Reportagem Maisfutebol: Vítor Pereira confia no regresso do super-Varela. Quem o conhece garante que o treinador pode estar descansado
Minuto 61 do embate com o Estoril para a Taça da Liga. Varela recebe um passe de Alvaro Pereira, domina com o pé direito à entrada da área e dispara com o pé contrário. Golo. Festejo calmo, sem euforias. Silvestre Varela, ao seu estilo, tenta dar a volta por cima a uma situação complicada.
Nunca tinha sido tão pouco influente desde que chegou ao F.C. Porto como na actual temporada. O golo ao Estoril foi apenas o terceiro da época. Marcou ao U. Leiria, para o campeonato, e ao Pêro Pinheiro, para a Taça. Na Liga fez 9 jogos. O pior registo de três anos de dragão ao peito.
A título de exemplo, recorde-se que, com André Villas-Boas, no mesmo período, Varela participou em 13 encontros do campeonato e fez seis golos. Com Jesualdo fez 10 jogos e marcou por cinco vezes. Como explicar a surpreendente perda de gás?
O Maisfutebol tentou encontrar justificações nas raízes do avançado, quando o campo do Pescadores da Costa da Caparica era a sua segunda casa. «Vir ao treino era o ponto alto do dia dele», diz José Dias, vizinho e antigo treinador do avançado. «Ele vai dar a volta por cima, acredito que sim, porque tem muita força e o talento continua lá», completa.
«Com 11 anos via-se que havia ali qualquer coisa»
Perceber se Varela vai ressurgir nesta segunda metade da época pode ajudar a definir aquilo que vai valer o F.C. Porto de Vítor Pereira. O treinador já disse esperar uma grande segunda volta do avançado. E o ano é de Europeu.
Quem o conhece bem acredita que a resposta estará à altura. Luís Lopo, responsável pelo futebol jovem nos Pescadores da Costa da Caparica, treinou-o e espera que o menino «atento» que conheceu um dia continue a dar cartas.
«É um lutador, sempre foi. Foi sempre esperto, era um miúdo atento e perspicaz. Levava para o campo o que lhe pedíamos, com uma grande maturidade. Via-se, com 11, 12 anos, que havia ali qualquer coisa. Acredito que não tenha mudado e vai dar a volta por cima», afirma o dirigente.
Luís Lopo frisa que não é fácil comparar os tempos actuais com aqueles em que os pontapés na bola eram apenas para gozo pessoal. «Ele aqui nunca sentiu competitividade porque, naquelas idades, quando aparece alguém com talento, a diferença é enorme. E ele estava acima da média. Como nunca teve problemas físicos nem familiares foi jogando sempre, até ir para o Sporting. Pena que nunca tenha sido uma mais valia para aquela equipa...», lamenta.
«O ano passado era titular e este ano nem joga?»
José Dias desconfia do súbito apagamento do seu ex-pupilo: «Eu sei que ele é capaz, mas precisa que lhe dêem espaço e oportunidades.»
«Dar a volta por cima, muitas vezes, é complicado num clube grande. Os empresários também mandam. Não percebo como o Varela era titular no ano passado, quando o F.C. Porto até tinha melhores jogadores, e este ano não joga... Mas isso não o vai afectar», assegura.
A verdade é que, desde que chegou ao F.C. Porto, a primeira metade da época tem sido sempre a mais positiva para Varela. No primeiro ano, só fez dois golos no campeonato, na segunda volta, até porque se lesionou num treino e não participou na final da Taça, com o Desp. Chaves, nem pôde fazer dores de cabeça a Carlos Queiroz nas escolhas para o Mundial. Com André Villas-Boas também perdeu importância. Ainda marcou por quatro vezes e foi titular muitas vezes, mas o crescimento de James Rodríguez fez-lhe sombra.
Esta época, como se disse, ainda não foi preponderante. Deve ser titular com o V. Guimarães. Jogo importante para perceber se o ressurgimento com o Estoril foi o ponto de viragem ou apenas mais uma página de uma temporada aos zigue-zagues.
Nunca tinha sido tão pouco influente desde que chegou ao F.C. Porto como na actual temporada. O golo ao Estoril foi apenas o terceiro da época. Marcou ao U. Leiria, para o campeonato, e ao Pêro Pinheiro, para a Taça. Na Liga fez 9 jogos. O pior registo de três anos de dragão ao peito.
A título de exemplo, recorde-se que, com André Villas-Boas, no mesmo período, Varela participou em 13 encontros do campeonato e fez seis golos. Com Jesualdo fez 10 jogos e marcou por cinco vezes. Como explicar a surpreendente perda de gás?
O Maisfutebol tentou encontrar justificações nas raízes do avançado, quando o campo do Pescadores da Costa da Caparica era a sua segunda casa. «Vir ao treino era o ponto alto do dia dele», diz José Dias, vizinho e antigo treinador do avançado. «Ele vai dar a volta por cima, acredito que sim, porque tem muita força e o talento continua lá», completa.
«Com 11 anos via-se que havia ali qualquer coisa»
Perceber se Varela vai ressurgir nesta segunda metade da época pode ajudar a definir aquilo que vai valer o F.C. Porto de Vítor Pereira. O treinador já disse esperar uma grande segunda volta do avançado. E o ano é de Europeu.
Quem o conhece bem acredita que a resposta estará à altura. Luís Lopo, responsável pelo futebol jovem nos Pescadores da Costa da Caparica, treinou-o e espera que o menino «atento» que conheceu um dia continue a dar cartas.
«É um lutador, sempre foi. Foi sempre esperto, era um miúdo atento e perspicaz. Levava para o campo o que lhe pedíamos, com uma grande maturidade. Via-se, com 11, 12 anos, que havia ali qualquer coisa. Acredito que não tenha mudado e vai dar a volta por cima», afirma o dirigente.
Luís Lopo frisa que não é fácil comparar os tempos actuais com aqueles em que os pontapés na bola eram apenas para gozo pessoal. «Ele aqui nunca sentiu competitividade porque, naquelas idades, quando aparece alguém com talento, a diferença é enorme. E ele estava acima da média. Como nunca teve problemas físicos nem familiares foi jogando sempre, até ir para o Sporting. Pena que nunca tenha sido uma mais valia para aquela equipa...», lamenta.
«O ano passado era titular e este ano nem joga?»
José Dias desconfia do súbito apagamento do seu ex-pupilo: «Eu sei que ele é capaz, mas precisa que lhe dêem espaço e oportunidades.»
«Dar a volta por cima, muitas vezes, é complicado num clube grande. Os empresários também mandam. Não percebo como o Varela era titular no ano passado, quando o F.C. Porto até tinha melhores jogadores, e este ano não joga... Mas isso não o vai afectar», assegura.
A verdade é que, desde que chegou ao F.C. Porto, a primeira metade da época tem sido sempre a mais positiva para Varela. No primeiro ano, só fez dois golos no campeonato, na segunda volta, até porque se lesionou num treino e não participou na final da Taça, com o Desp. Chaves, nem pôde fazer dores de cabeça a Carlos Queiroz nas escolhas para o Mundial. Com André Villas-Boas também perdeu importância. Ainda marcou por quatro vezes e foi titular muitas vezes, mas o crescimento de James Rodríguez fez-lhe sombra.
Esta época, como se disse, ainda não foi preponderante. Deve ser titular com o V. Guimarães. Jogo importante para perceber se o ressurgimento com o Estoril foi o ponto de viragem ou apenas mais uma página de uma temporada aos zigue-zagues.
in "maisfutebol.iol.pt"
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