Hulk chegou à Queima das Fitas de mansinho, mas não teve outra solução que não avançar para o centro do palco quando Alexandre, o vocalista do Grupo Revelação, o viu encostado a um canto. O portista queria passar despercebido, mas depois de um verso de improviso sobre ele e mais um título do FC Porto, não teve outro remédio senão ir cumprimentar os artistas da sua banda preferida, que conheceu em 2009 e com a qual não mais perdeu contacto. "Ele é gente boa e um craque. Falamos por mensagens desde então. Já sabíamos que ele vinha ver o nosso concerto, mas não estava combinado que subisse ao palco. Isso aconteceu naturalmente", explicou Rogerinho, um dos artistas, a O JOGO. "Ele convidou-nos para irmos ao jogo com o Sporting, mas era tarde e não deu. Então, como era campeão, resolvemos versar com isso", continuou.
Timidamente, Hulk lá avançou para o palco. "A galera gritou e ficou louca. Gostam muito dele, não?", perguntou-nos o músico, que, em tempos, chegou a jogar com Djalminha e Marcelinho Carioca e que até já combinou "uma pelada com Hulk em Campina Grande", terra onde nasceu o craque.
No final do concerto, Hulk desceu ao camarim e esteve à conversa com os amigos. Entre algumas confidências, trauteou a música favorita e que o acompanha sempre. "É a 'Tá escrito'. Fala das pessoas que lutam para vencer e superam obstáculos, como foi o caso dele. Dá-lhe força e inspiração", contou Rogerinho, embora negando que tenha ficado encantado com a voz. "Encantado só o público quando o viu. Para cantar ele não tem o mesmo jeito que para jogar", riu-se.
"Disse-nos que tem muitas propostas para sair"
Rogerinho, um dos membros da banda, riu-se quando O JOGO lhe perguntou se o Grupo Revelação combinou encontrar-se com Hulk em alguma cidade europeia, que não o Porto, na próxima época. Começou por admitir essa ideia, mas depois voltou atrás. "Não posso falar disso. Foi uma conversa nossa. Mas ele disse-nos que tem muitas propostas para sair", confessou. Apesar da insistência, não houve direito a mais nada. "Eu prometi que não dizia mais nada. Até já falei demais", riu-se.
Rogerinho só conheceu Hulk em 2009. "No Brasil não o conheciam. Mas agora é muito comentado", garante. A qualidade é inegável e por isso a seleção devia ser obrigatória. "Só o Neymar é melhor. Mas se eu escalasse a equipa, colocaria Neymar e Hulk no ataque", vincou. Por isso, ficou muito feliz quando Dunga o convocou pela primeira vez. "Além de ser um grande jogador, ele é uma pessoa incrível e muito humilde. Só merece coisas boas", considera.
Hulk distribuiu autógrafos e fotografias aos organizadores do concerto e à estrutura mais técnica da banda. Fora do palco, foram poucos os que lhe puseram a vista em cima.
Danilo e Alex na sombra
Hulk não esteve sozinho na festa académica. Danilo e Alex Sandro acompanharam-no e também subiram ao palco. Mas, por ficarem numa zona mais reservada, não foram vistos até ao fim do concerto. Quem não teve vergonha de o fazer foi Michel, avançado do Paços de Ferreira, que substituiu o próprio Rogerinho durante alguns minutos a tocar tambor. O grupo só lamentou a falta de Helton. "Ele tinha prometido que também iria e furou connosco", garantem.
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