Paulo Santos jogou com Kieszek em Braga, em 2007/08, e conhece bem o guarda-redes polaco, com quem disputou a titularidade na baliza. A infelicidade que acabou por marcar o jogo com o Nacional, não deverá contudo reflectir-se no futuro. "Kieszek tem carácter e estrutura para reagir e não estou a dizer isso por dizer, porque se não tivesse tinha de reagir na mesma, mas conheço-o bem", comentou, acrescentando de seguida: "Também não é por ter tido uma infelicidade que vai enterrar a cabeça no chão". Paulo Santos compreende que os adeptos não fiquem satisfeitos, mas garante que Kieszek não é mau profissional. "Quando estas coisas acontecem a um guarda-redes notam-se sempre mais, mas ele é um bom profissional e não é por isso que as suas qualidades serão postas em causa. Podiam sempre criticá-lo com razão se fosse questão de não estar bem fisicamente, por não se empenhar, ou não se dedicar, ser mau profissional, mas estamos longe disso com ele. Tenho a certeza que vai continuar a trabalhar e levantar a cabeça, porque estes lances acontecem e não há nada a fazer. Um jogador de campo quando falha não se nota tanto, mas num guarda-redes é complicado", frisou. Agora será o polaco a ter de fazer a parte dele: "É natural e compreensível que ele se sinta frustrado durante uns dois ou três dias, mas vai levantar a cabeça e agarrar-se a trabalhar".
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