sábado, 27 de novembro de 2010

Sporting-F.C. Porto, 1-1 (destaques)


Jaime Valdés
Mais uma grande exibição do médio chileno, cada vez mais influente no sucesso da sua equipa. Voltou a marcar, esteve perto de decidir o Clássico e não hesitou um segundo após o passe longo de Rui Patrício, apesar de estar em posição irregular, primeiro na cara de Maicon, depois frente a Helton. Deu muito, muito, trabalho ao adversário.

Hélder Postiga
Deixou tudo em campo, como sempre, sofreu muitas faltas, como sempre, mas soube reerguer-se, como sempre. Não marcou, mas foi desgastante. Que o diga a defesa do F.C. Porto.

Pedro Mendes e André Santos
Bem-vindo Pedro Mendes! O meio-campo do Sporting ganha, claramente, outra qualidade com o experiente médio em cena, um controlador sereno, astuto e com um pontapé fortíssimo. Na estreia a titular, depois de uns primeiros minutos em Coimbra na ronda anterior, Pedro Mendes regressou como se despediu: em grande. Habituado a apagar fogos em quase todo o terreno, esteve mais recuado que o habitual, mas também teve a companhia de Maniche e André Santos, sobretudo. Atirou à barra aos 24 minutos, com Helton a limitar-se a ver a bola passar. André Santos esteve para ser emprestado no início da época mas conquistou um lugar com a ausência de Pedro Mendes.

Evaldo
Paulo Sérgio disse na véspera do clássico que não tinha falado de Hulk à equipa, por não ter preocupações individuais e sim colectivas. Mas o melhor marcador do campeonato dispensa avisos. Evaldo sabia-o, Hulk devia ter imaginado que o lateral esquerdo o saberia. O camisola 12 não teve como brilhar na primeira parte perante a atenção de Evaldo, mas o trabalho do luso-brasileiro não se restringiu ao Incrível.

Liedson
O levezinho não era titular desde a oitava jornada, perdeu espaço no onze mas não protagonismo, mesmo sem marcar. Antes do intervalo, com a sua equipa em boa posição para contra-atacar, atirou a bola para fora para assistência a João Moutinho, que ficara caído no relvado. Na segunda parte, aos 69 minutos, consegue a expulsão de Maicon, que só teve como travá-lo em falta, num tipo de jogada em que facilitar junto de Liedson é o mesmo que assinar a sentença. 

Hulk
Apareceu aos 51 minutos, com um pontapé soberbo a visar a baliza de Rui Patrício. Não foi o super-herói do clássico mas apareceu a tempo de atenuar as contas do F.C. Porto. Assistiu Falcao no empate, com um cruzamento rasteiro que o colombiano soube colocar no fundo das redes leoninas.

João Moutinho
Não choveu talento na exacta medida em que choveram maçãs em Alvalade ou assobios, mas o pequeno João Moutinho foi maior que qualquer contestação, afinal é um profissional. E nem o laser com que foi atingido durante grande parte do jogo foi suficiente para manchar o seu regresso a Alvalade pela porta grande. Esteve na origem do empate, ao servir Hulk.

Emídio Rafael
No regresso a uma casa familiar (foi formado no Sporting), Emídio Rafael, tal como Moutinho, entrou pela porta grande. Villas-Boas preferiu o português ao uruguaio Fucile, naquela que foi a sua estreia absoluta no campeonato, depois de três jornadas em que não saiu do banco de suplentes. Estreia positiva, sem brilhar, mas também sem comprometer.


in "maisfutebol.iol.t"

Sem comentários: