sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Regresso ao trabalho a pensar na Choupana

O plantel do FC Porto regressou esta manhã ao trabalho no Olival, após a vitória de ontem frente ao Rapid Viena por 3-0, na estreia portista na Liga Europa. Os dragões preparam a deslocação à Madeira, onde segunda-feira defrontam o Nacional no fecho da quinta ronda da Liga Zon Sagres.

André Villas-Bolas tem o grupo praticamente todo à disposição, sendo que a única baixa é o argentino Mariano González, que continua a efetuar treino condicionado. Os titulares do encontro com os austríacos trabalharam à parte.

Os portistas regressam amanhã para nova sessão, pelas 10 horas, precedida da habitual conferência de imprensa de antevisão ao jogo do campeonato.

in "record.pt"

F.C. Porto começa a preparar visita à Choupana ainda sem Mariano

O FC Porto regressou aos treinos, nesta sexta-feira, para preparar a deslocação ao terreno do Nacional, encontro da 5ª jornada do campeonato. Cumprida a jornada inaugural do Grupo L da Liga Europa, com vitória sobre o Rapid de Viena (3-0), André Villas-Boas ensaiou a deslocação à Choupana apenas com uma ausência: Mariano, que continua a fazer treino condicionado.


Os «dragões» prosseguem os treinos amanhã, no Olival, com a sessão marcada para as 10 horas a decorrer à porta fechada. Mais tarde, às 12h30, terá lugar a conferência de imprensa onde Villas-Boas fará a antevisão do desafio frente à equipa madeirense.

in "maisfutebol.iol.pt"

Superleague Formula: Álvaro Parente conta com adepto especial em Portimão


Mariano Gonzalez, jogador argentino do F.C. Porto, será mais um a torcer pela vitória do «bólide» dos Dragões

Álvaro Parente vai contar na jornada «lusa» do campeonato Superleague Formula, que se realiza neste fim-de-semana no Autódromo de Portimão, com um adepto muito especial: o jogador argentino Mariano Gonzalez que será mais um a torcer pela vitória do «bólide» dos Dragões.

O FC Porto ocupa a oitava posição da geral e ruma ao Algarve com o claro objectivo de subir na tabela. Álvaro Parente espera que o apoio vindo das bancadas e o seu conhecimento sobre o traçado lhe garanta uma boa «colheita» de pontos.

"Gosto bastante do circuito situado nos arredores de Portimão: é um traçado diferente, exigente e desafiante. Temos vindo a mostrar que temos andamento para nos batermos pelos lugares do pódio e só um problema nas boxes nos impediu de alcançar os resultados que estavam claramente ao nosso alcance em Adria. Vamos para o Algarve com o intuito de dar o nosso melhor, como é habitual - seria fantástico poder alcançar bons resultados frente aos adeptos portugueses", sublinhou o piloto do Futebol Clube do Porto.

A prova algarvia da Superleague Formula by Sonangol é ainda mais aliciante para Álvaro Parente uma vez que, para além de ter amigos e a sua família a acompanhá-lo, terá um contacto muito próximo com os seus adeptos.

"O meu clube de fãs irá realizar uma corrida de karts no kartódromo do Autódromo Internacional do Algarve e convidou-me para tomar parte nesse evento. Gosto bastante de estar em contacto com os adeptos e vai ser muito divertido poder participar neste evento, para além de ser uma forma muito engraçada de poder agradecer todo o apoio que sempre me têm dado, quer no bons quer nos maus momentos", afirmou.

A competição arranca amanhã (sábado), com a qualificação entre as 14h45 e as 16h00 de sábado. No domingo, a primeira corrida começa às 9h45 e a segunda tem início pelas 13h00. A Super Final, com a sempre emocionante luta pelos 100.000 euros, arranca às 14h00.

in "maisfutebol.iol.pt"

As Desclarações

Contabilidade e 16 minutos à Barcelona


Com o Rapid de Viena, pode jogar-se sem medo de apanhar infecções, tenham ou não os austríacos eliminado esse colosso do futebol europeu chamado Aston Villa (haverá parentesco?), mas Villas-Boas decidiu que não, provavelmente por querer ensaiar caminhos novos para um FC Porto experimentalista e tão à vontade no relvado como no laboratório. Não sendo "criatividade" uma palavra muito utilizada para falar de treinadores, começa a ser o caso: o primeiro jogo do FC Porto na Liga Europa, contido e controlado, teve pelo menos tanto rasgo e fantasia no banco como no campo.

