domingo, 18 de agosto de 2013

FC Porto intermitente, mas contundente na hora da verdade (1x3)

O FC Porto largou muitas gotas de suor para conseguir arrecadar os três pontos no Estádio do Bonfim, que fervilhou na segunda parte devido a algumas decisões de João Capela. Os dragões demoraram a mostrar estofo ofensivo e erraram várias vezes defensivamente, numa partida em que Kieszek foi expulso no momento da inversão da partida e na qual Josué voltou a somar pontos.

Paulo Fonseca surpreendeu ao apostar em Josué, uma opção que, ainda assim, não era tão imprevisível como isso, atendendo a que o número oito dos dragões foi recuperado para o futebol pelo técnico em Paços de Ferreira. O jogador foi aposta em virtude de Silvestre Varela não ter recuperado da lesão, ele que nem sequer figurou na ficha de jogo, tendo sido substituído à última hora por Carlos Eduardo.

©Carlos Alberto Costa
Vezo tirou, Rafael Martins meteu

O jogo começou com muito FC Porto e com um Vitória de Setúbal que logo aceitou a supremacia do adversário e manteve a contenção defensiva enquanto os dragões mantinham a avalanche inicial.

Rúben Vezo foi o primeiro grande protagonista. Jackson fez tudo bem, inclusivamente o toque para a baliza, mas o defesa setubalense tirou a bola em cima (mesmo em cima!) da linha de golo, decorridos que estavam quatro minutos.

Contudo, após os primeiros dez minutos, e na primeira vez que o Vitória chegou à baliza de Helton, ainda deu hipóteses ao guardião de brilhar, mas Rafael Martins foi certeiro na recarga e colocou os homens da casa na frente.

O FC Porto acusou em demasia o golo e demorou muito tempo a reagir, enquanto que o Vitória se ia galvanizando com o resultado, passando a ser uma equipa atrevida e que equilibrou o jogo em lances ofensivos.

Aliás, só perto do intervalo os comandados por Paulo Fonseca desempataram em oportunidades de golo (3 contra 4), mas não estavam a ser nada convincentes para quem assistia à partida, num jogo que contou com muito apoio dos setubalenses, que acorreram em massa ao Bonfim.

©Carlos Alberto Costa
Quintero «abre-latas» e Capela no centro das atenções

O segundo tempo abriu com um FC Porto que continuou a tardar em sufocar o adversário, como se exigia a uma equipa que é tricampeã nacional, mas o golo surgiu cedo e o filme do jogo mudou depois desse lance.

João Capela assinalou falta de Dani sobre Jackson dentro da área e consequente grande penalidade. Nem o colombiano, nem Lucho quiseram assumir a responsabilidade e foi o agora maduro Josué quem pegou na bola, a colocou na marca e acertou no alvo. Na sequência do lance, o português foi à rede buscar o esférico e envolveu-se numa picardia com Kieszek, que perdeu a cabeça e acabou por ser expulso.

O guardião acabou por estragar a estratégia de José Mota, que teve que retocar a equipa. Mesmo assim, os dragões não conseguiam desmoronar a alma setubalense, incentivada pelos indignados adeptos, em fúria com o árbitro João Capela.

Até que entra Juan Quintero, aos 60 minutos, para, no minuto seguinte, abrir a lata da vitória com um grande golo, de pé esquerdo à entrada da área.

Paulo Fonseca respirava de alívio, mas não por muito tempo. É que o Vitória de Setúbal, que nada tem a ver com a equipa da época passada, acreditou mesmo com dez homens e causou calafrios constantes a uma defensiva portista que mantém a tendência do excesso de confiança.

Com isso, foram vários os lances de perigo que rondaram a baliza de Helton, ele que viu Otamendi fazer o que Vezo tinha feito na primeira parte: tirar uma bola em cima do risco de baliza.

Os dragões só puderam respirar de alívio aos 88 minutos, com Jackson Martínez a receber uma bola rasteira desde a esquerda e a marcar finalmente, ele que desperdiçou vários lances durante toda a partida.

Nota para o belo ambiente que se viveu no Bonfim, com muito entusiasmo dos adeptos, embora com algumas situações excessivas verificadas num jogo de futebol. Destaque também para a equipa vitoriana, que não merecia resultado tão pesado pela forma exemplar como se apresentou em campo. Resta saber se José Mota vai perdoar Kieszek pelo disparate do polaco...

in "zerozero.pt"
 O Vitória de Setúbal recebe o campeão nacional no seu reduto em jogo a contar para a primeira jornada da nova temporada. Os dragões são favoritos e jogarão depois de saberem os resultados dos adversários diretos, já que o SC Braga jogou na passada sexta-feira e Sporting e Benfica têm os respetivos encontros marcados para esta tarde.

