sexta-feira, 1 de outubro de 2010

F.C. Porto: Ruben Micael apto para Guimarães

O F.C. Porto regressou esta tarde ao trabalho, depois da vitória sobre o CSKA Sófia, só com boas notícias. A primeira passa por Ruben Micael. O médio tinha falhado a deslocação à Bulgária devido a uma amigdalite, sendo que esta sexta-feira já treinou sem limitações. Por isso está apto para Guimarães.

A segunda boa notícia passa por Mariano. O argentino deu mais um passo no processo de recuperação da intervenção cirúrgica a que foi sujeito e começou a treinar integrado condicionado. O extremo lesionou-se em Coimbra, a 14 de Março, foi operado dia 22 seguinte e está parado, portanto, há seis meses e meio.

Esta tarde iniciou trabalho integrado condicionado, o que significa que cumpre todos os exercícios juntamente com os companheiros, mas fá-lo ainda com algumas limitações. O regresso para os relvados está, por isso, para breve. Refira-se, por fim, que James Rodriguez esteve ausente para tratar de assuntos pessoais.

in "maisfutebol.iol.pt"

Madeirenses desmentem Kléber no FC Porto

verde-rubros emitiram comunicado
 
O Marítimo SAD desmentiu hoje, em comunicado, que tenha chegado a acordo com o FC Porto ou qualquer outro clube para a transferência de Kléber em Janeiro.

"É falso que exista qualquer tipo de acordo - formal ou informal, certo ou condicionado, oral ou escrito - entre a Marítimo SAD e qualquer outra entidade, relativamente à cedência do seu atleta Kléber", pode ler-se no comunicado, que ressalva: "Tal seria um paradoxo, considerando a ação interposta pela Marítimo SAD, contra Clube Atlético Mineiro e FC Porto - Futebol, SAD, por entender ter sido desconsiderada e desrespeitada no processo negocial levado a cabo entre aquelas Instituições."

O Marítimo reafirma que "não abdicou, não abdica, nem abdicará, dos seus direitos contratualmente estabelecidos, seja relativamente ao atleta Kléber, ou a qualquer outro elemento da sua equipa".

Pedro Martins confiante

Entretanto, o técnico Pedro Martins revelou-se confiante num bom resultado em Vila do Conde, perante o também mal classificado Rio Ave. "Vamos com o intuito de ganhar, vamos trabalhar para isso e estamos motivados, mesmo perante um Rio Ave que também tem boa equipa e um conjunto de jogadores muito experientes na Liga principal, onde jogam há muitos anos" adiantou.

As novas ideias do treinador vão sendo progressivamente assimiladas. "Ainda é preciso algum tempo, porque os resultados do trabalho não aparecem de um momento para o outro. Mas vão aparecer certamente e, ganhando em Vila do Conde, a equipa vai partir para outro rendimento e para um campeonato muito melhor do que está a fazer."

in "record.pt"

Hulk eleito jogador de setembro

Hulk, avançado do FC Porto, foi eleito o jogador do mês de setembro na Liga, ajudado pelos cinco golos marcados nas cinco primeiras jornadas da competição.

O internacional brasileiro recebeu 36 por cento dos votos dos treinadores da Liga e adeptos registados no site da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, tornando-se o primeiro jogador a receber o prémio que a Liga instituiu.

Fábio Coentrão (Benfica) e Sougou (Académica) completaram o "pódio" com 18 e 8 por cento dos votos, respetivamente.