Quem leia a conferência de Imprensa dada anteontem por Villas-Boas sabe como foi a primeira parte do FC Porto-Rapid: paciente. Os cinco médios austríacos desencorajavam as trocas de bola? É deixá-los desencorajar. Era a fase contabilística dos dragões. Se um jogador a mais subia ao ataque, outro rapidamente fazia contas de cabeça e recuava para manter a aritmética. Despreocupados e certos do que havia a fazer. Carregar pela área dentro não era o primeiro objectivo desta vez. Uma falta lateral ou um canto satisfariam as necessidades, porque a noite era da artilharia pesada. À primeira bola parada, sacaram o golo a Maicon no último instante; à segunda, foi Maicon quem se perdeu da baliza e, à vontade, cabeceou para onde esperava que ela estivesse; à terceira, golo por via indirecta: ressalto e passe de Rodríguez para Rolando. Ontem, poucas bolas paradas andaram longe de resultar, e 90 por cento delas levavam Maicon na mira. Só ele falhou três golos claros, sem contar com o remate que valeu o segundo à equipa na recarga de Falcao. Villas-Boas reinventou o preservativo: sexo seguro e limpo à custa de uma eficácia nos livres indirectos e cantos que ainda não fora assim tão evidente esta época. Ainda no sábado, os três golos ao Braga chegaram todos de bola corrida.

Uma saída de bola lenta que os austríacos recuperaram na pior zona e, depois, um momento de apatia no meio-campo que permitiu uma chegada fácil do Rapid à área sustentam um mínimo da tese defendida pelo treinador do FC Porto na véspera do jogo, confirmando que não falta o que aperfeiçoar na equipa. Mas nunca houve sequer razão para luz amarela. Fortalecido pelos canhões que dizimavam os austríacos a cada subida de Maicon e Rolando até à área deles, o jogo dos dragões prosseguia com ares de estar programado ao minuto. Para a segunda parte, Villas-Boas previra puxar da paleta e pintar a noite de paciência - e alguma monotonia, claro - com melhores promessas. A soma de Belluschi, ontem suplente, a Rúben Micael e Moutinho cumpriu-as: o FC Porto não está condenado às bolas paradas, longe disso. A coincidência dos três médios em campo lançou outro tipo de futebol, completamente diferente, o que torna de repente muito difícil descrever esta equipa em termos de estilo ou modelo de jogo. Do bombardeamento espaçado passou-se à dança intensa, de passes curtos e rápidos, como uma máquina de costura. E isto quando era suposto ver-se alguma reacção do Rapid, que, a ter havido, morreu por falta de genica para responder. Um golo conseguido pela via dos três baixinhos, embora contando com o "outsourcing" de Rodríguez nos acabamentos, selou a promessa de um futuro bem menos contabilístico do que fora a primeira parte e deixou a sugestão de que este FC Porto será sempre uma equipa muito difícil de prever pelos adversários.

FC Porto-Rapid Viena, 3-0

Estádio do Dragão

Relvado Excelente

Espectadores 30014

Árbitro: Douglas McDonald

Golos 1-0 Rolando 26' 2-0 Falcao 65' 3-0 Ruben Micael 78'
-

FC Porto

Helton, Fucile, Rolando, Maicon, Álvaro Pereira, Fernando, Ruben Micael (André Castro, 82), João Moutinho, Hulk (Belluschi, 69), Cristian Rodriguez e Falcao (Walter, 78).

Treinador André Villas-Boas

Rapid Viena

Raimund Hedl, Tanju Kayhan, Mário Sonnleitner, Ragnvald Soma, Andreas Dober (Jurgen Patocka, 79), Thomas Hinum, Stefan Kulovits, Veli Kavlak, Steffen Hofmann (Christopher Trimmel, 73), Christoph Saurer (Christopher Drazan, 62) e Atdhe Nuhiu.

Treinador Peter Pacult
-
Acção disciplinar: Cartão amarelo para Andreas Dober (18), Thomas Hinum (39) e Cristian Rodriguez (61).

in "ojogo.pt"

André Villas-Boas : "Todos se empenham e o colectivo funciona"



E vão oito triunfos oficiais seguidos na ainda curta carreira de André Villas-Boas à frente dos destinos do FC Porto. "Ajuda a consolidar os processos, porque é importante nunca perder o sentido de vitória, até porque se seguem deslocações difíceis", avalizou. Mas como o próprio fez questão de enfatizar, o brilho forte azul e branco deste arranque de temporada advém do seu colectivo e nunca do individual. "Estou muito satisfeito com a resposta do colectivo, que funcionou porque todos os atletas se empenham. As soluções que encontrámos para o jogo mostraram que estão muito bem."

Referindo-se às especificidades do jogo com o Rapid de Viena, o treinador reconhece-se globalmente satisfeito. "Este jogo fez-me lembrar muito o embate com o Braga, porque voltámos a demonstrar grande concentração, rigor e qualidade e só assim foi possível chegar ao 2-0." Mas não sem alguns calafrios; de facto, e segundo considerou, "a vantagem do FC Porto esteve sempre em causa, perante uma equipa com um bloco bem organizado e que saía rápida para o contra-ataque, até aos 64', altura em que chegou o segundo golo". Até lá, porém, "os austríacos criaram algumas dificuldades nas poucas incursões efectuadas".

O desfecho vitorioso serviu sobretudo "para consolidar um caminho que é difícil". "Agora, na Bulgária, era importante conquistar mais três pontos e deixar o CSKA em posição desconfortável. O nosso percurso deve ser o de ganhar todos os jogos nesta fase, esperar pelas equipas da Liga dos Campeões e depois pensar fase a fase", prosseguiu. Este novo triunfo surge como "progressão natural da equipa", que passa "por somar sempre os três pontos", como, aliás, já avisara de véspera na conferência de Imprensa.

A substituição de Hulk não parece ter agradado ao brasileiro, mas Villas-Boas passa um pano quente sobre o tema. "É normal que se mostre insatisfeito, porque quem não quer ficar em campo os 90'?", questionou com propriedade. Ainda assim, mantinha a sua decisão. "Decidimos apostar no Belluschi e parece que resultou. Mas a saída do Hulk não lhe tira brilho ao que fez, ele que até, momentos antes, tinha feito a assistência para o segundo golo".

in "ojogo.pt"

Este FC Porto deixa sempre o melhor para o fim


Este Dragão só sabe ganhar, com oito vitórias em oito jogos oficiais, e um total de 21 golos. A admirável média de 2,6 tentos por jogo deixa pouca margem para dúvida sobre o potencial ofensivo dos azuis e brancos, mas uma análise aos números revela uma faceta curiosa sobre o momento do jogo em que a equipa é mais letal. O regresso dos balneários desperta definitivamente a veia goleadora do FC Porto, tendo marcado 14 golos, precisamente o dobro dos sete marcados no primeiro tempo. Curiosamente, o único golo marcado pela equipa de Vilas Boas nos 15' iniciais aconteceu no primeiro jogo oficial da época, na Supertaça, na vitória frente ao Benfica, por 2-0.

O cronómetro também foi simpático para os portistas no jogo de ontem, especialmente no tempo de posse de bola, com uns esmagadores 63%. Seria preciso recuar até à época 2005/06, há 41 jogos atrás (!) para encontrar tamanho desequilíbrio favorável aos dragões. Aconteceu na recepção aos escoceses do Rangers, onde o FC Porto dominou 67% do tempo, mas com um resultado bem diferente: 1-1.

De resto, estes austríacos são mesmo de um outro campeonato. Só conseguiram três remates no Dragão.

in "ojogo.pt"

História do jogo

Rúben arrasa sempre austríacos

O madeirense marcou o oitavo golo na Liga Europa, metade dos quais contra equipas austríacas. Três ao Áustria e um ao Rapid.

Rúben Micael marcou ontem o primeiro golo da época, naquela que é a sua prova de eleição, a Liga Europa. Foi o oitavo golo do médio nas competições internacionais depois dos sete alcançados na época passada ao serviço do Nacional. Neste dado estatístico, Rúben destaca-se dos demais no plantel portista. Mais curiosa ainda é a tendência do madeirense para marcar a equipas austríacas. Afinal, há um ano facturou na deslocação a Viena, onde defrontou o grande rival do Rapid, o Áustria de Viena, na fase de grupos da Liga Europa; e bisou na recepção à mesma equipa na Choupana. Ou seja, já leva quatro golos a equipas daquele país. Os outros golos foram ao Zenit (2), ao Atlético de Bilbau e Werder Bremen.

in "ojogo.pt"

O FC Porto um a um

A Estrela: Rodríguez (7)

Duas assistências na noite da volta do "velho" Cebola

Foi a surpresa no onze, embora O JOGO levantasse essa possibilidade na edição de ontem, e uma aposta ganha por Villas-Boas. O técnico permitiu que Varela recarregasse baterias para o que aí vem e ficou com a certeza de que o uruguaio está a subir de forma, o que aumenta as opções. É justo dizer que Rodríguez não foi brilhante, mas decisivo com duas assistências. A primeira fantástica porque estava rodeado de adversários e teve o discernimento para oferecer a bola a Rolando. Mais tarde serviria Rúben para o melhor golo da noite. Usando uma das imagens de marca, a raça, lutou bastante, ajudou nas zonas mais recuadas. Acabou o jogo a fazer de Hulk, encostado à direita, e como nem tudo foi bom é notório que tem de melhorar nos cruzamentos.

Helton 6

Ainda estava a apertar as luvas e já Kulovits testava a sua atenção: remate cruzado que só conseguiu segurar à segunda. O mesmo jogador, perto do intervalo, atirou colocado e Helton foi desviando a bola com os olhos até esta sair pela linha do fundo. Segunda parte mais tranquila, sem ser obrigado a qualquer defesa.

Fucile 6

Dificilmente podia pedir melhor jogo para o regresso porque Saurer pouco ou nada o incomodou. O único problema por que passou foi da responsabilidade de Kayhan, aos 36', quando o deixou cruzar perigosamente. Claro que precisa de mais minutos para voltar à forma ideal.

Rolando 7

Grande exibição coroada com um bom golo, na zona do ponta-de-lança, aos 26'. Mas já o podia ter feito antes noutro canto em que surge a finalizar por cima. Fez, ainda, vários passes de 30/40 metros para as costas da defesa austríaca. E como o FC Porto não sofreu golos, percebe-se que também cumpriu defensivamente.

Maicon 7

Responsável pela marcação ao gigante Nuhiu (1,97 metros), não lhe concedeu espaço. Ganho esse duelo, jogou muitas vezes como trinco e foi dos mais perigosos nas bolas paradas: por três vezes cheirou o golo em cantos, mas a pontaria e o guarda-redes não permitiram que festejasse. Ainda assim, está no lance do segundo golo.

Álvaro Pereira 5

Cedo percebeu, na prática aos oito segundos quando Kavlak passou em velocidade, que o austríaco exigiria muita atenção. E a verdade é que pouco depois permitiu novo cruzamento do extremo. Na frente, foi muleta importante para Rodríguez com quem se entendeu bem.

Fernando 6

O principal perigo do Rapid estava identificado: Hofmann e o seu azar foi actuar na zona de protecção de Fernando. Controlado o armador adversário, o "polvo" ainda se foi aventurando no ataque, combinando bem, sobretudo, com Hulk e Falcao.

João Moutinho 7

Trabalhador incansável, acabou o jogo exausto e a coxear até porque foi o portista que mais faltas sofreu. Terá feito a melhor exibição desde que assinou pelo FC Porto. Ganhou inúmeras bolas, transportou jogo e entregou-o bem. E ainda tentou ser feliz na finalização.

Rúben Micael 7

Golaço no regresso à titularidade, reclamando o lugar no onze para o futuro. Com a parte de fora do pé direito assinou o melhor momento da noite, no seu oitavo golo na prova. Fez uma exibição em crescendo, pressionando, correndo e entregando a bola como poucos na equipa.

Hulk 5

As pilhas não recarregaram totalmente depois do jogo com o Braga. Por isso, só a espaços conseguiu dar seguimento às jogadas individuais. Com mais espaço na segunda parte, sofreu uma grande penalidade que o árbitro não assinalou. Depois de três cantos seguidos mal marcados, lá arrancou um bom cruzamento que originou o segundo golo.

Falcao 6

Quebrou o jejum de golos que durava há três jogos, num desvio à ponta-de-lança. Podia tê-lo feito mais cedo, em três bons lances mas os remates saíram por cima. Foi buscar muito jogo atrás e não teve problemas em partir para cima dos adversários com a bola.