Em terras do Sado, os dragões costumam dar-se muito bem, sendo necessário recuar até 1997 para encontrar uma partida onde o FC Porto não venceu na deslocação a Setúbal e até 1983 para descobrir a última vitória sadina.

Mota quer passeio mais tranquilo
José Mota, de partida para a terceira época em Setúbal, tem em mãos a tarefa de devolver a tranquilidade à equipa, no que à tabela classificativa diz respeito.

O técnico sabe das dificuldades do clube, mas também já tem conhecimento de causa suficiente para saber com o que conta - e com o que não conta - nos vitorianos, que têm a manutenção como objetivo primordial para a nova temporada.

A equipa foi retocada, saindo jogadores que costumavam ser titulares na época passada, como são os casos de Pedro Santos e Bruno Amaro, ou de outros que já eram «donos» do balneário, casos de Ricardo Silva, José Pedro ou Amoreirinha.

A juventude é agora ainda mais evidente, num clube que quer, cada vez mais, fazer da sua formação uma bandeira para o plantel principal. Esse dado pode ter influência negativa, já que a ansiedade e a inexperiência são mais prováveis, mas para isso existe José Mota, curiosamente o técnico que ainda mantém o registo de ter sido o último treinador a vencer no Estádio do Dragão para o campeonato.


De Vitória para Vitória com o objetivo intacto: vencer
Depois da conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao Vitória de Guimarães, eis que os dragões defrontam agora o outro Vitória, no arranque do campeonato.

A pré-temporada prometeu muito aos adeptos portistas, só que isso em nada adianta o FC Porto em relação aos adversários, ideia que tem sido vincada por Paulo Fonseca, ele que vai fazendo a gestão do plantel com algumas mudanças.

Para este jogo, o técnico deixou de fora o brasileiro Maicon, o uruguaio Fucile (titular e elogiado no jogo da Supertaça), o «menino bonito» Kelvin ou Iturbe. Mais do que fazer escolhas, o técnico tem a dura tarefa de gerir egos de um balneário recheado de qualidade e de competitividade, mas onde ninguém gosta de ser preterido.

Com Danilo de regresso, após ter cumprido castigo, a defensiva portista deve voltar à sua linha habitual, com o brasileiro na direita, o compatriota Alex Sandro na esquerda, Mangala e Otamendi no centro, para além de Helton na baliza. No resto, Paulo Fonseca deve manter a aposta nos que jogaram na Supertaça, sobretudo depois de, em conferência de imprensa, ter assumido que Licá vai figurar no onze.

A aposta portista para a nova época é clara: revalidar o título e chegar (mais) longe nas competições europeias, algo que falhou com Vítor Pereira e que terá certamente influenciado a não-renovação do antigo timoneiro. À atenção de Paulo Fonseca, que parece já ter caído no goto da exigente plateia do Dragão, que, ainda assim, não gosta de fazer juízos precipitados e que estará à espera dos jogos a valer.


in "zerozero.pt"

Castro: «Desliguei do FC Porto»

O médio dos portistas, que renovou e foi emprestado ao Kasimpasa, garantiu que já não está «obcecado pelo regresso» e que só pensa no seu novo clube, mostrando-se amargurado por não ter triunfado no Dragão, mas agradecendo aos responsáveis do clube.
«Não passei a titular porque chegaram muitos jogadores para a minha posição. Isto não é uma crítica, porque devo reconhecer que Pinto da Costa, Antero Henrique e Paulo Fonseca foram impecáveis comigo. Eles sabem o que sofri na última época e o que me doía ficar de fora. Nas últimas semanas tivemos uma conversa sincera e agradeço-lhes por me terem facilitado esta solução», começou por explicar, em declarações a O Jogo.

O médio de 25 anos inicia o seu quinto empréstimo, ele que é formado no FC Porto, e confessou que lhe custa «que não se aposte em jogadores portugueses na Liga», contando que existem «grandes talentos que têm de sair para se mostrar», embora ressalve que não se vê nessa situação.

Sobre a nova etapa, André Castro conta que «o projeto do Kasimpasa é muito bom, as instalações são de classe mundial e o clube está a investir forte para ficar nos quatro primeiros do campeonato».
 
«Não sei o que vai acontecer no futuro, desliguei do FC Porto e só estou focado em fazer uma grande época, num campeonato que está recheado de bons jogadores. Isso motiva-me e é essa a minha aposta. Já não estou obcecado com o regresso, até porque o Kasimpasa tem opção de compra», completou.

