quarta-feira, 15 de setembro de 2010

F.C. Porto-Rapid Viena (antevisão): um jogo estranhamente familiar

No ar paira um aroma familiar. É estranho, mas é verdade. Mesmo que o F.C. Porto esteja numa prova que não disputa há sete anos (na última vez até o nome era diferente), há pontos, aqui e ali, que tornam este regresso confortável. A começar pelo adversário no arranque.

O F.C. Porto vai medir forças com o Rapid Viena esta quinta-feira (20h05). Será a primeira vez que os dois emblemas se confrontam, o que não quer dizer que os dragões não tenham boas recordações de Viena. Mesmo ignorando a óbvia referência à final da Taça dos Campeões europeus ganha naquela cidade, o F.C. Porto pode usar outro facto histórico para sorrir: a única vez que enfrentou uma equipa austríaca, precisamente da capital, foi o Áustria de Viena, na caminhada para...a vitória da Taça UEFA de 2003. Sete anos depois, o regresso à competição e pela frente uma nova valsa. Coincidência feliz?

Por ventura. Mas há mais. O técnico dos dragões, André Villas-Boas, era o observador, na época ainda secreto, de José Mourinho na caminhada que haveria de terminar em Sevilha. Agora, como timoneiro, quer compensar a traumática, porque rara, ausência da Liga dos Campeões com novo triunfo europeu. O desejo foi anunciado logo a pré-eliminatória que o F.C. Porto passou sem grande dificuldade e reiterada na abertura da fase de grupos. Os dragões querem tocar o céu europeu.

Fucile volta ao onze, mas será só ele?

O Rapid Viena tem vindo a fazer um campeonato modesto, mas, na Europa, a equipa parece transfigurar-se. Para estar na fase de grupos, ultrapassaram equipas modestas como o Suduva e o Beroe Stara Zagora, mas, sobretudo, o colosso Aston Villa eliminado no seu próprio covil. Um óptimo cartão-de-visita para uma equipa com problemas no meio-campo. Os lesionados Heikkinen e Pehlivan ficaram em Viena e Peter Pacult, que está com a equipa há quatro anos, terá de improvisar no miolo, ciente de que o alemão Hofmann, que joga como «joker» na frente da linha média, pode ser uma das chaves do jogo.

André Villas-Boas, esse, atravessa um dilema. Com o calendário a apertar seria natural iniciar a gestão de recursos, mas os resultados têm sido tão bons que uma mexida mais calculada pode trazer mau resultado. O lado direito da defesa é que será, necessariamente, retocado. Sapunaru não entrou nos eleitos e Fucile saltará para a titularidade. Ficarão as mudanças por aqui? Ou poderão elementos em crescendo como Ruben Micael ou Souza, ou outros a necessitar de minutos, como Otamendi ou Walter, entrar no esquema portista? Dúvidas que só serão desfeitas pouco antes das 20h05 desta quinta.

E para terminar, concluindo o leque de familiaridades do jogo desta quinta, o árbitro, Douglas McDonald, escocês de nascimento, poderá lembrar aos mais atentos o rival da mítica final de Sevilha. E não é que o Rapid também equipa de verde e branco...

Equipas prováveis:

F.C. PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Varela e Falcao.

RAPID VIENA: Hedl; Kayhan, Soma, Sonnleitnir e Kazter; Kavlak, Kulovits, Hinum e Saurer; Hofmann; Nuhiu.

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto: Sapunaru de fora na estreia na Liga Europa

A ausência de Sapunaru é a grande nota de destaque da lista de convocados de André Villas-Boas para o jogo de estreia do F.C. Porto na Liga Europa, frente ao Rapid de Viena, esta quinta-feira, no Dragão (20h05).

O técnico portista excluiu o defesa por opção, uma vez que apenas Mariano Gonzalez se encontra às ordens do departamento médico do F.C. Porto. Na conferência de imprensa de antevisão do encontro, Villas-Boas acrescentou que Guarín, recuperado esta semana de uma lesão sofrida na primeira jornada do campeonato, ainda não tem os índices físicos pretendidos.

