domingo, 24 de julho de 2011

«Não há dinheiro para Cristian Rodriguez»

Cristian Rodriguez (F.C. Porto) e Maxi Pereira (Benfica) foram apontados ao Peñarol no passado recente


Diego Aguirre, treinador do Peñarol, representou a equipa na final da Taça Intercontinental de 1987, frente ao F.C. Porto. No reencontro com os dragões, averbou nova derrota (3-0).

De qualquer forma, o técnico respondeu a todas as questões do Maisfutebol com boa disposição, até porque o seu Uruguai estava a vencer o Paraguai na final da Copa América. 

Antes de mais, o mercado. Cristian Rodriguez (F.C. Porto) e Maxi Pereira (Benfica) foram apontados ao Peñarol no passado recente. Contudo, Aguirre considera que o seu clube não tem capacidade para suportar o vencimento dos jogadores. 

«Acho que não é possível, porque não temos dinheiro para pagar a esses dois jogadotes. São os dois fãs do Penarol e sempre disseram que gostariam de jogar um dia no Peñarol, mas penso que nesta altura não irá acontecer», explicou o técnico.

Diego Aguirre lembrou que a sua equipa só começou a trabalhar há uma semana, deixando enormes elogios ao F.C. Porto: «O Porto tem grandes jogadores, um nível excelente e é uma das melhores equipas da Europa.» 

«Gostei deste reencontro com algumas pessoas do Porto que jogaram a final de 1987. Já foi há 24 anos. Para além disso, ver este estádio do F.C. Porto, que é maravilhoso, também valeu a pena, foi bom para nós competir frente a um adversário deste nível», rematou o treinador do Peñarol.

in "maisfutebol.iol.pt"

Maicon: «Espero mais do mesmo, vitórias e títulos»

Central do F.C. Porto elogiou Otamendi, Rolando e Sereno, mas diz que está a trabalhar para marcar uma posição no clube


Maicon, central do F.C. Porto, em declarações no final da vitória (3-0) sobre o Peñarol:

«Foi um bom jogo, mais um jogo de preparação, que conseguimos ganhar e provar que estamos a corresponder bem ao que o treinador espera de nós neste início de época. O que esperamos desta nova temporada? O mesmo de sempre: vitórias e títulos. 

Espero afirmar-me na equipa inicial, mas tenho consciência da concorrência do Rolando, Sereno e Otamendi. Faço o meu trabalho, sempre que jogo procuro estar bem e marcar uma posição. Depois depende das opções do treinador. 

Os centrais do F.C. Porto estão todos num nível muito alto e o grupo está bem servido nesse aspecto. O grupo é muito forte. Se o Kleber veio acrescentar força ao grupo? Todos os novos jogadores vieram acrescentar força ao grupo.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Souza: «Queremos oferecer um título ao treinador»

Médio do F.C. Porto congratulou-se com a titularidade frente ao Peñarol e garantiu que está mais forte neste segundo ano


Souza colocou no final do jogo com o Peñarol os olhos na Supertaça, com o V. Guimarães, dizendo que todo o plantel está com vontade de ganhar o troféu para o oferecer a Vítor Pereira:

«Não fui só eu que estive bem, mas toda a equipa. Dei o meu máximo, tentei ajudar a equipa e estou satisfeito com o que fiz. Foi um excelente jogo para mostrar a nossa força. Foi isso que fizemos. Mas ainda podemos melhorar e trabalhamos para melhorar. 

Se espero ter mais oportunidades este ano? Quem cria as oportunidades sou eu. Espero trabalhar bem nos treinos e fazer uma boa época para criar essas oportunidades. O primeiro ano é sempre mais complicado. Agora sinto-me melhor, mais adaptado ao futebol e ao país, e vou continuar a trabalhar para melhorar. 

Como espero que seja o primeiro jogo oficial com o V. Guimarães? Vamos trabalhar bem para vencer a Supertaça e oferecermos o primeiro título ao nosso treinador.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Hulk garante: «Vou ficar»

Avançado marcou um golo na vitória do F.C. Porto sobre o Peñarol (3-0), em jogo de apresentação.


Hulk, jogador do F.C. Porto, em declarações à Sport Tv, após a vitória sobre o Peñarol (3-0), no jogo de apresentação:

«Todos os que me conhecem sabem que sou feliz aqui. Quando disse que seria ingrato sair, é pela intenção do F.C. Porto em manter o plantel, até pela presença na Liga dos Campeões. Vou ficar, e tenho cinco anos de contrato.»

«Vou procurar trabalhar bem diariamente, para ser igual ou melhor à última época.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Vítor Pereira: «Não ter saídas é boa responsabilidade»

Técnico do F.C. Porto satisfeito com a vitória sobre o Peñarol (3-0), em jogo de apresentação.


Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, em declarações à Sport Tv, após a vitória sobre o Peñarol (3-0), no jogo de apresentação:

«A equipa tem muito para evoluir ainda, mas estou satisfeito. Tivemos períodos muito bem, outros em que circulámos a bola de forma lenta, sem encontrar espaços, frente a um adversário que se fechou muito. A partir do momento em que começámos a encontrar espaços, fomos criando oportunidades. Conseguimos esta vitória graças a comportamentos consistentes.»

[que diferenças pretende implementar, relativamente à época passada?] «Na época passada tínhamos boa circulação de bola, com uma boa transição defensiva. Este ano queremos diversificar mais os movimentos ofensivos, sermos mais agressivos no último terço, e queremos uma transição defensiva ainda mais forte, com encurtamento das linhas. Estamos a caminhar nesse sentido.»

[se não sair ninguém, aumenta a responsabilidade?] «É uma boa responsabilidade. Prefiro aproveitar o trabalho da época passada. Com o plantel que temos não precisamos de grandes mexidas. A responsabilidade é boa, pois o grupo tem muita qualidade, e também acreditamos no nosso trabalho. Não podemos prometer títulos, mas vamos trabalhar para eles.»

Vítor Pereira: «Não há corte nenhum com o passado»

Treinador do F.C. Porto ficou feliz com o triunfo frente ao Peñarol, em jogo de apresentação da equipa aos seus adeptos


Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, comentou desta forma o triunfo frente ao Peñarol, no Estádio do Dragão, em jogo de apresentação da equipa aos seus adeptos:

«Foi fundamentalmente um jogo sério e competente da nossa equipa. Em alguns períodos, temos de melhorar o ritmo de circulação de bola. Em termos gerais, estamos satisfeitos com o rendimento da equipa. Na primeira parte tivemos alguns dificuldades para encontrar os espaços, às vezes não tivemos paciência e quisemos acelerar. Precipitámo-nos um bocadinho. À medida que o jogo foi correndo, o adversário foi cometendo erros, descobrimos a forma de explorar isso e construímos um resultado inteiramente justo.

Gostou da forma como foi recebido pelos adeptos? «Senti-me feliz e orgulhoso, sabendo que a massa associativa do F.C. Porto é muito exigente. Eu também sou exigente e sinto-me em casa. Sentir o carinho das pessoas é o que mais queremos. Foi com imensa alegria que ouvi os aplausos e os elogios. Somos nós que temos de ir à procura deles. Acredito que este será um Porto de grande qualidade.»

Se não sair ninguém, será um bom problema? «Será um bom problema, de facto. Há ainda muitos jogos para disputar, muitas competições. Será preciso gerir isso tudo para apresentar um Porto forte em todas as competições. Não estou minimamente preocupado com uma ou outra saída. Um Hulk, um Falcao, um Helton, um Guarin, um Alvaro Pereira, são jogadores que nos fazem falta e são importantes para o nosso grupo. Têm o espírito Porto e a competição no sangue. Vamos ficar satisfeitos se eles ficarem cá e acredito que sim, porque eles gostam de cá estar.»

Já se nota a sua marca neste F.C. Porto? «O Vítor Pereira fazia parte da equipa técnica do ano passado, em que as ideias eram partilhadas. O jogo que a equipa praticava no ano passado eram do meu agrado mas sabemos que podemos melhorar ainda mais. As ideias são as mesmas, com nuances diferentes. Não fazia sentido se não aproveitasse as coisas boas do passado. Não há corte nenhum. É um Porto que quer ser ainda mais agressivo.»

O que quer dizer com o desejo de o F.C. Porto ter um papel importante na Champions? «Papel importante quer dizer que queremos estar à altura da Liga dos Campeões, frente a equipas de nível um pouco superior ao que encontrámos na Liga Europa. A Champions obriga a outo nível de maturidade ou cultura táctica. Queremos passar a primeira fase e depois ver jogo a jogo, tentando ir o mais longe possível.»

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Peñarol, 3-0 (destaques)

Kléber consagrado entre um punhado de jovens promessas. Hulk voltou a reclamar protagonismo na festa do Dragão.


