Pinto da Costa: "Benfica esqueceu-se do penalty por assinalar a favor do FC Porto"

Pinto da Costa recorda a arbitragem do último clássico, que acabou em polémica devido a um golo do FC Porto em fora de jogo. Presidente dos dragões queixa-se ainda de erros de arbitragem nos jogos com o Gil Vicente e com a Académica - diz que se não tivessem acontecido, a vantagem dos dragões na Liga seria mais confortável. 

Pinto da Costa, em entrevista exclusiva a Bola Branca, voltou a rever o último clássico no estádio da Luz, que o FC Porto venceu, e respondeu às críticas apresentadas pelo Benfica em relação ao golo de Maicon. O central brasileiro conseguiu o golo em posição irregular, mas o presidente do FC Porto recorda que "seis ou sete minutos antes [do golo de Maicon], houve um flagrante penalty contra o Benfica". 

"Portanto, com uma arbitragem correcta, o resultado teria sido o mesmo", diz Pinto da Costa, referindo-se ainda ao lance em que os portistas reclamam "penalty" por alegada mão de Cardozo dentro da área do Benfica.

Ainda sobre arbitragens, Pinto da Costa observa que "podíamos ter uma vantagem mais confortável", não fosse a "vergonhosa arbitragem em Barcelos e a do senhor Marco Ferreira com a Académica". "Esses cinco pontos davam-nos uma vantagem de seis pontos", contabiliza o presidente portista.

Na realidade, o FC Porto está um ponto à frente de Benfica e Braga. Uma vantagem magra, mas que dá confiança total na renovação do título, segundo Pinto da Costa: "Se o segundo e o terceiro acalentam a esperança de serem campeões, é óbvio que o que está em primeiro tem que acalentar da mesma forma ou mais um bocadinho".

Benfica e FC Porto voltam a encontrar-se esta terça-feira. O jogo conta para a meia-final da Taça da Liga e está marcado para as 20h45, no estádio da Luz.

O golo de Maicon no último clássico, que deu a vitória aos portistas, foi alvo de grande polémica e originou críticas duras do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e do treinador dos encarnados, Jorge Jesus, à equipa de arbitragem liderada por Pedro Proença. 


in "rr.pt"