A ausência do romeno deve dar lugar à entrada de Jorge Fucile no onze portista, uma vez que é o único lateral direito de raiz numa lista de 18 convocados que volta a contar com Otamendi e tem como novidade o jovem Castro.

Ainda de fora dos eleitos, tal como no jogo com o Sp. Braga, ficaram Sereno, James Rodríguez e Ukra.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Helton e Beto

Defesas: Maicon, Alvaro Pereira, Fucile, Rolando e Otamendi

Médios: Belluschi, João Moutinho, Souza, Fernando, Castro e Rúben Micael

Avançados: Hulk, Falcao, Varela, Cristian Rodríguez e Walter.

in "maisfutebol.iol.pt"

471.000 euros por Bruno Alves

A transferência de Bruno Alves para os russos do Zenit S. Petersburgo vai render ao Varzim 471.000 euros, valor que será liquidado ao clube poveiro em três prestações até 2012.

O emblema alvinegro tem direito ao dinheiro devido aos direitos de formação do atleta, uma vez que Bruno Alves evoluiu nas equipas jovens varzinistas entre os 12 e os 18 anos, devendo os poveiros receber assim um pouco mais de dois por cento do valor total da transferência, fixada em 22 milhões de euros.

O facto da verba ser liquidada ao Varzim de forma faseada, prende-se com o acordo feito entre o FC Porto e o Zenit, com autorização da FIFA, para que o emblema russo pague a transferência em três tranches, nos próximos dois anos.

À medida que os dragões irão receber as prestações do Zenit, transferirão para o Varzim a percentagem relativa aos direitos de formação.

O presidente do Varzim, Lopes de Castro, confessou à agência Lusa que, "para as contas do Varzim, seria melhor receber os 471.000 euros de uma só vez", mas reconheceu que "se trata de uma situação corretamente regulamentada, e não há nada a apontar na forma como foi tratada".

Entretanto, esta verba do negócio do Bruno Alves fará parte do orçamento do clube poveiro para a temporada 2010/2011, nas contas que serão apresentadas aos associados na assembleia geral do próximo dia 24 de setembro.

Os números do orçamento para a época apontam para um milhão e 281 mil euros de receita e um milhão de euros de despesas, conferindo um saldo positivo que inverterá a tendência negativa dos últimos anos.

in "record.pt"

Varela: «Temos de estar atentos ao contra-ataque»

O avançado Varela, a atravessar um grande momento no FC Porto, admite estar em excelente forma e revela ambição de conquistar títulos com a camisola azul e branca.

"Sinto-me bem, confiante, a equipa está bem e isso também ajuda. Estou a atravessar um momento feliz e quero conquistar vitórias atrás de vitórias", apontou esta quarta-feira em conferência de imprensa.

O jogador dos dragões mostrou ainda conhecimento sobre o adversário desta quinta-feira na Liga Europa, os austríacos do Rapid de Viena. "Têm alas rápidos, é uma equipa que sobe bem no contra-ataque e temos de estar atentos a essa situação".

Hulk tem sido outra figura de destaque dos dragões neste início de temporada, e Varela elogia a qualidade do avançado brasileiro, que "sobressai com a qualidade da equipa".

Sobre a polémica à volta da lesão que o impediu de representar a Seleção Nacional nos compromissos para a qualificação do Euro'2012, Varela afastou qualquer especulação.

"Fui visto pela Federação e pelos médicos do FC Porto. Todos chegaram à conclusão que não podia representar a seleção naquele momento", esclareceu.

in "record.pt"

FC Porto tem de ser "paciente e rigoroso"

O FC Porto tem de ser "paciente e rigoroso" e não pode "expor-se de forma muito declarada" no encontro de amanhã, quinta-feira, com o Rapid Viena, da primeira jornada do grupo L da Liga Europa em futebol.

