O regresso de João Moutinho a Alvalade concentra as atenções, mas o FC Porto não percebe que esse facto tenha virado assunto de segurança. Ontem, em declarações ao jornal "Record", Carlos Miguel, director do estádio sportinguista a quem compete zelar para que tudo corra bem durante os jogos, afirmava que Moutinho poderia estar "tranquilo" e que ninguém lhe tocaria em Alvalade. Antero Henrique, director-geral da SAD portista, estranhou as declarações. "O ruído em torno do regresso momentâneo de João Moutinho a Alvalade não faz qualquer sentido. Estamos a falar de um Sporting-FC Porto e não de um desafio entre atleta e clube", começou por dizer a O JOGO, antes de se referir directamente às declarações proferidas pelo director de segurança do estádio. "Não se percebe por que é que se diz publicamente que o João Moutinho 'pode vir tranquilo'. Por que motivo não haveria de ir tranquilo? O João Moutinho teve uma etapa desportiva no Sporting e agora está a representar o FC Porto com o mesmo empenho, profissionalismo e qualidade. Isolar o seu nome não é lógico", acrescentou. Mais: Antero Henrique lembrou que a transferência do médio para o Dragão resultou de um entendimento pacífico entre as partes, facto que reforça a incompreensão face a qualquer comportamento hostil. "O João Moutinho vinculou-se ao FC Porto depois de um acordo entre três partes: FC Porto, Sporting e o próprio jogador. Analisar algo que é perfeitamente normal em futebol de forma enviesada ou fora desta factualidade não faz qualquer sentido", disse ainda o director-geral portista.
À margem destas notícias, ontem Moutinho foi destaque por outro motivo. O médio foi poupado por causa de dores na coxa esquerda, mas os adeptos portistas podem estar sossegados: a titularidade em Alvalade está garantida.
in "ojogo.pt"
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