Por muito que insistam, Pinto da Costa responde sempre do mesmo modo. "Se me oferecerem 500 milhões de euros por qualquer jogador, eu vendo. Não vou negociar abaixo das cláusulas de rescisão, nem que seja um euro a menos", reagiu o presidente do FC Porto, garantindo "que esta estrutura, técnica incluída, é para manter". "Sentimos que os jogadores querem continuar neste conforto, tanto que têm renovado livremente os contratos, prolongando-os no tempo", acrescentou Pinto da Costa, que esta época não parou de ganhar medalhas. "Há sempre espaço para elas", disse, satisfeito, no culminar de "uma época excelente". Os êxitos em catadupa não permitem alargar a imaginação para a próxima temporada, mas o FC Porto, assegura, "vai continuar a trabalhar da mesma forma, com a mesma união e vontade de vencer", pois, "foi este o espírito que norteou" o caminho da equipa comandada por André Villas-Boas, "o melhor treinador português da actualidade". "Quando contrato treinadores", explica Pinto da Costa, "penso sempre que estou a contratar o melhor e, com ele, sabia que íamos virar a página e entrarmos no ciclo que entrámos. "Foi uma época à Porto", com poucos pontos de comparação à de 2002/03, que venceu a Taça UEFA. "São diferentes e ambas com excelentes jogadores. A de 2003 teve jogadores fantásticos, como o Deco, por exemplo. É difícil dizer qual é a melhor", concluiu.
in "ojogo.pt"
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