As ideias foram hoje, quarta-feira, transmitidas pelo treinador do FC Porto, que pediu ainda "lucidez e equilíbrio" e garantiu que a sua equipa "privilegia um futebol de ataque".

"Mas essa disposição (táctica) pode levar a calafrios", alertou André Villas-Boas, recordando, por exemplo, o encontro com o Sporting de Braga, no sábado, e que o FC Porto venceu por 3-2, depois de duas desvantagens no marcador.

O FC Porto, de acordo com o seu treinador, tem um "palmarés e um historial" a defender e o clube, como já foi também referido, "tem o compromisso de entrar para vencer em todas as competições".

André Villas-Boas garantiu não existir mais pressão pelo facto do FC Porto não participar este ano na Liga dos Campeões e sublinhou a importância de uma vitória sobre o Rapid Viena: "São três pontos decisivos".

"Quanto mais acreditamos na nossa competência, menos pressão sentimos. As pessoas acreditam em nós e temos de basear o nosso trabalho naquilo que queremos, que é regularidade nas exibições e na pontuação", explicou.

Satisfeito com a recuperação de Guarin - embora ainda não convocado - e com a proximidade de ter todo o plantel à disposição (falta apenas Mariano), o treinador revelou que o Rapid Viena é uma equipa "que pode causar surpresas", porque "explora bem os erros dos adversários, um pouco como o Sporting de Braga".

"São equilibrados defensivamente e depois saem para o contra-ataque rápida e agressivamente. Temos de ser concentrados e rigorosos, sobretudo no início do jogo. É uma equipa que pode surpreender quando joga fora, pela tal agressividade de transição. E já eliminou o Aston Villa", recordou.

Com a "obsessão" pelas vitórias, André Villas-Boas lembrou, por fim, a inexistência de equipas imbatíveis e assumiu que a vitória na Supertaça perante o Benfica "ajudou a consolidar a transmissão de ideias e a assimilação de processos".

"Foi uma vitória importante contra um adversário que não perdia com ninguém, que estava a fazer uma excelente pré-época e a prometer mundos e fundos", disse.

FC Porto e Rapid Viena jogam a partir das 20.05 horas, no estádio do Dragão, no Porto, num encontro do Grupo L da Liga Europa arbitrado pelo escocês Douglas McDonald.

in "jn.pt"

Sabia desta, Vítor Serpa?

A mais recente e efusiva posição dos órgãos sociais do Benfica, afinal, não foi delineada na passada segunda-feira, mas sim num almoço em pleno Estádio da Luz, um dia antes. Ficámos a saber desta realidade ontem, num debate televisivo, confirmada por António-Pedro Vasconcelos, um dos comensais. Ou seja, aquilo que foi anunciado com pompa e circunstância pelo presidente da assembleia-geral encarnada, e que ainda hoje tem direito a páginas pagas nos jornais, estava previamente definido!


No decorrer do «Trio de Ataque» desta terça-feira foi divulgado, pela voz de Rui Moreira, que Luís Filipe Vieira, Luís Nazaré, Rui Gomes da Silva, Manuel dos Santos e António-Pedro Vasconcelos tinham reunido no domingo para debater o tema. Só assim, de resto, se justifica por que é que, na manhã seguinte e muitas horas antes da reunião e do comunicado dos órgãos sociais do Benfica, o jornal A Bola já trazia a súmula das deliberações que seriam mais tarde debitadas por Luís Nazaré.

O Labaredas tem algo a acrescentar sobre o episódio: não se tratou de qualquer fuga de informação e A Bola não soube dos tópicos do protesto descabelado por terceiros. Isto porque Fernando Guerra e José Manuel Delgado estiveram presentes no repasto. Está explicada a antecipação! Sabia desta, caro Vítor Serpa? Onde é que fica a isenção jornalística nesta nítida colagem de elementos de A Bola ao Benfica?
 
in "fcp.pt"

Objectivo: Dublin


Dublin, 18 de Maio de 2011; o local está definido, a data também. O FC Porto arranca amanhã na fase de grupos da Liga Europa com um objectivo assumido: voltar a vencer a competição que conquistou em 2003. Para além do prestígio que uma vitória internacional oferece, os dragões também procuram que esta participação na Liga Europa se torne interessante a nível financeiro. Como? Pois bem, ganhando-a. E aqui não há alternativa.

