quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vítor Pereira: "Não quero ter jogadores a mais"

Vítor Pereira era, no final do embate de ontem, um técnico satisfeito por ter terminado o ano como vem sendo hábito no clube que treina desde o início da temporada: a vencer. Aliás, era a única via aberta à lógica azul e branca. "Era importante acabar o ano a ganhar e foi isso que aconteceu. Cumprimos com a nossa obrigação e demos sequência a uma série de bons resultados", destacou, com propriedade, uma vez que o FC Porto apenas empatou um jogo, na recepção ao Zenit, nas últimas seis partidas oficiais, nas várias frentes em que compete.
Sobre a entrada com o pé direito na Taça da Liga, o treinador assumiu que fora obrigado a mexer na equipa na segunda parte. E explicou porquê. "Alterámos vários jogadores o que diminuiu a dinâmica de jogo num campo pequeno, sempre difícil, perante um Paços agressivo, compacto e concentrado. Na segunda parte, acelerámos o jogo e, para isso, fui obrigado a meter em campo o Moutinho e o Hulk."
Em Janeiro o plantel recebe um novo atleta: Danilo. "Com a sua entrada, faremos os devidos ajustamentos, até porque não quero ter gente a mais no grupo de trabalho."
Vítor Pereira fez ainda um pequeno balanço da época: "Tem havido aspectos positivos e outros para melhorar. Estamos num processo de evolução e vamos estar preparados para a segunda volta do campeonato", advogou.

in "pjpgp.pt"

FC Porto um a um

A figura

Cristian Rodríguez 7
Atirador moralizado voltou para se fixar

O golo contra o Marítimo foi uma verdadeira injecção de moral. De regresso à titularidade, três meses depois da última vez (em casa do Feirense), Rodríguez foi o mais rematador da equipa (cinco ensaios) e nunca o fez de forma despropositada. Muito bem a ler a posição de Cássio no golo que abriu o jogo, o Cebola imprimiu velocidade ao jogo e recusou fixar-se à esquerda, onde começou. Nas diagonais provocou o caos na defesa pacense e no arranque para a baliza nunca hesitou. Nos últimos 20 minutos de jogo caiu fisicamente, mas a pouca utilização recente explica e desculpa essa quebra. Com um bocadinho mais de acerto podia, pelo menos, ter bisado, uma vez que além de uma perdida flagrante fez um remate ao ângulo superiormente defendido pelo guarda-redes adversário.



Bracali 5
Redimiu-se da defesa incompleta no golo pacense com um voo rasteiro a evitar o 2-1. Tem de melhorar com os pés.

Maicon 5
Ausente do processo ofensivo, facilitou aos 39' na vigilância a Melgarejo. De resto, um jogo tranquilo.

Otamendi 6
Exibição serena, no papel de comandante. Geriu bem o posicionamento dos colegas e tentou o golo aos 66.'

Mangala 7
Fantástico nas dobras, muito rápido a reagir e inteligente a sair a jogar. Excelente jogo.

Alex Sandro 6
Manuel José nunca procurou o 1x1 e, por isso, ficou por saber o que vale a defender este lateral que, ofensivamente, parece valer os 9,6 milhões de euros que o FC Porto pagou. Segura bem a bola, cruza tenso e joga sempre no apoio ao extremo.

Souza 6
Ganhou confiança com o decorrer dos minutos e, quando saiu, estava a ser importante para travar o ímpeto pacense.

Belluschi 6
Embora nem sempre com resultados práticos, teve boas ideias e alguns pormenores que encantaram. Melhorou no segundo tempo, quando pôde jogar na posição preferida.

Djalma 5
Como extremo não ganhou uma a Luisinho. Recuou para lateral após o intervalo e finalmente notou-se: atacou mais e melhor, mas também foi permissivo face a Melgarejo.

Varela 5
Mais expedito do que noutras ocasiões, não conseguiu ainda encontrar forma de ser decisivo. Falhou no último passe.

Kléber 5
A assistência deliciosa para o primeiro golo e a eficácia a jogar de costas na primeira parte indiciavam uma boa partida. Estranhamente apagou-se.

João Moutinho 6
Acrescentou ritmo ao meio-campo e a identidade que a equipa necessitava. Sem brilhar, foi muito importante.

Hulk 7
Num dia bom, parte qualquer defesa. Assim o fez quando ganhou o penálti que o próprio converteu. Antes já tinha desenhado duas jogadas individuais muito boas. E só jogou 33 minutos...