Kléber
O F.C. Porto convidou o Peñarol para revisitar a Taça Intercontinental de 1987. O adversário e a veia goleadora na pré-temporada completaram o enquadramento: em Kléber, o único reforço no onze portista, encontraram-se traços de Fernando Gomes, autor de um dos golos na final de Tóquio. A agressividade na disputa de bola, o físico como recurso para ganhar posição, a fixação pela baliza contrária. Está tudo lá. Kléber entusiasma os adeptos do F.C. Porto e torna o assédio a Falcao mais suportável. O brasileiro foi a todas, procurando compensar o tempo perdido para a consumação desde namoro antigo com os dragões. Ao nono minuto, pressionou os adversários após remate de Hulk e originou o golo inaugural, partilhado com o guarda-redes Sosa e o central Guillermo Rodríguez. Ainda acertou no poste, após o intervalo. Não engana. 

Hulk
Depois da comentada ausência no particular de Vila do Conde, Hulk regressou ao leque de opções e voltou a assumir as despesas ofensivas do F.C. Porto, criando grande parte dos lances de perigo dos dragões. Disparou para defesa incompleta de Sebástian Soza, originando o primeiro golo, e insistiu até irritar os adversários e convencer Jorge Sousa a apontar para a marca do castigo máximo. Ao terceiro ou quarto lance do género, Hulk beneficiou da tal grande penalidade para cravar o seu nome na história da apresentação do F.C. Porto 2011/12: está para ficar.

Souza
Bom jogo como médio mais recuando, voltando a ocupar uma posição que estava reservada para Fernando, na época passada. O seu compatriota tem sentido algumas limitações físicas e, em Vila do Conde, teve um erro comprometedor. Souza aproveita e procura justificar a confiança de Vítor Pereira. Cresceu em termos posicionais e acrescentou maior agressividade ao seu jogo.

Jorge Fucile
Foi um dos jogadores mais aplaudidos na apresentação que antecedeu o particular com o Peñarol. Está no Dragão de corpo e alma, depois de ter ponderado uma saída no início da época passada. Com o défice de soluções para o lado esquerdo da defesa, uma vez que Alvaro Pereira está na Copa América e o reforço Alex Sandro vai disputar o Mundial sub-20, derivou para esse lado e voltou a deixar belas indicações a atacar. 

João Moutinho
Igual a si mesmo, sem errar um passe ou tomar uma decisão claramente questionável. 

Kelvin e Walter
O primeiro, desejado por empréstimo em vários clubes da Liga, precisou de apenas três minutos para inventar um golo e apresentar o seu pé esquerdo aos adeptos do F.C. Porto. Talento em bruto, a necessitar de maturação. Criatividade e coragem num lance à esquerda, conquistando a linha de fundo e cruzando para a finalização, à meia-volta, de Walter. O ponta-de-lança, ultrapassado por Kléber numa hierarquia onde pontifica Falcao, continua a somar pontos (golos) na luta por um lugar no plantel. 

Maicon
Uma vez mais, arranca a temporada como titular do F.C. Porto. Otamendi tem sido preterido por Vítor Pereira, tal como aconteceu na época passada, em favor de Maicon. O brasileiro destaca-se nos lances ofensivos de bola parada, apostando na sua velocidade e poder de antecipação para resolver as questões no sector recuado. 

Ruben Micael
Continua a ser um elemento capaz de gerar sensações mistas nos adeptos portistas. Por um lado, tem talento reconhecido e uma capacidade de trabalho inegostável. Por outro, parece desperdiçar algumas oportunidades para conquistar o seu espaço no onze do F.C. Porto. Com Belluschi a regressar de lesão, Ruben Micael foi titular na festa de apresentação mas contabilizou alguns passes errados, irritando-se com o seu próprio desempenho. Procurou compensar as falhas, sabendo que o tempo não volta para trás.

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto-Peñarol, 3-0 (crónica)

Há coisas que no Dragão não mudaram: a tendência para crescer ao longo do jogo até engordar o resultado. O que é um sinal animador!


No regresso ao passado com olhar para o futuro, o F.C. Porto deixou uma certeza animadora: mantém aquele velho hábito de ir crescendo no jogo. Como fez tantas vezes nos jogos em casa da última época marcou cedo, escondeu-se atrás da bola e regressou na segunda parte a tempo de engordar o resultado.

Mudou pouco, portanto, no campeão. Um bocadinho por isso faltou aquele sentido de originalidade que costuma tornar os jogos de apresentação suculentos e auspiciosos. Não houve muito disso. O encontro com o Peñarol trouxe mais do mesmo, para além do regresso a casa: as mesmas caras e o mesmo futebol.

Os maiores aplausos foram por isso para o pouco que havia de novo: Kléber. O avançado entrou na equipa e é como se já lá andasse há anos. Mas não anda. Os adeptos não o esqueceram um instante e fartaram-se de aplaudir as boas iniciativas do brasileiro. Tiveram aliás vários motivos para aplaudir.

