Maicon parece ter-se fixado de vez no eixo da defesa, onde Rolando mantém o "Dragon Seat", mesmo depois da forma como reagiu à substituição na partida com a Académica. Vítor Pereira não ensaiou o onze para a Choupana - preferiu usar os treinos da semana para afinar questões específicas, como bolas paradas - mas vai manter intacto o setor defensivo. Mesmo tendo recebido um "reforço" nos últimos dias: Mangala.
O francês até foi "sugerido" pelo seu selecionador dos sub-21 como alternativa para trinco, mas Vítor Pereira considera que Defour oferece melhores condições. Além disso, o facto de ter estado parado um mês relega Mangala para o banco, onde terá a seu lado o outro companheiro de posto, Otamendi. Não é normal o treinador do FC Porto ter dois centrais como suplentes, mas a falta de alternativas, devido a lesões e ao castigo de Hulk, a isso obriga.
Voltando à equipa que vai defrontar o Nacional esta noite, Rolando não perdeu o estatuto. Os protestos na sequência da sua substituição - a segunda seguida - com a Académica motivaram vários comentários, mas o central fez um "mea culpa" e o assunto está resolvido, sem prejuízo do estatuto do internacional português no plantel. "Falámos em equipa e a situação foi ultrapassada dessa forma. Ponto final", garantiu Vítor Pereira na conferência de Imprensa de lançamento deste jogo. Manter Rolando no onze é, por isso, uma questão de coerência, tendo em conta que esteve em todos os outros jogos do campeonato, com exceção da partida com o Leiria, em que estava castigado.
A seu lado estará Maicon, que parece ter abandonado de vez o lado direito da defesa para se fixar na sua posição de raiz.
Defour faz de Polvo
Defour, João Moutinho e Lucho vão formar o meio-campo do FC Porto na Choupana. Sem Fernando, lesionado, Vítor Pereira opta pelo óbvio colocando o belga na zona mais recuada do setor intermediário, tendo Moutinho quase a seu lado. Lucho jogará mais à frente.
Entretanto, ontem, Defour deixou uma mensagem de solidariedade para com o povo belga, na sequência do acidente que causou a morte a 28 pessoas, entre as quais 22 crianças. "Neste momento de dor para o povo belga quero manifestar publicamente o meu profundo pesar e endereçar as mais sentidas condolências às famílias das vítimas. Desejo que os feridos recuperem o mais depressa possível", afirmou.
in "ojogo.pt"
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