É normal que assim seja, até pela diferença de estatutos, mas este FC Porto não deixa de ser um modelo ofensivo para o Braga. Os comandados de Vítor Pereira superam largamente a equipa de Leonardo Jardim em praticamente todos os itens relativos ao ataque. Os bracarenses cruzam mais, mas isso também reflecte a diferença da forma de jogar dos extremos Alan e Hélder Barbosa, por comparação com Hulk, Varela ou James Rodríguez, todos mais habilitados a jogar em espaços interiores do que na linha. No resto, vantagem para os dragões em tudo: remates, remates à baliza, posse de bola, cantos, golos e percentagem de eficácia.
O FC Porto é a equipa mais rematadora do campeonato (195 ensaios) e, por jogo, atira à baliza mais cinco vezes do que os bracarenses. Como também é mais eficaz (precisa de 7,8 remates para marcar um golo contra 11,5 dos minhotos) soma naturalmente um pecúlio muito superior: 25 tentos contra apenas 13. Se julgarmos os jogos de todas as competições, a diferença também é considerável: 42 golos contra 28 em apenas mais uma partida disputada.
Já no capítulo defensivo, os bracarenses levam ligeira vantagem. Sofreram quatro golos contra cinco dos portistas. No total das provas, 14 contra 18. Estatisticamente isso pode explicar-se pelo facto de serem a equipa que menos bolas perde, uma vez que não é no recurso à falta que param os seus adversários. Ninguém comete tão poucas como os arsenalistas.
Menos eficaz entre os grandes
Apesar de ser claramente mais eficaz do que o Braga, o FC Porto situa-se abaixo dos outros candidatos ao título nesse parâmetro. O Benfica é o melhor exemplo e só precisa de 5,7 remates para marcar um golo. Tentou alvejar a baliza 131 vezes, menos 31% do que as 195 tentativas dos dragões. Na lista segue-se o Sporting, com 6,9 remates por cada golo marcado.
in "ojogo.pt"
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