Quando o FC Porto se apresentou aos trabalhos, no início de julho, muitos vaticinavam que o meio-campo passava por Fernando, Moutinho e Ruben Micael. A verdade é que Belluschi reclamou a titularidade e a sucessão das jornadas tem dado cada vez mais força à opção assumida por André Villas-Boas. O argentino aumentou os seus índices competitivos, ganhou a regularidade que escasseou na época de estreia e está mais pertinente na hora de atirar à baliza, somando já 2 golos.
Moutinho (ainda) não marca, mas foi um investimento avultado e que vem denunciando um crescendo exibicional. Essa onda permitiu-lhe, inclusivamente, chegar ao onze da Seleção, onde se destacou na estreia de Paulo Bento, enchendo o meio-campo e vincando o seu estatuto de titular.
Obviamente, Villas-Boas espera que este impulso nacional catapulte o médio para outro patamar no clube. Moutinho assumiu que a saída do Sporting se prendia com o desejo de voltar à Seleção, onde tinha perdido espaço ao ponto de nem sequer surgir nos 23 eleitos de Carlos Queiroz para o Mundial.
Este volte-face é uma injeção de moral que só pode beneficiar o rendimento do ex-leão no FC Porto, dificultando também as ambições de quem quer dar luta ao atual tridente do miolo. E se Fernando não tem um substituto direto (Souza faz a posição, mas tem alinhado preferencialmente como interior), a verdade é que a concorrência a Belluschi e Moutinho tem de penar, beneficiando somente das várias frentes nas quais o FC Porto compete.
Guarín quer ganhar protagonismo numa fase em que regressa após lesão, o que pode complicar ainda mais o cenário para Ruben Micael. O madeirense tem somado minutos na Liga Europa, onde até já marcou 1 golo, mas para todos é claro que Villas-Boas tem um tridente de eleição. A Taça de Portugal, onde os portistas enfrentam o Limianos, promete, porém, minutos para Castro, Souza e Guarín.
in "record.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário