quinta-feira, 15 de março de 2012

Carlos Azenha, treinador, "Não se pode apontar o dedo à gestão "

1
Tendo em conta as limitações para o jogo com o Nacional, entende que a gestão feita pelo FC Porto em janeiro, encurtando o plantel, foi arriscada?
Essa questão não me seria colocada a seguir à vitória na Luz. Mas a gestão tem em conta o calendário, fatores como a insatisfação dos que não jogam regularmente e outras situações internas. Mas não me parece que se possa apontar o dedo à gestão por causa do momento atual do FC Porto.

2
Mas os treinadores não gostam de plantéis muito curtos...
Prefiro trabalhar com um grupo de 24. Quando se tem um plantel muito grande é difícil conjugar os interesses da equipa com a insatisfação dos que ficam de fora. Esses estão sempre convencidos que têm lugar. Dizer que é bom ter muitas opções quando se está envolvido em várias competições é uma falsidade, porque não se mexe muito. Veja-se o Barcelona...

3
Com as baixas de Hulk e Fernando, que alternativas vê no plantel?
No caso de Hulk punha Cristian Rodríguez de um lado e James do outro, ou optava por colocar dois pontas-de-lança, sendo que um deles jogaria descaído, como falso ala. Em relação à posição de Fernando, para já ele colocou a bitola muito alta, o que torna difícil de o substituir, mas penso que o Defour será a opção mais natural numa posição onde é difícil fazer adaptações.

in "ojogo.pt"

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