Belluschi 6

Acrescentou criatividade ao meio-campo e esteve perto de fazer um golaço do meio da rua. A barra, como em muitas outras vezes com a camisola do FC Porto, devolveu-lhe o remate.

Walter 5

Finalmente, terá dito quando Villas-Boas o chamou do aquecimento, já que voltou a jogar uns minutos. Teve tempo para um remate torto aos 81'.

Castro -

Premiado com a entrada na partida nos instantes finais.

in "ojogo.pt"

Breves

Ministro tem filho portista

O futebol é do povo, mas também é muitas vezes dos políticos. Foi assim ontem com Pedro Silva Pereira. O ministro da Presidência esteve na tribuna presidencial do Estádio do Dragão a assistir ao jogo com o Rapid de Viena na companhia do filho, que, segundo contam, é um portista ferrenho.

Hoje é dia de treinar

O FC Porto regressa já esta manhã ao trabalho, pelas 11h00, no Olival. Nesta altura de intensa competitividade, André Villas-Boas optou por não conceder folga, tendo em conta que os portistas jogam segunda-feira na Madeira, com o Nacional. O treinador fará amanhã a antevisão do jogo.

Otamendi ficou no banco

Ainda não foi ontem que Otamendi se estreou com a camisola do FC Porto. O defesa argentino, último reforço a chegar, sentou-se novamente no banco de suplentes, de onde voltou a não sair. Aliás, dos jogadores convocados para a partida de ontem, Otamendi é o único que ainda não somou qualquer minuto de competição esta temporada.

Até parecia estar calor

A noite de ontem esteve agradável, mas os muitos austríacos que visitaram o Dragão exageraram nas manifestações de… calor. Com pouco mais de 10 minutos de jogo, grande parte deles decidiram-se a tirar as camisolas verdes e brancas e a agitá-las bem alto. Foi bonito, mas nunca mais as vestiram, nem mesmo com a brisa mais fresca.

Estreia de Fucile na Liga Europa e a titular

Fucile foi uma novidade esperada no onze inicial do FC Porto depois de Sapunaru ter ficado de fora por opção de André Villas-Boas. O lateral uruguaio estreou-se a titular esta temporada e fez o sue primeiro jogo na Liga Europa. Em noite de alterações na equipa titular, com a entrada de Rúben Micael na equipa, em detrimento de Belluschi, registe-se o regresso de Rodríguez aos titulares e o seu nono jogo na Liga Europa, primeiro pelo FC Porto, ele que já tinha alinhado em cinco encontros com as cores do Paris Saint-Germain e em três com a camisola do Benfica.

Imprensa

Olé

"Na equipa portuguesa jogou de início Falcao e converteu o segundo golo. Belluschi entrou aos 23' do segundo tempo e Otamendi viu o jogo do banco"

uefa.com

"Um golo de Rolando na primeira parte e outros dois de Falcao e de Rúben Micael na etapa complementar permitiram ao FC Porto bater o SK Rapid Wien no Estádio do Dragão, por 3-0. Apesar do susto inicial, o FC Porto não tardou a assumir o controlo do encontro, ainda que com algumas dificuldades para fugir às apertadas marcações contrárias"

krone.at

"O "Hütteldorfer" foi derrotado com FC Porto por 3-0 fora. O segundo representante da Áustria na fase de grupos [Casino é o outro], ainda conseguiu manter o mesmo ritmo dos portugueses, apesar de não ter impedido a derrota. Depois do 1-0 por Rolando, o Rapid teve duas boas chances para empatar, mas depois da hora de jogo tudo se tornou mais claro. Falcao e Rúben Micael asseguraram a clara superioridade expressa no resultado. Na fase final, o FC Porto até perdoou mesmo algumas oportunidades para uma vitória ainda maior"

KURIER

"Nem um ponto nem um golo conquistado em solo português. No imponente Estádio do Dragão, Kavlak, após sete segundos, rematou à baliza do FC Porto. Num duelo difícil, Markus Katzer lesionou-se no aquecimento, e foi baixa importante no Rapid"