Kléber ameaça tornar-se na melhor notícia deste arranque portista: é lutador, esforçado e personalizado. Impõe-se na área, tem remate espontâneo e sabe sair da zona de finalização para entrar na construção de jogo. Provocou o autogolo inicial, atirou ao poste e deu muito trabalho aos duros uruguaios.

Participou enfim em praticamente tudo o que o F.C. Porto fez de melhor na primeira parte. Uma primeira parte globalmente fraca, de resto. Perante um adversário que pareceu sempre preferir estar em casa a acompanhar a final da Copa América, o F.C. Porto jogou a um ritmo baixo e sem criatividade.

Na segunda parte, aí sim, foi melhor. Também aí sim, a festa ficou mais bonita. Afinal o Peñarol é um adversário de boa memória, foi ele que participou da conquista da primeira Intercontinental, em 87 (foi também por isso que foi convidado), e nem sequer se esforçou muito para contrariar o favoritismo portista.

Mais F.C. Porto e mais... Kelvin!

Mais rápidos sobre a bola, com trocas de bolas criativas, futebol apoiado e capacidade de entrar pelas alas, o F.C. Porto cresceu bastante na segunda metade. No fundo fez tudo aquilo que se reconhece ser a imagem de marca herdada da última época, mas com maior dinâmica, alegria e intensidade.

Curiosamente Vítor Pereira mudou tudo partir da hora de jogo, mas a equipa não caiu com as alterações. Pelo meio surgiu Kelvin para animar os adeptos. O miúdo jogou pela primeira vez no Dragão, teve pouco mais de dez minutos para se mostrar, mas fê-lo em grande estilo: nó cego e assistência para Walter.

O brasileiro fez o terceiro golo e fechou as contas em quase goleada. Os adeptos saíram de sorriso nos lábios, confiantes que pouco mudou e que o futuro tem tudo para se tornar mais risonho quando chegarem os oito atletas que faltaram à apresentação. Entre eles Falcao, claro. Kleber quase o fazia esquecer e esse é o maior elogio da noite.

Ficha de jogo:

Estádio do Dragão, no Porto
Espectadores: 40 359 espectadores
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)

F.C. PORTO: Helton (Bracalli, 64m); Sapunaru (Sereno, 76m), Rolando (Otamendi, 64m), Maicon (David, 82m) e Fucile (Addy, 76m); Souza (Kelvin, 82m), Moutinho (Belluschi, 64m) e Ruben Micael (Castro, 64m), Hulk (Atsu, 82m), Kléber (Walter, 72m) e Varela (Djalma, 64m). 
Suplentes não utilizados: Kadú.

PEÑAROL: Sebastián Sosa; Alejandro González, Carlos Valdez (Maceachen, 64m), Guillermo Rodríguez e Albin; Corujo, Freitas, Edison Torres (Amodio, 64m) e Walter López (Maxi Perez, 46m); Palacios (Guichón, 80m) e Marcelo Zalayeta (Pastorini, 64m). 
Suplentes não utilizados: Fabián Carini, Cristóforo, Jim Varela, Santiago Silva e Dário Rodriguez.

Disciplina: Cartão amarelo para Sosa (24m), Ruben Micael (61m)
GOLOS: Guillermo Rodriguez (9m p.b.), Hulk (71m, g.p.) e Walter (86m)

in "maisfutebol.iol.pt"

FC Porto apresenta-se com escudo de campeão


O FC Porto apresenta-se aos adeptos no Estádio do Dragão, frente ao Peñarol (19.00, Sport TV1), a quem venceram na Taça Intercontinental em 1987. A principal novidade vai para o escudo de campeão na camisola azul-e-branca depois de um ano sem esse símbolo.
O mega-plantel portista (35 atletas) apresenta-se órfão de jogadores como Falcao, Garín, Cristian Rodriguez, Álvaro Pereira (todos jogaram a Copa América) ou Iturbe e James Rodríguez (Mundial sub- 20), que vão gozar umas curtas férias antes de se apresentarem no Dragão. Tal como os dois últimos reforços. Alex Sandro (está no Mundial de sub-20) e Danilo - só vem em Janeiro de 2012 - , ambos "roubados pelo Benfica, contratados ao Santos nos últimos dias e com entrada directa da lista das contratações mais caras de sempre em Portugal.~

in "dn.pt"

