Ukra, Castro e também Ventura continuam a ser aqueles que mais próximos estão do plantel principal.
O F.C. Porto teve um verdadeiro plantel a «rodar», em 2010/11, mas aqueles que estão mais perto da origem são os «suspeitos» do costume. Castro e Ukra até estiveram entre as opções de Villas-Boas até à reabertura do mercado, altura em que saíram para jogar com regularidade, aproveitando a oportunidade para mostrar qualidade, uma vez mais.
Destacou-se sobretudo o médio, que ajudou o Sp. Gijón a conservar um lugar no principal escalão do futebol espanhol, apontando mesmo dois golos. O extremo contribuiu para a recuperação do Sp. Braga no campeonato, sendo que estava impedido de jogar na Liga Europa, prova que acabou discutida pelos dois emblemas que representou esta época.
Mais uma vez a espreitar um lugar no plantel dos «dragões» está Ventura, que não evitou a despromoção do Portimonense mas voltou a mostrar valor, ao ponto de ser, nesta altura, o terceiro guarda-redes da Selecção Nacional. Um estatuto que pode recuperar no clube. André Pinto também deixou boas indicações no emblema algarvio, mas a sua integração será mais difícil. Ainda menos esperanças devem ter Pedro Moreira e Soares, ainda que tenham jogado com regularidade no Portimonense. Miguel Lopes ajudou o Bétis a regressar à elite do principal espanhol e pode acompanhar a equipa sevilhana. Uma reintegração só seria possível com a saída de algum lateral, e ainda assim não era certo.
Orlando Sá e Sérgio Oliveira tiveram temporadas desapontantes. Cedido ao Nacional, o avançado voltou a não confirmar o potencial que lhe foi apontado em tempos, enquanto que o médio da cláusula de 30 milhões de euros jogou muito pouco no Beira Mar. Bura e Addy foram utilizados de forma intermitente, e ainda que tenham mais motivos para sorrir, também não justificaram uma oportunidade do «patrão».
Yero, Rui Pedro e Rabiola marcaram golos importantes na Liga de Honra, mas será preciso algo mais para entrar num plantel que está nivelado bem por alto. Precisam agora de chegar ao patamar principal, tal como Abdoulaye, que se revelou um central goleador na Covilhã.
Ivo Pinto, Diogo Viana, Renato e Dias também tiveram regularidade no segundo escalão, mas pouco protagonismo. O «emigrante» Josué foi bastante utilizado no Venlo , tal como Jorge Chula, mas a ligação ao F.C. Porto chega ao fim, e o Paços de Ferreira é apontado como provável destino do médio.
Tomás Costa e Prediger recuperaram algum prestígio com o regresso à América do Sul, mas a porta do Dragão parece inevitavelmente fechada para ambos.
Dados dos emprestados (só jogos de Liga):
André Castro (Sp. Gijón): 15 jogos, 2 golos
Ukra (Sp. Braga): 12 jogos, 2 golos
Ventura (Portimonense): 28 jogos
André Pinto (Portimonense): 26 jogos, 2 golos
Pedro Moreira (Portimonense): 21 jogos, 2 golos
Soares (Portimonense): 21 jogos
Bura (P. Ferreira): 14 jogos
Addy (Académica): 14 jogos, 2 golos
Orlando Sá (Nacional): 16 jogos, 3 golos
Sérgio Oliveira (Beira Mar): 6 jogos
Yero (Oliveirense): 26 jogos, 6 golos
Rui Pedro (Leixões): 26 jogos, 8 golos
Rabiola (Desp. Aves): 14 jogos, 8 golos
Diogo Viana (Venlo/Desp. Aves): 10 + 9 jogos, 1 + 0 golos
Renato (Santa Clara): 17 jogos, 1 golo
Dias (Santa Clara): 10 jogos, 1 golo
Abdoulaye (Sp. Covilhã): 24 jogos, 9 golos
Ivo Pinto (Sp. Covilhã): 21 jogos
Miguel Lopes (Bétis): 19 jogos
Josué (Venlo): 13 jogos
Chula (Venlo): 24 jogos, 1 golo
Tomás Costa (Cluj/Univ. Católica): 6 + 12 jogos, 0 + 1 golos*
Prediger (Cruzeiro/Colón): 0 + 14 jogos*
* em competição
in "maisfutebol.iol.pt"
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