Grande noite de Aguero no pesadelo do Dragão
O FC Porto foi eliminado nos 16 avos-de-final da Liga Europa. A missão era muito complicada depois da derrota no Dragão (1-2) e o duplo erro de Otamendi na primeira jogada ainda complicou mais. A sagacidade de Agüero valeu o golo mais rápido esta temporada na competição e praticamente atirou o campeão nacional e da prova ao tapete, a frio. O City entregou a bola aos dragões, esperou pelo rival no seu meio-campo e foi controlando os tempos, conseguindo mesmo assim algumas ocasiões para acabar de vez com a eliminatória, sempre em transições rápidas e com o genro de Maradona como referência. O que os ingleses perdoaram no primeiro tempo não perdoariam no segundo e chegaram ao 4-0 final.
19 segundos foi então quanto demorou a resistência. O tempo que levou a bola a sair do meio-campo e a chegar a Otamendi, com o passe do argentino a cair dos pés de De Jong. Yaya assumiu o lançamento de rotura, o central portista demorou a perceber o que ia sair dali e a colocar-se em posição, e Agüero ainda podia ter perguntado a Helton para que lado queria. Bola rasteira no canto inferior direito e o primeiro motivo de festa para os «Citizens».
É verdade que o FC Porto pegou na bola e reagiu. Chegou com facilidade à área de Hart, conseguiu James uns cruzamentos perigosos e Varela esteve perto de emendar em algumas ocasiões. No entanto, pareceu sempre que era a convite dos ingleses, que abraçavam quase a equipa antes de colocarem em Silva para mais umas quantas facadas nas costas.
Aos 17 minutos, foi Helton que salvou o 2-0, quando Yaya seguia isolado para a baliza. E, logo na resposta, Hart manteve-se firme perante um remate enrolado de Varela, com o pé esquerdo, servido por Lucho, naquela que terá sido a melhor jogada dos dragões em 45 minutos.
As melhores oportunidades continuaram a ser do City. Agüero acertou na trave aos 29 minutos, em jogada de antologia. Mais uma vez o FC Porto foi bloqueado numa transição, com Lucho a deixar a bola em Silva. O espanhol lançou Aguero, que com um toque de cabeça contornou Helton. O chapéu, com o estádio em suspenso, caiu no ferro. E os britânicos ainda desperdiçaram mais uma daquelas oportunidades fáceis de mais... Aos 42 minutos, a bola voltou a cair nos pés de Silva. Correu Aguero, que serviu Yaya do lado contrário. O marfinense foi lento e permitiu a recuperação portista, mas a bola voltou a Kun, que atirou ao lado.
A um minuto do intervalo, o FC Porto teve a sua segunda oportunidade. Um salto pouco convencional de Rolando ganhou a bola às torres do City e esta caiu nos pés de Otamendi. O argentino não teve tempo de se equilibrar bem e fez uma rosca por cima.
O segundo tempo começa com uma oportunidade mais para o City. Agüero voltou a ser melhor que Fernando junto à lateral, entrou na área e cruzou atrasado. O pé direito de Maicon dividiu a bola com Silva e impediu o 2-0.
O melhor FC Porto veio depois. Lucho atirou ao lado (52), Hulk obrigou Hart a voar (53) e James ainda festejou o empate (58), mas o auxiliar viu corretamente um fora-de-jogo de Hulk no início da jogada. Três bons momentos, arrefecidos depois com a lesão de Otamendi, pontapeado acidentalmente por Maicon, e que obrigou a saída prematura do argentino. Vítor Pereira meteu Sapunaru, devolveu Maicon às origens e aproveitou para lançar Rodríguez no lugar de Varela.
Ao controlo da bola por parte dos dragões, respondeu o City com o 2-0. Um corte de Maicon a uma jogada inofensiva voltou a colocar a bola em Agüero, que esperou que Dzeko percebesse o que tinha de fazer e surgisse nas costas de Alex Sandro. O passe saiu entre Rolando e o lateral, com Maicon a colocar o bósnio em jogo e a tirar razão aos protestos do Rolando, que viu o segundo amarelo.
O pesadelo não terminaria aí, com mais dois golos, por Silva e Pizarro, numa altura em que o último sector dos portugueses estava destroçado. É a maior derrota de Vítor Pereira, e a sina de não ganhar em Inglaterra vai manter-se mais um ano.
19 segundos foi então quanto demorou a resistência. O tempo que levou a bola a sair do meio-campo e a chegar a Otamendi, com o passe do argentino a cair dos pés de De Jong. Yaya assumiu o lançamento de rotura, o central portista demorou a perceber o que ia sair dali e a colocar-se em posição, e Agüero ainda podia ter perguntado a Helton para que lado queria. Bola rasteira no canto inferior direito e o primeiro motivo de festa para os «Citizens».
