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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Marçal responsabiliza Lisboa

«Carlos Lisboa foi uma vergonha»Mal soou a buzina no Dragão Caixa, sentenciando a vitória do Benfica, entre os festejos dos jogadores que acabavam de se sagrar campeões, o treinador Carlos Lisboa gesticulou de forma provocatória para uma das bancadas. O capitão portista Nuno Marçal correu para o técnico, exigindo respeito e a partir daí os ânimos exaltaram-se num efeito contágio, sublinhado, horas mais tarde, pelo comunicado do FC Porto: "O treinador Carlos Lisboa podia festejar a vitória de forma urbana e civilizada, mas preferiu fazê-lo provocando e insultando com palavrões os adeptos do FC Porto". Os incidentes que as imagens comprovam foram também esclarecidos, em declarações ao Porto Canal, por Nuno Marçal: "Se já estava orgulhoso da nossa massa associativa, agora ainda estou mais, porque se portaram lindamente, preocupando-se apenas em apoiar o FC Porto. O comportamento do treinador do Benfica no fim do jogo foi simplesmente vergonhoso, foi algo inqualificável". Indignado, Nuno Marçal realçou: "O símbolo nacional, que todos qualificam como melhor jogador de todos os tempos, como treinador foi uma vergonha. O que lhe fui dizer é que tem de ter respeito na casa do FC Porto. Foi campeão, mas não vai ter os meus parabéns, porque não merece. O que ele fez foi incendiar o ambiente."

Confrontado com a acusação de comportamento insultuoso, Carlos Lisboa respondeu. "Não corresponde à verdade. No final do jogo estava satisfeito e a festejar com os meus jogadores. Há uma fotografia em que estou a ser mandado ao ar pelos jogadores." Sobre as palavras que Marçal lhe dirigiu, o técnico referiu: "Veio ter comigo e com os jogadores do Benfica, dizendo para não estarmos ali a comemorar, mas acho que não estávamos a fazer nada de mal."
Os distúrbios no Dragão Caixa serão agora averiguados pela PSP, a qual, em comunicado, garantiu que está a proceder à "recolha de todos os elementos que contribuam para a elaboração dos relatórios para envio às autoridades judiciais, administrativas e desportivas competetentes". À agência Lusa, Mário Saldanha, presidente federativo, avançou: "Estamos à espera do relatório da polícia, relatório dos árbitros, comissários e diretor da prova. Vai ter de haver um inquérito. É absolutamente necessário que tudo seja apurado."

"Um ladrão não deixa de ser ladrão por ir ao Papa"

Ao ataque, como nunca. Luís Filipe Vieira atirou-se ontem com todas as forças ao FC Porto e a Pinto da Costa, através de um discurso cheio de indiretas, onde não se cansou de repetir as palavras "burros" e "ladrão". Tendo como ponto de partida a homenagem aos campeões nacionais de basquetebol, e sem alguma vez referir o nome do clube nortenho ou do seu presidente, o líder dos encarnados, considerou que "o que se passou no Dragão é uma vergonha para o desporto e para o país". E atirou: "Só não é uma vergonha para quem não tem, nem nunca teve vergonha na cara!" Vieira não abrandou e lançou um ataque voraz e feroz ao congénere. "Um ladrão não deixa de ser ladrão por ir ao Papa! Um ladrão não deixa de ser ladrão por declamar poesia", disparou, numa referência implícita à paixão de Pinto da Costa em declamar poesia, nomeadamente de José Régio, e ainda ao facto de o líder portista ter sido recebido já por duas vezes no Vaticano, primeiro em 2003 pelo Papa João Paulo II, e já em 2011 por Bento XVI.
"A vossa vitória não foi apenas uma vitória desportiva, foi uma vitória da verdade, da coragem, foi uma vitória de quem soube sofrer as consequências de ir ganhar a uma casa que não tem dignidade nas derrotas", frisou, sublinhando: "O que alguns fizeram ontem [anteontem] e na véspera do jogo foi demasiado grave para ficar impune." "E ainda têm a lata de falar de apagões? Quando a sua história foi marcada por fruta, corrupção e compadrios?", referiu, reforçando: "Têm a lata de falar de verdade desportiva quando o seu sucesso foi construído com base na maior mentira do desporto português?"
Vieira fez da vitória do basquetebol no Dragão Caixa "uma demonstração clara de tudo quanto o clube tem vindo a denunciar" e lembrou que "o sistema ainda não acabou". "Continua construído na intimidação, violência e favores", defendeu, reconhecendo que se "as razões do Benfica podem não chegar à UEFA, como não chegaram as 'escutas da fruta', como não chegaram para a justiça portuguesa as 'escutas do café com leite'!", isso não será suficiente para o fazer desistir. E prometeu: "Não vamos parar enquanto não limparmos o desporto português".
"Burros não são os que acreditam na mudança. Burros são os que acreditam que isto nunca vai mudar. Burros são os que acreditam que a impunidade vai durar para sempre", disparou, sem parar. "Será que alguns dirigentes só gostam da atuação da polícia quando esta os avisa que têm de fugir para não serem presos?", soltou, respondendo às queixas portistas em relação à intervenção policial após a partida de basquetebol, considerando que "um fugitivo da justiça não o deixa de ser apenas porque alguns juízes decidiram assobiar para o lado". "Alguns muros já caíram, mas não vou descansar enquanto houver quem tenha medo e se sinta condicionado por ameaças e represálias", prometeu, garantindo que não vai "descansar enquanto algumas federações continuarem a ter medo de agir com liberdade". E realçando que vai "continuar a denunciar e a combater o sistema o tempo necessário", deixou um aviso em relação a uma modalidade em que o Benfica aspira também a roubar o título ao FC Porto: "Só espero que não venha agora atacar no hóquei em patins, porque vamos estar muito atentos!" 

