impacto das nossas vitórias tem sido enorme. As pessoas seguem muito por causa do Guarín, do Falcao e também por minha causa", conta James.

"O melhor na Playstation sou eu!"

Como a maioria dos jovens de 19 anos, James passa horas em frente à televisão, a jogar Playstation. Naturalmente que os jogos de futebol são os preferidos e embora não chegue ao ponto de ganhar tendinites nos dedos, o colombiano é craque também fora dos relvados. Aliás, parece que não há quem o bata no balneário portista a jogar FIFA ou PES, os mais populares videojogos de futebol, apesar de não faltarem especialistas. "Já joguei várias vezes contra os meus companheiros e ganhei. O Belluschi, o Mariano e o Falcao também jogam bem, mas, no fim, eu ganho-lhes sempre", atirou sem esconder um sorriso. E se quando estava na Argentina escolhia sempre o Real Madrid, por causa de Ronaldo e Kaká, como equipa preferida, nesta altura os craques virtuais que controla são outros. "Agora jogo com o Barcelona e com o FC Porto porque são os que praticam melhor futebol", frisou, divertido.
in "ojogo.pt"

Falcao encanta Mourinho

Após mais um jogo em Espanha, e com um golo marcado no El Madrigal que lhe permitiu ultrapassar a marca de Klinsmann como máximo goleador nas provas europeias ao longo de uma época, o nome de Falcao ganhou ontem destaque na associação ao Real Madrid. José Mourinho já se encontra a planificar a próxima temporada e não quer exercer a opção de compra sobre Adebayor. O Real Madrid prefere antes um ponta-de-lança mais novo (Adebayor tem 27 anos) e Falcao surge, aparentemente, como um dos alvos.

As notícias postas a circular em Espanha apontam para um negócio entre os 25 e os 30 milhões de euros. E a cláusula de rescisão do colombiano está fixada em 30 milhões de euros, tendo contrato assinado com os portistas até Junho de 2013. Certo é o assédio de vários clubes a Falcao e a expectativa de que os próximos meses serão férteis em notícias oriundas não só de Espanha, mas também Itália, Inglaterra e Alemanha. Ontem, a Imprensa alemã dava conta de um suposto interesse do Borússia de Dortmund, o novo campeão da Bundesliga, nos serviços do colombiano. O Milan e o Inter já foram associados ao goleador de 25 anos, a cumprir a segunda época na Europa.

O interesse que Falcao suscita em vários clubes europeus está devidamente fundamentado nos números obtidos na Liga Europa. Tem 16 golos (mais um no "play-off") em 13 jogos, ou seja, com uma média de 1,23. Contabiliza também duas assistências. O colombiano está igualmente em destaque nos remates à baliza, com 24, apenas suplantado por Hulk, com 25. Nos remates para fora El Tigre também lidera, com 19, mais um do que Cardozo.

Por último, em dia de ressaca europeia Falcao foi considerado pela Liga como o melhor jogador de Abril (37,24 por cento dos votos), durante o qual marcou três golos na Liga ZON Sagres (dois ao Sporting e um ao Portimonense). Na Liga Europa marcou uns impressionantes nove golos durante o mesmo período, mais um golo na Taça de Portugal. Guarín e Hulk ocuparam os restantes lugares do pódio. Curiosa foi a forma que Falcao encontrou para dar a notícia na sua página na internet: "empregado do mês".

in "ojogo.pt"

Despedida com enchente numa festa de transição

DRAGÃO PREPARA-SE PARA A MAIOR ASSISTÊNCIA DA ÉPOCA


O Estádio do Dragão vai aperaltar-se para receber a festa dos novos campeões nacionais, amanhã. Os adeptos azuis e brancos preparam-se para encher o recinto e, assim, agradecer desde já aos seus jogadores a reconquista do título... num momento em que o clube tem ainda hipóteses de vencer mais dois troféus.
Desde logo, a receção ao P. Ferreira, último jogo dos dragões no seu estádio esta temporada, terá um aperitivo de monta no festim azul e branco. É que a cerimónia de entrega da taça referente à conquista do campeonato desta temporada será realizada em pleno relvado do Dragão, perspetivando-se este como um dos momentos de maior emoção para as bancadas que, de resto, deverão estar praticamente repletas.
in "record.pt"