Na última temporada, os portistas arrecadaram cerca de 19 milhões de euros pela participação na Liga dos Campeões que acabou precocemente nos oitavos-de-final; na Liga Europa, o Fulham, finalista vencido, foi quem mais ganhou, mas conseguiu somar "apenas" 10 milhões de euros, já contabilizando neste total com uma importante fatia dos direitos televisivos direccionados para Inglaterra e descontando ainda o milhão que poderia ter acrescentado na eventualidade de ter vencido na final o Atlético de Madrid (o clube espanhol fez 6,3 milhões de euros, mas apenas porque foi repescado da Champions).

Os exemplos mais próximos ajudam a demonstrar como é importante chegar à final. Na última época, o Benfica recebeu perto de 2,9 milhões de euros por ter atingido os quartos-de-final, enquanto o Sporting se ficou pelos 2,2 milhões depois de ter sido eliminado nos "oitavos". O FC Porto apresenta-se como um dos favoritos à conquista da Liga Europa e André Villas-Boas assumiu recentemente que esse é um dos objectivos para esta temporada. Os cofres da SAD agradecem tamanha ambição.

Pinto da Costa assumiu e André Villas-Boas foi atrás

Primeiro foi Pinto da Costa a assumir o desejo de o FC Porto voltar a conquistar já esta temporada uma competição internacional; mais recentemente chegou a vez de André Villas-Boas afirmar que vencer a Liga Europa faz parte dos objectivos traçados para esta época. "O FC Porto tem um palmarés importante, quer ganhar a competição e isso é assumido por nós", revelou o treinador numa das conferências de Imprensa que se seguiwu aos jogos com o Genk. Mas o treinador disse mais: considerou que Besiktas, CSKA Sófia e Rapid Viena são adversário de respeito e que representam "viagens longas e difíceis".

Áustria é bom para a memória
 
O jogo de amanhã com os austríacos do Rapid de Viena traz imediatamente à memória dos adeptos portistas a final do Prater. No dia 27 de Maio de 1987 o FC Porto não espantou apenas os 62 mil espectadores que estiveram naquele estádio, mas sim todos os adeptos de futebol ao vencer a Taça dos Clubes Campeões Europeus.
O Bayern de Munique tinha a festa preparada e a degolação dos portistas assentava que nem uma luva à despedida do treinador alemão Udo Lattek. Os germânicos tinham eliminado o Real Madrid nas meias-finais e os portistas tinham retirado o Dínamo de Kiev do caminho do Bayern. Tudo preparado para a festa, mais ainda quando Kogl acendeu o rastilho com um golo aos 24 minutos. O que podia o FC Porto fazer? Tudo, decidiu Artur Jorge ao intervalo. E o tudo foi demolidor. Com o controlo do jogo, os portistas foram cercando a baliza de Jean-Marie Pfaff e Madjer, aos 77 minutos, marcou um dos mais bonitos golos em finais europeias, com o calcanhar. Por esta altura, Juary já aquecia os motores para bater recordes de velocidade. E, pouco depois de ter entrado, assinou a reviravolta no marcador. A festa estourou em Viena e no Porto.
Se esta é a ligação umbilical do FC Porto aos austríacos e a Viena, também há mais uma curiosidade a registar. Em 2002/03, antes de conquistar a Taça UEFA, o FC Porto defrontou o Áustria de Viena (rival do Rapid), no Prater, e ganhou por 1-0. No Porto venceu por 2-0. Amanhã há mais um capítulo austríaco para escrever

