quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Dragões já festejam de novo


Oito épocas depois, o FC Porto voltou a erguer a Supertaça, ao bater o CAB Madeira por 76-62, no encontro disputado ontem em Vagos. Os campeões nacionais entraram com o ritmo elevado, mas o CAB também estava determinado a conquistar o troféu que lhe escapara em 2002, frente à Oliveirense. Por isso, o equilíbrio foi a nota dominante do primeiro tempo - uma altura em que o FC Porto até fez mais turnovers.
Perante alguma falta de eficácia azul e branca, os madeirenses colocaram-se pela única vez no encontro na frente do marcador (11-15). No entanto, as acções de Greg Stempin acabaram por devolver a vantagem aos dragões. No segundo tempo, houve um grande desperdício inicial, em que nenhuma das equipas apontou um único cesto nos primeiros três minutos. Ainda assim, a turma de Moncho Lopéz surgiu mais forte defensivamente, conservando a liderança no marcador.
No terceiro período, o CAB ainda ofereceu resistência, sobretudo com os triplos de Jaime Silva. Já nos últimos dez minutos, os insulares mostraram menos ritmo, tiveram uma entrada desastrada e Miguel Miranda não perdoou na linha de triplo, confirmando a quinta Supertaça da história do FC Porto.
Moncho Lopéz acabou por fazer entrar os elementos mais novos como forma de os premiar também, numa altura em que os adeptos já aplaudiam a equipa de pé. Agora, a partir de sábado, o FC Porto regressa a Vagos para tentar reconquistar o Troféu António Pratas, que venceu na época passada.

"Tivemos ritmo forte"

Este está a ser um ano inesquecível para José Costa, que, meses depois, de se sagrar pela primeira vez campeão nacional, juntou a Supertaça ao currículo. Na análise ao encontro, o veterano de 37 anos elogiou o ritmo com que o FC Porto entrou na partida. "O CAB é uma das melhores equipas nacionais, com jogadores de qualidade. Tivemos um ritmo muito forte. No quarto período eles estavam muito mais cansados do que nós. Para começo de época, o ritmo que impusemos foi muito bom". José Costa defendeu ainda que este triunfo pode ser um bom prenúncio para a revalidação do título: "Não sou supersticioso, mas no ano passado começámos a vencer com a conquista do Troféu António Pratas e acabámos campeões. Se a história se repetir, é muito bom sinal".

in "ojogo.pt"

Moncho López, treinador FC Porto  
«Para mim é muito especial esta conquista. É importante para a equipa pelo trabalho que está a ser feito e é bom começar com um título. Sem estarmos a cem por cento somos uma equipa muito competitiva.»



in sapodesporto.pt"

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