Eduardo Filipe, que fez ontem 38 anos, vai colocar um ponto final
definitivo na carreira de andebolista. Aquele que continua a ser o
desportista português mais internacional de sempre (261 jogos
pelos vários escalões das seleções
nacionais), voltou este ano a jogar, depois de se ter despedido no
final de 2008/09. Sai com mais um título de campeão
nacional ao serviço do FC Porto.
Dois anos depois, o apelo do clube do coração e a
vontade de ajudar a entrar na Liga dos Campeões (Gilberto Duarte
estava lesionado), fizeram o meia-distância regressar aos
pavilhões. Acabou, no entanto, por ser um regresso a
meio-gás. Falhada, uma vez mais, a entrada dos dragões na
Champions, Filipe ainda jogou as primeiras seis jornadas do campeonato,
sentindo depois alguma dificuldade em conciliar a
competição com a medicina, sua atividade profissional.
No entanto, manteve-se sempre junto da equipa, foi treinando e
será agora convocado por Ljubomir Obradovic para a partida de
sábado, marcada para as 15h05, no Dragão Caixa. Frente ao
Sporting, na jornada que encerrará o campeonato, Filipe
terá então oportunidade de jogar pela última vez
oficialmente e será alvo de uma homenagem por parte do clube
onde viveu alguns dos melhores momentos da carreira.
Natural de Santo Ildefonso, no Porto, Eduardo Filipe começou
a jogar no Vilanovense com apenas 11 anos, passando depois por
Colégio dos Carvalhos, FC Porto, ABC, Boavista, Teka Santander e
Algeciras, estes dois últimos espanhóis. Foi
campeão europeu de sub-17 (Suíça, 1992); medalha
de bronze no Mundial de sub-21 (Argentina, 1993) e esteve na final da
Liga dos Campeões, pelo ABC, em 1993/94.
in "ojogo.pt"
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