ABP condena Federação, polícia e... Carlos Lisboa

A Associação de Basquetebol do Porto "manifesta total solidariedade com o FC Porto", num comunicado em que lamenta terem sido os dois clubes "maltratados pela Federação Portuguesa de Basquetebol, devido à ausência do presidente ou qualquer outro dirigente". A ABP critica ainda a PSP por "afirmar estarem reunidas condições para a entrega da taça de forma adequada" e lembra as "notórias provocações do Benfica, através do treinador Carlos Lisboa e do roupeiro". 

in "ojogo.pt"

sábado, 21 de maio de 2011

Villas-Boas: «Falcao? Vamos com a mesma confiança»

Técnico do F.C. Porto desvaloriza ausência do avançado no Jamor e lembra que a equipa já sobreviveu sem ele. Elogios para o V. Guimarães e a recusa, de novo, do favoritismo para o encontro.


O treinador do F.C. Porto desvalorizou a ausência de Radamel Falcao do encontro da final da Taça de Portugal, frente ao V. Guimarães, que será jogado no domingo. André Villas-Boas recordou que os dragões já estiveram «um mês e meio» sem o goleador e os objectivos foram sendo atingidos.


«Vamos com a mesma confiança. Não é nada que já não nos tenha acontecido. O Falcao sofreu uma grande pancada no joelho e decidimos não arriscar. Já com o Otamendi, foi uma pancada nas costas, que o deixou totalmente indisponível. Temos talento suficiente para ir com grandes aspirações», assegurou o técnico portista, em conferência de imprensa.


Villas-Boas espera um V. Guimarães muito motivado para dar uma alegria «ao clube e à cidade» e lembra que a equipa de Manuel Machado preparou o jogo ao pormenor. 


«A motivação do V. Guimarães é extrema e esta semana pôde ajudá-los a focar mais o objectivo. Tiveram a possibilidade de abordar desta forma a final da Taça e centraram-se nisso. Nós não pudemos porque jogámos, felizmente, um jogo muito importante na quarta-feira. Depois dos festejos e do impacto emocional da conquista, achámos conveniente dar dois dias de folga e reunimo-nos hoje para preparar o jogo», afirmou.


Em relação ao favoritismo do encontro, Villas-Boas alinhou pelo mesmo discurso da final da Liga Europa, não atribuindo «grande importância» ao tema, apoiando-se no jogo «complicado» que o F.C. Porto teve em Dublin.«Dividimos sempre o favoritismo e sabemos as dificuldades que vamos encontrar», frisou.


«O V. Guimarães já nos criou dificuldades esta época. E não podemos focar apenas no jogo do D. Afonso Henriques, porque no Dragão também nos criaram imensas dificuldades. Tiveram muita iniciativa de jogo e nós só marcámos ao minuto 67. Recuperaram alguns jogadores para esta fase da época, como o Jorge Ribeiro, que é um jogador motivado e o Ndiaye que apareceu fortíssimo como central nesta fase final», lembrou.


Villas-Boas : «Neste grupo sente-se o ânimo com um olhar»

Palavras do treinador podem nem ser precisas para perceber o estado do plantel, considera Villas-Boas. Os elogios à festa nos Aliados, à qual só faltou a visita à Câmara Municipal.


Não são necessários grandes discursos para puxar pela motivação dos atletas. Foi essa a mensagem que André Villas-Boas quis passar na conferência de imprensa de antevisão da final da Taça de Portugal, com o V. Guimarães. O técnico desvalorizou eventuais discursos para motivar o grupo e lembrou que o conhecimento vai muito além disso.


«Neste grupo, e em qualquer grupo unido e forte, as pessoas sentem o estado de ânimo e euforia e elevação uns pelos outros apenas com trocas de olhares. A empatia sente-se de várias formas. Não é preciso dizer palavras para se perceber o que se sente», frisou o técnico portista.


Naquela que foi a última conferência de antevisão da temporada, Villas-Boas aproveitou para fazer um pequeno balanço do que foi este ano dourado do clube, lembrando que «o grande mérito do grupo foi ser capaz de traçar objectivos curtos e atingi-los.»


«Foi isso que nos levou a chegar aos grandes objectivos. Ter outro ano igual? É muito complicado. Impossível não é, mas é algo que pode não voltar a acontecer e é importante que se tenha a noção do que foi atingido. Tivemos um campeonato sem derrotas, conquistamos a Liga Europa, chegámos à final da Taça quando poucos esperavam, vencemos a Supertaça e vamos estar na Supertaça Europeia. Temos de nos reinventar nas nossas ambições constantemente», afirmou.


A festa dos Aliados, na quinta-feira, atrasou o regresso ao trabalho da equipa, mas André Villas-Boas considera que valeu a pena.


«Estes jogadores, principalmente os novos, precisavam de ter a noção do que é representar este clube e da envolvência da cidade com o clube. A expressão máxima do adepto portista quando ganha, é mostrada em público. Os Aliados sempre foi o destino favorito da equipa. Na era actual é impossível visitar a Câmara, o que é uma tristeza, porque acontece em todos os lados do mundo menos aqui», criticou.

Villas-Boas: «Supertaça? Não escondo admiração pelo Barça»

Apesar do elogio ao Barcelona, treinador garante não ter preferências para a Supertaça Europeia. Caso Cardinal também motivou um comentário do técnico portista.


Com a conquista da Liga Europa, o F.C. Porto ganhou o direito de disputar mais um troféu na próxima temporada: a Supertaça Europeia. Os dragões vão enfrentar o vencedor da final da Liga dos Campeões, entre Barcelona e Manchester United. André Villas-Boas não quis escolher um «adversário preferido», mas lá deixou escapar de novo o que já era conhecido: o encanto pela «máquina» de Guardiola.


«Não escondo a admiração que tenho pelo Barça. Mas julgo que, para além da sua competência, o Manchester United será alimentado pelo que aconteceu em Roma, em 2009, [ndr. derrota na final frente aos catalães] e quererá ganhar o troféu», frisou.


Sobre o jogo em si, Villas-Boas lembrou que, no próximo ano, o campeonato continuará a ser «o principal objectivo», mas destaca o desafio que será enfrentar uma equipa de topo por um troféu tão prestigiante. 


«Vamos encontrar uma das melhores equipas do mundo. Felizmente a Champions vai para uma equipa que joga um futebol maravilhoso e que foi campeão no seu país. Não pode haver, para o ano, ambições desmedidas. Repetir 2003 e 2004 é muito difícil. Não é impossível, mas é algo que não está na nossa perspectiva», frisou.


«Cardinal? Se foi uma decisão tomada em consciência...»


O jogo de Dublin teve muitos adeptos portistas nas bancadas, como seria de esperar. Entre eles estava um especial. Cardinal, agora ex-jogador de futsal do Sporting, acabou por ver o seu contrato rescindido por ter faltado a um treino para ver o jogo. Villas-Boas, que partilha o «portismo» confesso com o jogador, foi confrontado com o tema, mas não entrou em grandes considerações.


«Se foi uma decisão tomada em consciência... Eu não tenho nada a ver com a decisão dele. Se fosse eu? Não posso comparar comigo. Foi a decisão dele», explicou.

