sábado, 11 de fevereiro de 2012

«Show Fucile» na apresentação: brasileiros já o conhecem

Bom humor domina conferência. Rivais podem estar descansados que não haverá provocações: «Já arranjei muitos problemas...»


Fucile apresentou-se oficialmente no Santos, nesta sexta-feira, com um grande sorriso na cara e muitas piadas à mistura. Estreou-se quinta-feira com a camisola do «Peixe», mas só esta tarde foi dado a conhecer em conferência de imprensa. E mostrou que continua irreverente.

O ex-portista falou do primeiro jogo, frente ao Botafogo. «Senti-me muito bem. É um desafio jogar aqui, numa das Ligas mais fortes do mundo e acho que fiz uma boa estreia. Mas ainda tenho muito para melhorar», disse.

Muricy Ramalho disse depois do encontro que ficou agradado com a qualidade do extremo, mas o jogador também tem elogios a fazer depois da estreia. E como é óbvio vão para todos, mas em particular para Neymar.

«O Neymar é um fora de série, não só como jogador de muita técnica, rápido e completo, mas como pessoa. É muito simples e sensível. Quando cheguei, recebeu-me como se me conhecesse há anos, fiquei muito contente por ele e pela recepção de todos», revelou.

Na viagem para o Brasil perdeu dois anos...

Uma das características mais vincadas de Fucile é a forma como conversa com os jornalistas. Menos tenso e rígido no discurso, o uruguaio, em Portugal, distinguia-se também por algumas respostas menos habituais. Os brasileiros já o conhecem. 

Perguntaram-lhe, por exemplo, se já tinha recados para os rivais do Santos, atendendo às provocações que costuma dispensar ao Benfica, em Portugal. «Já arranjei muitos problemas, não quero começar mais brigas», respondeu, entre risos.

As gargalhadas, de resto, marcaram a conferência de imprensa. Um jornalista perguntou-lhe quantos anos tinha. «Quantos me dá?», perguntou, ao que responderam «vinte-e-cinco». Com humor, Fucile respondeu «Óptimo, fica 25 então». Tem 27. 

Confrontado, também, com a famosa raça uruguaia, Fucile não perdeu tempo: «Você tem um mau conceito dos uruguaios (risos). Temos raça, mas também tentamos desarmar na bola. Mas, às vezes, tem que se fazer algo diferente...»

E vai conseguir adaptar-se a uma equipa tão técnica como o Santos? «Eu sou técnico também», respondeu, novamente com sorrisos à mistura. 

Espantados pela boa disposição do jogador, os jornalistas brasileiros perguntaram-se se era sempre assim divertido. «Acha que eu sou falso? (risos). Sou sempre assim. Gosto de brincar com os moleques, como vocês dizem por aqui. Senti-me em casa, não sou de brigar», concluiu.

in "maisfutebol.iol.pt"

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