1 FC Porto passivo e a Naval a dominar
A primeira parte do jogo correspondeu ao pior período do FC Porto, com a Naval a dominar nos primeiros 20 minutos. A partir daí e até ao intervalo, as coisas ficaram equilibradas. É fundamental referir que o vento que se faz sentir naquele campo e a relva seca geram problemas às equipas que querem criar, que querem atacar. Isso explica parte das dificuldades iniciais do FC Porto mas estas deveram-se fundamentalmente a uma atitude diferente da do jogo com o Benfica, de maior passividade e menor agressividade sobre a bola. Além disso, o FC Porto dispunha de poucos espaços para jogar, pois a Naval apresentou-se muito bem tacticamente, com Marinho e João Pedro a taparem bem as alas. Depois, Hulk começou a querer aparecer no jogo, tanto através de lances individuais como de remates de fora da área, embora nem todos levassem a melhor direcção
2 Segredo do sucesso foi a mudança de atitude
A segunda parte foi totalmente diferente, com o FC Porto mais agressivo sobre a bola, subido no terreno e com maior velocidade. Passou a jogar mais perto da área da Naval e a criar mais ocasiões de golo, algumas delas claras e quase sempre através de Hulk. Os azuis e brancos provocaram mais o erro e obrigaram a Naval a recuar, tendo justificado a vitória por aquilo que fizeram neste período. E não me parece que esta se tenha ficado a dever às substituições de André Villas-Boas. É certo que Guarín teve a preocupação de criar linhas de passe e mais soluções ofensivas, para o FC Porto ter um futebol mais pensado e Rodríguez deu alguma frescura, mas o mais importante foi a mudança de atitude colectiva.
3 Inteligência de Souza
Gostei particularmente de ver Souza jogar. Apesar de ter estado poucos minutos em campo, agradou-me a sua atitude agressiva bem como a forma como tentava jogar quando ganhava a bola, não se limitando a tentar entregá-la - passava e procurava ir recebê-la, conferindo dinâmica à equipa. Deu claramente a sensação de ser alguém inteligente na forma como joga.
in "ojogo.pt"
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