Falcao, há coisas que não mudam, não é?
Falcao, fundamental como sempre
O F.C. Porto não estava a ter um jogo fácil. Mandava no futebol, é certo, jogava mais perto da baliza adversária do que o contrário, mas encontrava uma dificuldade notória em criar situações de golo. Pela primeira vez esta temporada, aliás, chegou ao intervalo de um jogo do campeonato no Dragão sem marcar, e sem vencer. O que parecia indicar algo de novo. Parecia, de facto. Mas há coisas que não mudam nunca: Falcao. Contra todas as novas tendências, o colombiano surgiu a fazer o golo que valeu o triunfo. Ao minuto 68, como fizera em Olhão. Um minuto feliz, decididamente. Já na primeira parte, de resto, Falcao tinha ficado duas vezes perto do golo (não podem dizer que não tinha avisado, portanto), mas as finalizações tinham sido paradas por Nilson.
James, de colombiano para colombiano
Começou bem, caiu de produção, mas voltou a tempo de ser decisivo. Absolutamente decisivo, aliás: excelente assistência para o golo de Falcao. Uma assistência de grande jogador. Ele que depois rematou a rasar o poste. Tem talento e isso vale tudo, mesmo quando parece numa noite infeliz.
Rodriguez, que regresso!
É certo que jogou na melhor fase do F.C. Porto, após o golo de Falcao que tranquilizou o futebol da equipa e proporcionou algumas das melhores jogadas. Mas é certo também que Rodriguez contribuiu muito para isso, ele que entrou cheio de vontade. Como prémio fez o golo da tranquilidade.
Álvaro Pereira, pela esquerda, correr, correr
Quase marcava, ainda na primeira parte, o que não é uma novidade mas quase: marcou ao Juv. de Évora, apenas. O remate saiu torto, porém. Além disso, deu profundidade à esquerda, fartou-se de correr, de ganhar a linha de fundo e de cruzar. Nem tudo lhe saiu bem, mas agitou o jogo.
João Moutinho, melhor do que recentemente
Fez um remate aos 82 minutos, na marcação de um livre, que proporcionou a Nilson grande defesa. Não chegou para fazer o primeiro golo na liga, mas coroou uma exibição melhor do que as últimas, consistente, adulta e mais solta. Sobretudo na segunda parte, após a entrada de Guarín.
Nilson, fundamental quando foi preciso
O guarda-redes aguentou o nulo até ao limite do possível com em duas ou três defesas qualidade, mais uma mão-cheia de outras sem a mesma espectacularidade. Parou, por exemplo, um remate e um cabeceamento de Falcao na primeira parte, e impediu o golo de Moutinho numa defesa após um livre.
Bruno Teles, velocidade à esquerda
O lateral foi, à semelhança do que aconteceu no F.C. Porto com Álvaro Pereira, um dos alimentadores do ataque vimaranense. Em velocidade, colado à linha, estendeu o futebol e apoiou o ataque. Na defesa tapou o flanco e ganhou vários despiques individuais, nas saídas para o ataque correu que se fartou.
in "maisfutebol.iol.pt"
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