Hulk saiu amuado

A exibição não lhe saiu como desejava e André Villas-Boas, com o jogo controlado após o segundo golo apontado por Falcao (65'), aproveitou para tirar Hulk e poupá-lo para o importantíssimo jogo de segunda-feira com o Nacional, na Madeira. Mas o Incrível não gostou de ver o seu número na placa da substituição e não escondeu o desagrado quando deixava o relvado, contornando até o treinador - que o agarrou à passagem - na área técnica. Os adeptos que lhe bateram palmas à saída aperceberam-se da cena e acabaram por se manifestar com assobios para reprovar a atitude. No final do encontro, já com todos os jogadores do FC Porto em campo para agradecer a presença do público nas bancadas, a ausência de Hulk voltou a fazer-se notar.

in "ojogo.pt"

A caminho do infinito

villas-boas soma 8 triunfos com registo imaculado
 
No entender de André Villas-Boas, “caminhar para a perfeição é como caminhar para o infinito. É algo de inatingível”. Todavia, enquanto não abre as portas desse Nirvana futebolístico, que talvez se chame Dublin, a sede da final da Liga Europa, o técnico dos azuis e brancos soma sucessos atrás de sucessos e submete os adversários a verdadeiros tormentos. Contra o Rapid Viena, o FC Porto carimbou o triunfo número 8 da temporada oficial. Uma sequência de êxitos que terá a Choupana como próximo obstáculo a demolir.

Como Villas-Boas defende que o importante é que “o FC Porto cresça como coletivo”, frisando que “o essencial em termos da base de sucesso é a regularidade”, estará seguramente contente com a robustez demonstrada pela sua equipa em todos os capítulos.

Esmagamento

Face às 8 vitórias consecutivas, já restarão poucos céticos a considerar um acaso a forte pedalada azul e branca. É que os triunfos são acompanhados pelas exibições e a contabilidade de golos dá uma vantagem de 21-4, tendo apenas o Genk e o Sp. Braga encontrado forma de marcar a Helton e Beto, mesmo assim perdendo...

Se isolarmos os jogos da Liga Europa, vemos números que avisam claramente a navegação sobre o favoritismo na prova: 10 golos marcados e só 2 sofridos em 3 desafios. O grande mérito de Villas-Boas pode ser o de ter recuperado aquela vontade insaciável de ganhar que durante tantos anos fez a marca da dominação portista. Veja-se o caso de Hulk: foi substituído para descansar, a pensar no Nacional, e mesmo assim saiu com ar de zangado. Ainda queria mais...

in "record.pt"

Porto 3 - Rapid 0: As declarações

João Moutinho: «Derby? Quero é que o F.C. Porto ganhe ao Nacional»

João Moutinho, jogador do F.C. Porto, em declarações no final da vitória por 3-0 sobre o Rapid Viena, em jogo da Liga Europa:


«Conseguimos fazer um bom jogo e sair daqui com uma vitória importante no primeiro jogo da Liga Europa. Queríamos dar continuidade à boa fase de vitórias que temos vindo a fazer, conseguimo-lo e esperamos já na segunda-feira conseguir aumentar ainda mais este registo. Não sei se já alguma vez tinha ganho oito jogos seguidos, mas espero que venham mais no futuro. Sinto-me cada vez melhor neste F.C. Porto, cada vez mais estou entrosado com os meus companheiros e espero poder ajudar a equipa e continuar a ganhar como temos vindo a fazer. Se vou estar atento ao Benfica-Sporting? Com certeza que vamos ver, mas estamos concentrados em nós e vamos pensar é no que temos de fazer na segunda-feira. Só dependemos de nós e queremos continuar a somar vitórias. Que resultado preferia para o derby? Quero é que o F.C. Porto ganhe ao Nacional.»

Castro: «Vou trabalhar para aprender com os melhores»

Castro, jogador do F.C. Porto, em declarações no final da vitória por 3-0 sobre o Rapid Viena, em jogo da Liga Europa:

«Como vejo a concorrência de Belluschi, João Moutinho, Ruben Micael e Souza? Tenho que trabalhar forte, porque com os melhores é que se aprende. Como eu quero ser um dos melhores vou trabalhar forte para ser titular. Pretendo jogar sempre, tenho trabalhado para isso, quando o treinador entender que devo jogar, estou pronto. Fico feliz com as oportunidades que tenho tido e espero que no futuro surjam mais. Como vi o jogo desta noite? A primeira parte foi complicada porque o Rapid defendeu muito, mas na segunda parte os golos surgiram naturalmente. Até agora o F.C. Porto é só vitórias, estamos muito confiantes porque não pode haver motivação maior do que as vitórias.

