domingo, 29 de abril de 2012

O Tribunal de O JOGO


Penáltis consensuais

O FC Porto venceu o jogo no Estádio dos Barreiros com dois golos de penálti que não suscitaram qualquer dúvida aos especialistas em arbitragem de O JOGO, embora todos estejam de acordo que o árbitro Paulo Baptista errou ao ignorar o cartão amarelo que penalizaria Fidélis pelo corte da bola com a mão - lance, refira-se identificado pelo assistente José Braga. Pedro Henriques, porém, deu razão a Heldon para cair na área e exigir falta máxima.
Momento mais complicado
88'
Existe falta de Rafael Miranda sobre Djalma, justificando grande penalidade e o segundo amarelo?
Jorge Coroado
+
Djalma adianta a bola ligeiramente e Rafael Miranda, com a perna direita, estorva-lhe o movimento, contribuindo para sua queda. Grande penalidade e segundo cartão amarelo bem exibido.
Pedro Henriques
+
Rafael Miranda, com a perna, derruba e impede a progressão de Djalma dentro da área, num lance para grande penalidade e para o segundo cartão amarelo.
José Leirós
+
Grande penalidade bem assinalada. A bola seguia a sua trajetória, Rafael Miranda desinteressou-se do lance deliberadamente e colocou a perna direita de forma a evitar que Djalma passasse, atingindo-o e derrubando-o, sendo bem exibido o segundo cartão amarelo.
Outros casos
14'
Ao assinalar penálti, por corte com a mão, o árbitro não deveria ter mostrado amarelo?
43'
Fez bem o árbitro ao ignorar a carga de Maicon sobre Olberdam?
45'+1'
Há razões para o Marítimo reclamar penálti num lance entre Fidélis e Sapunaru?
84'
Heldon, que pedia penálti de Hulk, mereceu cartão amarelo por simulação?
Jorge Coroado
-
Óbvio que sim, o jogador foi objetivo no movimento efetuado, socando a bola com a mão e fazendo grande penalidade merecedora de cartão amarelo, o que não sucedeu.
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Maicon saltou sobre o adversário e, com um braço, empurrou Olberdam. Não considero uma agressão, mas seria punível com livre direto, não assinalado, e, pelo comportamento antidesportivo, merecia o amarelo.
+
Não houve qualquer infração merecedora de castigo máximo. O contacto foi natural e próprio do futebol, sem razão para reclamação.
+
Heldon não tinha como continuar a jogada e, de forma deliberada, tentou conquistar o que não existiu, pelo que o cartão amarelo é exigido nessa circunstância.
Pedro Henriques
-
Grande penalidade corretamente assinalada por indicação do assistente, pois Fidélis toca na bola de forma deliberada, contudo ficou um cartão amarelo por mostrar.
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Maicon, quando salta, acaba por tocar com um braço, de forma negligente, em Olberdam. Lance passível de livre direto sem motivo para ação disciplinar.
+
Quem jogou a bola com a mão na área do FC Porto foi Fidélis. Não houve motivo para grande penalidade.
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Hulk tem o braço sobre o ombro de Heldon acabando desta forma por derrubá-lo. Lance passível de grande penalidade.
José Leirós
-
A penalidade foi bem assinalada pelo árbitro assistente José Braga. No entanto, ao Fidélis deveria ter sido exibido o respetivo cartão amarelo.
+
Maicon atinge com um braço a cabeça de Olberdam, mas sem qualquer intencionalidade, pois apenas saltou para disputar a bola.
+
Não houve mão de Sapunaru, pelo contrário: a bola foi à mão de Fidélis. O árbitro decidiu bem ao deixar seguir o jogo.
+
Cartão amarelo bem exibido, pois Heldon, ao sentir Hulk por perto, atirou-se para o chão dentro da área.
Apreciação global
Jorge Coroado
Um jogo sonolento que o árbitro e seus colegas acompanharam. Paulo Baptista esteve apático, tardio nas decisões, não se compreende, no primeiro penálti, porque teve de ser o assistente a dar-lhe indicação.
Pedro Henriques
Arbitragem com inúmeras incidências ao nível das áreas, tendo acertado na maioria dos lances. Fez uma gestão disciplinar discutível pelo elevado número de cartões. Foi bem auxiliado.
José Leirós
Arbitragem experiente, com alguns erros no capítulo disciplinar. Paulo Baptista decidiu bem os casos mais difíceis e teve boa colaboração dos árbitrosassistentes.

in "ojogo.pt"

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