quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O FC Porto um a um

Fucile traiu Fernando

A ESTRELA

Fernando 6
Tentáculos enormes antes de o afogarem

O Polvo é quem mais se pode queixar da traição de Fucile, pois não só viu a equipa recuar como acabou por ter de ser desviado da sua posição, onde durante 45' se sentira como peixe na água, ao nível do melhor que já se lhe viu fazer. Além de compridos, os seus tentáculos foram bem seguros no desarme e expeditos no primeiro momento ofensivo. Consigo, a equipa revelou-se sempre mais larga e profunda, e foi em muito graças à sua acção que a dinâmica russa foi minimizada e o seu ímpeto retardado. Como lateral-direito, piorou, naturalmente. Mas nunca registou erros graves, pois soube ser inteligente e compensar as limitações com simplicidade de processos. E foi como defesa que tentou empatar: Malafeev, contudo, segurou o seu remate bem colocado.
 
Helton 4
Mediu mal o tempo de saída no primeiro golo e acabou por defender para uma zona proibida. Brilhou no segundo tempo aos pés de Kerzakhov e não teve responsabilidades em mais nenhum dos golos.

Fucile 2
Prejudicou a equipa de forma ridícula, pois teve todo o tempo do mundo para solucionar uma bola que acabou por cortar com a mão, vendo um justo segundo amarelo. Antes tentara evitar o primeiro golo russo, mas a bola passou-lhe por baixo das pernas de forma involuntária.

Rolando 5
Muito calmo a sair a jogar, mesmo quando a equipa passava por períodos de sufoco. Se jogou muito bem no fora-de-jogo, pior esteve na marcação.

Otamendi 5
A forma como tombou perante a velocidade de Kerzakhov no último golo não é condizente com as três intercepções valiosíssimas e os outros bons desarmes registados até então.

Álvaro Pereira 4
Apesar do excelente remate aos 24', ainda está muito longe da bitola da época passada, especialmente no espaço defensivo. Na maioria dos casos, ou foi lento atrás do adversário ou permissivo a deixar cruzar. Assim foi no primeiro golo do Zenit e, mais tarde, noutro anulado.

Belluschi 5
Tecnicamente evoluído, foi o médio mais intenso. Com a equipa reduzida a dez, ficou como falso de ponta-de-lança e aí acabou a boa leitura de jogo que esteve, por exemplo, na origem do golo portista.

João Moutinho 5
Fundamental para o FC Porto mandar nos primeiros 15 minutos, sucumbiu progressivamente à medida que o domínio russo se acentuava. Ao pequenino médio, não faltou esforço, mas escasseou imprevisibilidade.

Hulk 5
De um mau domínio saiu a assistência meritória para o golo portista, no primeiro lance em que interveio verdadeiramente. Apagado durante largo período, tem o mérito de ter sido o único a remar contra a maré, fosse com as suas famosas arrancadas ou com dois livres muito fortes.

James 5
Sacrificado para que Vítor Pereira refizesse a defesa, teve 45 minutos marcados pelo golo e por uma ou outra iniciativa sem nenhum efeito prático.

Kléber 3
Uma lesão acabou-lhe com a vontade de fazer o segundo golo na Liga dos Campeões. Até então não tinha tido enjeito algum para tal.

Varela 4
Entrou frio e, quando aqueceu, o FC Porto ficou com menos um. Jogou por isso muito abandonado lá na frente, daí que também se lhe desculpe a inépcia e incapacidade de desequilibrar.

Souza 3
Demorou sempre tempo de mais a soltar a bola. É certo que o FC Porto jogava em inferioridade numérica, mas consigo o miolo ficou mais macio e vulnerável.

Defour 3
A equipa estava completamente perdida, quando ele entrou.

in "ojogo.pt"

Sem comentários: