Daniel Ramos, treinador do Vilanovense quando o "Incrível" representou o emblema de Gaia, diz que o avançado "já não enganava". Dez anos depois, o clube vai receber 300 mil euros pelo brasileiro.
A história de Hulk está, inevitavelmente, marcada pela passagem pelo futebol português. O primeiro capítulo da aventura aconteceu em 2002, quando chegou a Gaia para representar o Vilanovense.
Aos 15 anos, ainda juvenil, Hulk jogava pelos juniores e rapidamente despertou a atenção do treinador dos seniores, Daniel Ramos. O técnico, em entrevista a Bola Branca, é claro ao explicar que já na altura Hulk "não enganava".
"Estava ali um valor promissor, que toda a gente via que ia dar jogador. Apesar de ele ser juvenil, jogou pelos juniores e passou, mais tarde, a treinar pelos seniores", recorda.
Daniel Ramos sublinha que se percebia que "se notava que tinha muita maturidade, com capacidade para estar num outro patamar". "Pena foi que não houvesse possibilidade de continuar a contar com ele", lamenta.
O Vilanovense não teve possibilidade de manter o jogador, mas agora, dez anos volvidos, chega a compensação. O clube vai receber 10% dos 3 milhões de euros que o Zenit terá que pagar destinados ao fundo de solidariedade, que serve para compensar os clubes que formaram o atleta.
Os russos pagaram 60 milhões de euros, os gaienses recebem 300 mil euros. Um "euromilhões" para o Vilanovense.
in "rr.pt"
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