Villas-Boas: «Não podemos pensar que a época já foi grandiosa»

Máximo empenho para conquistar o quarto troféu da época é o que pede o técnico portista. Beto joga de início num estádio que não dá «segurança» aos adeptos.


André Villas-Boas quer uma equipa compenetrada no objectivo de, pela primeira vez na história do clube, conquistar três Taças de Portugal de seguida. Apesar de todos os êxitos somados em 2001/12, o líder portista alerta o grupo para oportunidade histórica que se lhes atravessa no caminho.


«Não podemos pensar que a época já foi grandiosa e, aconteça o que acontecer, damo-nos por satisfeitos. É mais uma oportunidade histórica de juntar três Taças em três épocas. Queremos inspirar-nos no que fizemos na segunda mão da semifinal. Conseguimos o acesso contra todas as expectativas, com uma reviravolta estrondosa na Luz que nos permite estar na final», recordou Villas-Boas.


Igualar o feito de Tomislav Ivic que, em 1987/88 conseguiu conquistar quatro troféus (campeonato, Taça de Portugal, Supertaça Europeia e Taça Intercontinental), é um objectivo colectivo e não de André Villas-Boas. «Não queremos igualar Ivic, mas igualar uma época especial», frisou o treinador.


«Era uma maneira óptima de terminar esta época. Seria muito errado pensar que, se não conseguirmos, não faz mal. Se não conseguirmos, falhamos!», resumiu.


Beto titular no Jamor


É tradição que os jogos das Taças sirvam para rodar os guarda-redes, mas, muitas vezes, quando o troféu está em disputa, os técnicos voltam a apostar no guardião mais rodado. Ora, André Villas-Boas não alinha nesse paradigma e confirmou na conferência de imprensa que Beto será o titular.


«Temos máxima confiança nos três guarda-redes. O Helton esteve absolutamente fantástico e fez uma época estrondosa. O Beto esteve lesionado, regressou e é um dos grandes guarda-redes portugueses. O Pavel [Kieszek] passou por um momento difícil depois do jogo da Taça da Liga, mas é um guarda-redes em quem confiamos. Optámos por levar o Beto e o Helton, sendo que o Beto deve jogar início», confirmou. 


O técnico abordou, ainda, o palco da final. O Estádio do Jamor continua a levantar opiniões dúbias quanto à segurança e conforto dos espectadores.


«O Jamor tem este sentimento especial por ter todas estas finais acumuladas naquele local. Não tem as máximas condições, tem algum nível de insegurança, não permite ao adepto ter conforto e estar seguro. As alterações que necessita são conhecidas e tardam em acontecer. O Wembley também era emblemático e transformou-se num dos melhores estádios do mundo, que vai receber agora a final da Champions», exemplificou.

Lista de convocados 

Guarda-redes: Helton e Beto
Defesas: Alvaro Pereira, Maicon, Rolando, Sereno e Sapunaru
Médios: Guarín, Souza, Belluschi, Ruben Micael, João Moutinho, Fernando
Avançados: Hulk, Walter, Mariano, Varela e James

in "maisfutebol.iol.pt"

quarta-feira, 18 de maio de 2011

F.C. Porto-Sp. Braga (antevisão): de Portugal para o Mundo

Portugueses ocuparam a cidade de Dublin. Nesta quarta-feira, partirão à descoberta de novos horizontes, à conquista do Mundo

F.C. Porto e Sp. Braga conquistaram a cidade de Dublin. Nesta quarta-feira, partirão à descoberta de novos horizontes. A curiosidade ultrapassa o pessimismo, nobre defeito português. Haverá festa lusa na Arena irlandesa.

Na terça-feira, com a Rainha de Inglaterra a roubar grande parte dos holofotes, temeu-se o pior. Ao longo dos dias, perspectivou-se uma final sem interesse, um jogo da Liga em território estranho, apenas e só. Pura ilusão.

Quando André Villas-Boas e Domingos Paciência lançaram a final, percebeu-se a real dimensão do fenómeno. Jornalistas do Japão, da Colômbia, de Itália,de Inglaterra, da Colômbia e até do Sudão, todos quiseram saber como Portugal conquistou o seu espaço em Dublin. Entre nós, jornalistas, sentiu-se indisfarçável orgulho.

A organização terá oferecido milhares de bilhetes, parece claro, para encher a Arena, mas acredita piamente que tal irá acontecer. De Portugal, virão perto de 20 mil, congestionando os aeroportos, sobretudo o Sá Carneiro. De um pouco de toda a Europa, outros milhares, emigrantes radiantes pela expressão máxima do nosso futebol.

Na República da Irlanda, idêntico cenário. Emigrantes portistas, arsenalistas, benfiquistas, sportinguistas ou apenas portugueses desinteressados pelo futebol. Todos estarão lá. Para os locais, a curiosidade também aguça o apetite. O futebol português está de parabéns.

NA capital irlandesa, onde o Maisfutebol está desde segunda-feira, percebe-se que a popularidade do futebol não-britânico é relativa, perdendo para o râguebi e os desportos gaélicos, por exemplo. Depois vem o futebol inglês, o escocês por causa do Celtic, um pouco de futebol local, o críquet lá pelo meio e algo mais que enche páginas dos jornais e nos escapa. Ainda assim, estarão lá, a ver. Todos os caminhos vão dar à Arena de Dublin.

Ambição supera o coração

André Villas-Boas gostava de Domingos e Domingos gostava do F.C. Porto. Neste duelo particular de treinadores, a ambição supera o coração. Um pode ser o mais jovem a conquistar a Liga Europa. O outro pode ser o primeiro a fazê-lo frente a uma equipa que representou enquanto jogador.

O F.C. Porto surpreende a Europa por novo fulgor, pelo futebol de Huk, pelos golos de Falcao, pelo rótulo de mini-Mourinho que André Villas-Boas tenta descolar do seu fato a todo o custo. O Sp. Braga é o «underdog», a expressão britânica para o pequeno que se tenta agigantar.

Não é David contra Golias, fala-se de uma final entre velhos conhecidos e tudo pode acontecer em noventa minutos de futebol. Se o F.C. Porto vencer, será mais um troféu, a coroação europeia numa época de recordes, de uma Liga exemplar, uma Supertaça conquista e uma Taça em aberto. Se sucumbir, com o Braga como obstáculo, perde largo crédito interno.

O Sp. Braga joga sem pressão, pode ganhar uma Liga Europa aportuguesada mas cairá nas bocas do Mundo, que lembrará as batalhas superadas, os colossos que ficaram pelo caminho, de Sevilha, de Liverpool, do Benfica até que queria cá estar. O sonho está ali, bem perto. São 90 minutos, milhões a ver pela televisão, o novo grande português contra um campeão fulgurante.

Os dados estão lançados, Dublin abriu as portas, o Mundo estará a ver. Pode começar.

Equipas prováveis:

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao e Varela. 

Outros convocados: Beto, Otamendi, Sereno, Belluschi, Souza, R. Micael, Walter e James 

SP. BRAGA: Artur Moraes; Miguel Garcia, Rodríguez, Paulão e Sílvio; Custódio, Vandinho e Hugo Viana; Alan, Lima e Paulo César.

Outros convocados: Cristiano, Kaká, Elderson, Salino, Hélder Barbosa, Meyong, Dani, Aníbal e Peterson


in "maisfutebol.iol.pt"" 

Otamendi na luta de extremo

A fibra de um argentino que gosta de grande desafios. Varela e James, a dúvida que não chega a ser existencial. 

Numa equipa tão bem mecanizada como o FC Porto, que fez um Campeonato inteiro sem perder um único jogo e chega à final da Liga Europa quase com uma perna às costas, uma dúvida no onze não ocupa mais que o espaço necessário a uma frase: o que importa se joga Varela ou James? Ok, o jovem colombiano é um fogo ambulante que aquece o jogo ofensivo do FC Porto, mas Varela tem o factor experiência do seu lado, o que numa final pode fazer a diferença.

Ambos têm um golo na prova, os dois andam praticamente a par no que respeita à titularidade: James foi primeira opção em quatro das oito partidas em que participou, Varela em cinco dos 11 desafios em que foi utilizado. Pode parecer uma grande diferença, mas o português tem apenas mais 113 minutos na Liga Europa do que o colombiano. Se calhar, temos que ver este filme ao contrário: Varela e James traduzem de forma fiel o equilíbrio da gestão de Villas Boas e competitividade interna que anima o plantel portista. Pergunta-se: os problemas do SC Braga diminuem ou aumentam em função de jogar um ou outro? Há de facto uma luta de extremos, a possível numa equipa que tem Hulk na galeria de génios, mas existe, acima de tudo, uma equipa que não depende deste tipo de detalhes para ganhar jogos. 

