sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

B. Alves: "FC Porto-Zenit seria a final fantástica na Liga Europa"

Só passaram cinco meses desde que rumou à Rússia para o Zenit de São Petersburgo, a troco de 22 milhões de euros, e Bruno Alves já sente saudades do FC Porto. Cinco épocas de azul e branco jamais serão apagadas da memória do central, assim como ficaram para sempre os amigos e ex-companheiros. O frio glaciar da Rússia e a distância terão mesmo ajudado aos pensamentos nostálgicos. "Senti saudades da rotina que tinha no FC Porto, dos amigos. Éramos muito unidos, como uma família, e convivíamos juntos. Essas coisas não se apagam de um dia para o outro", testemunhou o central, que só regressou a Portugal para gozar um curto período de férias. Para quem teve de se habituar a temperaturas negativas, "do zero para cima já está bom" em Portugal. Bem melhor, eventualmente perfeito, está o FC Porto. "É o resultado da qualidade da equipa e do treinador. É a prova também da organização do FC Porto, que conseguiu mudar, depois de um ano que não correu tão bem. É muito bom terem chegado a esta fase do campeonato com a actual vantagem. Só não podem relaxar", alerta.

O novo rosto da liderança portista chama-se André Villas-Boas, um treinador que Bruno Alves admira pela sua personalidade forte. "Trabalhei pouco tempo com ele, mas apreciei a sua convicção e a forma positiva como encara o futebol. É um treinador jovem e ambicioso, que tem muito a conquistar, e vai atrás dos seus ideais. Pela forma como comanda a equipa e fala para o exterior, só tem demonstrado personalidade e categoria", elogiou. Campeão russo pelo Zenit, o central torce agora por enfrentar o FC Porto na final. "E por que não? Seria uma situação especial para mim. Vivi uma situação idêntica muito recentemente no jogo Zenit-AEK, onde vivi emoções especiais. Seria fantástico defrontar o FC Porto, pelos anos que passei lá e pelos seus adeptos", confessou.

in "ojogo.pt"

Investimento com retorno

O FC Porto investiu forte no arranque da temporada, mas pelo rendimento dos reforços, terá investido bem, com João Moutinho a ser o exemplo mais evidente. O antigo capitão do Sporting tem-se assumido como um dos principais responsáveis pela excelente temporada dos portistas, tendo inclusivamente permitido a realização de um encaixe financeiro de 4,1 milhões de euros com a venda de parte do seu passe a um fundo de jogadores. Moutinho não é, no entanto, exemplo único. No aspecto financeiro, a SAD do FC Porto também conseguiu alienação de parte dos passes de James (2,1 milhões) e Walter (2,5), mais dois jogadores que tiveram importância em determinados momentos da equipa durante a primeira parte da época, contribuindo para um total de 8,8 milhões em caixa. Otamendi, devidamente analisado aqui ao lado, também foi ganhando espaço na equipa, enquanto Souza, apesar da juventude, revelou igualmente qualidades para se poder transformar num jogador importante a curto/médio prazo. Kieszek, Sereno e Emídio Rafael, curiosamente as contratações menos dispendiosas para esta época, são os únicos que continuam por confirmar a aposta.

in "ojogo.pt"

Otamendi: "Golos deram-me confiança"

não foi bem chegar, ver e vencer. Para Otamendi, foi mais chegar, ver, esperar, ter muita paciência e, depois sim, vencer. À falta de outras, sobra a mais improvável das garantias que um defesa pode oferecer: os golos marcados.

Em 12 jogos, e nem todos completos, Otamendi já marcou três, média que não envergonharia muitos pontas-de-lança. E, diga-se, média que também a ele, que só tinha marcado uma vez pelo Vélez Sarsfield, surpreende. "Não é essa a minha função", disse a O JOGO, num rescaldo aos primeiros meses da aventura portuguesa feito na Argentina, onde passa as férias de Natal e onde essa inesperada veia goleadora acabou por ter eco, sem dispensar as exclamações. "Tive a oportunidade de os marcar, e essa é a sensação mais bonita do futebol", garante, mesmo para ele, que supostamente deveria vibrar com cortes de carrinho e outros predicados associados a um bom defesa. "Desfrutei muito", conta, embalando numa recordação pormenorizada daquilo que os adeptos portistas já sabem de cor: a estreia no Dragão foi de sonho. Ao fim de nove jogos oficiais do FC Porto, André Villas-Boas chamou-o à titularidade, desfazendo a dupla Rolando-Maicon. Esse jogo, com o Olhanense, ficou-lhe gravado na mente por motivos óbvios. "Desfrutei muito com os três golos, mas sobretudo com o da estreia. Foi importante marcar, porque os golos deram-me confiança."

