Herculano Lima acusa o árbitro assistente do Benfica-FC Porto de falha
propositada. E encerra o caso, como se pudesse ficar por ali.
O
Conselho de Disciplina da FPF convidou Jorge Jesus a sentir-se
castigado por ter acusado o árbitro assistente do último Benfica-FC
Porto de ignorar propositadamente um fora de jogo claro e determinante
no resultado. O "timing" da sentença livra o treinador de qualquer
castigo real, daí o foguetório que já começou sobre o sentido de
oportunidade do CD, na linha de um ror de outros casos gémeos que todos
guardamos no esgoto da memória e que, por questões de salubridade, seria
péssimo voltar a escarafunchar.
O essencial é que à conta deste episódio, o Benfica já tinha descredibilizado a arbitragem e agora o FC Porto descredibiliza a disciplina para o resto da época ou mesmo até ao final do mandato, como, de resto, acaba sempre por acontecer. De invulgar e digno de registo, apenas o acórdão da sentença ou, mais concretamente, a declaração de vencido assinada pelo presidente do CD, que se assume cem por cento de acordo com Jesus: "O árbitro em causa tinha todas as condições para ver a falta e tinha a obrigação funcional de o fazer, e não fez, por motivações que só ele sabe."
Ou seja, segundo Herculano Lima, cuja opinião é um nadinha mais importante do que a do treinador do Benfica nesta matéria, o que sucedeu no clássico foi uma insignificância chamada fraude, e se o presidente do órgão disciplinar da FPF está absolutamente certo de que um árbitro trapaceou de propósito um resultado, não se pode limitar a mencionar com ligeireza essa acusação numa declaração de vencido, como se estivesse só a afirmar que o homem usa capachinho. Tem de avançar com o caso, até porque, ele deve estar esquecido, mas o princípio mais sagrado do direito costumava ser permitir que as pessoas se defendam.
O essencial é que à conta deste episódio, o Benfica já tinha descredibilizado a arbitragem e agora o FC Porto descredibiliza a disciplina para o resto da época ou mesmo até ao final do mandato, como, de resto, acaba sempre por acontecer. De invulgar e digno de registo, apenas o acórdão da sentença ou, mais concretamente, a declaração de vencido assinada pelo presidente do CD, que se assume cem por cento de acordo com Jesus: "O árbitro em causa tinha todas as condições para ver a falta e tinha a obrigação funcional de o fazer, e não fez, por motivações que só ele sabe."
Ou seja, segundo Herculano Lima, cuja opinião é um nadinha mais importante do que a do treinador do Benfica nesta matéria, o que sucedeu no clássico foi uma insignificância chamada fraude, e se o presidente do órgão disciplinar da FPF está absolutamente certo de que um árbitro trapaceou de propósito um resultado, não se pode limitar a mencionar com ligeireza essa acusação numa declaração de vencido, como se estivesse só a afirmar que o homem usa capachinho. Tem de avançar com o caso, até porque, ele deve estar esquecido, mas o princípio mais sagrado do direito costumava ser permitir que as pessoas se defendam.
José Manuel Ribeiro in "ojogo.pt"
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