Por fim, sobre o novo treinador dos dragões, Castro acredita que «acertaram na escolha» em Paulo Fonseca. O médio destacou os «métodos de trabalho muito bons, a personalidade e o trato com o plantel», que confessa ter adorado.

in "zerozero.pt"

Holofotes sobre Jackson

As declarações de Jackson Martínez em Barcelona, ao serviço da seleção da Colômbia, dando conta de que não havia nenhum avanço em relação à renovação e que não excluía a possibilidade de rumar a outras paragens, marcaram a semana do FC Porto.

O goleador, no entanto, sossegou as hostes portistas um dia depois, mostrando total abertura para prosseguir de dragão ao peito, pelo menos mais esta temporada e até prorrogar o vínculo, mediante, naturalmente, as devidas contrapartidas financeiras.

Com o processo de renovação em ritmo acelerado pela SAD, que deverá oferecer ao colombiano um salário mensal que pode chegar aos 1,5 milhões de euros, Jackson concentra-se agora apenas e só na partida com o V. Setúbal, que esta noite, no Estádio do Bonfim, marca o arranque da caminhada do FC Porto para tentar chegar ao almejado tetracampeonato. 

in "abola.py"

Perseguição às marcas pessoais começa hoje

Uns procuram marcar golos, outros servi-los e, claro, há quem tenha por missão evitá-los. É na tentativa de cumprir da melhor forma as suas funções dentro de campo que os jogadores vão acumulando números ao longo da época. Hoje, também a ambição de superar marcas pessoais tem início para os jogadores do FC Porto.

Jackson é desde logo o caso mais evidente: depois de ter marcado 26 golos na sua época de estreia, o colombiano tem a difícil missão de ir mais além de um registo que merece respeito... nas mesmas 30 jornadas por si disputadas em 2012/13. Do outro lado do campo, Helton, que na última época sofreu 14 tentos na Liga, apontará aos – apenas – nove que consentiu em 2010/11, o seu melhor registo desde que se tornou titular indiscutível. Um objetivo de horizonte ainda mais longínquo tem Lucho, que conta por títulos todas as temporadas que jogou no FC Porto: ao todo são seis campeonatos nacionais em cinco anos e meio de azul e branco. A decisão de 2013/14 começa já hoje.

in "record.pt"

Ricardo abre porta da frente

O extremo Ricardo, de 19 anos, é desejado em Guimarães, mas, salvo algum facto inesperado até ao fecho do mercado, vai mesmo jogar pelo FC Porto esta temporada.

Record sabe que os dragões pretendem fazer evoluir o jogador no seio do próprio clube, sob o princípio de que todos podem ser utilizados tanto pela formação principal como na equipa B. Uma perspetiva que também deve abranger Tiago Rodrigues. Quanto a Ricardo, foi convocado para Setúbal por troca com Kelvin.

in "record.pt"

Iturbe: futuro complicado

Três mudanças na convocatória, mas nem isso permite o regresso do argentino. Vida difícil... 
 
K elvin foi jogar à equipa B, Izmailov continua de fora, Varela vem de uma lesão, mas nem assim Iturbe entra nos convocados de Paulo Fonseca, o que, ao acontecer pela segunda semana consecutiva, adensa o mistério em torno do futuro do argentino, aparentemente muito mais perto de sair do que propriamente de ficar.

É que o esquerdino nem está a cumprir o plano de outros colegas relativamente ao ganho de ritmo na equipa B o que, depois de uma pré-época inteira com bastante utilização e muita moral adquirida, não deixa de surpreender e comprovar que o jogador não tem vida fácil no Dragão.

in "ojogo.pt"

Herrera quer ser como Riquelme

O médio mexicano voltou a ser convocado por Paulo Fonseca, mas é provável que volte a ser suplente. Explica que está ainda a aprender nesta fase da carreira.

Para já, um par de pormenores na pré-temporada que fazem compreender a opção do FC Porto pelo médio mexicano e uma "louca" corrida no jogo que fez pelo FC Porto B em casa do Beira-Mar. Mas, há mais para saber de Herrera.

Em entrevista à revista do clube, o futebolista não esconde ídolos. "Em criança admirava muito Riquelme", diz o mexicano de apenas 23 anos, campeão olímpico no ano passado. Agora, tem outras referências. "Admiro muito a forma como joga o

Iniesta", explica.

Herrera confessa que não conhecia muito do FC Porto antes de assinar contrato, mas que agora tem a certeza que decidiu bem. "Agora que cheguei a Portugal

é que estou a aprender o que significa, e o que é, o FC Porto", dissse, destacando a importância de ter no plantel o compatriota Diego Reyes.

"Na verdade, com a presença de Reyes sinto-me mais cómodo, mais à-vontade, porque tenho com quem comentar esta primeira fase e o que se vai passando com o grupo. Mas acredito que o mais importante é que me socialize com os demais", diz ainda falando dos tempos de adaptação que vai vivendo em Portugal.

in "ojogo.pt"