Diferente é o equilíbrio defensivo. Aí, o adversário dos portistas mostra dentes afiados e Otamendi é o homem certo para formar com Rolando a dupla de centrais. Certo, porquê? O argentino esteve num plano fracote frente ao Marítimo, porque não se encaixa em partidas de baixa intensidade emocional. O que ele gosta mesmo é de pressão alta, e quanto mais alta melhor. 

Há futebolistas que quebram perante um desafio gigantesco. Com Otamendi acontece o contrário, definha se não houver adrenalina a correr no relvado e um troféu para agarrar. O argentino mostrou de que fibra é feito nos encontros que disputou com o Benfica. Encaixa como uma luva na habitual estrutura utilizada por Villas Boas e até foi o próprio treinador, na projecção que fez da final, que lançou a ideia de que não irá haver surpresas no onze. 
É evidente que nada de revelador saiu do treino portista na Arena de Dublin, dividido por uma parte física e outra em que a bola rolou ao sabor do talento de cada um.


in "abola.pt"

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Porto x Braga em Dublin: Propostas de última hora para voar para a final lusa da Liga Europa


Juntamos uma série de propostas de última hora, de agências de viagens e companhias áreas, para quem ainda anda a pensar dar um saltinho a Dublin para assistir à histórica final da Liga Europa entre o FC Porto e o Braga. Programas andam acima dos €500, muitos voos vão esgotando e o preço de uma ida-e-volta Portugal - Dublin pode ir dos quase €400 a mais de €800.
VOOS
(base: ida a 17, regresso a 19)
Ryanair: Porto - Dublin na Ryanair: só surge ida por mais de €245. Faro - Dublin não fica por menos de €382 (pagamento com sistemas tipo Visa: +€12 i/v)

TAP: uma ida e volta (digamos dia 17, regresso a 19) custa em redor dos €680

Aerlingus: está esgotado o voo Lisboa - Dublin para dia 19; com ida a 17, regresso a 20: €682 (com taxas). De Faro, pode ficar por €465.

Na British, fica acima dos €800 i/v via Londres. 


AGÊNCIAS

Agência Cosmos
Desde 640 euros com voo ida e volta no dia 18 (regresso após o jogo). Preço válido para associados no FCP, bilhete não incluído, mas assegurado e 750 euros com bilhete incluído.  Desde 690 euros para não associados do FCP, sem bilhete incluído, mas assegurado e a partir de 800 euros com bilhete assegurado.

Agência Abreu
Desde 490 euros por pessoa, à partida do Porto (à saída de Lisboa já está esgotado). Ida e volta no dia 18, com voo, city tour, transferes e taxas.


Clube Viajar e Halcon Viagens
Desde 690 euros por pessoa mais o "pack" do jogo (bilhetes a 110 euros, 140 euros e 165 euros) Com avião ida e volta no dia 18 de Maio, à partida do Porto, taxas e transferes.


Terra Nova
Desde 490 euros por pessoa. Ida e volta no dia 18, em voo à partida do Porto e taxas.


Viagens El Corte Inglês
Desde 495 euros por pessoa em voo especial directo, com ida e regresso no dia 18 de Maio, taxas, transferes e a partir de 650 euros com bilhete para o jogo incluído.

in "punblico.pt"

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bilhetes para a final da Taça entre 10 e 30 euros

FPF divulga preços


O preço dos bilhetes para a final da Taça de Portugal entre V. Guimarães e FC Porto varia entre 10 e 30 euros.

Os adeptos do clube minhoto ocuparão o topo norte do Estádio Nacional, enquanto o topo sul ficará para os dragões.

A final realiza-se no próximo dia 22, pelas 17 horas.

Os ingressos, que serão vendidos nos locais a indicar pelos finalistas, custam 10 euros para a bancada de topo/cabeceira, 15 para a lateral, 25 para a central e 30 para a tribuna.

in "maisfutebol.iol.pt"

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Objectivo: Dublin


Dublin, 18 de Maio de 2011; o local está definido, a data também. O FC Porto arranca amanhã na fase de grupos da Liga Europa com um objectivo assumido: voltar a vencer a competição que conquistou em 2003. Para além do prestígio que uma vitória internacional oferece, os dragões também procuram que esta participação na Liga Europa se torne interessante a nível financeiro. Como? Pois bem, ganhando-a. E aqui não há alternativa.

Na última temporada, os portistas arrecadaram cerca de 19 milhões de euros pela participação na Liga dos Campeões que acabou precocemente nos oitavos-de-final; na Liga Europa, o Fulham, finalista vencido, foi quem mais ganhou, mas conseguiu somar "apenas" 10 milhões de euros, já contabilizando neste total com uma importante fatia dos direitos televisivos direccionados para Inglaterra e descontando ainda o milhão que poderia ter acrescentado na eventualidade de ter vencido na final o Atlético de Madrid (o clube espanhol fez 6,3 milhões de euros, mas apenas porque foi repescado da Champions).

Os exemplos mais próximos ajudam a demonstrar como é importante chegar à final. Na última época, o Benfica recebeu perto de 2,9 milhões de euros por ter atingido os quartos-de-final, enquanto o Sporting se ficou pelos 2,2 milhões depois de ter sido eliminado nos "oitavos". O FC Porto apresenta-se como um dos favoritos à conquista da Liga Europa e André Villas-Boas assumiu recentemente que esse é um dos objectivos para esta temporada. Os cofres da SAD agradecem tamanha ambição.

Pinto da Costa assumiu e André Villas-Boas foi atrás

Primeiro foi Pinto da Costa a assumir o desejo de o FC Porto voltar a conquistar já esta temporada uma competição internacional; mais recentemente chegou a vez de André Villas-Boas afirmar que vencer a Liga Europa faz parte dos objectivos traçados para esta época. "O FC Porto tem um palmarés importante, quer ganhar a competição e isso é assumido por nós", revelou o treinador numa das conferências de Imprensa que se seguiwu aos jogos com o Genk. Mas o treinador disse mais: considerou que Besiktas, CSKA Sófia e Rapid Viena são adversário de respeito e que representam "viagens longas e difíceis".

Áustria é bom para a memória
 
O jogo de amanhã com os austríacos do Rapid de Viena traz imediatamente à memória dos adeptos portistas a final do Prater. No dia 27 de Maio de 1987 o FC Porto não espantou apenas os 62 mil espectadores que estiveram naquele estádio, mas sim todos os adeptos de futebol ao vencer a Taça dos Clubes Campeões Europeus.
O Bayern de Munique tinha a festa preparada e a degolação dos portistas assentava que nem uma luva à despedida do treinador alemão Udo Lattek. Os germânicos tinham eliminado o Real Madrid nas meias-finais e os portistas tinham retirado o Dínamo de Kiev do caminho do Bayern. Tudo preparado para a festa, mais ainda quando Kogl acendeu o rastilho com um golo aos 24 minutos. O que podia o FC Porto fazer? Tudo, decidiu Artur Jorge ao intervalo. E o tudo foi demolidor. Com o controlo do jogo, os portistas foram cercando a baliza de Jean-Marie Pfaff e Madjer, aos 77 minutos, marcou um dos mais bonitos golos em finais europeias, com o calcanhar. Por esta altura, Juary já aquecia os motores para bater recordes de velocidade. E, pouco depois de ter entrado, assinou a reviravolta no marcador. A festa estourou em Viena e no Porto.
Se esta é a ligação umbilical do FC Porto aos austríacos e a Viena, também há mais uma curiosidade a registar. Em 2002/03, antes de conquistar a Taça UEFA, o FC Porto defrontou o Áustria de Viena (rival do Rapid), no Prater, e ganhou por 1-0. No Porto venceu por 2-0. Amanhã há mais um capítulo austríaco para escrever

Dragão recebe árbitros de baliza

A UEFA nomeou um árbitro escocês para o encontro de amanhã com o Rapid de Viena. Douglas McDonald foi o escolhido e será auxiliado por Francis Andrews e Graham Chambers, para além de Steven Mclean e Stephen O'Reilly, que serão os árbitros de baliza. O Dragão prepara-se para receber pela primeira vez um jogo com árbitros de baliza, depois de na partida com o Genk, do play-off de apuramento, a equipa de arbitragem ter sido composta por apenas quatro elementos.

in "ojogo.pt"