Avançado vai crescendo nos bastidores para fazer sombra a falcão
Depois da novela de uma transferência que o transformou em tema diário, o pior que podia acontecer a Walter era cair no esquecimento. O brasileiro parece remetido a um papel de figurante no banco portista, mas Villas-Boas projeta para o jovem avançado um plano que, mais do que manter viva a memória, potencia o valor de futuro.
Nem com Falcão “morto” o técnico acelera a aposta em Walter, ciente de que os seus índices físicos são ainda deficitários e necessitam de um trabalho apurado. Para além disso, o ex-Internacional de Porto Alegre está também a completar o seu processo de adaptação a uma realidade bem distinta. Razões que legitimam a prudência com que Villas-Boas tem gerido o caso, preferindo trabalhar Walter nos bastidores antes de o expor a um patamar de exigência que a equipa se tem encarregado de elevar.
Soluções
Convocado para o que der e vier, a verdade é que o brasileiro não tem jogado e, nos últimos jogos, nem sequer aqueceu para entrar. Depois da estreia em Genk, assente num resultado confortável e definida como um estímulo importante para o trabalho que se seguiu, Walter desapareceu, não se enquadrando sequer nas alternativas táticas que têm sido testadas em competição.
Sem o terceiro avançado que pediu, Villas-Boas tem recorrido a Hulk quando precisava de mexer no centro do ataque, seja para acrescentar companhia a Falcão num esquema de dois avançados, seja para render o exausto colombiano (como aconteceu com o Sp. Braga).
Inquestionável é a confiança em Walter, um jovem de 21 anos que custou 6 milhões de euros e que vai ter um papel importante no FC Porto do futuro, acreditam todos os responsáveis. A ordem imediata é para lapidar este diamante em bruto, já que há soluções para o presente.
in "record.pt"
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