Dragão recebe árbitros de baliza

A UEFA nomeou um árbitro escocês para o encontro de amanhã com o Rapid de Viena. Douglas McDonald foi o escolhido e será auxiliado por Francis Andrews e Graham Chambers, para além de Steven Mclean e Stephen O'Reilly, que serão os árbitros de baliza. O Dragão prepara-se para receber pela primeira vez um jogo com árbitros de baliza, depois de na partida com o Genk, do play-off de apuramento, a equipa de arbitragem ter sido composta por apenas quatro elementos.

in "ojogo.pt"

Secretario: "Éramos sempre os maiores"

A fase de grupos da Liga Europa arranca amanhã, numa altura em que André Villas-Boas tem tudo debaixo de um encantamento, cuja fórmula resulta de sete vitórias consecutivas, que já transformaram a palavra desconfiança em empolgamento. A onda está tão forte, que não são poucos os adeptos que sonham com a conquista do troféu europeu. O paralelo com a era Mourinho, em 2003, é inevitável e Secretário falou num discurso "forte" do agora técnico do Real Madrid, para puxar, provocar ou motivar o empenho dos jogadores na procura de uma vitória europeia. Villas-Boas já deu o primeiro passo nesse sentido, quando reconheceu que era impossível estabelecer objectivos mínimos, quando a intenção é vencer a Liga Europa. Mas afinal, qual é o segredo para motivar os jogadores? "Mourinho nunca valorizava demais os adversários. Com ele éramos sempre os maiores, fosse contra quem fosse, estavam sempre ao nosso alcance. Este FC Porto atravessa um momento semelhante, está com o moral em cima depois da maneira como derrotou Benfica e Braga. Com a motivação que devem ter, são capazes de colocar qualquer equipa ao alcance e de, com maior ou menor dificuldade, acabar por vencer", explicou o lateral que fez parte do plantel de orientado por Mourinho em 2003.

Ter coragem de assumir os objectivos, desafiando os jogadores a porem tudo em causa era a chave: "O objectivo era sempre vencer e ele punha isso no quadro, com os pontos que ia fazer ao fim de umas tantas jornadas e até onde ia chegar nas provas a eliminar". O discurso de Villas-Boas é mais prudente, mesmo perante os que já vislumbram o que virá a seguir a esta fase de grupos. "É cedo para dizer que pode vencer a Liga Europa, mas o FC Porto tem legitimidade para isso, até porque já o conseguiu", frisou. Mas também há diferenças: "Mourinho é único no carácter e no trabalho, mas o André Villas-Boas teve excelentes professores..."

"Neste FC Porto trabalham todos"

Métodos de trabalho diferentes traduzem-se da mesma forma no relvado e conjugam-se com uma organização à imagem do seu técnico. Secretário vê hoje um FC Porto com uma postura diferente: "É uma equipa que trabalha muito, até os mais criativos como Belluschi e Rúben Micael se empenham mais em tarefas que não tinham antes. Agora, neste FC Porto trabalham todos". Esta nova equipa tem muito a ver com as fontes onde Villas-Boas bebeu. "Pelo que transpira cá para fora, percebe-se que os métodos nos treinos são outros e ele deve ter aprendido muito com Robson e José Mourinho, que insistiam na organização dos treinos. Quando chegávamos ao relvado os esquemas já estavam montados e mal acabávamos um exercício saltávamos logo para o seguinte. O ritmo era muito forte e sempre controlado", resumiu. Quem já esteve no Olival a presenciar os quinze minutos de treino abertos à Comunicação Social já percebeu que quando os jogadores sobem ao relvado encontram tudo montado, pelo que também aqui as semelhanças são enormes. Os relatórios dos adversários que o próprio Villas-Boas chegou a fazer, completam o quadro.

in "ojogo.pt"