Fernando 5
Estabilizou a equipa e reforçou a segurança defensiva.

in "ojogo.pt"

Ligados à Taça por Hulk

Vítor Pereira disse que a Taça da Liga não é prioritária e garantiu ainda que a prova não ganhou importância após a eliminação na Taça de Portugal, mas os sinais que deu ontem, ao longo do jogo, apontam noutro sentido. Afinal, não hesitou em chamar João Moutinho ao intervalo e, pouco depois, Hulk para desbloquear a partida. O FC Porto venceu em Paços de Ferreira e está bem posicionado para seguir em frente na prova, concluindo o ano com mais um triunfo, somando o sexto jogo seguido sem perder, um recorde com este treinador.
Aproveitando o embalo do golo ao Marítimo, Rodríguez foi aposta inicial e voltou a demonstrar enorme profissionalismo, mesmo estando a poucos dias de poder comprometer-se legalmente com outro clube. O uruguaio fez ouvidos de mercador à ideia de que a Taça da Liga contava pouco e disputou cada lance no limite, abrindo o marcador com um grande golo, logo aos 2'. O Paços abalou, mas, curiosamente, não precisou de muito tempo para reagir porque tem Manuel José, um jogador com um pé direito bem calibrado. E foi num livre apontado por ele, em que Cohene ganhou de cabeça e William confirmou na linha, que o equilíbrio voltou ao marcador.
Dois golos em 16' entusiasmavam os espectadores, mas foi sol de pouca dura porque, a partir daí, a qualidade do jogo acompanhou a temperatura, arrefecendo. E porquê? Sobretudo porque Vítor Pereira apresentou um desenho táctico inédito, com Souza e Belluschi no meio-campo e quatro homens mais à frente: Djalma, Kléber, Varela e Rodríguez. Destes, só o angolano nunca deixou a sua posição: o lado direito (na segunda parte, porém, desceu para lateral). Os outros andaram soltos, anárquicos, e a verdade é que não havia quem assentasse as ideias. Os lances acabavam invariavelmente sem perigo para o Paços. Só a espaços, Cebola e Alex Sandro iam dando algum trabalho a Cássio.
Por isso, ao intervalo, Vítor Pereira rectificou e devolveu o esquema habitual à equipa, enquanto Henrique Calisto mantinha os dois trincos: Filipe Anunciação e André Leão. O FC Porto dava sinais de retoma, mas o jogo emperrava porque o lado direito continuava coxo. Varela não foi capaz de criar um lance de perigo, obrigando Hulk a horas extras. O Incrível entrou, colocou o Paços em sentido, e fez o golo da vitória de penálti, a castigar uma falta cometida por Fábio Faria. Hulk termina 2011 da mesma forma como começou: a marcar de grande penalidade e na Taça da Liga.
Antes do golo portista, porém, é justo dizer que Melgarejo podia ter marcado duas vezes ao sugir nas costas de Djalma e na cara de Bracali. Henrique Calisto, mexeu, finalmente, na equipa, mas Backar, Lugo e Caetano nada acrescentaram. Aliás, foi o FC Porto a estar mais perto do terceiro do que o Paços do empate. E por quem haveria de ser? Hulk, pois claro.

Arbitragem

Grande penalidade bem assinalada

Rui Costa ajuizou bem o lance mais complicado da partida, ao apontar para a marca de grande penalidade quando Fábio Faria albarroou Hulk, apesar dos protestos dos pacenses. No capítulo disciplinar também esteve bem, indo ao bolso apenas nos lances mais duros.

in "ojogo.pt"

P. Ferreira-F.C. Porto, 1-2 (crónica)

Formação de Vítor Pereira ganhou duas vezes: um jogo e um jogador. Não encantou, é verdade, e segue assim, apenas quanto basta.


F.C. Porto somou duas vitórias em Paços e partiu para férias de sorriso rasgado. Ganhou o jogo e ganhou um jogador. Rodriguez, claro. O uruguaio pareceu um jogador diferente, cheio daquelas vertigens boas: que trazem as emoções para a flor da pele e alimentam a adrenalina do desafio.

Jogou solto, apareceu a toda a largura do terreno e aproveitou a liberdade para gritar que tem o poder. Por exemplo de nos encantar. Fantástico aquele golo madrugador, num remate inspirado. Depois disso esteve mais duas vezes perto de marcar. Naturalmente. Aquela atitude tinha de trazer créditos.

O F.C. Porto, esse, entrou no jogo a marcar e partiu para um quarto de hora muito agradável, de domínio completo e mais uma ou outra ocasião de golo. O P. Ferreira, claro, justificava o último lugar da Liga e o estado de depressão generalizado. Mostrava-se até incapaz de sair da defesa.

Até que marcou também ele no primeiro remate: Rodriguez perdeu de cabeça para Cohène e Alex Sandro perdeu para William, que mandou tudo para o empate inaugural. Ora o golo virou tudo do avesso: o P. Ferreira cresceu e o F.C. Porto sentiu o peso das dores recentes. O jogo ficou mais pobre.

Nessa altura foi impossível também não sentir a falta de sete titulares. Só Belluschi e Rodriguez davam coerência ao jogo portista, perante a ausência de Hulk, Moutinho ou Álvaro Pereira. Por falar nisso, Alex Sandro não ficou ainda perto de criar a água na boca que o preço do passe justifica.

Voltando atrás, de resto, importa dizer que o F.C. Porto podia até ter saído para intervalo a perder, mas William acertou precisamente em Alex Sandro, que era por aquela altura o único adversário entre ele e o golo. Por aqui já se vê como a formação de Vítor Pereira teve alguma sorte. O resto foi mérito.