Hulk, de 24 anos, vai receber o troféu no próximo desafio no Estádio do Dragão, na receção à União de Leiria.

in "record.pt"

CSKA - FC Porto ... Melhores momentos (Video)

Este dragão é que faz a sua sorte e convence


O FC Porto continua na senda das vitórias, forma mais palavrosa de dizer invicto. São 11 jogos, quatro dos quais na Liga Europa, prova em que venceu os dois encontros disputados fora de Portugal, ambos de uma forma convincente e sem sofrer golos. Os números são positivos e revelam uma equipa que pode mudar os protagonistas, mas mantém-se fiel ao guião, porque até mesmo quando passa por dificuldades, como sucedeu ontem e noutros jogos - poucos, diga-se - deixa a ideia de que tem força e jeito para resolvê-los a qualquer momento. Diante de um histórico do futebol búlgaro foi isso que aconteceu, valendo o outro herói, Falcao, para que o FC Porto reduzisse ao Besiktas, que ontem venceu, o número de adversários que lutam pela passagem à fase seguinte.

Sobre o jogo, a ideia e a prática é que o CSKA de Sófia foi sendo o adversário que o FC Porto deixou que fosse. E este princípio é válido também para a segunda parte, período em que a equipa búlgara dispôs, finalmente, do benefício da dúvida. Até aí ficara óbvio que não era do campeonato do FC Porto, abrindo brechas onde os portistas nem pressionavam e rasgando avenidas para a sua baliza nas fases e zonas onde a equipa portuguesa exercia mais o seu domínio. Melhorou depois do intervalo, beneficiando de um FC Porto menos activo.

O 1-0 ao intervalo era, ainda assim, como um iogurte magro num rodízio de oportunidades criadas. Fossem resultado de bolas corridas ou paradas, o ponto comum é que sempre que se aproximava da baliza do CSKA, a equipa portista somava situações de perigo. A magreza do resultado era, portanto, da única e exclusiva responsabilidade do FC Porto, que desperdiçara oportunidades para além do golo de Falcao. O que poderia ter sido um problema nos segundos 45 minutos, ainda que os portistas nunca tivessem deixado de criar oportunidades. Apenas trocaram a ditadura do domínio por uma certa democracia de oportunidades. Assim, o resultado aceita-se, até porque o FC Porto é muito melhor do que o CSKA da capital búlgara, ao ponto de ter começado a pensar no jogo de Guimarães, segunda-feira, ainda faltava meia-hora para o apito final. O que, acrescente-se, não deixa de ser um sinal de confiança em todos os jogadores, mesmo nos menos rotinados, como Guarín e Walter.

Se a incerteza do resultado quase desapareceu com o domínio portista na primeira parte, a outra dúvida desta viagem à Bulgária precisou de mais tempo para ser respondida. O que vale Souza como trinco e o FC Porto sem Fernando? Foi preciso esperar pela segunda parte, altura em que os búlgaros passaram a contar com a permissão portista para chegarem à baliza de Helton. A resposta à pergunta é que a ausência de Fernando resulta, essencialmente, em menos João Moutinho, que, obrigado a estar sempre atento à falta de rotina de Souza na posição de trinco, não se aventurou no apoio ao ataque. Aliás, apenas fez um remate, na primeira parte, numa altura em que o adversário estava encostado às cordas e tornou-se o João Moutinho dos outros 10 jogos a partir do momento em que a política de gestão de alguns titulares "atirou" Guarín para dentro do campo. Souza não é um trinco como Fernando, nem tão-pouco um trinco europeu. Ataca menos a bola, ainda que, por comparação com o dono do lugar, a trate melhor quando a tem nos seus pés. Na hora do aperto sobrou trabalho para os defesas, na fase de maior domínio portista Souza parecia ter nascido para aquele papel.

CSKA, 0-FC Porto, 1

Estádio Vasil Levski

Relvado Razoável

Espectadores 25000

Árbitro Alon Yefet (Israel)

Golos (0-1) Falcao 16'

CSKA SÓFIA

M´Bolhi; Vidanov, Aquaro, Dechev e Grillo; Trifonov, Yanchev e Marquinhos; Tiero (Trechari, 58m), Sheridan e Michel.

Suplentes: Chavdarov, Delev, Trecarichi, Iliev, Esposito, Galchev e Nelson.