Mariano de regresso aos relvados

Cerca de seis meses após ter sido operado ao joelho direito, devido a uma rotura do ligamento anterior cruzado, Mariano voltou aos relvados. O argentino já está a treinar de forma condicionada, habituando o joelho ao esforço e tentando readquirir a condição física. Depois de um largo período na enfermaria, Mariano enfrenta agora a última fase da recuperação. Se tudo correr pelo melhor, dentro de poucas semanas será dado como clinicamente apto. Ontem de manhã, a equipa de Villas-Boas prosseguiu a preparação para o jogo de amanhã com o Rapid de Viena com um treino à porta fechada.

in "ojogo.pt"

O dono da bola

JORGE MAIA


Há muitos, muitos anos, quando a crise se media em escudos e ainda se jogava à bola na rua escavacando as Sanjo e os joelhos praticamente ao mesmo ritmo, uma bola de couro - eram de couro a sério na altura - era uma espécie de relíquia sagrada quase sempre assombrada por uma figura tenebrosa: o respectivo dono. Ora, o dono da bola, já o leitor deve imaginar, era sempre, inevitável e fatalmente, o miúdo com menos talento para jogar com ela e com a personalidade mais incapaz de a partilhar com os outros. Era um tosco entre artistas, o que tornava inevitável a frustração e justificava frequentes amuos e birras que terminavam invariavelmente numa espécie de ultimato: ou o deixavam ganhar ou acabava com o jogo levando a bola para casa. Ora, os tempos mudaram, as bolas deixaram de ser de couro e até as crises são medidas em euros, mas há coisas que estão na mesma: continua a haver um dono da bola a amuar e a fazer birras, ameaçando acabar com o jogo se não o deixarem ganhar.

in "ojogo.pt"

Moção de confiança - sapunaru e maicon dão garantias aos colegas


Mais do que vincar uma posição, a continuidade da aposta em Sapunaru e Maicon é um prémio de André Villas-Boas aos referidos atletas, pela disponibilidade e qualidade que revelaram num período de grandes indefinições. Recorde-se que Fucile esteve com um pé fora do Dragão até ao dia do fecho do mercado e Bruno Alves já saiu para o Zenit na semana que antecedeu o arranque oficial nesta temporada.

O romeno e o brasileiro assumiram as despesas, não vacilaram naquilo que lhes foi pedido e, agora, colhem os frutos: têm a confiança dos colegas e da equipa técnica e continuam seguros no onze. Fucile e Otamendi, os candidatos às posições de defesa-direito e central, vão mesmo ter de esperar.

Como diria Bobby Robson, o grande mentor de André Villas-Boas, esta concorrência é uma boa dor de cabeça para qualquer treinador. Sapunaru e Maicon têm dado garantias, mas os seus concorrentes diretos também estão a um nível elevado e podem substituí-los a qualquer momento. Não será já frente ao Rapid Viena, mas quando surgir algum imprevisto ou uma fase em que o cansaço seja por demais evidente. Certo é que o piscar de olho ao onze por parte de Fucile e Otamendi faz com que Sapunaru e Maicon não facilitem, sob pena de serem relegados para as segundas opções. E quem ganha com tudo isto é... o FC Porto.

De resto, esta situação só vem mostrar que, com André Villas-Boas, a hierarquia dos titulares é feita pelo momento dos jogadores e não por aquilo que já fizeram ou podem vir a fazer. E nada nem ninguém ameaça esta estratégia do treinador. Basta ver que Fucile é um dos jogadores mais antigos no FC Porto – chegou em 2006 – e Otamendi o mais caro defesa-central da história do clube – 4 milhões de euros por 50 por cento do passe

in "record.pt"

Hulk e Falcão sem descanso

Falcão chegou “morto” da seleção colombiana, mas defrontou o Sp. Braga. Nesse jogo com o vice-campeão, Hulk fez “um esforço sobre-humano e correu o risco de rasgar muscularmente”, mas alinhou nos 90 minutos da partida. André Villas-Boas não é de esconder a condição física dos seus jogadores, mesmo quando ela não é a melhor. E, nos referidos casos, não é mesmo. Ainda assim, tanto Falcão como Hulk vão manter a titularidade no compromisso com o Rapid Viena. O tempo de descanso chegará mais tarde.

