À margem do que se passou nas quatro linhas, a pré-época portista está a ser marcada pela gestão de mercado. Walter demorou a entrar e, nas saídas, enquanto não chegam (ou não chegavam...) propostas que representassem o seu valor de mercado, conforme Villas-Boas referiu, Bruno Alves e Raul Meireles limitaram-se a treinar. Não foram usados em nenhum dos jogos tendo, inclusive, ido a Paris apenas para ver os companheiros jogar. Se o caso de Bruno Alves se encaminha para o desfecho, ainda há Raul Meireles para resolver. Um e outro ficaram sempre fora das opções. Independentemente de qualquer negócio, Bruno Alves seria sempre carta fora do baralho para o jogo da Supertaça com o Benfica, porque cumpriria castigo. Meireles não tem essa condicionante, faltando saber se o facto de estar apontado ao mercado condiciona a escolha. Curiosamente, para além do papel defensivo, Bruno Alves era igualmente um elemento fundamental nas bolas paradas, surgindo várias vezes a marcar livres ou na zona de conclusão. Meireles assumia também papel nuclear na marcação de livres e de cantos, elementos que Villas-Boas tem trabalhado sem o contributo de ambos nestes primeiros ensaios.
in "ojogo.pt"
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