Treinador Gjorgi Jovanovski

FC PORTO

Helton; Sapunaru, Maicon, Otamendi e Alvaro Pereira; Souza, Belluchi (Guarín, 75m) e João Moutinho; Hulk (Varela, 65m), Falcao (Walter, 72m) e Rodriguez.

Suplentes - Beto, Fucile, Rolando, Guarín, James, Varela e Walter.

Treinador André Villas-Boas

Cartão amarelo Sapunaru.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um - Falcao no império Otamendi

A ESTRELA

Falcao 7

Entregou a vitória com subtileza

Resolveu a partida com pezinhos de lã, desviando com toque subtil a bola para a baliza do CSKA. Estava confirmado o 40º golo ao serviço do FC Porto e, tal como tantas outras vezes, chegou para conquistar três pontos. Além disso, parece apostado em fazer da Liga Europa o porto de refúgio, a prova em que mata a fome de golos, já que no campeonato tem estado apagado. Ontem, não foi decisivo só pelo golo, assumindo-se como perigo número um para os búlgaros. Não marcou mais por azar. Foram quatro os remates perigosos, todos à entrada da área, e depois de trabalhar sobre os adversários. Segurou bem a bola, esperando o momento da chegada de reforços para a libertar. Saiu aos 72', já com o Guimarães no pensamen

Helton 5

Sofreu uma falta aos 24', na saída a um cruzamento da única vez em toda a primeira parte em que foi obrigado a intervir. Depois, as coisas complicaram-se um pouco, sem que tenha sido obrigado a grandes defesas. Aos 51', viu Michel Platini cabecear a dois metros da baliza e a falhar o alvo; mais tarde seria Sheridan a fazer o mesmo.

Sapunaru 5

Começou mais atrevido do que Álvaro Pereira, surgindo no apoio a Hulk, e com alguns cruzamentos interessantes. Só que voltou a mostrar pouca agressividade na disputa da bola e o CSKA percebeu, tentando forçar pelo seu lado.

Otamendi 7

Agressivo quanto baste, sem maldade, fartou-se de cortar lances, saindo quase sempre com a bola controlada e de cabeça levantada, sem se mostrar incomodado com a pressão dos adversários a quem roubara a bola. Foi assim que iniciou o lance do golo de Falcao. Dobrou bem as subidas de Sapunaru e quase marcou, perto do fim.

Maicon 5

Parece ter acusado o efeito "bancada" do jogo anterior. Cometeu dois lapsos que lhe são pouco usuais: deixou que Michel Platini surgisse nas suas costas para cabecear e, depois, ofereceu, ao mesmo jogador, um contra-ataque muito perigoso quando quis fazer uma habilidade em zona proibida. Num canto, de cabeça, obrigou M'Bolhi a grande defesa.

Álvaro Pereira 6

Esperou para perceber se ia ter muito trabalho defensivo antes de ultrapassar o meio-campo, mas, quando o fez, causou perigo para os búlgaros. Teve uma boa assistência para Falcao e alguns cruzamentos perigosos.

Souza 5

Percebeu-se a preocupação de ocupar os espaços que Villas-Boas exigia e não foram raras as vezes em que olhou em direcção ao banco para saber se estava bem posicionado. Por isso, subiu pouco. Marquinhos deu-lhe algum trabalho, mas o jogo não foi muito exigente.

Belluschi 5

Parece inevitável: tem uma atracção fatal pelos ferros. Ontem foi a trave a devolver um grande remate do meio da rua. Foi o seu melhor momento num jogo em que falhou vários passes, permitindo alguns contra-ataques ao CSKA.

João Moutinho 6

Compensou as investidas de Souza ao ataque e recuperou inúmeras bolas. Por isso, esteve menos em destaque nos processos ofensivos, mas fundamental nos defensivos. Um remate torto a abrir o jogo e muita entrega.

Hulk 6

A par de Falcao (e além do frio...), o causador de arrepios nos adeptos do CSKA. Aos 6' deu o primeiro aviso, numa boa penetração na área; foi continuando as diagonais e a tentar, sem sucesso, acertar na baliza enquanto deixava adversários para trás. Até que estendeu a passadeira para Falcao facturar. Saiu cedo, com cara de poucos amigos, para descansar.