Numa equipa recheada de promessas e revelações, o colombiano e o brasileiro são as certezas, pelo que André Villas-Boas não abdica de nenhum deles. No caso de Falcão nem sequer abundam as alternativas, mas é sobre ele que gira o futebol de ataque dos dragões, pelo que o seu descanso terá de ser planeado com rigor. Sendo o jogo com o Rapid Viena decisivo, visto que é imperial entrar na fase de grupos com uma vitória, torna-se óbvio que este não é o momento ideal para o melhor marcador da equipa na época passada parar.

Já no caso de Hulk, o seu cansaço surgiu pelo que produziu frente ao Sp. Braga e não pela sobrecarga de jogos, pelo que a sua titularidade não chega sequer a estar em causa, mesmo tendo em conta a proximidade entre o jogo do campeonato e o da Liga Europa. O Incrível está pronto a usar...

in "record.pt"

Uma onda azul a encher o Dragão


Beira-Mar (43.209), Genk (33.512) e Sp. Braga (47.617). Esta época, o Estádio do Dragão ainda não recebeu qualquer clássico, nem tão pouco um importante jogo europeu, mas a média de adeptos por jogo já se situa ligeiramente acima dos 41 mil. Nada mau para um estádio cuja capacidade é de 50.399 lugares.

Só falta mesmo uma enchente europeia e essa deve acontecer já amanhã, na receção ao Rapid Viena, naquela que será a primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa. No playoff, frente ao Genk, a eliminatória já estava praticamente decidida e, por isso, foram poucos os portistas que se deslocaram ao Dragão. Agora, no importante compromisso frente aos austríacos tudo será diferente e as boas exibições que a equipa tem rubricado também vão servir de chamariz.

Este FC Porto de André Villas-Boas ainda dá os seus primeiros passos, mas já conquistou os adeptos e isso também ficou provado nas deslocações aos terrenos da Naval e do Rio Ave. Depois de um ano para esquecer, que também teve reflexos no acompanhamento à equipa, tudo parece ter voltado ao normal. O 12.º jogador portista – não confundir com o número 12, que é Hulk – tem dado o seu apoio, em claro contraste com o que aconteceu no ano passado. Basta ver que a média do Dragão foi de 32 mil adeptos por jogo. Agora são mais 10 mil.

in "record.pt"

Há plano antiqueda para segurar Walter

Avançado vai crescendo nos bastidores para fazer sombra a falcão
 
Depois da novela de uma transferência que o transformou em tema diário, o pior que podia acontecer a Walter era cair no esquecimento. O brasileiro parece remetido a um papel de figurante no banco portista, mas Villas-Boas projeta para o jovem avançado um plano que, mais do que manter viva a memória, potencia o valor de futuro.

Nem com Falcão “morto” o técnico acelera a aposta em Walter, ciente de que os seus índices físicos são ainda deficitários e necessitam de um trabalho apurado. Para além disso, o ex-Internacional de Porto Alegre está também a completar o seu processo de adaptação a uma realidade bem distinta. Razões que legitimam a prudência com que Villas-Boas tem gerido o caso, preferindo trabalhar Walter nos bastidores antes de o expor a um patamar de exigência que a equipa se tem encarregado de elevar.

Soluções

Convocado para o que der e vier, a verdade é que o brasileiro não tem jogado e, nos últimos jogos, nem sequer aqueceu para entrar. Depois da estreia em Genk, assente num resultado confortável e definida como um estímulo importante para o trabalho que se seguiu, Walter desapareceu, não se enquadrando sequer nas alternativas táticas que têm sido testadas em competição.

Sem o terceiro avançado que pediu, Villas-Boas tem recorrido a Hulk quando precisava de mexer no centro do ataque, seja para acrescentar companhia a Falcão num esquema de dois avançados, seja para render o exausto colombiano (como aconteceu com o Sp. Braga).

