quinta-feira, 16 de setembro de 2010

F. C. Porto procura a oitava vitória seguida esta época


Depois do pontapé de saída com o Genk, o F. C. Porto entra, esta noite, definitivamente em jogo numa prova europeia em que deposita fortes aspirações e tem um legado a defender. A Liga Europa é a sucessora da extinta Taça UEFA, ganha pelos portistas em 2003, e a montra internacional para os azuis e brancos vingarem a saída da Champions, esta temporada, após sete presenças ininterruptas.

O F. C. Porto parte com o estatuto de cabeça-de-série e tanto o presidente Pinto da Costa, como o técnico André Villas-Boas, colocaram bem alto a fasquia, ambos de olho na reedição de uma final europeia. Ontem mesmo, no Olival, Villas-Boas reafirmou este propósito. Primeiro, servindo-se do lugar comum de que, hoje em dia, qualquer clube entra em jogo para ganhar. Depois, sustentando que, em função do palmarés, os portistas têm uma história e um prestígio a defender. Tudo somado, leva ao pressuposto de que a candidatura à vitória na Liga Europa “está assumida a priori e é um compromisso do clube”.

Estas foram as palavras de Villas-Boas, no arranque para um jogo que também marca o começo de um duro ciclo, com saídas ao Nacional da Madeira (dia 20), CSKA Sofia (30) e Guimarães, apenas intervaladas pela recepção ao Olhanense (25).

Castro entra na convocatória

O F. C. Porto segue com sete triunfos consecutivos e joga, hoje, para o oitavo. O treinador portista já tinha alertado para o aperto do calendário, com períodos mais curtos de recuperação, descortinando-se aqui um argumento para a saída de Sapunaru da convocatória. Fucile jogará no lugar do romeno e a garantia de Villas-Boas é que “a estrutura, em campo, não sofrerá alterações”. Premiado com estas mexidas foi Castro, merecedor da chamada ao lote dos 18 eleitos para derrotar os austríacos.

Entre eles, com pleno mérito, está Varela. Marcou dois golos ao Braga e é um dos dragões mais em alta. “Sinto-me bem. A equipa transmite confiança. Quero prolongar este momento feliz e conseguir vitórias atrás de vitórias”, disse o extremo, salientando que o mérito da sua boa finalização advém dos treinos e do trabalho do técnico.

Quanto ao seu estado físico, depois de uma lesão que o afastou dos compromissos da selecção, afirmou sentir-se “bem” e pronto a “ajudar a equipa”, mas igualmente disposto a acatar as decisões de Villas-Boas. Ainda sobre a situação clínica, aproveitou para esclarecer que a sua ausência da equipa das quinas, ante o Chipre e a Noruega, foi devidamente avalizada pelos médios da FPF. “Não vou responder (à polémica levantada por Jorge Costa). Fui visto pelos médicos do F. C. Porto e da FPF e todos concluíram que não estava em condições, naquele momento”, sublinhou.

in "jn.pt"

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