Rodríguez 5

Festejou os anos com uma vitória, mas sem o golo que desejou quando apagou as velas. Tentou duas vezes: numa, o remate cruzado saiu muito torto; na outra, a bola cheirou o poste direito.

Varela 5

Rendeu Hulk, mas não teve espaço para as habituais arrancadas.

Walter 5

Mais uns minutos para ganhar confiança. Um desvio à boca da baliza, já nos descontos, foi interceptado por um defesa.

Guarín 5

Villas-Boas percebeu que o meio-campo precisava de músculo. Ajudou Souza no desespero do CSKA e teve um bom remate de longe.

in "ojogo.pt"

As Declarações

Villas-Boas: «Com Besiktas temos de somar 6 pontos»

O treinador do FC Porto desejou ganhar os próximos dois encontros no Grupo L da Liga Europa, diante dos turcos do Besiktas, após triunfo em visita ao CSKA Sófia, por 1-0, na 2.ª jornada da competição.

"Na dupla jornada com o Besiktas, temos o compromisso de somar seis pontos. Mas um mínimo de três pontos podem encaminhar a qualificação. Depois há Rapid Viena e CSKA Sófia", afirmou André Villas-Boas em entrevista à SIC Notícias.

O FC Porto lidera o agrupamento, com seis pontos, tantos quantos os do Besiktas, que visita o Estádio do Dragão em 21 de outubro, enquanto CSKA e Rapid ainda não têm qualquer ponto.

Villas-Boas reconheceu um período de menor fulgor da sua equipa na partida de Sófia, nomeadamente "um período em que o adversário teve três oportunidades que podiam ter mudado o rumo do jogo", quando o FC Porto foi "gerindo e controlando" a partida.

Sobre os defesas centrais ao seu dispor, o técnico afirmou que "os quatro são muito competentes" a sua utilização vai "sempre depender de decisões estratégicas", referindo-se a Rolando, Maicon, Otamendi e Sereno.

Souza: «Não é fácil substituir o Fernando»

Souza teve mais uma oportunidade e procurou aproveitar para mostrar serviço a André Villas-Boas. O médio brasileiro reconheceu, todavia, que “não é nada fácil substituir ninguém e o Fernando nem se fala, pois ele é um jogador excecional”.

Souza registou que o mais importante da noite fria de Sófia foi a equipa ter saído “com a vitória”.

Sobre o seu papel neste primeiro ano no FC Porto, o médio brasileiro reconheceu de forma humilde que ainda tem muito para andar até ser uma figura de primeiro plano: “Estou ainda em fase de adaptação, mas sinto diferenças todos os dias e estou muito satisfeito por pertencer a este maravilhoso grupo. A verdade é que estar assim numa fase de tantas vitórias ajuda muito mais.”

Souza acha que ainda lhe falta “alguma coisa para chegar ao ponto ideal”. “Fui contratado para jogar a trinco, mas o mister viu outras qualidades em mim e também tenho jogado noutras posições”, fez questão de reforçar, concluindo: “Em suma, estou aqui para ajudar e só quero sentir-me útil a este grupo.”

Otamendi: «Rotatividade pode vir a ser importante»

Otamendi não é esquisito. O defesa-central argentino, que ontem cumpriu o seu segundo jogo oficial com a camisola azul e branca e o primeiro nas competições europeias, disse estar a trabalhar para se adaptar da melhor forma aos companheiros do centro da defesa e até admitiu que as mudanças têm mais-valias.

“A rotatividade pode vir a ser importante para o grupo. Tento adaptar-me da melhor forma a jogar ao lado do Rolando ou do Maicon, seja mais descaído para a esquerda ou mais para a direita. Não me vejo como patrão da defesa, mas tento transmitir ordem à equipa”, referiu, catalogando como “muito linda” a sua estreia na Liga Europa. Na análise ao encontro, Otamendi destacou a justiça do triunfo, simplesmente porque o FC Porto foi... melhor. “Foi uma vitória importante, mas também estamos cá para somar e queremos continuar assim. Creio que estivemos muito bem”, afirmou.

