quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Cinco meses históricos

O JOGO foi analisar à lupa cada uma das partidas realizadas pelo FC Porto desde o início oficial da temporada até à derrota com o Nacional, para a Taça da Liga, e chegou a algumas conclusões sobre o comportamento da equipa de André Villas-Boas. Percebeu, por exemplo, que a maior parte dos golos apontados pela equipa portista acontecem pelo centro (17), sendo o flanco esquerdo o principal municiador dos avançados, o que, associado ao facto de a maior parte dos golos sofridos acontecer na sequência de cruzamentos dos adversários por esse lado, se pode entender como um sinal da influência ofensiva de Álvaro Pereira na equipa: a sua presença no ataque significa algumas vezes uma descompensação defensiva. De resto, também é significativo perceber que os lances de bola parada representam apenas uma pequena fracção do total de golos marcados. Os livres directos, por exemplo, resultaram em apenas três golos, tantos como os que sucederam na marcação de livres indirectos, e o somatório de ambos fica aquém dos sete golos marcados na cobrança de grandes penalidades. Aliás, contrariando as expectativas criadas em torno da bola Jabulani no início da temporada, o FC Porto tem apenas cinco golos marcados de fora da área.


90 dias a ganhar

Três meses imaculados - Outra conclusão a retirar dos dados recolhidos por O JOGO é que três dos primeiros cinco meses da temporada foram cem por cento vitoriosos. Os três empates que a equipa regista, todos pelo mesmo resultado (1-1), aconteceram nos meses de Outubro e Novembro, curiosamente os mesmos em que os portistas conseguiram as maiores goleadas: 5-1 ao Leiria e 5-0 ao Benfica.

Golos a diesel

O FC Porto de André Villas-Boas até é conhecido pelas suas entradas fulgurantes em jogo, mas o facto é que não costuma marcar no primeiro quarto de hora. Nos primeiros 15 minutos, o FC Porto conseguiu apenas seis golos...

Avançados por médios

Na maior parte das substituições, Villas-Boas troca avançados por médios. Um reflexo da estrutura do plantel, mas também das opções de uma equipa que costuma estar a ganhar ao fim da primeira hora de jogo. A defesa raramente sofre mexidas.

Hora de mudar

Como seria de esperar, a maior parte das substituições aconteceu depois do intervalo. Na primeira parte, apenas três mudanças, e todas por lesão. As grandes mexidas acontecem a partir do final da primeira hora de jogo e até aos 75 minutos.

Póster em formato gigante

Durante os primeiros cinco meses de André Villas-Boas como treinador principal do FC Porto, a equipa registou 23 vitórias e três empates, marcando 64 golos e sofrendo apenas 12. Um registo que lhe valeu o primeiro lugar do campeonato, com oito pontos de vantagem sobre o segundo, o primeiro lugar no Grupo L da fase de grupos da Liga Europa e a presença nos quartos-de-final da Taça de Portugal. O JOGO oferece-lhe um documento em formato de póster gigante com tudo sobre esses primeiros 26 jogos.

in "ojogo.pt"

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