Recordar é vencer

Foi na Sala Tóquio do Estádio do Dragão que Fernando Gomes e António Lima Pereira receberam O JOGO. O pormenor é apenas simbólico, mas garante que quem passa nos corredores da casa do FC Porto não se esquece da conquista de 1987, não mais importante do que a de Viena, do mesmo ano, mas seguramente diferente, pois nenhuma outra equipa portuguesa ousou consegui-la. O Peñarol foi, nesse frio 13 de Dezembro, o adversário. O jogo de domingo, ainda que amigável, avivará a memória dos adeptos. Mas não a de Gomes e Lima Pereira. "Este jogo faz recuar a memória colectiva e a história de um clube. Mas não a nossa. Lembramo-nos da Taça Intercontinental a qualquer momento", confirma o ex-goleador, autor do 1-0 nessa final. "Gomes e Madjer [fez o definitivo 2-1] eram sem dúvida grandes jogadores. Mas o conjunto é que funcionava e em campo não havia vedetas. Éramos todos muito humildes", acrescenta Lima Pereira, patrão de uma defesa acabada de receber Geraldão e que nas laterais mantinha João Pinto e Inácio, à imagem da Taça dos Campeões conquistada em Viena sete meses antes. "Fomos muito superiores. O Peñarol não teve hipóteses e muito poucas oportunidades", gaba-se.

Ao contrário do que acontece hoje, o FC Porto era na altura o parente pobre da final. No hotel, onde curiosamente pernoitavam as duas equipas, a arrogância uruguaia foi evidente e, quiçá, decisiva para o resultado. "Na altura sentimos alguma sobranceria do Peñarol. Notávamos um ar de superioridade quando nos cruzávamos no hotel. Éramos campeões da Europa, mas o nosso feito ainda não tinha corrido o mundo", aponta o bibota. "Até na Imprensa se notava. O grande destaque era para o Peñarol", interrompe Lima Pereira. "Aquela sobranceria foi uma motivação espontânea. Hoje arranjam-se estratégias de motivação, colam-se coisas nos balneários e recordam-se frases de outros, mas no fundo o efeito foi o mesmo", concordam.

Depois do Peñarol, foi o Once Caldas a estar na segunda conquista Intercontinental. A prova mudou de formato logo na edição seguinte e os dragões ainda não se estrearam no Mundial de Clubes. "Trabalhamos nesse sentido, como Barcelona, Real Madrid ou Manchester. É difícil, mas não impossível, como na altura não era", afirma Gomes. "O FC Porto posiciona-se para ganhar tudo. Espero que seja o mais depressa possível", fecha Lima Pereira.

in "ojogo.pt"

Hulk: "Sou substituível porque o FC Porto ganhou muito sem mim"

Enquanto uns partem e outros piscam o olho ao mercado, Hulk puxa dos valores e assegura que não vira as costas ao FC Porto. A sua história na Invicta não se esgota em 3 anos e o Incrível fala de um projecto de títulos que prevalece sobre os cheques com que lhe acenam de outras paragens. Numa entrevista que olha para o passado e projecta o futuro, a estrela dos dragões comenta a hierarquia do balneário, as metas traçadas e o seu temperamento especial...

Três anos depois de ter chegado, já vimos tudo o que tem para mostrar?
Tive a felicidade de ganhar dois campeonatos e perdi um que não podia ter perdido, infelizmente. Cada época que passa aprendo mais e melhoro. Para nós, jogadores, nunca está bom. Em relação ao que fiz no ano passado, sei que posso fazer melhor e vou trabalhar em cima disso para ganhar mais títulos com o FC Porto.

Os adeptos podem esperar mais de si?
Claro. É como disse, com o tempo vou aprendendo mais. Este ano vai ser melhor.

É possível manter o registo de golos? Na última época marcou 36...
É possível. Se não tiver lesões nem castigos, não vejo por que não posso fazer melhor. Vou trabalhar com humildade, mas sempre para melhorar dia-a-dia.

Sente que a equipa depende de si?
Fala-se muito sobre isso, mas eu procuro nem escutar. Se isso me sobe à cabeça, acaba por me prejudicar. Sempre disse que isto funciona como um grupo, como uma família. Os jogadores dão-se muito bem, tanto dentro como fora do campo. Quando se trabalha em colectivo, os resultados aparecem. Quando a equipa está bem, é mais fácil que as unidades se destaquem e é mais fácil eu mostrar o que tenho de melhor.

Foi esse conceito de família que o fez aceitar continuar no clube?
Só tenho de agradecer o carinho da direcção e dos treinadores com quem trabalhei. Sempre me ajudaram bastante. Se eu saísse agora seria um ingrato. Sou grato porque me receberam muito bem, sinto-me bem quando chego aqui para trabalhar. Se ainda não saí é porque não chegou o momento. Quando tiver que sair, que seja bom para ambas as partes.

E já vale os 100 milhões de euros ou ainda vai lá chegar?
Esse negócio de cláusula de rescisão não me interessa, procuro é focar-me no meu trabalho e deixo isso para a direcção do FC Porto e para os meus agentes.