E esse, o mérito, chegou na segunda parte, lado a lado com João Moutinho e Hulk. O treinador quis ganhar o jogo, embora não deixasse de afirmar que a Taça da Liga é secundária, lançou os ases que guardava e dominou completamente a segunda parte. Só por uma vez o Paços respirou.

Aconteceu num remate de Melgarejo, ele também que por três vezes ameaçou marcar. Depois disso Hulk sofreu falta indiscutível dentro da área e apontou da marca de grande penalidade o golo da vitória. O P. Ferreira esvaziou como uma balão e o F.C. Porto controlou sem problemas o triunfo.

Voltou a não encantar, mas voltou também a ganhar. Segue assim, portanto, apenas o quanto baste. Somando vitórias no último mês que lhe tornam o natal mais doce e o futuro incólume. Pelo menos aqui, onde ainda vive: na Taça da Liga e na Liga. Pelo caminho ganhou Cristián Rodriguez, lá está. 

Até quando?

in "maisfutebol.iol.pt"

«Proposta mais séria para Gutierrez é de Portugal», diz empresário

Teófilo Gutierrez está novamente na rota portuguesa. Recorde-se que o atacante, internacional colombiano do Racing Club, (Argentina), de 26 anos, já foi apontando como uma das possíveis soluções que Vítor Pereira pretende para resolver os problemas atacantes dos dragões.

Desta vez, face aos muitos clubes que já se procuraram informar da actual situação do avançado, o seu empresário optou por não revelar nomes, mas deixou uma garantia.

«A proposta mais séria é de Portugal e são valores incomportáveis para a Argentina», disse o agente que não falou em nomes de clubes para o atacante. 


in "abola.pt"

«Assinei por um dos melhores» - Defour

De baixa no FC Porto mas excitado com a aventura em Portugal, Defour explicou na revista Sport/Foot os contornos que levaram a sua transferência, entregando-se por completo à causa que abraçou.

«Assinei por um dos oito melhores clubes da Europa», elogiou, justificando as razões por detrás de um volte-face nas suas negociações com o Lokomotiv Moscovo, que tinha sério avanço na sua aquisição.

«Já tínhamos conversado e era uma proposta financeiramente superior e muito vantajosa. Mas o projecto desportivo do FC Porto era mais interessante. Souberam do interesse russo junto do Standard e pediram-me para esperar. O Lokomotiv queria uma resposta rápida mas não gosto de decidir estas coisas à pressa», declarou o internacional belga, sugerido pela dimensão mundial do FC Porto em detrimento dos rublos acenados pelo clube treinado por José Couceiro.

Já distantes as delicadas conversações que resultaram na sua ligação ao FC Porto, Defour lembra o amargo de boca que ficou no clube belga: - Eles já tinham um acordo com o Lokomotiv muito rentável.


in "abola.pt"

«Ambiciono dar o salto» - Éder

Éder, da Académica, tem sido apontado como potencial reforços do FC Porto na próxima temporada, estando também na mira de alguns clubes estrangeiros, mas no final da partida ante o Aves, para a Taça de Portugal, o avançado garante que, por enquanto, não existe acordo com os dragões.

«Interesse em mim? Não sei, para já vou procurar dar o meu melhor pela Académica, que é o meu clube, e depois disso logo se verá o que surge. Por enquanto não sei de nada», disse, referindo-se ao FC Porto. O atacante luso, no entanto, deixa aberta a porta à saída, sobretudo porque espera poder representar, em breve, a Selecção Nacional.

«Gostava de estar no Euro e vou dar o máximo por isso, para ser chamado. Ambiciono dar o salto. Se não for na Académica....»

O dia de hoje, no entanto, era de Taça de Portugal, competição que os estudantes estão agora mais perto de vencer, depois da vitória sobre o Aves.

«Penso que fizemos um bom jogo. Foi importante marcar cedo, para jogarmos um pouco mais tranquilos. Agora queremos chegar ao Jamor, é nossa convicção que o podemos alcançar, e um desejo deste grupo», salientou na flash-interview, pouco depois do apito final.


in "abola.pt"

River Plate confirma negociações por Belluschi

O River Plate confirmou a existência de negociações com o FC Porto, tendo em vista a contratação de Fernando Belluschi.

Em declarações prestadas à Radio Cooperativa, Daniel Mancusi, membro do conselho de futebol do clube argentino, desmentiu, porém, que o avançado Funes Mori possa rumar aos azuis-e-brancos.

«Na negociação por Belluschi, nunca surgiu o nome de Funes Mori», esclareceu.

Fernando Belluschi tem contrato com o FC Porto até 2015 e uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros.


in "abola.pt"

Liverpool na frente por Fernando

O Liverpool parece ser o clube mais bem colocado para garantir o concurso de Fernando na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro.

De acordo com a Imprensa italiana, os reds estão em vantagem em relação aos demais clubes interessados no médio brasileiro, nomeadamente Roma e Inter Milão.

Fernando tem contrato com o FC Porto até Junho de 2014 e uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros.

Nos últimos dias, foi noticiado que o Liverpool poderia fazer chegar ao Dragão uma proposta de 20 milhões de euros pelo número 25 dos azuis-e-brancos.


in "abola.pt"