É verdade que o FC Porto pegou na bola e reagiu. Chegou com facilidade à área de Hart, conseguiu James uns cruzamentos perigosos e Varela esteve perto de emendar em algumas ocasiões. No entanto, pareceu sempre que era a convite dos ingleses, que abraçavam quase a equipa antes de colocarem em Silva para mais umas quantas facadas nas costas.
Aos 17 minutos, foi Helton que salvou o 2-0, quando Yaya seguia isolado para a baliza. E, logo na resposta, Hart manteve-se firme perante um remate enrolado de Varela, com o pé esquerdo, servido por Lucho, naquela que terá sido a melhor jogada dos dragões em 45 minutos.
As melhores oportunidades continuaram a ser do City. Agüero acertou na trave aos 29 minutos, em jogada de antologia. Mais uma vez o FC Porto foi bloqueado numa transição, com Lucho a deixar a bola em Silva. O espanhol lançou Aguero, que com um toque de cabeça contornou Helton. O chapéu, com o estádio em suspenso, caiu no ferro. E os britânicos ainda desperdiçaram mais uma daquelas oportunidades fáceis de mais... Aos 42 minutos, a bola voltou a cair nos pés de Silva. Correu Aguero, que serviu Yaya do lado contrário. O marfinense foi lento e permitiu a recuperação portista, mas a bola voltou a Kun, que atirou ao lado.
A um minuto do intervalo, o FC Porto teve a sua segunda oportunidade. Um salto pouco convencional de Rolando ganhou a bola às torres do City e esta caiu nos pés de Otamendi. O argentino não teve tempo de se equilibrar bem e fez uma rosca por cima.
O segundo tempo começa com uma oportunidade mais para o City. Agüero voltou a ser melhor que Fernando junto à lateral, entrou na área e cruzou atrasado. O pé direito de Maicon dividiu a bola com Silva e impediu o 2-0.
O melhor FC Porto veio depois. Lucho atirou ao lado (52), Hulk obrigou Hart a voar (53) e James ainda festejou o empate (58), mas o auxiliar viu corretamente um fora-de-jogo de Hulk no início da jogada. Três bons momentos, arrefecidos depois com a lesão de Otamendi, pontapeado acidentalmente por Maicon, e que obrigou a saída prematura do argentino. Vítor Pereira meteu Sapunaru, devolveu Maicon às origens e aproveitou para lançar Rodríguez no lugar de Varela.
Ao controlo da bola por parte dos dragões, respondeu o City com o 2-0. Um corte de Maicon a uma jogada inofensiva voltou a colocar a bola em Agüero, que esperou que Dzeko percebesse o que tinha de fazer e surgisse nas costas de Alex Sandro. O passe saiu entre Rolando e o lateral, com Maicon a colocar o bósnio em jogo e a tirar razão aos protestos do Rolando, que viu o segundo amarelo.
O pesadelo não terminaria aí, com mais dois golos, por Silva e Pizarro, numa altura em que o último sector dos portugueses estava destroçado. É a maior derrota de Vítor Pereira, e a sina de não ganhar em Inglaterra vai manter-se mais um ano.
in "maisfutebol.iol.pt"
9 comentários:
O City escreveu, com ajuda, mais uma página desta nossa época.
Para trás fica uma prestação europeia triste, apenas contrariada pelos bons momentos nos dois jogos contra o City que - apesar de tudo - não foram suficientes para dar outro rumo à eliminatória.
Resta-nos o campeonato (e a taça da liga...), pelo que não podemos facilitar. É para vencer, obrigatoriamente.
Um abraço!
O Porto está melhor e há que confiar nesta equipa !
PS: Gostaria de uma troca de links com o meu blog? www.cantinho-futebol.blogspot.com
Cumprimentos,
Tiago Rodrigues
Boas VP,
seria expectável a passagem do MC ... no entanto e mais uma vez o Otamendi com os seus passes deu o ouro ao bandido ... sinceramente não entendo ... eu vejo os jogos todos os fins de semana e se há coisa que é gritante são os passes do otamenti ... e os lançamentos laterais, já para não falar das bolas paradas.
Do que vi do jogo gostei do Porto ... em cima dos bifes a jogar a bola ... e assim podemos limpar os mouros ... quanto ao resultado vale o que vale ... depois de termos perdido aqui ja sabiamos que era complicado.
Agora ha que reunir as tropas, ganhar ao feirense e limpar os mouros.
Um abraço
http://fcportonoticias-dodragao.blogspot.com
Ps - relativamente ao arbitro ja era de prever ...
Publicar a crónica do mais futebol! é pá!
essa não!
- don't you have a mind of your own ?
A tarefa não era fácil pelas razões conhecidas e que não adianta repetir. Os mais realistas, sem passarem um discurso pessimista, acreditavam mais pelo coração que pela razão. Os mais optimistas, os que nestas questões só agem com o coração e paixão, esses, nem lhes passava pela cabeça serem eliminados. Tiveram razão, infelizmente, os mais realistas, aqueles que atendendo ao poderio do adversário, local do jogo e resultado da 1ª mão, embora o coração seja muito teimoso, a razão mandava-os serem sensatos.
Foi uma eliminação natural. O City é melhor e passou porque foi melhor. Só um grande Porto teria hipóteses de seguir em frente. Um Porto perfeito, tentando aproveitar todas as ocasiões e não oferecendo nada aos líderes do campeonato inglês. Ora, não foi o que aconteceu. O Campeão português no Dragão só durou 45 minutos e em Manchester, ainda nem 30 segundos tinham passado e já os portistas tinham dado mais uma abébia e permitido aos ingleses ganharem vantagem. Otamendi errou um passe - continuo a dizer que o argentino a passar é um desastre...- e Aguero não perdoou. A vencer e com dois golos de vantagem o City fez o jogo que lhe convinha: deu a bola, recuou e procurou jogar no contra-ataque, controlou. Foi assim, mesmo com o F.C.Porto a equilibrar, tendo até algum domínio e mais posse, arriscando mais, que o genro de Maradona podia ter aumentado a vantagem em uma ou outra ocasião. Os Dragões também tiveram chances, é verdade, mas não tantas como as da equipa de R.Mancini.
Ao intervalo: pela qualidade de jogo, resultado injusto; pelas oportunidades, justo; mas, mais uma vez, um erro grosseiro a fazer a diferença.
Na segunda-parte, viemos bem, dominamos, pressionamos, obrigamos os ingleses a defenderem com todos, excepto Aguero, mas tal como nos primeiros 45 minutos, os contra-ataques dos azuis de Manchester, eram sempre perigosos.
Com o 2-0 e a expulsão de Rolando, a equipa perdeu as ilusões, desconcentrou-se, desorganizou-se, perdeu tudo e o resultado foi-se avolumando para números que dão uma ideia de facilidades que só aconteceram depois do segundo golo dos pupilos de R.Mancini. É um resultado claramente exagerado, que deixa uma imagem negativa, imagem que até aos 76 minutos, onde a exibição portista foi agradável, não fazia prever um final tão penoso do Campeão português.
Agora, é levantar a cabeça, recuperar a alma, olhar em frente e apostar tudo no campeonato, principal objectivo da época.
Notas finais:
Uma palavra para os muitos adeptos do F.C.Porto que estiveram em Manchester:
- vocês ganharam o jogo.
Não foi pelo árbitro, mas a arbitragem do alemão foi sempre contra a equipa portuguesa.
Abraço
Caro Amigo!
O Aguero já foi travado quando jogava no Atlético de Madrid pela defesa do FC Porto. Só que na altura a equipa tinha um Líder competente e centrais competentes.
FC Porto sempre!
Reine ... antes de mais agradeço teu comentario ... antes de mais pelo vvistos não conheces o meu blog ... daí o teu comentario ... no entanto são é um blog tipo Jason Bever ... ou assim ... é um blog que se limita a transcrever as noticias que aparecem na CS sobre o FCP ...
por isso companheiro ... have a nice life ... whatever m8 !!!
caríssimas(os),
não acredito que haja um só portista feliz, hoje.
é verdade que o resultado peca por excesso - três golos sofridos nos quinze minutos finais e com menos um jogador em campo durante os noventa (Varela desde o início e até à sua substituição; Rolando pela inusitada expulsão).
mas ainda não me convenci desta eliminação ante uma equipa que considero estar ao nosso alcance - e com todas as vedetas que enriquecem o seu plantel e as £ibras que por lá se jorram.
por último e não menos importante, o meu sentido muito obrigado! à fantástica e entusiástica massa adepta deste enorme clube que é o FC Porto e que se fez sentir durante todo o encontro.
vocês foram inexcedíveis, car@go!
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todos vós! ;)
Miguel | Tomo II
Numa eliminatória, frente a uma equipa com potencialidades superiores, só uma réplica perfeita poderia alterar o rumo dos acontecimentos.
O FC Porto actual, demonstrou uma vez mais, não ter «estofo» para discutir a nível externo. Se não foi capaz de se qualificar na Champions, num Grupo em que era o favorito...
O jogo de Manchester mostrou uma equipa pouco solidária, que teve mais posse mas não a soube gerir. Caso para dizer muita parra e pouca uva.
Erros primários ditaram os números da eliminatória: 6-1! Humilhante.
Esta equipa é a imagem do seu treinador. Não consigo manter a confiança num elemento que tudo o que fez foi destruir o trabalho da época passada.
Não me conformo com domínio de jogo aparente. O FC Porto jogou o que o Manchester deixou. Este treinador não serve.
Um abraço
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