O mais recente que marcou, em Paços de Ferreira, ajudou a conservar a distância de oito pontos para o Benfica. "Nem eu nem o FC Porto nos preocupamos com os outros. Se o Benfica for perdendo pontos, tanto melhor. Mas realmente importante é continuar a ganhar os jogos para manter a vantagem. O objectivo é sermos campeões e até agora pudemos marcar uma diferença na classificação." Dito isto, e sem perder o fôlego, o central garantiu que o grupo está imune à tentação dos facilitismos. "Não podemos relaxar. Pelo contrário; temos de manter a mesma atitude, ou até melhorar, para conseguirmos alcançar o que desejamos."

Por tudo isto, o balanço da experiência não poderia ser mais positivo. "Felizmente integrei-me com facilidade, e isso aconteceu porque o grupo é muito bom e contei com a ajuda de muitos sul-americanos. Mas, no geral, todos me ajudaram e fizeram com que me sentisse confortável. O balanço destes primeiros meses no Porto é muito bom para mim, mas também para a equipa." E agora falta-lhe o quê? Em jeito de pedido para 2011, Otamendi traça metas simples. "Tento dar tudo o que sei em cada jogo para ganhar um lugar o mais rapidamente possível. As coisas têm-me corrido bem..."

A conclusão parece incontestável, e é bem provável que, no arranque do novo ano, seja outro central obrigado a ter a paciência de esperar pela vez. A de Otamendi chegou e ele tratou de a agarrar - com pés, mãos e até com a cabeça, com a qual fez o último golo, em Paços de Ferreira, bem como o primeiro da sua carreira. Um estímulo extra, em jeito de presente antecipado, para um central que não faz da altura o principal argumento.

A selecção argentina continua a ser um desejo assumido

Otamendi foi uma das apostas de Maradona para o Mundial da África do Sul, onde, no meio da alegria por jogar a mais importante das competições a que uma selecção pode aspirar, não evitou alguns amargos de boca, à conta da disponibilidade para tapar um lugar que nem era o seu. Otamendi jogou no lado direito da defesa e sofreu algumas críticas no rescaldo da goleada com a Alemanha que afastou os argentinos da competição - e que afastou também Maradona do comando técnico da equipa. Sergio Batista, até então adjunto, assumiu o comando da Argentina e, nas primeiras escolhas, deixou o agora portista de fora. Na última convocatória, no entanto, ainda que por indisponibilidade das primeiras opções (Samuel e Milito), Otamendi voltou às escolhas. "Quero estar sempre na selecção, e também é por isso que procuro fazer o melhor no FC Porto para ter a oportunidade de ser chamado pelo seleccionador." Para já, depois do particular com o Brasil ficou a certeza de que o seu nome consta dos planos de Sergio Batista, que até já passou por Portugal recentemente.

in "ojogo.pt"

Negredo quer derrubar recorde

ESPANHOL A PAR DA INVENCIBILIDADE PORTISTA


O Sevilha possui uma equipa recheada de bons jogadores, mas é na frente de ataque que surgem as principais figuras. Luís Fabiano, Kanouté e Álvaro Negredo são três avançados de respeito e capazes de fazer estragos em qualquer defesa. O espanhol, de 25 anos, formado no Real Madrid e que até já foi falado para o FC Porto, tem feito dupla com Fabiano e também falou com Record sobre a eliminatória da Liga Europa do próximo mês de fevereiro.
E os dois jogadores, além de revelarem bom entendimento, também estão em sintonia quanto ao principal perigo dos dragões. “Têm uma frente de ataque fortíssima e o Hulk é uma das principais ameaças. Está numa forma excelente, é forte, rápido, com grande poder de remate e é preciso ter muito cuidado. As equipas portuguesas saem sempre muito forte no contra-ataque, já que são bastante rápidas”, frisou. Álvaro Negredo sabe que o FC Porto ainda não perdeu esta época e, se isso não acontecer até ao jogo com o Sevilha, espera poder derrubar o recorde portista.
“Se este registo durar temos de ser a primeira equipa a batê-los. E isso até seria bom sinal porque, provavelmente, seguiríamos em frente na eliminatória. Serão jogos muito bonitos e em que queremos sair vitoriosos”, referiu o jogador que é natural de Madrid.
in "record.pt"

Luís Fabiano: «Tenho de dizer ao Hulk para acalmar»

VAI DAR UMA PALAVRA AO INCRÍVEL


Para atacar a época 2004/05, a primeira após o reinado de José Mourinho, o FC Porto foi ao mercado e investiu forte. Tinham saído vários jogadores importantes, valorizados com a conquista da Liga dos Campeões e era preciso colmatar as lacunas com reforços de peso.
Luís Fabiano foi uma das mais sonantes contratações e chegou com o rótulo de vedeta, mas a verdade é que não conseguiu confirmar as credenciais de goleador. Efetuou apenas 26 jogos, apontou 3 golos e acabou por rumar no final da temporada ao Sevilha, de onde não mais saiu, tornando-se numa das figuras da equipa. Agora, o sorteio da Liga Europa fez o favor de colocar frente a frente a formação espanhola e o FC Porto, proporcionando o regresso de Luís Fabiano ao Dragão seis anos depois.
Em conversa com Record após o encontro com o Real Madrid, o camisola 10 dos andaluzes abordou o embate e prometeu um diálogo com Hulk antes da partida. O objetivo do dianteiro, de 30 anos, é convencer o Incrível a não fazer grandes danos. “Será o meu regresso ao Estádio do Dragão alguns anos depois. O FC Porto é uma grande equipa, tem jogadores com muita qualidade, onde se destaca o Hulk. Estive com ele na seleção do Brasil e pude ver o talento que tem. É muito rápido, tem técnica e é poderoso. Ainda não falei com ele, mas em breve vou conversar e dizer-lhe para ter calma, porque precisamos mais de seguir em frente do que eles”, referiu o jogador ao nosso jornal em jeito de brincadeira.
Diferenças
E a verdade é que as duas equipas têm feito épocas completamente distintas. O FC Porto ainda não sabe o que é perder, enquanto os sevilhanos são uma das desilusões no campeonato do país vizinho, já depois de terem sido eliminados pelo Sp. Braga da Liga dos Campeões. Por isso, e como confessa Luís Fabiano, a Liga Europa “pode ser mesmo a única salvação da época”. “O campeonato não está a correr bem. Mas na Liga Europa vamos com tudo e o nosso objetivo é tentar chegar à final. Apostamos em fazer um novo ano diferente, tentando brilhar na Europa e no campeonato”, revelou o internacional brasileiro que, no entanto, não tem dúvidas em atribuir o favoritismo da eliminatória à equipa de Villas-Boas.
“Neste momento o FC Porto tem mais hipóteses de passar. Estão invencíveis, dominam o campeonato e vivem uma fase espetacular. Mas acredito que se voltarmos a ser o Sevilha dos últimos anos podemos seguir para a fase seguinte. Vamos ver”, concluiu o Fabuloso.
in "record.pt"

Mariano: «Desafio pessoal»

ASSUME QUE TEM ALGO A PROVAR A SI MESMO


Mariano González vê cada vez mais perto o regresso à competição, nove meses depois da lesão contraída no joelho direito frente à Académica. Enquanto goza férias na sua terra natal, Tandil, o extremo argentino fez um ponto de situação. O contrato com o FC Porto acaba no final da presente época, mas nesta altura há outras prioridades.
“Já se falou algo sobre uma eventual renovação, mas o meu compromisso com o clube vai para além do contratual. Ajudaram-me muito durante este tempo e a relação é a melhor. Mas a minha prioridade nos próximos meses é jogar. Tenho de ser um pouco egoísta nesse aspeto, sentir-me o melhor possível e trabalhar para o regresso”, sublinhou Mariano ao jornal “El Eco de Tandil”.
Para o extremo, de 29 anos, o retorno à competição revela-se “um desafio pessoal” depois de ter feito uma boa recuperação. “Mais do que nada, quero demonstrar algo a mim mesmo. O importante é saber que estou apto e posso continuar a jogar normalmente”, assegurou o argentino, lembrando que só lhe falta competir a nível oficial, algo que poderá fazer a partir do dia 9 de janeiro, altura em que o FC Porto recebe o Marítimo para o campeonato.
À semelhança do que tinha adiantado André Villas-Boas na conferência de imprensa da passada sexta-feira, Mariano referiu que só não foi inscrito em agosto porque “era o único lesionado” do plantel. Uma situação que o impediu de ser utilizado na primeira metade da época, depois de ter sido dado como apto há dois meses, trabalhando sem qualquer pressão desde esse momento.
Nível alto
Mesmo estando impedido de dar o seu contributo à equipa, o extremo tem-se mantido atento ao rendimento dos companheiros. E é com satisfação que tem assistido ao domínio dos dragões em todas as frentes. “O FC Porto está na liderança do campeonato com 8 pontos de vantagem, e também venceu o seu grupo na Liga Europa. Alcançou um nível muito alto”, constatou.
Para o sucesso, muito tem contribuído a ação de Villas-Boas, um treinador identificado como “jovem e moderno que trabalhou com Mourinho. Foi uma mudança para o grupo e as coisas estão a sair bem”, salientou aquele que é um dos capitães de equipa e um dos mais antigos do plantel do FC Porto. Esta é a sua quarta época no clube.
Apesar da lesão, o extremo assume que 2010 foi “um ano especial”, porque “estava a jogar bem. Nessa altura, a equipa lutava pelo título nacional e pelas taças”, recordou a propósito. Até ao momento em que parou, o camisola 11 tinha marcado 3 golos, dois deles à Académica e outro frente ao Sporting.
in "record.pt"

Porta de saída aberta para Castro e Ukra

Castro e Ukra devem mesmo deixar o plantel, por empréstimo, no mercado de Janeiro



Castro e Ukra são os únicos jogadores que o F. C. Porto admite ceder, por empréstimo, na reabertura do mercado de transferências. André Villas-Boas já disse que conta com eles, mas os dois jovens portugueses querem jogar mais e devem mesmo deixar o plantel.

Pouco utilizados na primeira metade da época, Castro e Ukra estarão a caminho de outros clubes, provavelmente portugueses, no mês de Janeiro. Pinto da Costa afirmou, na passada segunda-feira, que estes são os dois jogadores que admite emprestar, dizendo também que a situação ainda não está definida, o que abre a porta à saída de ambos do plantel portista nas próximas semanas.

O médio e o extremo querem jogar mais, sabendo de antemão que não existem grandes perspectivas de que isso possa acontecer até ao fim da época, apesar de André Villas-Boas ter dito recentemente que conta com eles, pela forma como treinam e pela importância que têm no grupo. A forte concorrência (João Moutinho, Belluschi, Rúben Micael e Souza, no caso do primeiro; Hulk, Varela, Rodríguez e James, no caso do segundo) deverá, no entanto, impedir a continuidade dos dois jovens, formados no clube, na equipa portista.

Até agora, Castro participou em apenas seis dos 26 jogos realizados pelos dragões (um na Liga, três na Taça de Portugal e dois na Liga Europa), com um total de 105 minutos de utilização, sempre na condição de suplente utilizado. Ukra fez sete jogos (dois na Liga, três na Taça e dois na Liga Europa), três dos quais como titular, somando 245 minutos em campo.

A provável saída de Ukra será colmatada no plantel com a inscrição de Mariano González, já revelada por Villas-Boas, não estando prevista qualquer contratação para o meio-campo, no caso de se confirmar a cedência de Castro. Recorde-se que, para além de Moutinho, Belluschi, Micael e Souza, também Guarín pode ser utilizado nas várias posições do miolo, embora tenha sido na de médio-defensivo que o colombiano estabilizou, na sequência da lesão sofrida por Fernando.

in "jn.pt"

Hulk não tem preço

Tudo em aberto, mas dificilmente Hulk deixará o FC Porto no próximo ano e meio. 

O foguete azul é a aposta principal do Man. City, e ontem voltou a jorrar um imenso caudal noticioso nos canais informativos ingleses: o site Tribalfootbal chegou mesmo a adiantar, a meio da tarde, que se tinham intensificado os contactos entre o FC Porto e os blues de Manchester, mas fonte portista garantiu a A BOLA que a sugestão de transferência não passou nem passa disso, pois o FC Porto não cede na cláusula de rescisão e mesmo para um xeque árabe 100 milhões de euros é muito dinheiro.

De qualquer forma, o assunto ferve, como era previsível, dada a reabertura do mercado. As notícias de Inglaterra que povoavam a rede ao longo do dia anunciavam contactos permanentes, umas declarando Hulk «como alvo principal», outras, mais comedidas, indicando que «haverá Dzeko se falhar Hulk», mas todas confluentes num facto assumido pela imprensa inglesa: «O Manchester City tem intensificado os contactos por Hulk nos últimos dias», lia-se em vários meios online e nem mesmo a água na fervura colocada por responsáveis do City (dizendo que Hulk interessa «mas não para agora...») fez baixar a temperatura à volta do incrível, embora sobrevenha a ideia de que o FC Porto não venha a ceder.

Além das razões desportivas - Hulk é fundamental em época de relançamento - o FC Porto tem apenas metade do passe do jogador (pagou 5,5 milhões de euros por 50 por cento dos direitos) e por razões óbvias, na revisão contratual e respectivo prolongamento da ligação até 2014, reviu a cláusula de rescisão, ampliando-a dos 40 para os 100 milhões de euros, das mais elevadas da actualidade.



in "abola.pt"