Hulk não é só um super-herói no campo, onde desenha jogadas de sonho e dá pontos ao F. C. Porto. É o grande ídolo dos adeptos e ontem, quinta-feira, brilhou no Vitalis Park. Houve quem estivesse mais de duas horas à espera do brasileiro só para lhe pedir um autógrafo.
Nem a chuva que ontem, quinta-feira, caiu, ao final da tarde, na cidade do Porto desmobilizou as várias dezenas de adeptos que se concentraram na Loja Azul do Vitalis Park, onde Hulk foi o protagonista de uma concorrida sessão de autógrafos. Crianças e adultos fizeram questão estar presentes para garantir uma assinatura do craque ou uma fotografia para a posteridade. A todos, o avançado brasileiro respondeu com um sorriso largo e generoso, também a denunciar alguma timidez. É que fora do campo, tem uma personalidade bem mais pacata, em contraste com a fúria destemida como finta os adversários.
Sara e Diogo, um casal de namorados, foram os primeiros a chegar ao Vitalis Park, onde várias dezenas de crianças treinavam. Chegaram duas horas e meia antes da hora marcada só para serem os primeiros da fila na concorrida sessão de autógrafos. “O meu namorado fez-me esta surpresa, porque admiro o Hulk. Não sabia de nada quando saíamos de casa”, conta Sara por entre um sorriso rasgado de felicidade, enquanto olha para Diogo com ternura.
Nove golos contabilizados
O empolgamento dos adeptos em relação a Hulk já não é de agora, mas tem ganho uma dimensão mais consistente tendo em conta o excelente momento do avançado do F. C. Porto. É o melhor marcador do campeonato (seis golos, mais um do que na época passada) e contabiliza três remates certeiros na Liga Europa, o que perfaz um total de nove golos. Um número bastante consistente, tendo em conta que a temporada ainda dá os primeiros passos e dragão só realizou 12 jogos. A verdade é que o brasileiro está a um golo de atingir a marca alcançada durante a temporada passada, quando garantiu dez tentos na contabilidade pessoal. Aliás, não é à toa que o F. C. Porto ainda não perdeu qualquer jogo desde que foi levantado o castigo ao futebolista, como consequência do caso do túnel da Luz.
Tampão com o número 12
Ao volante de um novíssimo jipe da Mercedes, Hulk gerou expectativa mal chegou ao Vitalis Park, na rua da Constituição, onde todos se interrogavam sobre quem seria o dono daquele pomposo veículo branco e de vidros fumados. Nem os tampões das jantes com o número 12, o mesmo que usa no F. C. Porto, faziam adivinhar de quem se tratava. Mas quando o jogador abriu a porta do carro o enigma ficou desfeito. “Não acredito que seja ele”, houve quem dissesse. Mas era mesmo. Hulk de carne e osso e com um brinco... com o número 12. Logo aí, foram tiradas várias fotografias. Depois, começou a sessão de autógrafos e a fila não parava de crescer.
in "jn.pt"
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