Formação de Vítor Pereira ganhou duas vezes: um jogo e um jogador. Não encantou, é verdade, e segue assim, apenas quanto basta.
O F.C. Porto somou duas vitórias em Paços e partiu para férias de sorriso rasgado. Ganhou o jogo e ganhou um jogador. Rodriguez, claro. O uruguaio pareceu um jogador diferente, cheio daquelas vertigens boas: que trazem as emoções para a flor da pele e alimentam a adrenalina do desafio.
Jogou solto, apareceu a toda a largura do terreno e aproveitou a liberdade para gritar que tem o poder. Por exemplo de nos encantar. Fantástico aquele golo madrugador, num remate inspirado. Depois disso esteve mais duas vezes perto de marcar. Naturalmente. Aquela atitude tinha de trazer créditos.
O F.C. Porto, esse, entrou no jogo a marcar e partiu para um quarto de hora muito agradável, de domínio completo e mais uma ou outra ocasião de golo. O P. Ferreira, claro, justificava o último lugar da Liga e o estado de depressão generalizado. Mostrava-se até incapaz de sair da defesa.
Até que marcou também ele no primeiro remate: Rodriguez perdeu de cabeça para Cohène e Alex Sandro perdeu para William, que mandou tudo para o empate inaugural. Ora o golo virou tudo do avesso: o P. Ferreira cresceu e o F.C. Porto sentiu o peso das dores recentes. O jogo ficou mais pobre.
Nessa altura foi impossível também não sentir a falta de sete titulares. Só Belluschi e Rodriguez davam coerência ao jogo portista, perante a ausência de Hulk, Moutinho ou Álvaro Pereira. Por falar nisso, Alex Sandro não ficou ainda perto de criar a água na boca que o preço do passe justifica.
Voltando atrás, de resto, importa dizer que o F.C. Porto podia até ter saído para intervalo a perder, mas William acertou precisamente em Alex Sandro, que era por aquela altura o único adversário entre ele e o golo. Por aqui já se vê como a formação de Vítor Pereira teve alguma sorte. O resto foi mérito.
E esse, o mérito, chegou na segunda parte, lado a lado com João Moutinho e Hulk. O treinador quis ganhar o jogo, embora não deixasse de afirmar que a Taça da Liga é secundária, lançou os ases que guardava e dominou completamente a segunda parte. Só por uma vez o Paços respirou.
Aconteceu num remate de Melgarejo, ele também que por três vezes ameaçou marcar. Depois disso Hulk sofreu falta indiscutível dentro da área e apontou da marca de grande penalidade o golo da vitória. O P. Ferreira esvaziou como uma balão e o F.C. Porto controlou sem problemas o triunfo.
Voltou a não encantar, mas voltou também a ganhar. Segue assim, portanto, apenas o quanto baste. Somando vitórias no último mês que lhe tornam o natal mais doce e o futuro incólume. Pelo menos aqui, onde ainda vive: na Taça da Liga e na Liga. Pelo caminho ganhou Cristián Rodriguez, lá está.
Até quando?
Jogou solto, apareceu a toda a largura do terreno e aproveitou a liberdade para gritar que tem o poder. Por exemplo de nos encantar. Fantástico aquele golo madrugador, num remate inspirado. Depois disso esteve mais duas vezes perto de marcar. Naturalmente. Aquela atitude tinha de trazer créditos.
O F.C. Porto, esse, entrou no jogo a marcar e partiu para um quarto de hora muito agradável, de domínio completo e mais uma ou outra ocasião de golo. O P. Ferreira, claro, justificava o último lugar da Liga e o estado de depressão generalizado. Mostrava-se até incapaz de sair da defesa.
Até que marcou também ele no primeiro remate: Rodriguez perdeu de cabeça para Cohène e Alex Sandro perdeu para William, que mandou tudo para o empate inaugural. Ora o golo virou tudo do avesso: o P. Ferreira cresceu e o F.C. Porto sentiu o peso das dores recentes. O jogo ficou mais pobre.
Nessa altura foi impossível também não sentir a falta de sete titulares. Só Belluschi e Rodriguez davam coerência ao jogo portista, perante a ausência de Hulk, Moutinho ou Álvaro Pereira. Por falar nisso, Alex Sandro não ficou ainda perto de criar a água na boca que o preço do passe justifica.
Voltando atrás, de resto, importa dizer que o F.C. Porto podia até ter saído para intervalo a perder, mas William acertou precisamente em Alex Sandro, que era por aquela altura o único adversário entre ele e o golo. Por aqui já se vê como a formação de Vítor Pereira teve alguma sorte. O resto foi mérito.
E esse, o mérito, chegou na segunda parte, lado a lado com João Moutinho e Hulk. O treinador quis ganhar o jogo, embora não deixasse de afirmar que a Taça da Liga é secundária, lançou os ases que guardava e dominou completamente a segunda parte. Só por uma vez o Paços respirou.
Aconteceu num remate de Melgarejo, ele também que por três vezes ameaçou marcar. Depois disso Hulk sofreu falta indiscutível dentro da área e apontou da marca de grande penalidade o golo da vitória. O P. Ferreira esvaziou como uma balão e o F.C. Porto controlou sem problemas o triunfo.
Voltou a não encantar, mas voltou também a ganhar. Segue assim, portanto, apenas o quanto baste. Somando vitórias no último mês que lhe tornam o natal mais doce e o futuro incólume. Pelo menos aqui, onde ainda vive: na Taça da Liga e na Liga. Pelo caminho ganhou Cristián Rodriguez, lá está.
Até quando?
in "maisfutebol.iol.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário