O F.C. Porto regressou esta quarta-feira ao Olival depois da derrota em Nicósia, com o Apoel, numa sessão de trabalho triste, cinzenta e marcada por um silêncio manifesto. Só dois aplausos de James Rodriguez, a golos de Otamendi e Rodriguez, cortaram a mudez que os jogadores se impunham.
Os jornalistas viram os primeiros quinze minutos, tendo sido conduzidos ao campo numa altura em que a conversa de Vítor Pereira com o grupo já terminara. O círculo central desfazia-se por entre um cenário algo cinzento e só era pincelado com os ruídos do treino das camadas jovens, ali ao lado.
Entre os elementos do plantel principal, a tristeza era evidente. Os titulares fizeram apenas corrida e futevoléi, todos os restantes jogadores cumpriram alguns exercícios de finalização, orientados por Vítor Pereira e pelo preparador-físico Filipe Almeida, que não se cansaram de incentivar os atletas.
Pinto da Costa, presidente do F.C. Porto, fez questão de marcar presença. O dirigente sentiu-se mal durante a viagem de regresso de Nicósia mas recuperou a abandonou o aeroporto pelo próprio pé, com aparente normalidade. Num momento sensível para a equipa, quis acompanhar a sessão.
Os adeptos, desta vez, estiveram ausentes. A contestação da madrugada, no momento da chegada a Portugal, não se repetiu no centro de treinos: nem um só apoiante do F.C. Porto esteve nas imediações do Olival, para o treino que começou às 16 horas (os jogadores chegaram antes das 15 horas).
O F.C. Porto, recorde-se, procura digerir o segundo desaire na Liga dos Campeões, com o Apoel, centrando rapidamente atenções na Liga: no sábado joga em Olhão. Para este jogo Vítor Pereira não conta com Iturbe e Emídio Rafael, tendo agora Fucile em dúvida: o uruguaio não esteve no relvado.
in "maisfutebol.iol.pt"
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