Inquestionável é a confiança em Walter, um jovem de 21 anos que custou 6 milhões de euros e que vai ter um papel importante no FC Porto do futuro, acreditam todos os responsáveis. A ordem imediata é para lapidar este diamante em bruto, já que há soluções para o presente.

in "record.pt"

Estádio não vai encher no jogo com o Rapid

Previsão para o FC Porto Rapid Viena aponta para 35 mil espectadores. A explicação? Início de aulas, chuva e... uma certa estranheza por o jogo ser à quinta-feira.

Villas Boas tem um mérito garantido: chamou gente ao estádio com os resultados e uma ou outra boa exibição. Os golos, sim, contam muito e o treinador do FC Porto já se libertou da desconfiança inicial, que não era um exclusivo de jornalistas e comentadores, mas de uma boa parte do universo portista.

Por isso, não admira que no último encontro com o Sp. Braga tenha sido um Dragão a uma só voz a empurrar a equipa para duas reviravoltas num só jogo. Amanhã, pode não ser tanto assim, por uma série de razões...

No passado sábado, o estádio do Dragão estava praticamente cheio; amanhã, talvez não mais do que 35 mil irão ver a estreia do FC Porto na fase de grupos da Liga Europa.

Começa logo aqui a estranheza... Há muitos anos que os portistas jogavam à terça ou à quarta-feira, porque era a Champions. Jogar à quinta nesta Liga Europa, que é para ganhar - pelo menos é essa a ambição do grupo e de quem o comanda - obriga os adeptos a novos hábitos. Há até, neste caso, circunstâncias particulares, a começar por ser a semana do início de aulas e há muitas escolas que só abrem mesmo depois de amanhã, no Porto. Isso vai retirar alguma juventude à plateia.

Depois, há um outro elementos que pode de alguma forma complicar as contas aos dragões. S. Pedro, ele mesmo, ou melhor, a chuva. Depois de nos últimos dias o Porto respirar Verão, eis que estão anunciados períodos de chuva para o dia do jogo, embora as temperaturas não desagradem: 19 graus a mínima, 27 a máxima. Nada mau...

No último encontro europeu dos dragões, com o Genk (vitória por 4-2 e o seguir em frente na prova), não estavam mais do que 33 mil pessoas, mas há que perceber que os dragões tinham o play-off praticamente assegurado, o que terá afastado alguns adeptos.
 
in "abola.pt"

FC Porto e Sporting já garantiram 1 milhão de euros na Liga Europa


FC Porto e Sporting, representantes portugueses na Liga Europa de futebol, já garantiram o encaixe de uma verba a rondar um milhão de euros pela participação na fase de grupos. A prova, distribui um total fixo possível de 6,4 milhões de euros.


A presença na fase grupos da lLga Europa permitirá a "dragões" e "leões" receber cerca 1/6 do máximo possível na prova.

As duas equipas lusas já garantiram 640 mil euros pela presença nos grupos L e C, respectivamente, além de um total de 360 mil euros (60 mil euros por partida) pelos seis encontros que vão disputar.

De acordo com o quadro prémios monetários disponibilizado pela UEFA, além destes valores, FC Porto e Sporting podem somar mais 140 mil euros por cada vitória e 70 mil euros por cada empate.

Recorde-se que o FC Porto terá como adversários Besiktas, CSKA Sofia e Rapid Viena; e o Sporting, o Lille, o Levski Sofia e o Gent.
 
in "rr.pt"

Benfica e FC Porto multados

Devido do comportamento incorrecto do público durante os jogos da quarta jornada da Liga Zon Sagres, os clubes que receberão as multas mais pesadas serão o Benfica e o FC Porto.


Os “encarnados” foram multados em 425 euros, relativamente ao comportamento dos adeptos no jogo com o V. Guimarães, enquanto os “azuis-e-brancos” terão de pagar 650 euros relativos à conduta dos adeptos na partida com o Sp. Braga.

Porém, os “dragões” foram, ainda, punidos com uma multa de 400 euros por atraso no início do encontro.

in "msn.pt"