Há três anos, na apresentação aos sócios, parecia espantado a olhar para o estádio. Ainda tem esse impacto ao jogar no Dragão?
Foi a primeira vez que vi o Dragão cheio e fiquei surpreendido. Senti que havia uma interrogação em relação a mim. "Quem será esse Hulk?" Ninguém me conhecia, o futebol do Japão e da Ásia não passa. Ninguém conhecia o meu estilo de jogo e aquilo que eu podia render. Quando comecei a jogar ocupei o meu espaço e hoje sinto-me em casa no Dragão.

Sente-se um ídolo?
Sim, consegui o meu espaço e quero mantê-lo. Acho que tenho um bom entendimento com os adeptos e quando entro em campo todos esperam que dê o meu melhor pelo FC Porto.

O presidente disse, aliás, que o Hulk é o único insubstituível do plantel.

Quando se recebe um elogio do presidente, ainda para mais alguém com a sua história e o seu nome, tenho de me sentir lisonjeado, mas procuro que não me suba à cabeça. Todos os jogadores dão o máximo e podem decidir um jogo. Eu acho que sou substituível, até porque o FC Porto já ganhou muito sem mim. Fico muito feliz pela confiança que o presidente tem em mim e procurarei retribuir da melhor forma, mas acho que todo o plantel tem qualidade para decidir jogos. Vejo todos de igual forma.

"Braçadeira é só um acessório a mais"

Hulk não vai mudar se entrar na hierarquia dos capitães. O brasileiro diz que o líder é Helton, mas conhece as suas responsabilidades e vai exercer o seu papel qualquer que seja o estatuto que lhe reservarem.

Depois da saída do Mariano, está preparado para ser capitão?
O capitão é o Helton e a equipa está bem servida a esse nível. Ele tem muitos anos de casa e tem o respeito de todos. Não penso na braçadeira, quero é jogar. Independentemente de ser capitão, há sempre comunicação e entreajuda. No FC Porto, não é só o capitão que fala, mas o Helton merece a braçadeira e não há razões para mudar.

Mas há mais capitães e um deles saiu...
Isso é com o mister. A minha preocupação é jogar, não ligo muito para isso porque para mim é só um acessório a mais no equipamento. É claro que a responsabilidade aumenta, mas quem me conhece sabe que faço isso sendo ou não capitão. A minha função será a mesma.

Mas sente-se um modelo, uma referência?
Quem chega respeita-me e sinto-me feliz por isso. Quem chega conversa comigo e procuro ajudar. Tenho três anos de clube, mas até parece que são mais...

"Vítor Pereira? Não ficamos a perder"

Conta ter Falcao ao seu lado?
Ele renovou, portanto... Fico feliz, porque é decisivo e o FC Porto fez muito bem em segurar todos os jogadores. Queremos manter o futebol do ano passado e até melhorá-lo com a chegada de alguns jogadores. Queremos voltar a ser campeões e chegar o mais longe possível na Champions. Sem perder a humildade, quem sabe até ganhá-la! Quando se está num clube grande, só podemos pensar grande.

Que lhe parece o Kléber?
Como todos têm visto, é um finalizador, um jogador de área. Todos os que chegaram têm qualidade para lutar por uma vaga. Já lhes disse que vamos ajudá-los porque eles também vieram para ajudar.

Fala-se muito em continuidade face à época passada, mas o que lhe pergunto é se o projecto não tinha o cunho do treinador? Acha que se pode perder algo com a saída de Villas-Boas?
Todos sabem que ele é um grande treinador e uma grande pessoa, que se dava muito bem com todos os jogadores. Mas não ficamos a perder, porque já conhecemos o mister Vítor, já conhecemos o trabalho dele. Já nos ensinava muito e agora que assumiu como treinador tem tudo para vingar e para dar continuidade ao nosso bom momento. Desejo-lhe sorte e que Deus o abençoe para nos dar muitos títulos.

"Aprendi a não falar tanto"

Ainda não percebeu as razões da sua expulsão frente ao Borússia Moenchengladbach, mas reconhece que servirá de exemplo para moderar o seu temperamento. Justifica algum descontrolo com a obsessão pelas vitórias...

Na época passada não viu nenhum vermelho, mas ainda fica revoltado quando acha que as decisões são injustas. Ainda "esquenta" muito, como dizem no Brasil?
Infelizmente, às vezes há lances em que sei que estou certo, mas quem manda é o árbitro e tenho de aceitar. Nem sempre é fácil, porque no jogo estou de cabeça quente e quero ganhar. Quando há um lance duvidoso e estamos a perder ou empatados, acaba por se perder a cabeça. Quem me viu no ano passado sabe que não levei cartões por reclamar. Aprendi muito aqui para não falar tanto, tenho é que respeitar.

