Treinador do F.C. Porto evita comentar a suspensão do capitão do Benfica por dois meses
Ao longo de uma conferência de imprensa curta, Vítor Pereira foi confrontado com um par de questões sobre os adversários diretos. O treinador do F.C. Porto pretende concentrar-se na sua equipa e, como tal, evitou comentários ou comparações.
Primeiro, foi questionado sobre as saídas de jogadores nos últimos dias do mercado. Quem ficou mais fraco? O F.C. Porto sem Hulk, o Benfica sem Witsel ou o Sp. Braga sem Lima? «Não. Não consigo dizer, tenho é de estar preocupado com a minha equipa, com as outras equipas não estou neste momento preocupado.»
Mais à frente, Vítor Pereira escusou-se a comentar o castigo aplicado a Luisão. O defesa e capitão do Benfica terá de cumprir uma suspensão de dois meses.
«Luisão? Felizmente, não é um problema nosso, um problema da nossa equipa, portanto nem tenho de comentar isso. É-me indiferente, porque não me cabe a mim comentar», rematou o treinador portista.
Vítor Pereira não quer «esperar pelas segundas partes»
Treinador do F.C. Porto pretende evitar relaxamento da época passada nos jogos em casa
Vítor Pereira, treinador do F.C. Porto, fez a antevisão do embate de sábado com o Beira Mar, no Estádio do Dragão. É o regresso da equipa portista à realidade da Liga portuguesa, isto após a importante vitória na estreia da fase de grupos da Liga dos Campeões, no reduto do Dínamo de Zagreb (0-2).
Em conferência de imprensa, o técnico apelou à concentração da sua equipa para evitar alguns sustos da época passada.
«Espero o jogo de um adversário bem organizado, que vai tentar procurar transições rápidas para surpreender numa ou outra posse de bola. Para nós, vai depender na nossa capacidade mental», começou por dizer.
Com a mensagem preparada, Vítor Pereira completou de pronto: «Temos a experiência da época passada, em que uma ou outra exibição mais relaxada em casa quase comprometia o sonho de conquista do campeonato. Não podemos estar à espera das segundas partes para resolver os jogos, porque essas segundas partes dão mais confiança aos adversários.»
«Temos de entrar fortes no jogo, para procurar fazer golos cedo e assim jogarmos ao nosso melhor níve», rematou Vítor Pereira.
O treinador portista quer uma equipa com a mesma mentalidade demonstrada na Liga dos Campeões. «No mínimo, o desafio que se coloca é provarmos que temos uma mentalidade forte para jogar na Liga dos Campeões em Zagreb e de abordar o jogo com o Beira Mar com o mesmo nível de exigência», salientou.
Vítor Pereira admite utilização de Lucho no sábado
Médio está na Argentina devido à morte do seu pai mas pode regressar e ainda defrontar o Beira Mar
Lucho González está na Argentina devido à morte do seu pai mas Vítor Pereira não afasta a hipótese de utilização do médio na receção ao Beira Mar. O capitão do F.C. Porto foi confrontado com a notícia antes do jogo com o D. Zagreb mas quis entrar em campo. Abriu mesmo o caminho para a vitória.
«O Lucho é um grande profissional que tem um problema pessoal. Demos-lhe todo o apoio e liberdade total», começou por explicar.
Vítor Pereira admite o regresso do jogador antes de sábado e até a sua presença no duelo marcado para o Estádio do Dragão. Difícil bem possível, segundo o treinador: «Vamos ver do ponto de vista emocional e de descanso para depois resolver a questão da sua utilização.»
Se Lucho González não regressar a tempo e horas, James Rodriguez pode surgir ao centro, como organizador de jogo. O extremo saiu tocado do jogo em Zagreb mas já treinou nesta quinta-feira, embora com algumas limitações: «Quanto ao James, penso que não é nada especial, hoje já treinou.»
Defour deverá ser, uma vez mais, o médio defensivo. Fernando não joga há um mês: «Acho que a equipa esteve bem e o Defour também, tendo caraterísticas diferentes das do Fernando. Agora, viramos a página da Liga dos Campeões. É importante fazermos isso e percebemos que a concentração tem de ser total para este jogo com o Beira Mar.»
Antes de virar a página, Vítor Pereira aceitou ainda falar sobre a oportunidade perdida por Jackson Martínez em Zagreb. O avançado não conseguiu aproveitar um falhanço do guarda-redes contrário, perdeu tempo e a bola. Entretanto, foi mesmo derrubado na área, com o árbitro a nada assinalar.
«O Jackson é um grande goleador, um jogador de equipa, que trabalha muito para o coletivo. Foi infeliz na definição daquele lance mas tem experiência para perceber que aquilo pode acontecer a qualquer jogador», concluiu o técnico portista.
in "maisfutebol.iol.pt"
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