Hélton: «Três pontos para o objetivo final»

Helton voltou a falar da final da Liga Europa, marcada para Dublin, na República da Irlanda. O guarda-redes dos dragões tem o foco dirigido para maio de 2011 e em cada jogo fala disso: “São mais 3 pontos que ajudam para o nosso objetivo final que já todos sabem qual é.”

Helton, de resto, reforçou que a vitória do Besiktas “não interessa”, porque o “o FC Porto só tem de olhar ao seu percurso”.

“Agora vamos relaxar e começar a pensar já no campeonato, pois na segunda-feira temos mais um jogo complicado.”

Falcão: «Gosto de ajudar a equipa»

O avançado colombiano Radamel Falcão gostou do triunfo do FC Porto frente ao CSKA Sofia, em mais um encontro da Liga Europa. O jogador explicou que os dragões tiveram domínio total na contenda, apesar de apenas terem marcado um tento na Bulgária.

“O FC Porto começou bem e teve várias oportunidades para inaugurar o marcador. Depois controlamos a partida e ganhámos, por isso podemos já pensar nos próximos encontros”, iniciou.

Questionado sobre a importância de também faturar na Europa, Falcão foi claro: “Gosto de ajudar a equipa a ganhar, como dianteiro é essa a minha função.”

Moutinho: «Controlámos o jogo»

João Moutinho reconheceu, no final da partida, que o FC Porto podia ter saído deste encontro com um resultado bem mais dilatado. "O CSKA reagiu na segunda parte, mas nós concedemos espaço e permitimos que assim fosse. Todavia, controlámos o jogo do princípio ao fim e tivemos, até, oportunidades para fazer mais golos", frisou.

O médio não tem dúvidas, por isso, que o resultado peca por escasso. "Podíamos ter matado o jogo mais cedo; tivemos, como já disse, muitas oportunidades para o fazer. Mas há que dar mérito ao CSKA", sublinhou, em declarações à Sport TV.

in "record.pt"

Kalil desmente Kléber em janeiro

ainda o avançado do marítimo
 
Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro, negou a hipótese de Kléber, avançado do Marítimo, poder vir a transferir-se para o FC Porto, em janeiro, altura em que reabre o mercado. “Isso não faz o menor sentido. Não tenho mais nada a dizer”, garantiu o líder do clube brasileiro, contactado por Record.

A reação de Kalil surgiu na sequência de uma notícia do “Diário de Notícias da Madeira”. Segundo o jornal, já estaria tudo acertado entre o FC Porto e o Marítimo para a concretização de um negócio que incluiria a cedência a título definitivo do extremo Candeias, que está emprestado pelos dragões ao Portimonense

in "record.pt"

Jardel: «Pinto da Costa deu o ok à minha despedida no Dragão»

Mário Jardel joga na Bulgária, no Cherno More Varna e não perdeu a possibilidade de se deslocar a Sófia para ver o F.C. Porto jogar frente ao CSKA. No final do jogo, o brasileiro confessou ter estado à conversa com Pinto da Costa e ter garantido um jogo de despedida da carreira de jogador para o Estádio do Dragão.

«Quero agradecer a toda a direcção do F.C. Porto pela recepção que me proporcionaram aqui. Em Dezembro vou conversar com o clube para fazer o meu jogo de despedida e quem sabe no futuro trabalhar pelo F.C. Porto. Era um sonho meu voltar ao clube, pela minha história com aquela camisola», disse na zona mista.

Para além do sonho de ficar ligado ao clube, Jardel recebeu a garantia que iria ter uma despedida no Porto. «Hoje eu estou bem, por isso vamos deixar o tempo falar, mas para já é seguro que o presidente Pinto da Costa deu o ok à minha despedida no Estádio do Dragão com os meus amigos», adiantou o avançado.

