Maldição ou apenas coincidência? Os adeptos maritimistas suspiram de desespero sempre que a equipa joga no terreno do FC Porto, porque esta nunca foi além do empate, e apenas em duas ocasiões, em 34 jogos, contando com quatro relativos à Taça de Portugal. Foi em 1980/81 e 2008/09 que os madeirenses conseguiram travar o FC Porto em plenas Antas e Dragão, respectivamente. Apontaram apenas 16 golos, consentindo 80 nas suas redes, números verdadeiramente assustadores, contrários aos do velho rival Nacional, que já venceu no reduto dos azuis e brancos quatro vezes em 12 confrontos.
Ora, tendo este bom desempenho do Nacional como pano de fundo, os verde-rubros, que não conseguem ultrapassar um estigma que vem de longe, tentarão agora seguir as pisadas do seu maior e mais histórico inimigo, que é a equipa que mais triunfos já registou no actual Estádio do Dragão, onde soma três sucessos pouco ortodoxos, pelos números que apresenta. Em sete desafios, os alvinegros ganharam por três ocasiões, duas delas com "recheio" de golos. Em 2004/05, esmagaram o FC Porto de Luis Fernández por quatro bolas a zero, sendo que um dos tentos foi apontado pelo esquerdino Alonso, que hoje vai subir ao mesmo relvado, mas de verde e vermelho vestido. Gouveia, Nuno Viveiros e Miguel Fidalgo apontaram os restantes golos. Em 2007/08, Fábio Coentrão bisou noutra goleada (0-3) que se tornou histórica para os seguidores alvinegros, enquanto o brasileiro Juninho fechou a contagem sobre o apito final. Há uma semana, novo bis de Anselmo e nova conquista em pleno Dragão, desta feita a contar para a Taça da Liga.
Mais: nestes sete embates, o Nacional apontou nove tentos, contra de dos nortenhos, novos dados que destoam e muito do desempenho do Marítimo, que apontou 15 golos no terreno dos portistas mas em... 34 jogos. Por muito que custe aos maritimistas, o melhor é copiar o inimigo público número um.
in "ojogo.pt"
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