E este episódio da expulsão na Alemanha?
Ainda hoje me pergunto por que é que fui expulso. Eu nem sei falar alemão e ele não queria falar inglês. Deu-me amarelo porque disse que tinha sido falta e depois bati palmas e disse "muito bem" e ele deu-me o segundo cartão. É passado, tenho é de me focar em ajudar o FC Porto.

Serve de exemplo para moderar o temperamento?
Lógico. Todo o mundo sabe que não gosto de perder nenhuma bola, que não quero perder nenhum jogo. Vou estar sempre focado em dar o máximo, mas às vezes quero tanto ganhar que aparecem situações em que se perde o controlo. No ano passado não aconteceu isso e também não vai acontecer este ano.

Acha que vai perder a Supertaça por causa daquele momento?
Não, de certeza que não. Os adeptos do FC Porto podem estar descansados que vou estar em campo para essa final.

"Tenho de enganar os adversários"

Raramente tem lesões ou é poupado, mesmo em competições como a Taça de Portugal ou a Taça da Liga. Como é que se faz a manutenção de uma máquina destas?
Graças a Deus nunca tive uma lesão muito grave. Procuro alimentar-me bem e trabalhar para jogar sempre. Quero que o treinador conte comigo para todos os jogos, o meu objectivo é jogar o máximo.

Se pudesse acrescentar algum atributo ao seu jogo, o que seria? Marcar golos de pé direito ou de cabeça?
Isso são situações de jogo... A perna esquerda é a minha perna forte e é lógico que é ela que me vai dar mais golos, mas não penso nos meus defeitos. Se houvesse algo que pudesse mudar, seria não ter sido suspenso. Aquela suspensão prejudicou muita gente e prejudicou a equipa.

A sua imagem de marca é o remate em força. Quando arma o pé esquerdo pensa onde quer meter a bola ou é como sair?
Por vezes sim, mas nem vou falar porque senão os adversários aprendem a marcar-me. Tenho de os enganar, fazer uma finta de corpo. Já sei que se puxar a bola para a esquerda não vou passar nunca, é o que todos esperam. No remate, tudo depende do sítio onde esteja. Às vezes pego-lhe em jeito, outras procuro a força. Tento diversificar.

in "ojogo.pt"

Rodriguez na mesa de negociações

Cristian Rodriguez está na agenda do Peñarol. O clube sul-americano, cuja equipa chegou ontem à Invicta para participar no jogo de apresentação do FC Porto, vai aproveitar a estada na cidade para falar com os dragões sobre a possibilidade de resgatar o avançado, cujo contrato termina no final do próximo ano.

Rodriguez já deixou bem claro em tempo oportuno que o Peñarol é o seu clube coração, como também ficou também explícito num altura em que exibiu a sua bandeira, e os seus dirigentes contam com essa fidelidade para tentarem convencer os portistas a libertá-lo, por empréstimo ou mesmo a título definitivo.


in "abola.pt"

Fucile custa sete milhões

A notícia do interesse do Roma em Fucile não é novo, mas os italianos adiantaram, ontem, que o clube da capital italiana terão de desembolsar sete milhões de euros se quiserem contar com o lateral uruguaio do FC Porto. 

Apesar da sua inesperada ausência na Copa América, Fucile tem sido um nome muito ventilado no mercado, não obstante estar protegido pelos dragões por uma cláusula de rescisão elevada (20 milhões de euros). 

Certo é que o Roma pretende um lateral direito e concentra as suas atenções nesse negócio, depois de ter garantido a contratação do argentino Heinze, que passou pelo Sporting, para o lugar de John Arne Riise, que partiu para o Fulham.


in "abola.pt"

Cluj espera receber quatro milhões por Álvaro Pereira

Álvaro Pereira continua nas bocas do Mundo, não só na América do Sul, onde tem sido uma das figuras de destaque de uma das selecções finalistas da competição continental, o Uruguai, mas também na Europa, vendo o seu nome associado ao interesse de alguns dos principais clubes, com o Liverpool à cabeça.

Ontem, em Inglaterra, o Daily Mail escreveu que o italiano Aquilani está de saída de Anfield Road e pode proporcionar um encaixe financeiro que permita uma abordagem concreta ao FC Porto por Álvaro Pereira (Jensen, do Hamburgo, é a alternativa e custa 12,5 milhões de euros).

Enquanto isso, na Roménia, o proprietário do Cluj, Arpad Paszkany, lembrou os direitos que o seu clube tem sobre o jogador uruguaio (20 por cento), comprado ao Argentinos Juniors por 2,5 milhões de euros e, posteriormente, vendido aos dragões por 4,5 milhões. Em caso de uma eventual transferência pelos 20 milhões da cláusula de rescisão, o Cluj encaixaria mais quatro milhões de euros, o que leva o magnata romeno a considerar que fez «o melhor negócio do futebol romeno nos últimos dez anos».


in "abola.pt"

Nunca o dragão investiu tanto

Pinto da Costa já deu o aval para a saída de 28,5 milhões de euros dos cofres da SAD. Danilo e Alex Sandro representam os maiores investimentos. Superados os números de 2010.

A contratação de Alex Sandro, oficializada durante a madrugada de ontem através de um comunicado à CMVM, fez crescer os números do investimento global do FC Porto em aquisições para a equipa desta época. O valor em causa é agora de 28,5 milhões de euros, o que significa que os dragões nunca tinham aplicado tanto dinheiro na contratação de novos jogadores no mercado normal de transferências.

A grande fatia resulta dos negócios que conduziram às entradas nos quadros portistas dos jovens brasileiros Danilo e Alex Sandro, que custaram, respectivamente, 13 e 9,6 milhões de euros. Mas houve outras três incorporações que obrigaram os portistas a abrir os cordões à bolsa, casos do argentino Iturbe - os dragões investiram cerca de 1,5 milhões de euros por 60 por cento do passe - e do brasileiro Kelvin, por quem o FC Porto terá pago dois milhões de euros ao Paraná para garantir 90 por cento dos seus direitos económicos.


in "abola.pt"

Hagi recomenda Kelvin ao Steaua

A imprensa romena faz hoje notícia de um possível interesse do Steaua no brasileiro Kelvin. 

Escreve a Gazeta Sporturilor que o extremo dos dragões foi mesmo recomendado ao clube de Bucareste por George Hagi, nada menos do que uma lenda viva do futebol romeno e mundial.

Segundo avança o mesmo jornal, a perspectiva do Steaua poderá ser a de entrar num concurso pelo empréstimo do jogador, quando por cá também o Rio Ave, o União de Leiria e a Académica já surgiram indicados como eventuais concorrentes a levar o promissor atacante.

A Gazeta Sporturilor apresentou Kelvin como um dos atacantes mais promissores do momento. 

O portista recolhe mesmo o elogio de «pérola brasileira», ele que acaba de entrar no universo azul e branco, com apenas 18 anos de idade e proveniente do Paraná Clube.


in "abola.pt"

Heróis do novo sonho

PORTISTAS APRESENTAM-SE CHEIOS DE AMBIÇÃO


Luzes, câmaras... golos. Poderia muito bem ser este o mote para o fim de tarde que os adeptos portistas vão viver, hoje, no Estádio do Dragão. Os responsáveis do FC Porto prepararam uma enorme festa de apresentação do seu plantel, que terá no particular com o Peñarol, do Uruguai, o seu prato forte. Contudo, para lá do agrado de presenciar o prometido espetáculo de luz e cor, os adeptos que se deslocarem ao reduto azul e branco fá-lo-ão com uma certeza: o FC Porto mantém no seu elenco, pelo menos para já, todas as grandes estrelas que deram corpo à época de sonho do último ano e tem a ambição de fazer mais e melhor.
Não será com certeza por acaso que, após a conquista de mais um troféu europeu na temporada transata, os responsáveis do clube decidiram montar um espetáculo que irá colocar em evidência as grandes conquistas internacionais dos dragões. É que apesar das ausências de jogadores como Alvaro Pereira, Guarín, Cristian Rodríguez, James Rodríguez e Falcão na festa de hoje, a continuidade no plantel destes e de outros nomes – Hulk, João Moutinho e Rolando, por exemplo, são presenças asseguradas – alimenta os desejos europeus dos adeptos.
in "record.pt"

Italianos insistem em Fredy Guarín

INTER MILÃO PODE AVANÇAR PARA O COLOMBIANO


Fredy Guarín está em alta. O nome do médio portista foi ontem apontado pela “Gazzetta dello Sport”, de Itália, como estando na lista de reforços do Inter Milão.
O interesse dos milaneses já havia sido noticiado após o final da época portista; contudo, ganhou agora renovada força, uma vez que, segundo aquele jornal transalpino, o Inter Milão estará a sentir dificuldades para reforçar o seu plantel com as suas opções preferenciais, o brasileiro Casemiro, do São Paulo, e o argentino Banega, do Valência. A aquisição de um médio de características defensivas é uma das prioridades do treinador Gian Gasperini, que este ano assumiu os destinos da equipa, tendo orientado os internacionais portugueses Eduardo e Miguel Veloso, no Génova, durante a última época.
in "record.pt"