«O ideal era fazer a festa dois ou três dias depois do F.C. Porto ser campeão»

Jardel já tem até uma data na cabeça, mas é apenas um desejo. «Quando? Vou falar com a minha mulher e o meu empresário para ver a melhor data. O ideal era fazer a festa dois ou três dias depois do F.C. Porto ser campeão. É uma questão de se conversar. Estou muito feliz, é um dia muito especial para mim.»

O brasileiro afirmou-se feliz também pela vitória azul e branca. «Uma vitória fora de casa é sempre importante. O F.C. Porto acalmou um pouco na segunda parte e falhou o segundo golo, porque se tivesse feito o segundo golo quando pôde, então acredito que marcaria para cima de três golos», referiu.

«Mas ganhou, poupou alguns jogadores para o próximo jogo do campeonato em Guimarães, por isso foi bom e provou que o F.C. Porto é candidato a ganhar a Liga Europa. Acredito que no Dragão vai ser mais elástico, o resultado vai ser diferente. Esta noite foi um jogo relaxado e alguns jogadores até brincaram.»

in "maisfutebol.iol.pt"

F.C. Porto imparável


O F. C. Porto venceu o CSKA, para a Liga Europa (Grupo L), mas a magra vantagem (1-0) ilustra bem as inesperadas dificuldades surgidas no segundo tempo, após uma primeira parte em que os portistas jogaram a seu bel-prazer. Foi a 11.ª vitória seguida da época.

Quem pára este F. C. Porto? Esta é a pergunta do momento. Os portistas seguem 100% vitoriosos esta época e nem a Liga Europa ousa beliscar tamanha supremacia. É verdade que o jogo de ontem cedo tratou de mostrar que o CSKA não é equipa para ombrear com o F. C. Porto e o golo de Falcao (16 minutos) agudizou esta evidência, para prejuízo dos búlgaros. Os dragões conseguiram a sua 11.ª vitória seguida da temporada e já têm em vista ampliar esta marca na segunda-feira, em Guimarães, numa saída mais difícil do que a efectuada à Bulgária.

Impõe-se, no entanto, salientar os calafrios surgidos após o intervalo, com Helton em apuros por mais do que uma vez, num segundo tempo em que os dragões também podiam ter voltado a marcar. Mas, por aquilo que se tinha visto nos 45 minutos iniciais, a reacção do CSKA acabou por ser uma surpresa.

Em Sófia, o F. C. Porto foi dominador no primeiro tempo. Pegou bem no jogo, foi para o intervalo em vantagem, mas merecia mais. O guarda-redes M’Bolhi, por duas vezes, e a barra da baliza, após remate de Belluschi, foram obstáculos ao avolumar do resultado.

Os portistas fizeram valer a experiência e melhor técnica. Foram colocando o CSKA em sentido. A jogada do golo, iniciada em Otamendi, continuada por Belluschi e por Hulk, para a finalização de Falcao, foi a expressão máxima do futebol pensado e tecnicista, por oposição à equipa de Sófia, a actuar de forma desgarrada.

Daí a insistência: a etapa complementar contrariou as expctativas. É certo que, como lhe competia, o CSKA fez das tripas coração, mas não é menos verdade que o F. C. Porto foi baixando de rendimento e caindo na malha búlgara.

Guarín entrou bem

O perigo rondou a baliza portista e só a entrada do musculado Guarín recolocou os dragões na mó de cima, numa altura em que Villas-Boas também já tinha feito descansar Hulk e Falcao.

Na noite em que o técnico continuou a rodar a equipa, ao colocar Sapunaru, Souza e Rodríguez de início, mais Maicon, que fez a sua estreia ao lado de Otamendi, o triunfo deixa o F. C. Porto às portas do apuramento para a fase seguinte, pois o CSKA e o Rapid (batido pelo Besikas) já têm duas derrotas.

in "jn.pt"