Belluschi: «É claro que queremos ganhar a Liga Europa»
 
Belluschi, jogador do F.C. Porto, em declarações no final da vitória por 3-0 sobre o Rapid Viena, em jogo da Liga Europano qual participou apenas nos vinte minutos finais, tendo dado o lugar no onze titular a Ruben Micael:

«No primeiro tempo marcámos um golo, o que permitiu abrir o jogo e isso beneficiou-nos porque pudemos controlar a posse de bola e jogar futebol com mais espaço. Convertemos mais dois golos, podíamos ter feito mais ou outro, mas o Rapid Viena também teve duas oportunidades e se tivesse marcado ia complicar a nossa tarefa. Foi um bom jogo, fizemos as coisas bem e agora temos de pensar no encontro com o Nacional. Para mim foi bom descansar, mas também foi bom jogar vinte minutos, porque quero sempre estar em campo. O F.C. Porto é favorito a passar à próxima fase da Liga Europa. Sabemos que é difícil ganhar a competição, mas temos a esperança de ir avançando e mais à frente logo se vê. Na nossa cabeça está seguro que o objectivo é ganhar a Liga Europa.»

Maicon: «Fico feliz pela chegada do Otamendi, é um bom jogador»
 
Maicon, jogador do F.C. Porto, em declarações no final da vitória por 3-0 sobre o Rapid Viena, em jogo da Liga Europa, ele que participou nos dois primeiros golos portistas:

«Procurei o golo, infelizmente não o consegui, mas o F.C. Porto marcou três vezes, ganhámos e isso é o mais importante. Acredito que vou marcar para a frente. Esta vitória pode ser o início de uma história bonita. A equipa tem trabalhado bem e pode chegar à final da Liga Europa. As dificuldades vão aumentar, mas acreditamos no nosso valor. Como vejo a chegada do Otamendi? Fico feliz pela chegada dele, é mais um para ajudar. É um bom jogador, tal como o Sereno. Somos quatro centrais que estamos num bom momento e todos estamos a trabalhar para ajudar a equipa.»

in "maisfutebol.iol.pt"

Tribunal absolve FC Porto em processo de ex-accionista

O processo movido por Alexandre Magalhães contestava, entre outras deliberações, os prémios dos administradores da SAD em 2005, na ordem dos 2,29 milhões de euros.

O Tribunal do Comércio do Porto comunicou hoje a absolvição da FC Porto SAD no processo interposto por Alexandre Magalhães, accionista que requereu a nulidade das deliberações aprovadas na assembleia geral de 28 de Outubro de 2005.

Na sentença datada de 14 de Setembro, a que a agência Lusa teve acesso, o 2.º Juízo do Tribunal do Comércio do Porto julgou a acção de Alexandre Magalhães improcedente "por não provada", recusando a argumentação do accionista de que a sessão magna não foi precedida "dos elementos de informação necessários à formação esclarecida da vontade social".

Alexandre Magalhães pediu que fossem "consideradas nulas ou anuladas as deliberações que aprovaram os relatórios e contas individual e consolidado do exercício de 2004/05 e a proposta de aplicação de resultados pelo Conselho de Administração da FC Porto SAD, de que os resultados negativos de 2.036.068 euros transitassem para 'resultados transitados'".

O tribunal entendeu improcedente os argumentos apresentados para a nulidade ou anulação das deliberações, por considerar que "é razoável supor, em face aos dados apresentados, discutidos e votados pelos accionistas na Assembleia Geral, que existia um entendimento inequívoco de que a actuação da administração e da fiscalização foi boa, ainda para mais num ano de sucessos desportivos e financeiros".

O sócio do FC Porto alegou também que a Comissão de Vencimentos "utilizou abusivamente os seus poderes e os seu direito de voto, em manifesto prejuízo dos accionistas e apenas no interesse dos beneficiários", considerando que era "ilegal a gratificação atribuída aos membros da Administração (presidente e administradores executivos) pela referida Comissão em 15 de Outubro de 2004".

As remunerações atribuídas aos membros da Administração da FC Porto SAD "ascenderam a 2,29 milhões euros, verificando-se um aumento em relação ao exercício anterior de 1,33 milhões de euros".
 
In "desporto.sapo.pt"